Filha da Profecia

Filha da Profecia Juliet Marillier




Resenhas - Filha da Profecia


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e.lima 10/01/2019

Lento...
Narrativa lenta, arrastada e sem o encanto dos primeiros livros da trilogia Sevenwaters. A tradução errônea do título faz com que vc já saiba quem é a criança da profecia, coisa que no livro, é explicado no final. O livro peca pela falta de ritmo e excessos repetitivos na exposição dos sentimentos da personagem principal. Decepcionante.
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Raquel.Vila 04/06/2018

Bem inesperado
Achei que começou bem devagar, como o segundo, mas desenrolou muito bem. A autora consegui criar 3 personagens mulheres fortes com personalidades complemente diferentes.
Adorei! Não dei as 5 estrelas porque realmente achei que demorou muito à desenrolar. Os 2 primeiros são melhores.
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Gi 04/05/2018

Filha da profecia
Nesse livro a autora consegue se superar, ela mistura magia, amor, fragilidade e lealdade, de um jeito que vários escritores tentam fazer mais ela foi mais a fundo e do jeito como ela descreve cada coisa parece que a Fanne em pessoa contou a ela, eu recomendo este livro para todos
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spoiler visualizar
Gabi Luchetta 16/01/2018minha estante
Este foi o livro da série que menos gostei. Quase desisti...porém quis dar uma chance, especialmente por ter amado a história da Sorcha e seus irmãos.


Cripta Da Leitura 28/07/2018minha estante
Realmente aquele final do Eammon ficou muito nada a ver. A impressão que deu é que a autora não sabia o que fazer com o personagem e deu aquele final pra ele só pra se livrar de um personagem que não tinha mais utilidade pra história.




Mila F. @delivroemlivro_ 09/11/2017

Amei! Amei!
Child of the Prophecy (2001) no Brasil intitulado por Filha da Profecia, é o terceiro livro da Trilogia Sevenwaters escrita pela neozelandesa Juliet Marillier antecedidos pelos livros Filha da Floresta e Filho das Sombras, no entanto, apesar de ser conhecida por ser uma trilogia, acabou se tornando uma série, pois conta ainda com outros livros um deles já publicado no Brasil: Herdeiro de Sevenwaters (Heir to Sevenwaters), já os outros dois: A Vidente de Sevenwaters (Seer of Sevenwaters) e A Chama de Sevenwaters (Flame of Sevenwaters) ainda não foram publicados em nosso país. Lembrando que por ser o terceiro livro da série, aqui se encontram spoillers dos livros anteriores.

Para quem acompanha o De Livro em Livro, deve ter conferido o quanto eu me apaixonei por essa série desde a primeira página de Filha da Floresta e esse amor só vem crescendo após Filho das Sombras e agora com Filha da Profecia, pois novamente, Marillier me prende com sua narrativa envolvente e digna de um conto de fadas, além disso é um enredo muito bem construído, é um daqueles livros que dá gosto de ler, pois estamos diante de algo bem escrito, com um enredo envolvente, com uma vasta pesquisa bibliográfica, com uma gama de informações culturais enormes sobre a cultura e religião celta.

Em Filha da Profecia vamos acompanhar a heroína Fainne, que criada por seu pai Ciarán, na distante Kerry, longe da Floresta, de Sevenwaters, não sabe muito sobre os Seres do Outro muito e tão pouco sobre Os Seres da Floresta, apenas o que o pai lhe diz vagamente, mas foi criada com os paradigmas dos druidas, já que Ciará era um druida. Praticamente isolada e no silêncio, vivendo uma vida pacata e aprendendo a utilizar seus poderes mágicos, chega em sua adolescência e sua avó, a terrível Lady Oonagh aparece para fazer com que a neta se vingue de Sevenwaters e dos Seres da Floresta por terem-na banido.

Em outra palavras, Lady Oonagh chantageia Fainne - que em sua ignorância quase total sobre sua história materna se deixa levar pela crueldade de sua avó paterna - para que se infiltre em Sevenwaters e tente atrapalhar seu Tio Sean e os aliados dele na grade batalha na tentativa de retomarem as ilhas dominadas pelos bretões.

Segundo a profecia há muito tempo essa batalha vinha sendo prevista e que esta é a oportunidade única para se vencê-la e continuar protegendo a magia e o poder dos Seres da Floresta, pois há gerações que os governantes de Sevenwaters vem lutando por isso.

Filha da Profecia é o livro que junta todos os fios de algo que começou a se delinear no primeiro volume e vai desembocar nessa conclusão que veremos, além disso é aqui que todas as histórias das várias gerações de Sevenwaters se encontram e são esclarecidos os papeis que cada geração teve para a efetiva batalha.

No entanto, ao começarmos a ler este terceiro volume percebemos logo de início que o livro tem um rítmo diferente dos outros e foca muito mais nos conflitos internos e na luta entre o bem e o mal de Fainne, tornando-a a personagem mais indecisa de todos os livros da série até o momento, pois nos antecessores somos apresentados a Sorcha e Liadan, personagens guiadas pelo amor, devoção e coração, mas Fainne encontra-se perdida e tentando que se descobrir totalmente, pois pouco ela conhece sobre sua própria história, já que seu pai não lhe contava tanto assim sobre sua origem, talvez por isso ela se deixou influenciar tanto pela Lady Oonagh e assim toda a trajetória da grande batalha vai acabar caindo nas mãos de Fainne que terá um papel decisivo: segue seu coração ou a chantagem de sua avó?

