Réquiem

Réquiem Lauren Oliver




Resenhas - Réquiem


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Vinicios 21/06/2022

Derrubem os muros?
Concluindo o livro percebi o quanto a saga decaiu um pouco.
Achei os dois últimos livros razoáveis em comparação ao primeiro, o que me chamou a atenção neste último volume foi o ponto de vista da Hana, que é interessante até certo ponto, mas que se perde tendo em vista que a personagem não é muito bem desenvolvida e logo o livro se perde em uma grande monotonia.
O final é pouco impactante, mas com o decorrer da história já se percebia isso.
readingeo 21/06/2022minha estante
eu só o li o primeiro e amei




Ortiz 16/06/2014

Derrubem os Muros.
O livro é fascinante. De certa forma, a autora consegue deixar a personalidade dos personagens muito coincidente com suas atitudes. Neste livro, Lauren escreve a visão de Hana também, o que nos proporciona saber como é vida COM A CURA e a vida SEM A CURA, pela parte de Lena. De certa forma, entramos em questionamento com uma unica questão: Você queria ser "curado"?
O final é fantástico. Na verdade, não é um final. É o começo da vida dos personagens, deixando nossa criatividade a cargo para imaginarmos o que cada um fará adiante.
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MiCandeloro 24/05/2014

Intenso e controverso!
ATENÇÃO, ESTA RESENHA PODE CONTER SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES DE DELÍRIO. SE VOCÊS AINDA NÃO LERAM OS PRIMEIROS LIVROS, TOMEM CUIDADO!

Depois de salvar Julian da morte iminente, de reencontrar Alex e sua mãe, Lena volta a Selva com o seu grupo de inválidos sobreviventes.

"Fira ou seja ferido."

Eles precisam mudar de estratégia, já que o líder da ASD está morto e diversos Incidentes ocorreram em cidades aleatórias dos Estados Unidos. Depois de passarem muita fome, frio, sede, viverem escondidos feitos animais acuados e indignos de serem felizes, os inválidos se aliam a Resistência e programam uma rebelião com proporções nunca antes vistas. Os inválidos clamam pela liberdade. Querem ter o direito de retomar as suas vidas, de viver sem regras, de amar sem medo.

"Quem sabe? Talvez eles tenham razão. Talvez nossos sentimentos nos enlouqueçam. Talvez o amor seja mesmo uma doença e ficaríamos melhores sem ele."

Porém, o grupo de Lena nunca esteve tão fraco. Muitas pessoas morreram e uma traidora foi descoberta entre eles abalando ainda mais as suas convicções, mas não os impedindo de lutar. O que Lena não podia imaginar é que o próximo alvo da Resistência seria Portland, sua cidade natal. Lena custa a assimilar a ideia, já que a região foi palco de tantas tragédias, assombrando-a desde então.

Mas Lena precisava acertar as contas com o passado para seguir em frente e, invadir Portland, representaria a sua libertação.

"(...) Amor deliria nervosa não é uma doença de amor. É uma doença de egoísmo. (...)."

Nesse interim, Hana prepare-se para casar com Fred, o filho do falecido prefeito da cidade. Sua mãe não podia estar mais orgulhosa da filha, afinal, estava dando tudo certo como planejado. Hana havia sido curada e deixado para trás Lena juntamente com todos os seus sentimentos mais obscuros.

Entretanto, a cura não funciona igual para todos e Hana percebe que algo está errado com ela, principalmente depois de rever Jenny, uma das primas de Lena, completamente imunda, faminta e maltrapilha. Finalmente em Réquiem todos os fãs irão descobrir o segredo de Hana que me fez odiá-la desde que li seu conto que ainda não foi publicado no Brasil. Um segredo que fará Hana pagar pelos seus pecados pelo resto da vida.

Mas a vida às vezes se compadece da gente e dará a Hana uma chance de se redimir. Restará a ela decidir o que fazer e de qual lado escolherá lutar.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Faz séculos que aguardo o tão esperado lançamento de Réquiem, terceiro volume da trilogia Delírio, de Lauren Oliver. Sou tão fã desta história que, para mim, este era um dos livros mais aguardados do ano, principalmente por causa do desfecho tão enlouquecedor de Pandemônio. Quem já leu sabe do que estou falando.

