Filha da Profecia

Filha da Profecia Juliet Marillier




Resenhas - Filha da Profecia


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Gabi Luchetta 16/01/2018minha estante
Este foi o livro da série que menos gostei. Quase desisti...porém quis dar uma chance, especialmente por ter amado a história da Sorcha e seus irmãos.


Cripta Da Leitura 28/07/2018minha estante
Realmente aquele final do Eammon ficou muito nada a ver. A impressão que deu é que a autora não sabia o que fazer com o personagem e deu aquele final pra ele só pra se livrar de um personagem que não tinha mais utilidade pra história.




Mila F. @delivroemlivro_ 09/11/2017

Amei! Amei!
Child of the Prophecy (2001) no Brasil intitulado por Filha da Profecia, é o terceiro livro da Trilogia Sevenwaters escrita pela neozelandesa Juliet Marillier antecedidos pelos livros Filha da Floresta e Filho das Sombras, no entanto, apesar de ser conhecida por ser uma trilogia, acabou se tornando uma série, pois conta ainda com outros livros um deles já publicado no Brasil: Herdeiro de Sevenwaters (Heir to Sevenwaters), já os outros dois: A Vidente de Sevenwaters (Seer of Sevenwaters) e A Chama de Sevenwaters (Flame of Sevenwaters) ainda não foram publicados em nosso país. Lembrando que por ser o terceiro livro da série, aqui se encontram spoillers dos livros anteriores.

Para quem acompanha o De Livro em Livro, deve ter conferido o quanto eu me apaixonei por essa série desde a primeira página de Filha da Floresta e esse amor só vem crescendo após Filho das Sombras e agora com Filha da Profecia, pois novamente, Marillier me prende com sua narrativa envolvente e digna de um conto de fadas, além disso é um enredo muito bem construído, é um daqueles livros que dá gosto de ler, pois estamos diante de algo bem escrito, com um enredo envolvente, com uma vasta pesquisa bibliográfica, com uma gama de informações culturais enormes sobre a cultura e religião celta.

Em Filha da Profecia vamos acompanhar a heroína Fainne, que criada por seu pai Ciarán, na distante Kerry, longe da Floresta, de Sevenwaters, não sabe muito sobre os Seres do Outro muito e tão pouco sobre Os Seres da Floresta, apenas o que o pai lhe diz vagamente, mas foi criada com os paradigmas dos druidas, já que Ciará era um druida. Praticamente isolada e no silêncio, vivendo uma vida pacata e aprendendo a utilizar seus poderes mágicos, chega em sua adolescência e sua avó, a terrível Lady Oonagh aparece para fazer com que a neta se vingue de Sevenwaters e dos Seres da Floresta por terem-na banido.

Em outra palavras, Lady Oonagh chantageia Fainne - que em sua ignorância quase total sobre sua história materna se deixa levar pela crueldade de sua avó paterna - para que se infiltre em Sevenwaters e tente atrapalhar seu Tio Sean e os aliados dele na grade batalha na tentativa de retomarem as ilhas dominadas pelos bretões.

Segundo a profecia há muito tempo essa batalha vinha sendo prevista e que esta é a oportunidade única para se vencê-la e continuar protegendo a magia e o poder dos Seres da Floresta, pois há gerações que os governantes de Sevenwaters vem lutando por isso.

Filha da Profecia é o livro que junta todos os fios de algo que começou a se delinear no primeiro volume e vai desembocar nessa conclusão que veremos, além disso é aqui que todas as histórias das várias gerações de Sevenwaters se encontram e são esclarecidos os papeis que cada geração teve para a efetiva batalha.

No entanto, ao começarmos a ler este terceiro volume percebemos logo de início que o livro tem um rítmo diferente dos outros e foca muito mais nos conflitos internos e na luta entre o bem e o mal de Fainne, tornando-a a personagem mais indecisa de todos os livros da série até o momento, pois nos antecessores somos apresentados a Sorcha e Liadan, personagens guiadas pelo amor, devoção e coração, mas Fainne encontra-se perdida e tentando que se descobrir totalmente, pois pouco ela conhece sobre sua própria história, já que seu pai não lhe contava tanto assim sobre sua origem, talvez por isso ela se deixou influenciar tanto pela Lady Oonagh e assim toda a trajetória da grande batalha vai acabar caindo nas mãos de Fainne que terá um papel decisivo: segue seu coração ou a chantagem de sua avó?

