Gears Of War - Fim da Coalizão

Gears Of War - Fim da Coalizão Karen Travis




Resenhas - Fim da Coalizão


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Oliveira 19/08/2014

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos - Laryssa
Olá pessoas! Hoje trago a vocês a resenha de "Gears of War: Fim da Coalizão", quarto livro da série Gears of War (primeiro publicado aqui no Brasil) de Karen Traviss. A série é baseada em uma franquia de jogos, motivo pelo qual o solicitei, esperando uma história cheia de ação. O que será que encontrei?

Para começar, Karen Traviss possui uma escrita perfeita, nem muito detalhada nem muito breve. Por sua consequência, a narrativa do livro, que por vezes remonta o passado, não é exatamente parada, mas uniforme e tranquila, sem grandes picos, mas dotada de tensão graças ao enredo.

Agora, ignorando completamente a autora, já que se inspirou no jogo, me sinto um tanto obrigada a explicar do que se trata o enredo, principalmente sendo o quarto livro da série (antes do terceiro jogo, se não me engano) e tendo uma premissa não muito original cheia de pormenores.

Resumidamente, aparentemente do nada, a população foi atacada por Locust (zangões), sendo quase extinta por eles e por uma medida do governo. Agora, ao se exilarem, são atacados por um novo tipo de criatura que está a evoluir, os Lambent (brilhosos). Antes, existiam conflitos políticos entre a COG (Coalizão Ordenada de Governos que era uma grande potência e da qual o livro trata) e a URI (cujos membros são os Gorasnis), no entanto, pelo bem dos sobreviventes, eles estão em relativa paz, apesar de ser apenas entre membros. Por quê? Porque quem não faz parte de uma das organizações é um Abandonado, que apesar de ter a defesa dos militares, não é prioridade e vive em meio à decadência como marginais.

Com tudo isso "rolando", eu esperava que a autora explorasse muito os embates com os Lambent e mostrasse a melancolia de quem perdeu entes e ainda visasse às revoltas e a queda da COG. Bem, digamos que não foi bem assim.

De fato, o livro mostra um lado não tão explorado no jogo (pelo que li), mas dessa forma, abandona a ação e os sentimentos. Entendo que após muito sofrimento, eles venham a se acostumar, porém é no mínimo necessário que o leitor sinta isso e não suponha como aconteceu. Em relação aos Abandonados e suas revoltas, tem seus momentos, principalmente em memórias, mas nada que possa ser considerado com destaque.

A realidade, é que se tratando de guerra, principalmente depois de ter lido artigos sobre conflitos entre Israel e Palestina e Sudão e Sudão do Sul para um trabalho, foi extremamente estranho me sentir indiferente às situações e às pessoas de "Fim da Coalizão". O máximo foi me sentir tensa em relação aos desfechos, mas tudo pensando na ficção.

Enfim, voltando a Karen, posso dizer que trabalhou bem a personalidade dos personagens, apesar de não suas reações. Suas descrições, no entanto, são ótimas sem atrapalhar nossa própria imaginação (em relação às criaturas).

P.S.: O trabalho da Editora Única está ótimo, com páginas amarelas como sempre.

site: http://literaturaummundoparapoucos.blogspot.com/2014/08/resenha-gears-of-war-fim-da-coalizao.html
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Bruno Venâncio 08/12/2018

O passado encontra o presente
Uma obra incrível para os fãs da saga de Gears of War, o "Fim da Coalização" além de excepcional em sua explicação de para onde a humanidade foi após o afundamento de Jacinto (Gears of War 2) e antes dos eventos de Gears of War 3, consegue transmitir o que foi a vida dos principais personagens da saga durante os primeiros anos da Guerra Locust, tema brevemente abordado nos jogos Gears of War Judgment e Gears of War 4. Traviss consegue explorar a série de emoções dos personagens perante o fim da Guerra do Pêndulo contra os Indie (URI), e o Dia D, quando inimigo subterrâneo Locust realizou um ataque maciço contra a humanidade, passando inclusive para o Contra-Ataque do Martelo da Aurora e como isso afetou os bravos soldados da CGO. Por fim, o livro aborda o desenvolvimento da infecção Lambent na superfície de Sera e como a nova casa da humanidade na Ilha de Vectes não é tão segura quanto esperado.
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Jon Snow 02/05/2023

E no fim, temos apenas o fim.
A nove anos atrás eu obtive minha primeira cópia da sage, e tive minha primeira experiência jogando a trilogia original, uma série simplesmente absurda, jogabilidade incrível, ótimo gráficos, boa história, bom roteiro, personagens carismáticos, e bem a quantidade de elogios é infindável e agora em 2023 tenho a oportunidade de ler o segundo livro escrito pela autora que passa-se nesse universo(Diga-se de passagem, o primeiro livro é muito bom) é impressionante como a Karen consegue materializar bem o universo e os personagens, porém, acredito que a autora cometeu um erro decidindo escrever sobre essa história em específico, justamente por conta do momento, cronologicamente falando, que ela se passa, justamente entre a queda de Jacinto e o fim da guerra, porém, acho interessante falar um pouco da história em si.
A história passa-se logo depois da queda de Jacinto, que fora afogada junto dos exércitos locust, e a descoberta de um novo inimigo, a lambencia os lambets, os talos, que são uma forma de vida parasitária que representa o fim de toda a vida em Sera, pois, uma das características é assimilação e reprodução de espécimes, um "ser" com uma mente coletiva que expandiu seus domínios, iniciou indiretamente a guerra humana X locust e agora ameaça absurdamente o futuro de tudo. A nossa história tem como protagonista nossos velhos conhecidos, coronel Hoffman, presidente Prescott, esquadrão Delta, e alguns personagens novos que não são tão carismáticos quanto os antigos, porém, que têm certa relevância, todos eles fogem de Jacinto, em um câmbio de navios de guerra, e em sua fuga desesperada no meio do mar encontra Vectes, uma ilha no meio do nada, com uma pequena comunidade de pescadores a fazendeiros que viveram alienados de todo o caos em seres, ao encontrar esse paraíso, o que restou da COG decide ancorar na ilha e tentar recomeçar, e é nesse momento que o livro começa e a história se desenvolve.
É impressionante como o livro é disperso em relação a um protagonista, claramente no presente Hoffman é que tem a maior proeminência, tendo que sustentar a comunidade dele enquanto tenta entender as maquinações políticas do Presidente Prescott, porém, frente as circunstâncias tudo parece ser tão efêmero, que se torna desinteressante, no fim, o que mais chama a atenção no presente são o Gorosnaya remanescentes do URI( o antigo inimigo da COG na guerra do pendulo) que são apresentados aqui, expandindo consideravelmente a forma que nos enchergamos eles, porém, o brilho está no passado, nos flashbacks e em como o covarde ataque no martelo de aurora mudou a vida dos civis e dos militares e demonstrado de forma incrivel, porém o restante é desinteressante, na prática, até os personagens não parecem estar muito interessados em viver frente as circunstâncias do universo em que vivem. Não me entende mal, o livro é ok, porém, tinha potencial para ser muito melhor.
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