The Color Purple

The Color Purple Alice Walker




Resenhas - The Color Purple


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asifwewerehistory 09/03/2023

A Cor Purpura
"Querido Deus..."
Me pergunto como é possível escrever de uma forma tão linda um livro com tantas dores e sofrimento.

Eu fiquei angustiada em tantos momentos aqui, me tiraram o fôlego mesmo, todas as coisas pelas quais Celie e as outras personagens femininas tem que passar é angustiante.

Acho que o fato de ser narrado pela Celie faz o livro parecer menos "pesado". Eu fiquei muito feliz quando ela finalmente se sentiu em paz.
Karla Thaysa 09/03/2023minha estante
Essa obra é mesmo incrível e super emocionante. Há o filme também que é igualmente tocante.




Lady Lazarus 14/01/2024

The color purple
Dear Celie,

Me apaixonei por você a primeira vez que vi o filme e ainda não tinha te lido. Fiquei pensando que força extraordinária tinha você, lentamente construindo sua identidade para se libertar de um mundo que te violentou tanto, não me surpreende que tenha sido o amor a te dar forças.
Ler você foi uma segunda experiência, foi aprofundar essa admiração tão grande e te revalidar não só como minha personagem favorita do cinema, mas agora também da literatura. Não preciso te dizer muita coisa, só que te amarei pra sempre e que não acho que ninguém no mundo mereça tanto ter as preces atendidas quanto você.
A passagem da revolta momentânea com Deus é uma das que mais me tocam, o amor pela Nettie é uma forma própria de amar a Deus.
Ele existe em todas as coisas, por toda parte, e se revoltaria apenas com alguém que passa por um campo púrpuro e não presta atenção. Não sou religioso, nem praticante, mas aprendi que ele existe também nos livros e sobretudo em você.
Vou reler nossa curta correspondência toda vez que eu sentir saudades, e quem sabe com anos e anos passando, eu me lembre também de me sentir jovem e me munir do amor quando faltarem as forças. Cada um reza nesse mundo como pode.

Eternamente,
Arthur.
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Kel Cesar 26/02/2020

Belíssimo
Esse livro é tão rico de temas para serem abordados! Mas uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi que lembro de ter visto trechos do filme há alguns anos e achei pesadíssimo. Porém, a leitura desse livro é extremamente leve, embora as situações sejam pesadas da mesma forma. Isso acontece porque no livro, a história é contada pelas palavras da própria Celie, que com sua ingenuidade, doçura e simplicidade dá a impressão de diminuir os horrores pelos quais ela passou.
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Eliza.Beth 21/06/2022

Bom
Não desejo fazer resenha desse livro.
Quero apenas deixar registrado para mim mesma e possivelmente para aqueles que lerão que o livro é bom, mas não me agradou por completo.
Carolina.Gomes 21/06/2022minha estante
Argumentos frágeis n me convencem ???


Eliza.Beth 21/06/2022minha estante
????
Tô sem forças para lutar contra a maré hoje




Ana 29/06/2022

Leia com orgulho?
Personagens femininas fortes, sororidade, empoderamento feminino, autodescoberta, orientação sexual, raça, gênero, identidade, resiliência e amor fraternal são apenas alguns dos temas abordados neste livro incrível.

Não é à toa que ganhou o Pulitzer. Na verdade, Alice Walker foi a primeira mulher negra a ganhar o prêmio (1983).

É claro que o romance não abordaria os temas mencionados acima se também não apresentasse relatos dolorosos de abuso físico e psicológico, racismo, misoginia, violência e solidão.

Depois de ser ameaçada por seu pai abusivo a nunca contar a ninguém além de Deus sobre a violência que está sofrendo, Celie, de 14 anos, começa a escrever cartas para Deus: "Querido Deus, tenho quatorze anos. (Sou) tenho sido boa menina. Talvez você possa me dar um sinal me dizendo o que está acontecendo comigo." É de partir o coração. Ela é desde cedo separada de sua irmã, a única pessoa que já demonstrou algum amor por ela. Mais tarde no romance, as irmãs começam a escrever cartas uma para a outra, mesmo que as cartas nunca cheguem ao destinatário final.