Sou suspeita para falar dessa série tão querida minha, mas mesmo reconhecendo a qualidade exorbitante do livro, também percebi que o ritmo diferente é uma quebra que pode incomodar para quem se viu no meio das grandes ações dos dois primeiros volumes, além disso esse título do livro - Filha da Profecia - foi um verdadeiro spoiller de cara e tão desnecessário, pois poderiam ter guardado essa informação e ter deixado uma atmosfera de mistério e revelação mais no final do livro. Ao meu ver, teria sido muito mais surpreendente do que "rebolar" logo de cara essa informação, pois obviamente, para quem leu os primeiros livros ficava claro que o filho da profecia era o primo de Fainne e não... enfim. Vamos relevar esse deslize que ao meu ver foi de tradução do título.

Sobre a questão do romance, sempre tão presente e com bastante força nos dois primeiros livros, este terceiro deixou um pouco a desejar: foi delineado logo no começo das primeiras páginas e de uma forma ingênua, doce e infantil que o tornou fofo, mas não marcou presença e algumas partes em que o casal se encontrava e conversava tudo parecia muito generalizado, frio, calculista e maçante. Não tinha sensualidade e química. Fiquei triste com isso, mas... enfim.

Não tenho dúvidas sobre o quanto gostei desse livro, embora o meu favorito ainda seja o primeiro volume, tenho muita curiosidade em continuar lendo a série, pois seu seu potencial e gente eu me apeguei a Sevenwaters com tanta força que não tenho coragem de largar, apesar de que Filha da Profecia teve um excelente desfecho e o leitor, pode sim, optar em parar as leituras por aqui, mas obviamente, quem leu até aqui é porque gostou e não vai deixar de querer continuar...

site: www.delivroemlivro.com.br
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Larissa 19/09/2017

Blog Por Livros Incríveis
ATENÇÃO: Por se tratar do terceiro volume de uma série, essa resenha pode conter spoilers.
Leia a resenha de Filha da Floresta e Filho das Sombras aqui

Fainne foi criada pelo seu pai, Ciarán, em uma terra distante de Sevenwaters mas ao chegar na adolescência sua avó, a horrível feiticeira Lady Oonagh, a obriga a realizar uma terrível missão: infiltrar-se em sua família que ainda reside em Sevenwaters e impedir que seu tio Sean e seus aliados reconquistem as Ilhas sagradas.
Fainne, que foi criada aprendendo a usar os seus dons para o bem, agora se vê obrigada a utilizar o pior lado da magia e ajudar a sua avó a atingir os seus objetivos, deixando Sevenwaters e o destino da humanidades em suas mãos.

"[...]Mas não se pode ignorar o amor, Fainne. Se você o ignora, é porque ainda não aprendeu a reconhecê-lo."

Aqui estou eu, mais uma vez, com a difícil missão de falar de um livro da excepcional Juliet Marillier. A terceira parte dessa série que me surpreendeu e me pegou de jeito se inicia mais de uma década depois dos acontecimentos finais de Filho das Sombras, onde iremos conhecer a jornada de Fainne, uma filha de Sevenwaters que foi criada longe de suas terras e agora retorna incumbida de dar vida a um plano maligno. Mesmo com uma distância temporal tão grande, conseguiu manter ativo todo o encanto pela história dos herdeiros de Sevenwaters, embora, devo dizer, esse volume não tenha conseguido roubar o título de favorito que ainda pertence a Filha da Floresta.