Infelizmente as coisas não aconteceram da forma como eu queria, nem o final foi como eu esperava, mas não posso culpar a autora por isso. Ela escreveu o livro do jeito que quis e nem sempre as coisas são como nós, fãs, gostaríamos, ainda mais no término de uma trilogia. Mas isso não significa que o livro não seja bom. Pelo contrário, Réquiem é tremendamente bem escrito, narrado em primeira pessoa por Lena e Hana, em capítulos intercalados e é desenvolvido no presente, algo que costumo estranhar um pouco, mas que não me atrapalhou.

Réquiem é um livro muito intenso e muito sofrido, que me deixou com as emoções a flor da pele, em todos os sentidos. Sinceramente, xinguei o tempo todo os personagens. A Lena está mais irritante do que nunca, Hana é odiosa, Alex podia ter permanecido "morto", Bel é incompreensível e Fred é o novo vilão da história. O único que se salva é Julian, que nesse meio tempo cresceu, se tornou um homem doce e gentil, porém forte, destemido e abnegado. Mas, infelizmente, ninguém o valoriza, algo que me deixou completamente furiosa.

"Nem imagino o que ele deve pensar deste lugar, o que deve pensar de nós. Essa é a visão do mundo contra a qual sempre o alertaram: um mundo da doença é um mundo de caos e sujeira, egoísmo e desordem."

Se vocês estão esperando por definições, esqueçam. Nenhuma das minhas dúvidas e expectativas que remontam a Delírio e Pandemônio foram respondidas ou sanadas. Não sabemos quem fica com quem nem o destino de nenhum dos personagens, porque sim, Lauren terminou a trilogia com um final em aberto! Como isso foi acontecer? Eu não poderia ter ficado mais chocada.

Na verdade, Lauren se utilizou dos personagens que mais amamos para contar uma história de revolução política e social. Ficou completamente claro em Réquiem que o foco não era o drama pessoal de cada um, mas sim o futuro da humanidade. Lauren nos provoca uma série de questionamentos a respeito do nosso modelo atual de governo, da pseudo liberdade, das regras e privações, direitos e deveres, certo e errado, nos mostrando os dois lados da moeda e nos forçando a escolher.

No final das contas, a impressão que tive é que não importa de que lado nós estamos, apenas de que devemos lutar com unhas e dentes pela nossa felicidade e pelo o que achamos ser certo. E, somente por isso, acabei favoritando o livro e dando cinco corações, porque a sua mensagem político-social é tão forte que foi impossível me manter impassível a esta história que Lauren quis nos contar.

Lauren conclui a história nos dando um recado arrepiante que me provocou um soco no estômago. Nunca li uma mensagem tão direta em um livro, um acorda, um sacode tão enérgico como este dado por Lauren. Em Silo e The 100: Os Escolhidos, os recados lá contidos são muito mais sutis e subliminares, em que apenas os leitores mais atentos conseguirão compreender. Já em Réquiem não. E fico tão feliz de ainda poder me deparar com textos inteligentes e de conteúdo que possam realmente mudar as nossas vidas e nos fazer enxergar as coisas sob outro prisma.

Enquanto lia Réquiem ia me lembrando da época da ditadura militar, da queda do muro de Berlim e de todos esses eventos em que a humanidade cansou de se esconder feito ratos e de consentir com os abusos governamentais e lutou. Lutou sem saber se ia dar certo, lutou sem saber se o futuro seria glorioso, lutou sem ter certeza de nada, apenas tendo fé, derrubando os muros.

"Não posso convencê-los se não quiserem ouvir. Bem-vinda ao mundo livre. Damos às pessoas o poder de escolha. Elas podem até escolher fazer a coisa errada. Lindo, não é?"

E é assim que concluo a minha resenha, dizendo que, independente de Réquiem não ter terminado como muitos gostariam, não deixem de lê-lo. Abram seus olhos para onde ruma a humanidade, não se deixem seduzir por falsas promessas, não se iludam com as pseudo liberdades e se permitam inflamar com o desejo de um mundo melhor para nós e nossos filhos: "Derrubem os muros". As eleições desse ano serão um excelente termômetro para sabermos para qual direção o nosso país irá caminhar. E confesso, isso muito me assusta!

"Os curados querem saber; nós escolhemos ter fé."

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/05/resenha-requiem.html
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Heloisa 03/03/2015

Nem tudo que falam é verdade...
Particularmente eu adoro livros que o final fica subentendido, minha imaginação corre solta... A criatividade vai longe. Pra mim, o final desta trilogia foi muito bem escrito, é como se a autora passasse uma mensagem clara: "agora é com vocês, leitores. Criem, imaginem e se divirtam!".
Enfim, terminei de ler a uns dois dias e a história não sai da minha cabeça, me pego imaginando mil coisas. Assim como até hoje eu me pego imaginando se a Capitu traiu ou não Bentinho. Bom, cada um vê esse final de uma forma.