Sou suspeita para falar dessa série tão querida minha, mas mesmo reconhecendo a qualidade exorbitante do livro, também percebi que o ritmo diferente é uma quebra que pode incomodar para quem se viu no meio das grandes ações dos dois primeiros volumes, além disso esse título do livro - Filha da Profecia - foi um verdadeiro spoiller de cara e tão desnecessário, pois poderiam ter guardado essa informação e ter deixado uma atmosfera de mistério e revelação mais no final do livro. Ao meu ver, teria sido muito mais surpreendente do que "rebolar" logo de cara essa informação, pois obviamente, para quem leu os primeiros livros ficava claro que o filho da profecia era o primo de Fainne e não... enfim. Vamos relevar esse deslize que ao meu ver foi de tradução do título.

Sobre a questão do romance, sempre tão presente e com bastante força nos dois primeiros livros, este terceiro deixou um pouco a desejar: foi delineado logo no começo das primeiras páginas e de uma forma ingênua, doce e infantil que o tornou fofo, mas não marcou presença e algumas partes em que o casal se encontrava e conversava tudo parecia muito generalizado, frio, calculista e maçante. Não tinha sensualidade e química. Fiquei triste com isso, mas... enfim.

Não tenho dúvidas sobre o quanto gostei desse livro, embora o meu favorito ainda seja o primeiro volume, tenho muita curiosidade em continuar lendo a série, pois seu seu potencial e gente eu me apeguei a Sevenwaters com tanta força que não tenho coragem de largar, apesar de que Filha da Profecia teve um excelente desfecho e o leitor, pode sim, optar em parar as leituras por aqui, mas obviamente, quem leu até aqui é porque gostou e não vai deixar de querer continuar...

site: www.delivroemlivro.com.br
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Larissa 19/09/2017

Blog Por Livros Incríveis
ATENÇÃO: Por se tratar do terceiro volume de uma série, essa resenha pode conter spoilers.
Leia a resenha de Filha da Floresta e Filho das Sombras aqui

Fainne foi criada pelo seu pai, Ciarán, em uma terra distante de Sevenwaters mas ao chegar na adolescência sua avó, a horrível feiticeira Lady Oonagh, a obriga a realizar uma terrível missão: infiltrar-se em sua família que ainda reside em Sevenwaters e impedir que seu tio Sean e seus aliados reconquistem as Ilhas sagradas.
Fainne, que foi criada aprendendo a usar os seus dons para o bem, agora se vê obrigada a utilizar o pior lado da magia e ajudar a sua avó a atingir os seus objetivos, deixando Sevenwaters e o destino da humanidades em suas mãos.

"[...]Mas não se pode ignorar o amor, Fainne. Se você o ignora, é porque ainda não aprendeu a reconhecê-lo."

Aqui estou eu, mais uma vez, com a difícil missão de falar de um livro da excepcional Juliet Marillier. A terceira parte dessa série que me surpreendeu e me pegou de jeito se inicia mais de uma década depois dos acontecimentos finais de Filho das Sombras, onde iremos conhecer a jornada de Fainne, uma filha de Sevenwaters que foi criada longe de suas terras e agora retorna incumbida de dar vida a um plano maligno. Mesmo com uma distância temporal tão grande, conseguiu manter ativo todo o encanto pela história dos herdeiros de Sevenwaters, embora, devo dizer, esse volume não tenha conseguido roubar o título de favorito que ainda pertence a Filha da Floresta.


Fainne da continuidade a uma sequência de excelentes protagonistas femininas, confirmando a minha teoria de que a autora é especialista em criar mulheres fortes, decididas e de personalidade única. Contudo, ainda que siga essa linha, ela é completamente diferente das personagens principais dos livros anteriores por ir por um caminho odiado pelas suas antepassadas, o que ao mesmo tempo me causou muita curiosidade sobre sua jornada de modo geral e também uma enorme dificuldade em me conectar a ela, o que, por sua vez, não me impediu de torcer pelo seu desfecho feliz. Mas não só da protagonista vive o livro e, assim, há vários personagens novos e antigos que contribuem de forma ativa para a trama.

"[...] você não saberá o quanto tem a perder até que perca de verdade."

A grande quantidade de páginas, de início, pode assustar mas conforme a leitura avança nos vemos presos na narrativa em primeira pessoa de Marillier, que consegue, de forma brilhante, do início ao fim manter todo o misticismo que foi gerado dois livros atrás e proporcionar uma leitura mais do que fluida e agradável. O que eu mais gosto de reparar nos livros dessa autora é na forma como todos os personagens e acontecimentos se entrelaçam e relacionam, pois nada é em vão e Juliet preenche perfeitamente cada página, sem deixar furos, por menores que sejam, na história. Isso faz com que as leituras dos livros anteriores seja necessária, pois apesar das tramas de cada livro serem individuais, elas se conectam formando uma grande linha do tempo e a falta de informações mais detalhadas pode fazer com que a leitura fique confusa.