Fainne da continuidade a uma sequência de excelentes protagonistas femininas, confirmando a minha teoria de que a autora é especialista em criar mulheres fortes, decididas e de personalidade única. Contudo, ainda que siga essa linha, ela é completamente diferente das personagens principais dos livros anteriores por ir por um caminho odiado pelas suas antepassadas, o que ao mesmo tempo me causou muita curiosidade sobre sua jornada de modo geral e também uma enorme dificuldade em me conectar a ela, o que, por sua vez, não me impediu de torcer pelo seu desfecho feliz. Mas não só da protagonista vive o livro e, assim, há vários personagens novos e antigos que contribuem de forma ativa para a trama.

"[...] você não saberá o quanto tem a perder até que perca de verdade."

A grande quantidade de páginas, de início, pode assustar mas conforme a leitura avança nos vemos presos na narrativa em primeira pessoa de Marillier, que consegue, de forma brilhante, do início ao fim manter todo o misticismo que foi gerado dois livros atrás e proporcionar uma leitura mais do que fluida e agradável. O que eu mais gosto de reparar nos livros dessa autora é na forma como todos os personagens e acontecimentos se entrelaçam e relacionam, pois nada é em vão e Juliet preenche perfeitamente cada página, sem deixar furos, por menores que sejam, na história. Isso faz com que as leituras dos livros anteriores seja necessária, pois apesar das tramas de cada livro serem individuais, elas se conectam formando uma grande linha do tempo e a falta de informações mais detalhadas pode fazer com que a leitura fique confusa.

"Eu era a filha de um feiticeiro. E a filha de um feiticeiro não podia ter amigos ou sentimentos. Não podia se dar a esse luxo."

A cada livro dessa série, Juliet me surpreende mais com seu talento para a escrita e criatividade e me faz pensar que é uma grande pena o seu pouco reconhecimento em terras brasileiras. A jornada dos herdeiros de Sevenwaters é uma trama forte e encantadora que vai cativar qualquer leitor que se permitir dar uma chance.

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/08/resenha-filha-da-profecia-juliet.html
Thaira.Corpes 08/11/2017minha estante
Li apenas os 2 primeiros, queria saber se falam mais sobre a Liadam e Jhony?


Larissa 09/11/2017minha estante
Falam mas bem pouco, Thaira. São mais lembranças e citações.Em compensação Finbar aparece com muita frequência.


Thaira.Corpes 09/11/2017minha estante
Obrigada, é que fiquei curiosa queria saber a reação do Simon quando visse a Liadam e como foi as coisas por lá kk




Téfi 01/02/2023

Incrível!
Eu já havia me apaixonado pelos outros dois livros da triologia e tinha muitas expectativas nesse último, e ele superou todas as minhas expectativas, um livro incrível e cheio de reviravoltas e aprendizados para a protagonista e para o restante como seus primos, tios e pai.
O modo como ela aprende que sua espécie também pode ser boa e resolve mostrar isso para a avó, como ela aguentou até o último instante para se revoltar contra ela e proteger sua família, lindo!
E como ela aprendeu que o amor sempre vence, de maneira ou de outra, mas claro com a forcinha dos seres da floresta.

" A Deusa me deu um presente: uma segunda chance. E eu não irei desperdiçar."

IG: Nini.sdr
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Déborah - @lisossomos.lisos 01/03/2016

Pra ler no busão: Filha da Profecia
Ainda estou meio em êxtase por ter terminado a trilogia e não sei ao certo como me expressar, mas vou dar o meu melhor.

No primeiro capítulo do livro conhecemos como foi a infância retraída e solitária de Fainne, exceto pela presença de Darragh, um viajante, no verão. Ela cresceu com pai e achando que a mãe tinha desistido de tudo por estar "quebrada" demais que nem o amor pudesse salva-lá.

Nos capítulos seguintes vemos Fainne aprendendo magia com sua avó, lady Oonagh, que para quem já leu nem que seja o primeiro livro sabe que não é peça boa. A avó da menina não quer que ela aprenda magia para o bem e sim que se aperfeiçoe para ajudar a destruir o povo que ela tanto odeia.

A menina recebe a notícia que terá que ir para Sevenwaters conhecer a família de sua mãe que ela acredita ser responsável pela sua dor e de seu pai e além de tudo ter que ceder as maldades da avó para proteger quem ama.