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Andréa Araújo 13/07/2021

Muito bom, mas poderia ser melhor.
Não me leve a mal pelo título da resenha, o livro é realmente muito bom, mas, pelo enredo dos dois anteriores, eu esperava muito mais desse final. E minha crítica é realmente essa, não parece tanto um final. Eu estava esperando mais ação.

Depois do final do segundo livro, com as novas descobertas sobre a resistência, a mãe de Lena e o aparecimento de Alex, a minha expectativa estava alta e eu tinha algumas teorias de como iria se desenrolar a história nesse aqui. Mas não foi bem assim. O livro ainda é muito bom, a autora escreve muito bem e eu estava próxima demais dos personagens para não me importar, mas achei que teríamos aqui alguma revolução mais a fundo. A falta de um final, ou uma explicação de como o mundo ficou também não ajudou muito. Acho que eles focaram demais na Selva e como o livro estava sendo pelo ponto de vista de Lena e Hana, o leitor foca fora de todo o desenvolvimento da revolução. Senti falta de algo a mais.

Mas amei como os capítulos foram divididos dessa vez, amei ver as duas diferentes perspectivas da mesma situação e amei ver a Hana aqui. Espero que ela fique bem.

O que me doeu muito o coração foi o Julian, fiquei com pena dele o livro todo, mesmo que nada demais tenha acontecido, mas imagina conhecer o amor e descobrir que a dor, o medo e tudo mais vem junto?

O final, mesmo sem epílogo, o que definitivamente a autora está me devendo, é muito bom, os dois encontros da Lena aqueceram o meu coração. Queria mesmo saber como todos ficaram, mas ficará a cargo da minha própria imaginação.
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Sarah.Cristina 15/03/2023

A cura para o amor
Eu não entendi muito bem o livro pq esse é o terceiro e eu nunca li o primeiro nem o segundo, talvez depois que eu ler esses dois eu entenda esse.
Mas não achei o livro bom, não teve um plot bom, não desenvolve direito os personagens e ainda por cima a batalha teve um desenvolvimento terrível, talvez se a autora tivesse feito diferente esse livro fosse melhor.
Eu gostei das duas protagonistas, mas nem a Hanna nem a Lena são líderes dos seus lugares, então não faz sentido elas serem protagonistas, eu até simpatizei com o Alex,mas não entendi pq ele era tão estranho no livro e de repente voltou a ser o mesmo de antes, e o Julian começou sendo um querido e terminou sendo um querido.
O livro tinha um potencial que não foi bem aproveitado.
Anny | @annykindle 23/04/2023minha estante
Como assim não leu os dois primeiros? Kkk


Sarah.Cristina 23/04/2023minha estante
Foi puramente sem querer, eu fiz minha irmã comprar ele pra mim e uma promoção de livros e não dizia na sinopse que fica atrás se era livro único ou não


Sarah.Cristina 23/04/2023minha estante
Eu só descobri depois que eu cheguei em casa


Anny | @annykindle 23/04/2023minha estante
KKKKKKKK, olha os dois primeiros são ótimos, infelizmente esse faltou a conclusão o que deixou a história sem graça.


Sarah.Cristina 23/04/2023minha estante
A
Depois eu vou ler os dois primeiros pra tentar entender esse último kkkkkkk




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Daniel 14/12/2020

Final decepcionante..
A trilogia até então estava indo muito bem, com um primeiro livro muito bom e um segundo livro maravilhoso, mas, infelizmente, essa história termina de uma maneira totalmente mal feita e sem sentido.

Falando sobre coisas boas do livro, primeiramente a adição de uma nova perspectiva na história foi ótima, pois fez a gente ter a noção do que estava acontecendo nos 2 lados da sociedade.

O início do livro até que estava indo bem, continuando o ritmo do anterior, mas logo começa a acontecer umas coisas que me irritaram bastante, o clichê do triângulo amoroso, um querendo fazer ciúmes ao outro, péssimo!

A autora por várias vezes abre plots que simplesmente não dão em nada.