"Eu era a filha de um feiticeiro. E a filha de um feiticeiro não podia ter amigos ou sentimentos. Não podia se dar a esse luxo."

A cada livro dessa série, Juliet me surpreende mais com seu talento para a escrita e criatividade e me faz pensar que é uma grande pena o seu pouco reconhecimento em terras brasileiras. A jornada dos herdeiros de Sevenwaters é uma trama forte e encantadora que vai cativar qualquer leitor que se permitir dar uma chance.

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/08/resenha-filha-da-profecia-juliet.html
Thaira.Corpes 08/11/2017minha estante
Li apenas os 2 primeiros, queria saber se falam mais sobre a Liadam e Jhony?


Larissa 09/11/2017minha estante
Falam mas bem pouco, Thaira. São mais lembranças e citações.Em compensação Finbar aparece com muita frequência.


Thaira.Corpes 09/11/2017minha estante
Obrigada, é que fiquei curiosa queria saber a reação do Simon quando visse a Liadam e como foi as coisas por lá kk




LT 19/09/2017

No terceiro e último livro da série conhecemos a filha de Ciáran e Niamh, Fainne.
Sim, depois do que aconteceu em “Filho das Sombras”, em que Niamh se entregou para o druida, Fainne foi criada apenas pelo pai, Ciáran, em Kerry. Bem longe de Sevenwaters e aprendendo de tudo que seu pai ensinava e sem contato com sua ávo, lady Oonagh.

“Havia um padrão naquele acontecimento. Na verdade, há padrão em tudo, basta prestarmos atenção. Aprendi isso com meu pai.”

Para uma feiticeira, que devia ser criada sem conhecer ninguém, ela tem um melhor amigo, chamado Darragh. Ele a vê como ela é, sabe de seus dons e não quer que ela se machuque. Com ele, Fainne se sente normal, e amada. Desde que sua mãe se jogou do penhasco (o que todos acreditam), ela apenas conta com os ensinamentos de seu pai.

“Mas Darragh entrou em minha vida sem convite e acabou se tornando meu companheiro de aventuras de verão e meu melhor amigo. Na verdade, meu único amigo. Eu tinha medo das outras crianças e não me imaginava participando de suas brincadeiras agitadas.”

Após crescer, ela se vê nas garras da avó, que volta para que ela tome de volta tudo que Sorcha tirou dela. Ela quer vingança e Fainne será quem a trará para ela. Contudo, ao ser enviada para Sevenwaters, Fainne não esperava ser tão bem recebida por todos aqueles que seriam sua “família”. Ao conhecer todos, ela se mostra diferente, por estar tão perto de todos que conheceram sua mãe. Sua avó, ao perceber isso, lhe faz uma visita e garante que todos estão mentindo e que sua mãe estragou tudo de grande que seu pai tinha que fazer.

O que será que estaria reservado para Fainne? Ela tem o sangue das quatro raças em suas veias. É forte, tanto em pensamento, como em feiticeira. Poderia ela derrotar a avó e trazer seu pai de volta? Lady Oonagh consegue fazê-la se questionar, e muito.

Todavia, Fainne acha que tem uma escolha, que nada daquilo iria realmente ser verdade. Acreditava que poderia seguir seu caminho, se sua avó não a encontrasse mais. Mas, ela tinha um objetivo, e seu pai estava em sua mão. Fainne teria de ser forte e encarar o que viesse. No entanto, algo que sua tia Liadan falou ficou martelando na sua mente fazendo-a duvidar de tudo.

Gelei. Vieram imediatamente a mim à imagem de minha mãe pulando em direção ao penhasco e as palavras de Liadan: “Parecia impossível que ela fosse fazer algo assim”. Uma ideia terrível se alojou em minha mente e não quis ir embora.

O que realmente aconteceu? Quão forte Fainne realmente poderia ser? Fará o que sua avó quer? Lady Oonagh terá tudo de volta? Fainne vai descobrir o que poderia ter sido se sua mãe não tivesse se matado?

Filha da Profecia é um livro um tanto diferente dos outros, ele mostra uma garota mais forte do que todos. Uma garota que é feiticeira e nasceu de um amor proibido. Nos volumes anteriores, tínhamos sempre uma descendente salvando todos e mudando o destino. Fainne vem com outro propósito e terá de fazer as suas escolhas.

Recomendo a leitura da série para o público jovem, que goste de fantasia. Mas, se você não gostou dos dois anteriores, não leia, porque ele tem um plot um pouco diferente e não adianta seguir se não curtiu. Eu gostei muito dessa trilogia.

Relacionado à edição, o que posso dizer é que as páginas são amareladas – o que é ótimo para leitura. O livro conta com uma fonte pequena, mas que dá para encarar, conta também com pequenos detalhes na edição que dão um toque especial para que o leitor entre no mundo de Sevenwaters.


Chegamos ao fim dessa trilogia que deixará saudades aos fãs.
Até mais ver!

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Nu e As 1001 Nuccias 03/08/2017

Resenha do Blog As 1001 Nuccias
*Resenhista: Nuccia De Cicco
*Resenha completa com fotos e citações no link do blog.

