Pietr, o Letão

Pietr, o Letão Georges Simenon




Resenhas - Pietr, o Letão


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Dan 14/12/2020

*Mais do que entretenimento*
Este foi o meu primeiro contato com o escritor belga Georges Simenon e só posso dizer que foi uma grande surpresa! Nunca imaginei encontrar algo desse nível num romance de literatura policial.

"Pietr, o letão" não só magnetiza o leitor com uma trama instigante, mas também nos brinda com um estilo requintado à la Tchékhov. Simenon possui a primorosa habilidade de nos passar imagens detalhadas dos lugares descritos sem pecar no excesso de palavras. Suas escrita visual e nítida, associada a uma exímia concisão, lembra bastante o estilo tchekhoviano. Na verdade, arrisco dizer que Simenon tem mais que um estilo visual: é sinestésico. Há uma vívida evocação de imagens, sons, texturas e cheiros. A ficção transforma-se em algo palpável.

Outro ponto positivo é a complexidade das personagens. Elas não se reduzem a meras molas de impulso da história ou como peças organizadas num jogo de xadrez. Não! As personagens jamais são pretextos para alavancar uma historinha de assassinatos. Elas são profundas, humanas; sustentam-se por si só sem o auxílio do enigma de um crime. É uma literatura policial psicológica. Com minúcia, pequenos detalhes: um olhar enviesado, o tremular das mãos, um jeito de andar, qualquer uma dessas coisas serve de acesso para o estado interior das personagens - Tchékhov mais uma vez.

Com isso, Simenon parece ter maior interesse nos dramas humanos do que na trama do romance policial em si. Talvez essa seja uma possível explicação de existirem fãs de literatura policial que não apreciem tanto esta obra: leitores mais ligados ao entretenimento geralmente se prendem muito ao enredo/trama e pouco dão crédito a detalhes mais sutis. Óbvio, há exceções e diferentes tipos de gosto. No meu caso, achei ótimo! Recomendo fortemente!
Thiago275 15/12/2020minha estante
Adorei a resenha! Sou fã de romances policiais, mas ainda não li Simenon. Fiquei com muita vontade de ler agora! rsrs


Dan 15/12/2020minha estante
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Franciely 15/07/2014

Pietr, o Letão
A editora Companhia das Letras nos traz o primeiro romance protagonizado pelo comissário Maigret, que é personagem de nada menos que 75 novelas e 28 contos do autor. Simeon publicou mais de 400 livros, incluindo seus pseudônimos, e é o quarto autor em língua francesa mais traduzido no mundo. Com estes dados é possível perceber o porquê de a editora ter lançado o livro, que à primeira vista pode não parecer muito atraente. Aqueles acostumados com leitura de romance policial, seja Agatha Christie ou Sir Arthur Conan Doyle, talvez não vejam nada de inovador em Pietr, o Letão.

Acontece um crime em um trem e o comissário Maigret, que já estava aparentemente à espera de algo assim, vai investigar. Ele tem a descrição de um homem conhecido como “Pietr, o letão” e está a procura do que parece ser um grande criminoso. Conforme a narrativa avança, fica um pouco confusa a maneira que se dá a investigação, com o comissário seguindo seus suspeitos abertamente, mas é preciso lembrar que a história se passa na França em 1931 (ano da publicação original). Conforme avança, o comissário espera que o criminoso confesse ao invés de tentar pegá-lo cometendo algum crime.
(continua no blog: http://www.entrandonumafria.com.br)

site: http://www.entrandonumafria.com.br/2014/07/resenha-pietr-o-letao-por-georges-simenon.html
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CooltureNews 22/07/2014

CooltureNews
Não é segredo que gosto de romances e de suspense policial. Sempre que possível, gosto de conhecer novos e velhos autores, e apesar de já ter ouvido e visto alguns livros do Simenon, ainda não havia tido a oportunidade de ler e conhecer sua obra.