Outro ponto que me incomodou profundamente foi o fato da autora apenas citar cenas importantes, quando ela poderia nos mostrar, um exemplo é em uma determinada cena que tinha um potencial de ser épica, mas a autora simplesmente foge dela e só fala através de uma outra personagem o que aconteceu, o pior é que isso não acontece apenas uma vez, foi uma série de oportunidades perdidas onde ela poderia ter explorado certos acontecimentos, mas, ela simplesmente faz algum personagem nos contar o que aconteceu.

Durante todo o livro a autora cria uma atmosfera de que algo grande vai acontecer, mas de nada adianta, o final é totalmente corrido e pra piorar fica várias pontas soltas, a gente não sabe o que vai acontecer depois, como a sociedade vai ficar, como vão ficar as pessoas que acompanhamos durante todos os livros. Por fim, a autora simplesmente acaba o livro no momento do clímax da história e finaliza com um texto que deveria servir como "crítica".

É triste que uma trilogia que estava indo tão bem, tenha um final como esse.
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Ju Martinez 08/05/2023

Uma trilogia muito boa e com uma ideia que teve muito a ser explorado. Todo seu desenvolvimento foi muito bom, algumas partes muito tristes. O fim eu fiquei esperando um pouco mais, esperava que desenrolasse o que aconteceu após a guerra final, vai ficar para a minha imaginação.
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GreiceLague 31/12/2021

?Derrubem os muros. Afinal, essa é a questão. Não saberemos o que vai acontecer se derrubarmos os muros; não dá para ver o outro lado, não dá para saber se teremos liberdade ou ruína, resolução ou caos. Pode ser o paraíso ou a destruição. Derrubem os muros.? Eu não estava esperando esse final, como eu queria uma continuação do depois.
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Jojo 10/08/2021

Julian
Bom, um final conceitual para um livro de construção romântica.
Infelizmente o final em aberto acaba com toda a construção de enredo dos outros livros. Os finais sem respostas, a infelicidade da Hana e da Lena abordadas nesse último livro, se perdem por uma falta de conclusão. Uma trilogia, boa, ordinária, mas com ressalvas.
Obs. Para a banalização do Julian, o desprezo por um personagem que merecia muito mais, btw, mais que o "mocinho".
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Bia 21/06/2014minha estante
Achei que era a única com essa sensação! Quando o livro acabou, te juro que fiz questão de ir no sobrelivros chegar se não tinha previsão de mais um pra série... achei realmente medíocre o "final".

Minha classificação tem apenas uma estrelinha a mais que a sua e foi a nota mais baixa que já dei nesse site.


Lore 23/06/2014minha estante
Sim ...eu acho que foi o pior final de trilogia que eu li alias nem considero um final :/


Cris 29/07/2014minha estante
Tb detestei, tanta coisa em aberto, vago, foi um final sem "final"...




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Ju 15/06/2014

O fim é apenas o começo
(...) sempre, e para sempre.
Derrubem os muros.
Réquiem, pág. 303


Ao contrário dos livros anterios, em Requiém a história é contada sob pontos de vistas diferentes: dos Inválidos por Lena, e dos Curados por Hana. E as coisas boas já começam aí. Nos primeiros livros ficamos sabendo de tudo sob o ponto de vista de uma pessoa que não passou pela intervenção, e aqui temos a oportunidade de conhecer o outro lado.

Tanto no lado curado quanto na Selva, o clima é tenso. Os reguladores romperam a linha imaginária que separava o mundo curado daquele doente, estão entrando na Selva, e ninguém mais está seguro. Lena, está na Selva depois do ocorrido em Nova York e ao mesmo tempo em que enfrente uma luta diária pela sobrevivência, vai tentando organizar seus sentimentos em relação a Alex e Julian. Enquanto Hana, a nova narradora está se preparando para o seu casamento com o filho do prefeito, Fred Hargrove, que em breve será o prefeito de Portland.

Hana, apesar de curada é assombrada por sonhos e por sentimentos de culpa que deveriam ter sido eliminados após a cura mas, apesar de todas as mudanças em seu temperamento e em seus sentimentos, ao que parece a cura não funcionou completa e perfeitamente como deveria. E por vezes a vemos questionando a cura, já que esta deveria lhe trazer a paz eterna e não é o que está acontecendo.

Lena, também vive seus dilemas. Ela escolheu o caminho da liberdade, no entanto esse caminho implica viver nas sombras, se escondendo, encurralados como animais, perseguidos. Será que é isso mesmo que é ser livre? é um questionamento que faz constantemente.