Quando você tem em mãos um livro maravilhoso, acha difícil que encontre outro. Não há fantasia que supere a coleção Sevenwaters no meu entender. Ok, Filha da Floresta é o mais impactante, mas os demais não deixam a desejar de forma alguma.

Em Filha das Sombras acompanharemos a história de vida de Fainne, filha de Ciarán e Niamh, sobrinha de Liadan, prima de Johnny, o filho do corvo, o prometido, o filho da profecia que restaurará a Sevenwaters o domínio das Ilhas que carregam o segredo e a sabedoria dos Antigos e dos Seres da Floresta.

Fainne foi criada em Kerry, morando nas cavernas de Honeycomb, sozinha com seu pai. Ele a ensinou desde pequena toda a história dos povos, a magia e o controle dela. A solidão e o silêncio eram seus amigos e ela não se incomodava, com exceção do verão, em que os viajantes chegavam à colina e ela encontrava e conversava com seu amigo Darragh todos os dias até sua partida. Quando irritada, faíscas saíam de seus cabelos vermelhos.

Então, quando atinge sua adolescência, seu pai decide que Fainne precisará retornar à sua família, em Sevenwaters, mas, antes disso, precisa aprender a ser uma mulher, uma dama. Assim, ele sai de casa e a deixa sob os "cuidados" e ensinamentos de sua avó, a feiticeira Lady Oonagh.

Enquanto seu pai a ensinava com pequenas recompensas, sua avó a torturava a cada erro. E obrigava Fainne a cometer atos de pura maldade apenas para mostrar como era extenso seu poder. Lay Oonagh a controlava mostrando visões de seu pai doente, definhando a cada dia, por um feitiço que ela mesma lançara. Não havia escolha para Fainne, para salvar seu pai e impedir Lady Oonagh de maltratar a quem amava, como seu amigo Darragh, ela teria de ir a Sevenwaters, se infiltrar na casa da família, conquistar sua confiança e amor, para então traí-los.


Juliet Marillier se mostra mais uma vez um espetáculo de escritora, a rainha da literatura celta. Em cinco capítulos, temos uma história de vida, um amor, uma vingança, uma viagem, uma armadilha. O livro tem 16 capítulos e é perfeito! Não cansa, não enjoa; pelo contrário, nos deixa ansiosos para saber como Fainne enfrentará sua avó ou se irá sucumbir aos seus poderes.

Eu omiti muita coisa no resumo. E, mesmo sendo centrada em Fainne, a nova geração de Sevenwaters, temos vários dos personagens dos livros anteriores, sejam apenas menções, sejam grandes participações. Todos muito intrincados, sem serem esquecidos. De novo, uma leitura perfeita.

A seu próprio modo, Fainne é uma personagem forte e decidida, assim como todas as mulheres de sua família. Por conta da pouca idade e da ausência de familiares durante sua infância, é muito influenciada pela figura de sua avó, mas nunca perde de vista os ensinamentos druidas de seu pai. Neste livro, sabemos desde o começo que Fainne também é a filha da profecia, ao lado de Johnny. Só descobrimos como e de que modo é seu papel na profecia quando efetivamente chega o momento certo.

Magia, amor, ação, vingança, aventura, amizade, segredos. A narrativa é em primeira pessoa, tem um ritmo, tem vida. E um final espetacular para uma coleção que merece todas as estrelas e bruxinhas que posso dar. Sério, gente! Que final lindo e digno!

No mais, se você gosta de fantasia e magia, não sei mesmo porque ainda não leu esta coleção. Faça um favor a si mesmo e leia! Não irá se arrepender!


site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2017/07/resenha-livro-filha-profecia.html
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Rafa - @espaco_dos_livros 05/05/2017

O livro é bom. O enredo e escrita são muito bons... mas Faine é uma personagem bem diferente de Sorcha e Liadan, não me envolvi muito com ela como me envolvi com as outras duas. Mas ainda assim é um livro que vale a pena ser lido.
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Kamilla 08/11/2016

A história podia ser bem mais que isso, mas...
Fainne no começo é uma garota simples, filha de um feiticeiro, que por sua vez é filho de uma das maiores feiticeiras já conhecidas e ruins existentes.

Esse é o terceiro livro da série Sevenwaters, mas não há spoilers grandes dos personagens, mas é imprescindível que se leia os livros anteriores pra entender a questão da profecia e todo o porquê dela ter que acontecer. Apesar que a autora contou superficialmente nesse livro, só se entende mesmo quando ler os outros. A feiticeira malévola, Lady Oonagh, deu suas caras no primeiro livro - Filha da Floresta - e mostrou o quão ruim é... o filho dela, Ciarán, só veio aparecer em Filho das Sombras, segundo livro. Alguns personagens de ambas histórias aparecem em A Filha da Floresta, de forma diferente, obviamente.

Mas voltando a história desse livro em si: Fainne e o pai vivem em Kerry, um vilarejo litorâneo, que fica longe de tudo, mas que serve muitas vezes - no verão - de abrigo para alguns viajantes. A nossa protagonista só tem um único amigo, o Darragh que é um viajante. Ciarán desde cedo ensinou pra Fainne sobre feitiçaria, magia e também sobre os ensinamentos dos druidas, a mãe dela é a Niamh, que se 'jogou' do penhasco. A história do casal - Niamh e Ciarán - é contada em Filho das Sombras e mais uma vez reitero que deve-se ler os livros anteriores, apesar desse fato em si não fazer diferença na história.