Fainne sofre muito em Sevenwaters porque acaba se apegando a todos, mas não pode, pois sua vó a obriga a cometer atos horrendos.

Adorava cada vez que Darragh aparecia, pois parecia que ele lembrava Fainne de sua humanidade e de que talvez houvesse uma esperança para ela, mas no final dos encontros ela acaba estragando tudo e distanciando ele dela.

As primas de Fainne, filhas de Sean, são na maioria do tempo chatinhas e metidas, mas ajudaram a garota a amadurecer e, principalmente, a ensiná-la o que era o amor de várias maneiras.

Confesso que algumas (várias) vezes fiquei com raiva de Fainne por não tomar outras atitudes e acabar se deixando manipular, mas mesmo assim não tem como não se encantar e se deixar levar por ela.

A história mais uma vez foi maravilhosa e com certeza deixa aquele gostinho de quero mais e vontade de visitar Sevenwaters novamente.

Fico muito feliz de que haja outro livro porque ainda não saberia lidar com um adeus a esse mundo de Fantasia tão encantador e maravilhoso.

Mais uma vez a capa, a diagramação e a revisão da editora estão impecáveis e de parabéns.

Se você ainda não foi apresentado essa série corra para conferir e se apaixonar por Sevenwaters. ♥

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
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Kim 18/12/2015

Nesse livro a história é contada pela filha de Ciáran e Niamh, chamada Fainne. E pra mim a melhor parte da história foi Darragh. Quando ele aparecia as coisas melhoravam. Muitas vezes deu vontade de jogar o livro longe porque Fainne me irritava, mas sobrevivi à vontade. E finalmente Eamonn fez algo de útil.

Tem muitas aparições de personagens ainda do outro livro. Mas não gostei muito desse, os outros foram bem melhores. Fainne é meio chata, só fica com os "ai, eu não sou forte o bastante", " ai, é pra protegê-lo" e etc toda hora... As últimas páginas eu demorei mais pra ler do que todo o resto do livro.
Raquel 15/09/2016minha estante
Senti isso também! Gosto da autora, mas infelizmente para mim a trilogia foi decadente! Com certeza Filha da Floresta foi o melhor, em segundo Filho das Sombras e por último Filha da Profecia :/




Letícia 03/07/2021

Por algum motivo, na primeira vez que eu li esse livro, eu não gostei. Era muito inferior aos dois primeiros e eu não simpatizava com a Fainne (que se pronúncia Foinne, vocês sabiam? Bizarro). Mas nessa releitura, eu gostei demais. Ainda é inferior ao dois primeiros, mas não é nem um pouco ruim.

Fainne até que tem sua carisma, e eu acabei me importando com ela. O final é eletrizante e digno da trilogia.

Poderia ter acabado aqui? Poderia! Mas fico feliz que tenha mais livros.
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Renata 07/10/2015

Resenha - Filha da Profecia
É no pequeno vilarejo litorâneo de Kerry que Fainne vive com seu pai, Ciarán. Depois de ele ter deixado Sevenwaters com Niamh, sua, agora, falecida esposa, nunca teve intenções de voltar. Os dois levam uma vida solitária, morando em um alojamento pequeno, chamado de Honeycomb, e não mantendo relações estreitas com ninguém. O único amigo de Fainne é Darragh, um viajante, que passa apenas os verões, juntamente com sua caravana, no povoado onde ela mora. A garota sempre espera ansiosa por sua chegada, pois é uma das poucas vezes que existe uma mudança em sua tão restrita rotina.

Desde pequena seu pai ensina a ela a arte da magia. Por ter sido um druida quando mais novo, e bastante promissor, apesar de ter decidido deixar os nemetons de lado e vir para Kerry com Niamh, Ciarán não poupa esforços para que Fainne se torne tão versada na prática de feitiços quanto ele próprio. Raramente sorri, e acha muito importante que a filha seja capaz de ter autocontrole e grande capacidade de concentração. Apesar de ser reclusa, Fainne gosta bastante de sua vida, do silêncio constante do Honeycomb e de praticar diariamente, seja movimento objetos, estudando a história de seu povo, ou apenas meditando.