Pra mim Lena só evolui. De uma menina tímida e covarde para uma combatente que sempre se põe na linha de frente. Que não foge, que encara tudo e todos. No começo eu estava começando a me irritar com o triângulo amoroso_ o clichê de todo livro teen_ mas, pela primeira vez consegui compreender a confusão de sentimentos que dificultam Lena escolher logo um dos garotos. De um lado tem Alex que a salvou, que abriu mão de tudo por ela, que lhe mostrou o amor. Do outro tem Julian, o garoto que ela salvou, pelo qual lutou, que fez reascender nela o amor. E de repente ela tem os dois e tudo isso no meio de uma guerra.
E além de tudo ainda tem a sua mãe. Que age como se não a conhecesse. Como se entre as duas nunca tivesse existido nada.

Enquanto Lena ganhou meu respeito, fiquei com ódio de Hana (e sei que não fui a única), mas também fiquei com seus medos. Medo que deveria ter sido eliminado pela cura. E fiquei confusa e angustiada com a Lena. Porque raios a mãe dela não falava com ela? porque aquilo tudo não se esclarecia de uma vez?
Era algo sufocante durante a leitura em uma madrugada fria.

Eu amei Delírio e achei Pandemônio meio fraquinho mas, em Requiém Lauren Oliver me surpreendeu. Ela soube casar a tensão da guerra com os sentimentos e conflitos dos personagens de uma forma que fez o enredo se desenvolver ligando cada fala, cada acontecimento. E ter ora a visão de Lena, ora a de Hana, faz a tensão da história se tornar um pouco nossa. Toda a confusão de sentimentos, a culpa, a vingança, o amor, o não se importar, é tudo tão intenso, tão vivo, que parece por vezes tangível.

Lauren, nos faz ficar decididamente em dúvida quanto à liberdade. Somos livres inclusive para escolher o que é errado. E se realmente precisamos de algo que nos controle? De alguém nos diga o que fazer? É atormentador! Nossa escolhas, por mais nossas que sejam, acabam impactando a vidas das pessoas ao nosso redor. É inevitável.

Eu não conseguia de forma alguma imaginar um final pra essa trilogia mas, ainda assim achei o desfecho de Lauren surpreendente. É porque apesar de assustadora, é a liberdade o que todos queremos.
Como em toda guerra há os mortos, os feridos e os sobreviventes, e apesar dos resistentes conseguirem vencer, não dá pra saber o que vem depois. Fiquei curiosa, porque afinal, como eles iriam reorganizar o governo? E nas outras partes do país, quem será que venceu? Mas essa é a questão, não sabemos o que há do outro lado do muro. Pode ser o paraíso ou a destruição.

site: http://entrereaiseutopias.blogspot.com.br/2014/06/resenha-requiem-quotes.html
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Aline 26/08/2021

Não se atinja com resenhas ruins
Eu estava tão feliz com o final do livro passado que eu mal terminei o segundo e já iniciei este aqui. Mas logo fui decepcionada, aconteceu tudo que eu queria de um jeito horrível. Então eu fui as resenhas e foi de tirar a vontade de continuar, todos falando que o livro acaba mais e que nada de bom acontece mas vou falar aqui ISSO É UMA MENTIRA.

Foi um porre a autora ter enfiado um triângulo amoroso aqui é claro, É UMA GUERRA MEU AMOR NÃO É ROMANCE, Mas pelo ela já tinha cagado tudo botando um novo par no segundo livro que acabou firmando um triângulo que nós já esperávamos (apesar de não ter triângulo de verdade já que a gente sempre soube quem a Lena amava mesmo)

Outro fato triste, meu amo Alex. Eu estava tão ansiosa para saber tudo dele, eu estava tão ansiosa para ele contar oq passou pra Lena, mas simplesmente não aconteceu. Eles mal interagiram e teve uma parte que eu pensei que iria acabar assim, um sem falar com outro.

Por outro lado esse foi o que teve mais ação, eu amei a batalha e as cenas da Lena lutando a evolução dela nesse livro foi EXTRAORDINÁRIA (apesar da evolução sentimental dela ainda está uma merda) e aqui vemos uma Lena guerreira sabe.

O tão esperado e mal falado final: não é ruim! O livro acaba em aberto? Sim! Mas é um aberto que a gente entende tudo, ela fez a escolha de quem ela iria terminar ali naquele final sim, não adianta dizer que ela não escolheu nenhum dos dois pq ela escolheu é óbvio. O único ponto do final que não gostei foi de Hana mas de resto gente não tem o que reclamar mesmo, o FINAL É PERFEITO.
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