Fainne aprendeu muito, mas ainda faltava algo... e eis que a avó, a maligna vilã da série, reaparece pra ensiná-la e tentar obrigá-la a fazer o que quer. E não mede esforços pra conseguir isso, usa de tudo e todos pra conseguir. A nossa protagonista vai para Sevenwaters pra ficar com a família da mãe porque é lá que a avó quer que ela comece a vingança.

Eu estava muito curiosa pra ler esse livro, muito mesmo... e ele acabou se tornando um tanto quanto decepcionante. Veja bem, são mais de 600 páginas e só vim sentir alguma emoção nas últimas 50 páginas - e algumas delas me irritaram ainda assim. Fainne é bem introspectiva, quieta e na dela... contudo acaba fazendo algumas besteiras por causa da avó, no entanto a gente acaba entendendo e torcendo por ela. Mas ela demora muito pra perceber algumas coisas, pense numa protagonista lenta... ela tem 16 anos, mesma faixa etária que as outras protagonistas da série tinham (Liadan e Sorcha) e passaram por coisas bem piores e não ficaram tão, como posso dizer, devagar pra tomar algumas decisões. O pior não foi só a lentidão pra tomar as decisões, tem uma cena lá no final que deveria ser épico, tinha tudo pra ser... mas acabou sendo frustrante porque ela... não vou dizer, porque vou acabar soltando spoilers do final e ninguém quer isso.

Outra coisa que me irritou, o livro se tornou maçante, descritivo demais... os demais livros foram enormes também, mas não tiveram uma leitura tão lenta assim. Me cansou demais, a protagonista fala e fala e fala mais... teve várias cenas que foram totalmente desnecessárias e que não fariam falta nenhuma pro livro.

Contudo, não posso falar só coisa ruim do livro. A protagonista apesar da lentidão é gostável, fui com a cara dela e principalmente por que quando ela fazia alguma coisa por causa da avó era crível que aquilo feria ela e por conta disso dá pra se ter uma empatia. O pai dela, Ciarán, foi bem ausente, mas no momento em que teve aparecer o fez e foi ótimo. O pessoal de Sevenwaters continuam apaixonantes, principalmente um que ganhou o meu amor eterno que foi o grande Finbar (quem já leu os livros anteriores vai reconhecer o nome).

A história em si é bem construída, mas achei que deveria ser bem mais épica e a protagonista deveria ser bem mais, não sobre ser quem é, mas sobre o que fazer. Personagens amadurecem, certo? mas não vi isso acontecer, se acontecesse, seria ótimo, não seria tão frustrante.

Comentário final: O livro é bom, mas poderia ser ótimo... história tinha pra isso.

site: http://www.lendoeapreciando.com/2016/01/resenha-filha-da-profecia-juliet.html
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Midian 24/10/2016

Fim da trilogia, mas ainda tem mais um...
Amo livros de fantasia. E como amadora de livros fantásticos, foi meio impossível não me apaixonar pela trilogia Sevenwaters.

Eu gosto muito de livros que saem da zona de conformo, que nos deixa meio: What?
E esse é um desses livros.

Apesar de ter sido criada por um feiticeiro, Fainne não era uma má pessoa. Tímida, reclusa, com poucos - apenas um - amigos, mas nada má. Até o momento em que sua avó a faz acreditar que, caso não cumpra tudo o que ela mandar, seu pai morrerá, pois ela o envenenou...

E o que ela manda é nada mais nada menos que se vingar de seus antigos inimigos, o povo de Sevenwaters.

Mesmo vendo que era errado, que não deveria, Fainne cede, pois seu pai é toda a família que lhe resta, já que sua mãe - supostamente - se suicidou.

Então, seguindo os comandos de sua avó, ela vai pra Sevenwaters, como uma espiã, para destruir a profecia em que todos acreditavam,..

Como já disse, gostei de toda a trilogia. Apesar de ter curtido o segundo livro bem mais que os outros dois, Filha da Profecia não deixou a desejar.

O fato da autora usar uma pegada meio vilã para a personagem me agradou, pois sai dos padrões, onde os mocinhos são sempre imaculados e bonzinhos, que não fazem escolhas erradas...

Gosto muito da escrita da autora. Apesar de ser um livro bem grande, a fluidez ajuda a leitura, deixa as coisas leves e dinâmicas.

Acho as capas lindas, mas a revisão pecou um pouco. Encontrei vários erros ortográficos durante a leitura, e apesar de não me ater a esses detalhes, muita gente se incomoda.