Mas, eis então que com o lançamento da coleção Simenon pela Companhia das Letras, criei coragem e me arrisquei na leitura de seu primeiro livro, “Pietr, o Letão”.

Nesse primeiro volume, conhecemos o Inspetor Maigret, um tipo comum que chama a atenção pelo seu tamanho e não dá para ser comparado aos outros detetives da literatura. Seu desafio é encontrar e capturar Pietr, um famoso criminoso ardiloso e repleto de disfarces, sendo que apenas suas características físicas podem ser presumidas. É a partir da chegada dele a Paris que vários mistérios se desenrolam e vemos ainda Maigret sofrer uma perda irreparável.

O que mais me surpreendeu na leitura foi como Simenon consegue prender a atenção do leitor sem fazer grandes dramas. Sua escrita é simples, sem arranjos complicados a história flui de forma linear e aos poucos, os detalhes vão se encaixando. O grande trunfo aqui são mesmo os personagens, tão característicos que conferem a trama um ar colorido e humano intenso.

E a narrativa é tão fluída, mesmo naqueles momentos mais comuns, que as páginas acabam rápido demais, e quando o leitor dá por si, está desvendando os segredos junto ao inspetor e desejando ler sua próxima aventura.

Quem está acostumado com suspenses policiais cheios de ação ou com reviravoltas inexplicáveis, explicáveis logo em seguida, pode estranhar o estilo de Simenon. O autor não precisa de muito para contar uma boa história. Aqui não temos uma genialidade regada a enigmas complexos, células cinzentas ou qualquer coisa do tipo, apenas o bom e velho trabalho policial, daqueles clássicos folhetins e filmes noir, com a diferença que a grande paixão do inspetor não são as mulheres, mas a cerveja e um bom calor de estufa.

É uma trama simples, porém inteligente, que cativa o leitor e o faz acompanhar cada segundo da investigação, descobrindo ao mesmo tempo que o personagem principal as revelações e segredos. Simenon não brinca ou subestima a capacidade de seu leitor em resolver o mistério, pelo contrário, apresenta a eles todas as informações possíveis para que ao final, ele consiga intuir suas próprias respostas e assim, construir sua conclusão do caso.

site: www.coolturenews.com.br
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Janayna 09/09/2014

Pena que acabou....
Adorei ser apresentada à primeira aventura do detetive Maigret. Gostei de tudo, embora esperasse um pouco mais no aspecto psicológico, o que parece ser um dos principais diferenciais nos livros do detetive. Mas como uma estória policial, foi perfeito!
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Literatura Policial 26/10/2014

Maigret, o bloco esculpido em madeira de lei
Pietr, o letão é a estreia do comissário Maigret como protagonista de um romance. O detetive foi criado em 1931 por Georges Simenon, autor belga que mudou a história da literatura policial. É ele o responsável por popularizar uma abordagem narrativa profunda, porém com incrível apelo popular. Para tanto, Simenon focou suas histórias na análise da natureza do caso, priorizando a reflexão do indivíduo e os motivos que levam a cometer um crime. Maigret, seu detetive taciturno que trabalha na Polícia Judiciária de Paris, pondera sobre as razões dos casos que investiga, ás vezes apiedando-se das almas que encontra pelo caminho.

A ênfase à psicologia do crime era algo até então novo na arquitetura das histórias policiais. As tramas que mais agradavam o leitor abusavam do assassino misterioso a ser desmascarado, que podia tanto deixar uma pegada disforme de sapato no quintal do cadáver quanto entopir as artérias do milionário com um balde de estricnina no café da manhã. Essa era a literatura policial clássica e popular do início do século 20, representada pelos maravilhosos Sherlock Holmes e Hercule Poirot.

São 164 páginas de leitura. Maigret já desponta observando minúcias, grandalhão, volumoso, granítico, mantendo aquele ar lacônico primo da rispidez que a ele convém. Encaixa o chapéu-coco na cabeça, estuda o olhar do sujeito de longe, seu tom de voz monocórdio e o que ele, preferencialmente, não diz. Congela com a temperatura glacial da massa tumultuosa do oceano, observa as nuances blasé dos dias melancólicos de Paris e detalha a anatomia caricata dos suspeitos petulantes, de rostos excitados, gestos imprecisos e corpos elásticos.