Apesar de mancar, devido a uma deformidade em um de seus pés, ela leva uma vida normal para alguém de seu povo. Não sabe nadar, pois tem medo de água, nem cavalgar, mas não se importa com isso, uma vez que aquilo em que está realmente interessada é a prática da magia. Um dia, quanto já é adolescente, Ciarán lhe conta a história dele e de sua mãe, como os dois se conheceram em Sevenwaters e tiveram sua união proibida, como Niamh foi obrigada a se casar com o líder de outra região e foi, mesmo debilitada, resgatada por sua irmã Liadan, que a levou até um lugar seguro. Com isso, seu pai tem o propósito de introduzi-la as outras pessoas de sua família, para lhe dizer que deve ir para Sevenwaters.

Confira o resto em:
http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2015/10/resenha-filha-da-profecia.html

site: http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2015/10/resenha-filha-da-profecia.html
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Xoxofana 03/09/2021

Corrido, de certa maneira
Achei esse livro corrido. Parecia que as coisas não aconteciam com o tempo que deveriam porque era necessário que o livro não se estendesse ou que tivesse uma continuação, realmente achei que a autora correu muito com os acontecimentos e fiquei tão sem entender certas coisas.
A personagem é cativante em certos momentos mas em outros chega a ser meio cansativa. Muitas coisas do livro ficaram bem óbvias desde o início (oiê, o nome do livro é Filha da Profecia???) e perdeu um pouco o encanto. Não achei a trama tão boa e gostosa de se ler quanto os outros dois livros, mas no geral é um livro bom. Apenas não leia com expetativas altas.
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Mily 16/07/2022

Fala sério, esse livro testou os nervos, terminei na força do ódio, a protagonista é chata demais, fora a enrolação da trama que não parecia saber pra onde estava indo em vários momentos. Aff...
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Lia 02/06/2021

Seres da Floresta, feiticeiras, druidas, encantamentos, batalhas, amor, confiança, família, gerações,....

EU gosto demais de histórias assim ?.
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"Ana Paula" 10/10/2014

"... você não saberá o quanto tem a perder até que perca de verdade."

Adoro quando termino uma série com sentimento de dever cumprido. Nos três livros da série, a autora conseguiu me conquistar e manter cada história, desenvolveu os personagens e a cada um, deu uma tarefa, que agora em Filha da Profecia, os destinos se encontram e finalmente, o final tão esperado acontece.

Eu sou fã desta trilogia, desde Filha da Floresta, que eu me apaixonei por Sevenwaters e por seus habitantes. Também gosto muito dos personagens, principalmente das mulheres da família - Sorcha foi a primeira heroína, salvando seus irmãos em Filha da Floresta, depois, Liadam em Filho das Sombras, e agora Fainne, filha de Ciáran e Niamh. Fainne foi criada em Kerry, uma terra distante, sua mãe não está mais presente e somente seu pai a cria. Ciáran ensinou a Fainne tudo o que ele sabia, ela se tornou uma poderosa feiticeira, que mais tarde, em sua adolescência, foi enviada por sua avó - Lady Oonagh - para se infiltrar em Sevenwaters, ganhar a confiança de seus parentes e depois, impedir que seu tio Sean consiga reconquistar as Ilhas sagradas.

"Você vai terminar o que eu comecei. Vai reconquistar tudo que nosso povo perdeu. Vai mostrar aos Seres da Floresta que os amaldiçoados têm força e que não vão mais se curvar aos desejos deles. Vai mudar nosso destino. Eles serão vencidos, o povo de Sevenwaters e o povo do Outro Mundo. Essa é a sua tarefa."

Mas Fainne é filha de seu pai, filha do fogo, e mesmo com todos os ensinamentos errados de sua avó, no final, ela que decidirá o rumo de sua vida e de sua família. Uma história de perdas, conquistas, mágoas e amor!