Portanto, minha gente, conheçam essa trilogia, é maravilhosa. Espero que leiam e curtam tanto quanto eu. :D


site: http://tordodemorango.blogspot.com.br/2016/10/resenha-trilogia-sevenwaters-livro-iii.html
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Patricia Chame 04/06/2016

Fecha com chave de ouro mas não acabou ;)
Li a Trilogia "FILHA DA FLORESTA" e AMEI! Super indico!!!
Foi uma excelente surpresa: história envolvente, cheia de emoções, reviravoltas, suspiros e surpresas!
Confesso que resisti um pouco a começar, pois não faz parte do gênero literário que amo - Romances de época ? mas por indicação de várias amigas e de uma desafio literário, fui em frente e não me arrependi, pelo contrário, agradeço muito pela indicação!!!
Comecei a ler no Kindle e só percebi como os livros eram grandes (mais de 600 páginas cada um deles) quando meus livros ?físicos? chegaram. Você começa a ler e se envolve na história de uma forma que fica com pena quando acaba e com aquele sentimento de ?ah, não, acabou????? :(
Aí começa o segundo livro e para sua surpresa, consegue ser melhor do que o livro 1!! Sim, o Livro 2, ?O filho das Sombras?, na minha opinião, ainda superou o livro 1.
O livro 3 - ?Filha da Profecia? - fecha a trilogia com chave de ouro, mas com aquele gostinho de ?tem mais, né???
Chorei muito, sofri horrores e vibrei com a Sorcha e os irmãos! Quem me acompanhou nos meus trajetos deve ter me achado doida rsrsrsrsrsrsrs (Só tenho tempo de ler diariamente no ônibus, no trajeto diário que faço, pelo menos 1h na ida e 1h na volta).
As minhas expressões faciais deviam ser cômicas para quem estava de fora, pois você mergulha na história e fica em uma constante: ?Não acredito!!? ? ?AHHHHHH? ? ?Ai Tadinha!!!? ? ?Não é possível? - fora ficar chorando ... Quem já leu vai entender o que eu estou dizendo rsrsrsrsrsrsrs
Enfim, recomendo aos que gostam de ler que comprem o BOX da TRILOGIA pois os livros são belíssimos (capas lindas, excelente acabamento, páginas de alta qualidade e desenhadas, com várias notas da autora).
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Milena @albumdeleitura 19/04/2016

Filha da Profecia
Fainne é filha do poderoso feiticeiro Ciarán e de Niamh, irmã de Liadan (protagonista de Filho das Sombras). Perdeu a mãe quando era muito pequena e, por isso, vivia apenas com o pai, em Kerry, uma terra muito distante, pouco povoada e perto do mar. Ela aguardava ansiosamente pelo verão, quando chegava o grupo de viajantes de Dan Walker e, junto com eles, Darragh, seu único amigo de infância e de toda uma vida. Apesar de viver isolada e longe de tudo e de todos, ela era feliz à sua maneira. Mas uma notícia sem esperar viria a mudar sua vida e de toda uma geração para sempre.

Na adolescência, Fainne é visitada por sua avó, Lady Oonagh, uma malévola e temida feiticeira que tenta de todas as maneiras destruir e dominar o feudo de Sevenwaters. Ela só não esperava que a avó tivesse um plano para ela: se infiltrar na família de sua mãe, Niamh, e impedir que seu tio Sean e seus aliados reconquistassem as Ilhas Sagradas, conquistadas há gerações pelo povo de Northwoods.

Desde pequena, Fainne aprendeu os ensinamentos druidas e a usar o poder da magia para o bem. Mas agora a regra era clara: se quisesse proteger as pessoas que amava das maldades da avó, não restava outra alternativa a não ser partir para Sevenwaters em busca de vingança. O que ela não esperava era se sentir acolhida e amar o povo de sua mãe de maneira incondicional, encontrando-se diante de um dilema: aceitar o destino traçado pela avó ou tentar salvar aqueles que ama em Sevenwaters?

Com a ajuda de dos seres do Outro Mundo e dos Seres da Floresta, Fainne descobrirá que é mais forte do que imagina, afinal é a mistura das quatro raças e, somente ela será capaz de enfrentar a bruxa Lady Oonagh e tentar acabar de uma vez por todas com as sombras sobre sua família.

Ainda estou extasiada com a leitura, que foi envolvente do início ao fim, assim como os dois primeiros volumes. A autora consegue fazer tudo parecer real e, apesar de ser um livro extenso, a leitura flui de maneira incrível! Juro que tenho vontade de abandonar minha vida e morar em Sevenwaters! Já me sinto parte dessa história simplesmente maravilhosa. Cada livro representou até aqui uma parte importante e fundamental para o desenvolvimento da narrativa e em nenhum momento a autora "se perdeu" nos acontecimentos e, sim amarrou uns aos outros de forma perfeita, criando um enigma que não se resolve apenas ao finalizar a leitura dos livros individualmente, mas que envolve os três volumes. Não tenho dúvidas: é a história mais fantástica que já li! Super indico!

site: http://albumdeleitura.blogspot.com.br/2016/04/eu-li-e-voce-44.html
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Lê Vieira 14/04/2016

O terceiro livro da série Sevenwaters traz uma narrativa tão envolvente quanto as anteriores, porém com um pouco menos de sofrimento, crueldade e mortes. A autora merece os parabéns por ter chegado até aqui sem se perder em nenhum momento. Cada livro representa uma parte importante da história, em nenhum momento sequer questionei a necessidade de livros com tantas páginas, pois a leitura flui de tal forma que nem se nota o tempo passar.