Maigret, que quando se enerva tritura o cachimbo nos dentes, sua a camisa para sacar a real identidade do letão Pietr, um trambiqueiro que proporciona o grand finale a esse suspense sensacional. Pietr, com seu terno cor de canela e pele de marfim, faz o comissário correr pelas ruas de Paris em busca de respostas para o enigma que se apresenta no início, quando Maigret vê o próprio letão sem vida no banheiro de um trem. Dá pra sentir o cheiro do radiador de calefação do hotel Majestic entre os homens cartolados e os detetives afoitos da equipe do Quai.

As metáforas também pipocam, afoitas, melódicas, encravadas. Soam como poesia que colore as paisagens sem sal de Fécamp, ou a austeridade dos corredores do Quai des Orfèvres. Eis algo que Simenon fazia com excelência, tal qual Chandler. Ele criava metáforas e ambientava. Fantasiado de Maigret, persegue o suspeito com as pupilas cinzas, como se descamadas pela chuva, desviando do fluxo de carros que é tão constante como o do sangue nas artérias, com seus olhos cor de carvão e sua expressão lívida de cansaço, sentindo as dores do ferimento como agulhas compridas penetrando no peito.

'Pietr, o letão' fez mais do que apresentar Maigret. Inaugurou uma série de sucesso, marcou uma nova forma de narrar policiais e imortalizou o autor. Não é para qualquer um.

> Resenha publicada no site literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2014/07/27/maigret-o-bloco-esculpido-em-madeira-de-lei/
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Marcos Pinto 05/12/2014

Poderia ser melhor
Georges Simenon é um dos autores, de língua francesa, mais traduzido do mundo e já escreveu mais de 400 livros, incluindo seus pseudônimos. Com esse breve histórico, nem preciso dizer que estava com muitas expectativas sobre a obra. Porém, infelizmente, o autor não atingiu tudo o que eu esperava, apesar de ter escrito um bom livro.

O comissário Maigret recebeu a descrição de Pietr, o letão, suspeito de diversos crimes. O policial então, sabendo que o criminoso estava chegando à cidade, vai à estação de trem para que ficasse, desde o desembarque, à espreita do criminoso. Porém, apesar de ver um suspeito de ser Pietr na estação, sua atenção é atraída para um crime que aconteceu do banheiro do trem em que o suposto letão chegou.

A investigação do crime no banheiro leva o policial a suspeitar do homem que supostamente seria Pietr. Porém, como não tem nenhuma prova disso, ele apenas fica no pé do investigado, a fim de que ele confesse o crime. Porém, o comissário tem que tomar muito cuidado, pois o suspeito é estrangeiro e muito rico; acusá-lo sem provas pode causar um problema de magnitude internacional.

“Suas pernas comprimiam o cadáver. Ergueu o tronco deste último e, no peito, sobre a camisa e o paletó, percebeu vestígios de queimadura provocados por um tiro disparado à queima-roupa. Formavam uma grande mancha enegrecida, em que se mesclava o púrpura violáceo do sangue”.

Simenon conduz o enredo de uma forma bem diferente do que eu imaginava. Nunca tinha lido um livro policial onde o investigador tenha tanta certeza e não tenha nenhuma prova concreta. Em muitos momentos, a perseguição parece muito mais psicológica do que física, em um jogo de gato e rato.

O meu grande problema com o livro, que o fez não alcançar toda a expectativa que eu tinha, foi a forma pouco clara que o comissário conduziu a investigação em alguns momentos. E o pior: isso não é explicado posteriormente. Em dados instantes, tudo parece que foi uma tacada de sorte de Maigret.