Fainne é muito diferente das demais protagonistas da série, ela tem o sangue de quatro raças e é poderosa, tanto em pensamento, quanto como feiticeira. Mesmo com a intervenção de sua avó, Faine tem forças para lutar e tentar mantes as pessoas que ama seguras. Fainne, mesmo não acreditando no amor, consegue cativar o leitor com sua força de vontade e determinação.

"Eu tinha mudado tudo, e meu amigo estava me abandonando para sempre. Mas era melhor assim. Melhor para mim e melhor ainda para ele. Mas então por que doía tanto?"

A trilogia Seveneaters não é uma trilogia só de romance. A autora trás ação e descobertas fantásticas que instigam o leitor a querer mais e ficar sonhando com um felizes para sempre que nunca virá. Não tem como o leitor escolher um personagem preferido. Todos são muito bem construídos e igualmente preciosos para a trama.

A capa é linda, (como todas da série) metalizada com o título em alto relevo, condiz perfeitamente com o enredo do livro. A diagramação também não deixa a desejar, a revisão está perfeita, sem erros aparentes e apesar do livro ter 640 páginas, garanto que vc não verá as folhas passando. A narrativa é em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Fainne, o que eu gostei muito de acompanhar, sentimos como ela, sabemos dos seus medos e anseios. E no final, ficamos com aquele frio na barriga por descobrir junto com a personagem, seu futuro já escrito.

Uma obra linda e que recomendo com certeza. Prepare-se para conhecer terras distantes, seres da natureza e lutar uma batalha sem volta pelas Ilhas sagradas!

"Compreendi que algumas coisas são preciosas demais para delas se abrir mão."

site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2014/10/resenha-filha-da-profecia-trilogia.html#.VDfob_ldVIg
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Lina DC 02/10/2014

O último livro da trilogia Sevenwaters, "Filha da Profecia" tem 16 capítulos + epílogo.
A história é narrada em primeira pessoa por Fainne. Fainne é filha de Ciarán e Niamh, que tiveram sua trajetória contada no segundo livro. Ciarán cria a filha sozinho em Kerry, um lugar isolado onde apenas uma caravana de viajantes tem um maior contato com os dois. Essa caravana acampa uma vez por ano em Kerry, e seu líder Danny Walker, sua esposa Peg e seu filho Darragh são o contato de Ciarán e Fainne com o resto do mundo.
Fainne é uma protagonista introspectiva. Diferentemente das duas protagonistas dos livros anteriores, ela não tem aquela coragem desmedida. A confiança vai sendo adquirida conforme avançamos na narrativa. Percebemos que ela vai se sentindo mais à vontade consigo mesma e também com o fato de estar em contato com outras pessoas.
Quando Fainne completa seus quinze anos de idade, seu pai a envia para Sevenwaters, para que ela conheça os familiares. É claro que nesse momento, a sua avó dá um jeitinho de manipulá-la para que Fainne complete a tão desejada vingança.
Como os outros livros da trilogia, a jornada de Fainne não é fácil. Existe muito sofrimento, perdas e lições.
Ao encontrar o Lorde de Sevenwaters, Sean, ela conhece o amor incondicional com suas primas Deirdre, Clodagh, Maeve, Sibeal, Eilis e Muirrin. Ao se deparar com Eamonn, ela aprende como o ódio e o rancor podem corromper uma pessoa. E com a família de Bran ela entende o verdadeiro significado do fardo de uma profecia.
Temos também uma atuação mais ativa dos Antigos, que estão cada vez mais preocupados com o futuro. A narração apresenta um encerramento para diversos personagens conhecidos pelos fãs da série, como o Finbar.
O livro é um final perfeito para uma trilogia que sem dúvida é inesquecível. A capa é linda, combina com as capas dos livros anteriores e a revisão está impecável.

"A relação entre nós tem muito mais que amor. Ele é meu marido, meu amante e meu melhor amigo, com quem posso dividir os segredos mais íntimos da minha alma. " (p. 354)

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Nu e As 1001 Nuccias 03/08/2017

Resenha do Blog As 1001 Nuccias
*Resenhista: Nuccia De Cicco
*Resenha completa com fotos e citações no link do blog.