Em Filha da Profecia o leitor é apresentado a novos personagens que podem mudar totalmente o futuro de Sevenwaters e não necessariamente de uma forma boa.

Fainne, neta da terrível Lady Oonagh -uma feiticeira que não cansa de tentar destruir e dominar Sevenwaters- foi criada em um local isolado por seu pai, Ciarán. Quem já leu os livros anteriores deve lembrar quem é Ciarán, sua importância e seu poder. Em respeito a quem ainda não leu os dois livros anteriores não contarei mais sobre este sábio, forte e sofrido homem.

"Eu tinha acabado de provar que minha avó estava certa. Meu sangue era realmente amaldiçoado, fruto de gerações de bruxos sem escrúpulos."

No decorrer da história fui me apegando à jovem protagonista. Apesar de suas incertezas e maldades, Fainne teme pelas pessoas que ama, pois sabe que todas estarão em risco caso não dê andamento na vingança que sua avó deseja. O herdeiro de Sevenwaters - o garoto da profecia - está em risco constante, mas você precisará ler este livro para saber o que realmente acontece.

A magia continua presente nesta história e, como nos livros anteriores, nem sempre é feita para o bem e traz algumas consequências. A evolução dos personagens segue de forma tranquila e sutil, principalmente a protagonista, que aos poucos consegue conquistar quem a rodeia, se utilizando ou não de feitiços.

"Aprendi muitas coisas em minha jornada até a Ilha da Agulha. Aprendi sobre lealdade, coragem e perdão. Aprendi que o amor é o sentimento mais cruel, mas também o mais doce. Aprendi que se pode encontrar amigos nos lugares mais estranhos e improváveis, basta saber olhar."

Concluí a leitura muito satisfeita. Possivelmente este não foi o livro da série que mais me envolveu, ainda guardo um amor especial por Filha da floresta, mas com certeza foi muito mais do que apenas uma distração. A narrativa construída pela autora continua fantástica, fluida, descomplicada e mágica.

site: http://www.confraria-cultural.com/2016/02/filha-da-profecia.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 18/03/2016

Fainne
Situando-os no tempo e no espaço da trama, ainda que não seja dito claramente no livro, é possível entender que estamos na época do feudalismo, onde hoje é o Reino Unido e a Irlanda. A história se passa mais ou menos 18 anos após a história de “Filho das Sombras”, o segundo livro, e é narrada por Fainne. Então, não é uma continuação direta, e pretendo não dar spoilers dos livros anteriores.

Fainne era uma garota que vivia com seu pai em Kerry, uma região pouco povoada perto do mar. Eles não tinham uma casa comum, moravam em uma espécie de caverna. O pai de Fainne era um feiticeiro e vivia para estudar e aprender magia. Ele não usava seu conhecimento para fazer mal a ninguém e foi passando ensinamentos para a filha desde pequena.

A única companhia que Fainne tinha era a de seu pai, exceto quando o verão chegava e um grupo de viajantes vinha para Kerry (embora a palavra não seja citada no livro, pelas descrições que li, creio que eles eram ciganos). Fainne contava os dias para o verão, quando os viajantes chegavam ela tinha um amigo: Darragh, um garoto quase da idade dela, seu único amigo e companheiro de aventuras de verão.

De certa forma, ela era feliz, apesar do isolamento, ela tinha seu pai e um amigo no verão, até que veio a notícia: seu pai queria que ela fosse para Sevenwaters, um feudo onde a outra parte de sua família morava. A avó de Fainne, uma temida feiticeira, viria para Kerry para lhe ensinar coisas que seu pai não poderia ensinar. Mas o que Fainne não esperava, era que a avó tivesse um plano para ela, um plano que Fainne não tinha certeza se era do conhecimento de seu pai, assim como os métodos usados e o conteúdo que seria ensinado. Mas Fainne não tinha escolha, ela tinha que ir para Sevenwaters se quisesse proteger as pessoas de que gostava (seu pai e Darragh) das maldades da avó. Lá, ela deveria impedir que uma antiga profecia se cumprisse, dando a vitória para sua avó e destruindo Sevenwaters.

“Você vai terminar o que eu comecei. Vai reconquistar tudo o que o nosso povo perdeu. Vai mostrar aos Seres da Floresta que os amaldiçoados têm força e que não vão mais se curvar aos desejos deles. Vai mudar nosso destino. Eles serão vencidos, o povo de Sevenwaters e o povo do Outro Mundo. Essa é sua tarefa.” (página 69)

Sevenwaters era muito diferente de Kerry, Fainne estava acostumada com o silêncio quebrado apenas pelo barulho do mar, e com todo o vazio que o horizonte proporcionava. Já Sevenwaters lhe parecia sufocante com a densa floresta e a casa cheia de crianças onde seu tio morava. O que Fainne não esperava era começar a sentir algum carinho pelo povo de Sevenwaters, o que significa ter mais pessoas a quem a avó poderia ameaça-la para controlá-la.

Fainne precisava decidir se aceitaria o destino traçado por sua avó ou se se arriscaria e tentaria encontrar um jeito de mudar as coisas e salvar aqueles a quem amava e Sevenwaters. E se a missão já era difícil, ficaria ainda mais difícil pelo fato de que ela não poderia controlar outras pessoas que também tinham seus interesses na situação. Sorcha teve que ser determinada para cumprir seu destino, Liadan teve que ser corajosa para mudar seu destino, e será que Fainne teria forças o suficiente para conquistar um futuro para si?