Tirando esses momentos de investigação obscura, posso dizer que a narrativa é extremamente fluída e os diálogos bem inteligentes. Os personagens, em sua maior parte, são bem construídos, principalmente Maigret e o suposto Pietr. Porém, entre os dois, ainda prefiro o segundo por estar no limite entre a genialidade e a insanidade.

“Sua ficha, que Maigret tinha no bolso, apontava: ‘Indivíduo de grande astúcia e perigoso, nacionalidade indeterminada, origem nórdica. Presumidamente letão ou estoniano: fala russo, francês, inglês e alemão com fluência’”.

De modo geral, posso dizer a leitura foi muito agradável, apesar do ponto negativo. Indico a leitura para quem gosta de livros policiais, principalmente para iniciantes no gênero. Quem procura uma trama mais profunda e intrincada provavelmente não se satisfará por completo com a obra.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/08/resenha-pietr-o-letao.html
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emedboni 10/12/2014

Um investigador sagaz e um suspeito báltico
A riqueza de detalhes em relação a fisionomia, ambientes, personalidades... É admirável.
Um investigador discreto porém eficiente, quando precisa investigar em algum lugar, a impressão que fica é que ele demora não mais que dez minutos, recolhe as informações necessárias e pronto.
O livro chamou minha atenção pelo fato do suspeito pertencer a um país báltico (embora tenha nascido especificamente no país que oprimiu seu povo), mas a trama exposta por Simenon é realmente digna de nota.
O desenrolar da história segue pipocando as descobertas e que muitas vezes me senti perdida como "O que?", "Sério? Quando isso?".

"O investigador obstina-se em penetrar mais afundo na vida pregressa do réu, tentando reconstituir seus pensamentos e antever seus mais ínfimos reflexos".

Um suspeito, muitas facetas, um homem voraz com problemas... (Não vou contar a história né?!). Mas pode acreditar, o caso é solucionado à altura.

Aprecie um trecho do livro:
"São em momentos assim que é melhor não ser visto. Esboçamos gestos para os quais não estamos preparados. Erramos inapelavelmente, como um acrobata ruim. Mas avançamos, por assim dizer, movidos pela força adquirida. Caímos e levantamos. Nós nos debatemos, sem charme e sem beleza."
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Gláucia 06/01/2015

Pietr, o Letão - Georges Simenon
Vale a leitura por ser a primeira aventura do Comissário Maigret, o monobloco (adorei essa descrição) e já dá pra gente conhecer um pouco desse humano e perspicaz investigador.
Pietr, o letão é uma espécie de estelionatário, envolvido nas altas rodas do crime, mais liso que um peixe ensaboado, e Maigret terá a oportunidade de finalmente agarrá-lo.
Rapidinho de ler, a história nem é tão surpreendente, como sempre vale mais o "modus operandi" do comissário e principalmente a forma como ele compreende os criminosos.
Ao final, uma cena que tive que reler, tipo, "como assim?!"
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Gio 30/12/2015

Sherlock Genérico
Pietr, o Letão
É um suspense policial de uma série de livros do escritor Georges Simenon, recentemente publicados pela Companhia das Letras. Os livros são uma boa indicação para quem curte Sherlock, apesar de o protagonista dessa série, o Comissário Maigret, ser um tipo forte e assustador ao contrário do maluco e brilhante Sherlock Holmes. Nesse primeiro livro, um corpo é encontrado no banheiro de um trem e, ao mesmo tempo, é visto em todos os lugares. Maigret é então levado de bares sombrios a hotéis de luxo para investigar a verdadeira identidade de Pietr, o letão suspeito do crime.

site: https://www.instagram.com/p/uOf1viytyA/?taken-by=monlivre
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Filino 13/09/2016

Uma pontinha de decepção...
Confesso que adquiri o livro esperando uma história nos moldes de Conan Doyle ou Agatha Christie - afinal, o Comissário Maigret é daqueles personagens célebres quando se fala de histórias de detetive. Não conhecia o estilo de Simenon e ao ler a primeira página da minha edição - a da Companhia das Letras - era impossível não achar que estava diante de um gênio da escrita.