Quando você tem em mãos um livro maravilhoso, acha difícil que encontre outro. Não há fantasia que supere a coleção Sevenwaters no meu entender. Ok, Filha da Floresta é o mais impactante, mas os demais não deixam a desejar de forma alguma.

Em Filha das Sombras acompanharemos a história de vida de Fainne, filha de Ciarán e Niamh, sobrinha de Liadan, prima de Johnny, o filho do corvo, o prometido, o filho da profecia que restaurará a Sevenwaters o domínio das Ilhas que carregam o segredo e a sabedoria dos Antigos e dos Seres da Floresta.

Fainne foi criada em Kerry, morando nas cavernas de Honeycomb, sozinha com seu pai. Ele a ensinou desde pequena toda a história dos povos, a magia e o controle dela. A solidão e o silêncio eram seus amigos e ela não se incomodava, com exceção do verão, em que os viajantes chegavam à colina e ela encontrava e conversava com seu amigo Darragh todos os dias até sua partida. Quando irritada, faíscas saíam de seus cabelos vermelhos.

Então, quando atinge sua adolescência, seu pai decide que Fainne precisará retornar à sua família, em Sevenwaters, mas, antes disso, precisa aprender a ser uma mulher, uma dama. Assim, ele sai de casa e a deixa sob os "cuidados" e ensinamentos de sua avó, a feiticeira Lady Oonagh.

Enquanto seu pai a ensinava com pequenas recompensas, sua avó a torturava a cada erro. E obrigava Fainne a cometer atos de pura maldade apenas para mostrar como era extenso seu poder. Lay Oonagh a controlava mostrando visões de seu pai doente, definhando a cada dia, por um feitiço que ela mesma lançara. Não havia escolha para Fainne, para salvar seu pai e impedir Lady Oonagh de maltratar a quem amava, como seu amigo Darragh, ela teria de ir a Sevenwaters, se infiltrar na casa da família, conquistar sua confiança e amor, para então traí-los.


Juliet Marillier se mostra mais uma vez um espetáculo de escritora, a rainha da literatura celta. Em cinco capítulos, temos uma história de vida, um amor, uma vingança, uma viagem, uma armadilha. O livro tem 16 capítulos e é perfeito! Não cansa, não enjoa; pelo contrário, nos deixa ansiosos para saber como Fainne enfrentará sua avó ou se irá sucumbir aos seus poderes.

Eu omiti muita coisa no resumo. E, mesmo sendo centrada em Fainne, a nova geração de Sevenwaters, temos vários dos personagens dos livros anteriores, sejam apenas menções, sejam grandes participações. Todos muito intrincados, sem serem esquecidos. De novo, uma leitura perfeita.

A seu próprio modo, Fainne é uma personagem forte e decidida, assim como todas as mulheres de sua família. Por conta da pouca idade e da ausência de familiares durante sua infância, é muito influenciada pela figura de sua avó, mas nunca perde de vista os ensinamentos druidas de seu pai. Neste livro, sabemos desde o começo que Fainne também é a filha da profecia, ao lado de Johnny. Só descobrimos como e de que modo é seu papel na profecia quando efetivamente chega o momento certo.

Magia, amor, ação, vingança, aventura, amizade, segredos. A narrativa é em primeira pessoa, tem um ritmo, tem vida. E um final espetacular para uma coleção que merece todas as estrelas e bruxinhas que posso dar. Sério, gente! Que final lindo e digno!

No mais, se você gosta de fantasia e magia, não sei mesmo porque ainda não leu esta coleção. Faça um favor a si mesmo e leia! Não irá se arrepender!


site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2017/07/resenha-livro-filha-profecia.html
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Ana.Santos 15/10/2015

Comparando com os dois anteriores esse me deu agonia lendo, não foi uma leitura prazerosa, talvez por eu não gostar de lutas, mas a mensagem que passa a história é bonita, é uma mensagem que um dia o homem vai destruir toda a natureza, e esta em nossas mãos a salvação do nosso planeta.
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