“Filha da profecia” traz novidades para a série. Nos livros anteriores, tínhamos a visão apenas de personagens de dentro de Sevenwaters, e foi interessante ver como o lugar tão amado por Sorcha poderia parecer sufocante para Fainne. As protagonistas anteriores também tinham uma descendência do bem, por assim dizer, já Fainne tinha sangue “do mal” correndo nas veias, e fazer o mal parecia ser o destino dela, poucas eram as pessoas que viam e diziam para a garota que seu destino podia ser diferente. E, de certa forma, foi emocionante vê-la em lugares que a Sorcha ou a Liadan estiveram, sem saber da importância deles, mas eu, que já havia lido os livros anteriores, sabia e entendia. Acho que foi uma sacada bem interessante da autora. Quem por acaso não leu os anteriores, vai chegar em Sevenwaters assim como a Fainne, tendo que descobrir tudo, mas quem já leu, vai sentir aquela vontade de entrar na história e ajudar a protagonista.

Senti que nesse livro a revisão melhorou bastante, e a tradução também, a leitura está ainda mais fluida. Parabéns, pessoal da Butterfly! Até comentei lá no Instagram que achei que a história traz menos sofrimento do que os livros anteriores, pelo menos no começo, talvez por Fainne oscilar entre o caminho do bem e o do mal, ora ela é a sofredora, ora ela faz os outros sofrerem. Foi uma leitura que eu gostei muito, quando eu terminei as pessoas ficavam me perguntando porque eu estava triste, mas não era tristeza, Juliet Marillier me fez viver aquela história, me fez sentir, e eu precisaria de um tempo para me desligar dela e voltar a ser eu mesma.

Diferente de "Filho das Sombras", cujo título eu tive dificuldade de entender a quem se referia, em "Filha da Profecia" eu já suspeitava logo de cara sobre a relação título-personagem, mas quando a última parte do quebra-cabeças se encaixou eu pensei: “Meu Deus! Como eu não reparei nisso antes?”. Achei que foi mais uma ótima escolha da autora.

“Não existe amor nessa história, Fainne. Não existe luz, muito menos aceitação incondicional. Seu caminho é o da perdição e das sombras. Então, faça o seu trabalho. (...) Seu pai, assim como eu, sabe que você jamais será uma pessoa de valor.” (página 210)

Eu gostei muito da Fainne, uma garota que tinha muito conhecimento em certas áreas (magia), mas nenhum em relacionamentos. Me partia o coração vê-la sentindo como se sua vida fosse apenas ser um instrumento de maldade. Também gostei bastante do Darragh, de sua capacidade de abrir mão de tudo, menos de sua melhor amiga (a quem chamava de Cachinhos). Preciso falar de Eamonn, talvez um dos personagens mais bem construídos da série, pensei mesmo que o único desfecho satisfatório para ele seria aquele (que, obviamente, não vou contar para vocês que ainda não leram o livro qual foi), mas acho que depois de tudo o que vimos sobre ele em “Filho das Sombras” e “Filha da Profecia”, ele merecia ao menos mais uma cena, ao menos mais uma frase, eu sei que ele era daquele jeito, mas não consegui não me sentir sensibilizada por ele. Foi bom rever muitos personagens dos livros anteriores e saber mais sobre o que havia acontecido com eles depois de “Filho das Sombras”, mas mesmo fechando um arco da história, eu ainda fiquei querendo saber se a avó feiticeira tinha mesmo poder sobre o pai de Fainne ou não, mas como já vi que ele aparece nos próximos livros, espero realmente ainda descobrir isso. Ainda sobre o final, acho que nós leitores, depois de toda tensão pela qual passamos com a história, merecíamos ao menos mais algumas cenas fofas antes do epílogo.

“- Há sempre motivo para sorrir, Cachinhos. Mesmo que seja por coisas pequenas, tolas. O som de uma gaita ao anoitecer; a luz se refletindo sobre os cabelos de uma garota. Uma piada entre dois amigos. Você apenas se esqueceu de como é.” (página 485)

Sobre a parte visual: a capa continua linda (mas difícil de fotografar e conseguir mostrar todos os detalhes, e as letras são prateadas) e tendo tudo a ver a trama, o título é em alto relevo. A diagramação é ótima: margens, letras e espaçamento entre as linhas de ótimo tamanho, e as páginas são amareladas, é um livro lindo por dentro e por fora. E como já disse, a revisão está bem melhor do que os anteriores.

Enfim, acho que deu para perceber que eu gostei muito do livro, né?! E que eu super recomendo que vocês leiam a trilogia, e que “Filha da Profecia” fecha esse arco da história de uma forma surpreendente. E que vocês não devem temer as 600 páginas da obra, pois eu garanto que vão devorá-las em menos de uma semana. Quem gosta de bons livros, histórias intensas, personagens marcantes e do gênero fantasia, precisa ler os livros da Juliet Marillier!

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/03/resenha-livro-filha-da-profecia-juliet.html
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