Pode até ser. Mas não foi essa a impressão que "Pietr, o letão", me causou. Como foi a primeira obra que li do Simenon (e do Comissário Maigret), não posso fazer um julgamento mais profundo sobre o autor e o personagem. No entanto, esse livro não me deixou uma boa impressão. Tudo bem, encontramos aí os elementos que compõem uma clássica história de detetive, com crimes, perseguições e reviravoltas. Mas o estilo de Simenon consegue deixar o texto confuso e sem aquela expectativa que qualquer livro do gênero provoca no leitor. Em alguns momentos, ele parece dificultar a narrativa - que, com isso, se torna inclusive entediante. Um verdadeiro "pecado" para um livro desse gênero.

Talvez a minha apreciação tenha sido muito dura. Mas a impressão que o livro me causou não foi das melhores.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 16/07/2018

Primeiro Caso
A partir de abril de 2014, a Companhia das Letras, iniciou a reedição da obra de Georges Simenon (1903-1989) para a satisfação de seus admiradores que vinham encontrando dificuldades para conseguir seus livros, restritos a alguns sebos.

A princípio, foram lançados os três títulos: "Pietr, o Letao", "O Cavalariço de Providence" e "O Enforcado de Saint-Pholien", todos de 1931. Curiosamente, não há nenhuma informação sobre qual deles foi o primeiro a ser escrito, contudo, em virtude da minuciosa descrição do Comissário Maigret, as suspeitas recaem neste livro.

A propósito, esqueça Sherlock Holmes ou Hercule Poirot, Jules, é esse seu primeiro nome, não é um detetive fora de série, capaz de deduções espantosas, muito menos assemelha-se ao típico policial durão e violento que frequenta os filmes de Hollywood. Mais humano que seus colegas, ele surge como um profissional dedicado, perseguindo sem trégua um perigoso chantagista, mesmo após sofrer um atentado a bala.

Seu oponente é um estoniano, Pietr, e sem qualquer foto, ele só pode ser reconhecido através de uma descrição fornecida pela Interpol. Maigret, alertado de sua iminente chegada a Paris, além de tentar encontrá-lo, terá que obter provas suficientes para incriminá-lo.

Trata-se de um caso curioso que desafia a inteligência do leitor e exige atenção aos detalhes. A trama bem desenvolvida exibe personagens esculpidos com precisão, apontando para outros tempos, quando os recursos investigativos não possuíam a menor semelhança com a tecnologia de hoje em dia.

Enfim, desembarque na França de oitenta anos atrás e divirta-se!
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Luiz Miranda 17/04/2019

Maigret, pela primeira vez
O saudoso Georges Simenon é pouco badalado por aqui, porém integra o seleto grupo dos 10 maiores vendedores de livro da história. Segundo consta, mais de 500 milhões de cópias comercializadas. ?Pietr, o Letão? é a primeira aparição do Comissário Maigret, seu personagem icônico e protagonista em mais de 70 novelas.

Demorei algumas páginas pra me adaptar ao estilo Simenon de escrita: as vezes detalhista em aspectos aparentemente secundários, outras vezes veloz e objetivo em momentos cruciais. É uma prosa peculiar e com características da época que foi escrito (1931), muito distante da patrulha do politicamente correto.

Maigret não é um mago da dedução como Sherlock e Poirot, sua maior qualidade é uma mistura de persistência inabalável e experiência. Um personagem interessante que me deixou curioso por novas aventuras.

Pietr não é daqueles livros que convertem leitores e certamente não vai impressionar ninguém, é apenas uma pequena e bem amarrada introdução a obra de Simenon. Vale experimentar.

3,5 estrelas
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Fábio Nogueira 16/02/2020

Ladies and gentlemen.. Monsier Maigret.
Eis que surge a invenção do excelente Georges Simenon: Inspetor Maigret. Pra quem curte Sherlock, Poirot, etc.. Vale a pena conferir este que não deixa a desejar.
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