Romances epistolares são meus favoritos, mas é especialmente tocante neste caso porque dá agência a Celie. É um relato em primeira mão de alguém que de outra forma não teria com quem conversar.

Celie é silenciada, subjugada e pisada pela tirania masculina durante a maior parte dos 40 anos que as cartas cobrem. Ela é uma mulher negra do sul, pobre e mal alfabetizada, que luta para escapar da brutalidade e degradação de seu tratamento, estabelecendo uma conexão com outras mulheres e ganhando independência financeira.

Em meio a tanto sofrimento, há uma ponta de esperança: anos de abuso podem ter quebrado o espírito de Celie, mas não o destruíram.

P.s.Lembre-se de ver a cor púrpura quando estiver andando por um campo.
Carolina.Gomes 02/07/2022minha estante
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Carolina.Gomes 02/07/2022minha estante
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Jean Silva 12/03/2024

The color purple é um livro muito bom, mas ao mesmo tempo desafiador e pesado. As temáticas debatidas por meio das cartas da protagonista (e depois pelas cartas da irmã dela) são cruéis e reveladoras.

O leitor precisa estar preparado para lidar com uma história difícil de ser lida devido ao preconceito, ao machismo e ao excesso de religiosidade que em muitos momentos são alvos de reflexão no livro. É uma obra necessária. Apesar dos temas sensíveis, a escrita e o desenvolvimento da história são envolventes. Eu recomendo, mas estejam preparados para lidar com tudo isso.
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Ramon157 01/04/2021

The Color Purple
It's actually funny how we always have to stop to stare and admire the color purple in the nature. We are never entirely sure where it comes from...

This book is so good I almost cried.
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Tatá 15/09/2023

Eu chorei MUITO com esse livro. Alice Walker é um fenômeno. Eu acabei de terminá-lo e estou profundamente emotiva com o final dessa leitura. A construção de toda narrativa é impecável. As cartas que começam sendo enviadas para deus, retratam os períodos de maior desespero e dificuldades da Celie, as cartas para sua irmã retratam todo o processo de transformação que sua vida passa a ter e o final é absolutamente a coisa mais linda que se pode esperar, em que a carta que ela escreve é para as estrelas, para deus, para todas as pessoas tornando o desfecho algo leve e cheio de afeto após uma vida tão turbulenta.
Eu não sei nem o que destacar desse livro, pois tudo é muito forte e intenso. Mas acredito que o amor que bell hooks tanto fala, no seu sentido revolucionário, é demonstrado por Shug e Celie nessa obra. O amor que move e transforma, o amor que empurra a outra pessoa para a frente, o amor que dá coragem.
A questão da ancestralidade também aparece, a questão da branquitude fica tb evidente, o que torna o livro uma ferramenta literária potente de ver questões sociais e políticas a partir de um olhar tão cuidadoso e cheio de sabedoria da Alice Walker.
Termino o livro emocionadíssima. Definitivamente entrou pra minha lista de favoritos.
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10/01/2018

Sabe aqueles livros que alimentam a alma? Esse é um deles. Repleto de personagens interessantes tão cheios de vida que chegam a transbordar das páginas. Virou facilmente um dos favoritos da vida.

Ele se passa na década de 1930, no sul dos Estados Unidos em plena segregação racial. Celie é uma jovem negra que escreve cartas para Deus e é através delas que iremos adentrar na história.

A narrativa é em dialeto, tipicamente usada pelos negros americanos – o que traz uma naturalidade incrível para a narrativa! - e no caso da Celie, contém alguns erros para refletir o fato de que ela não teve estudos. Foi arrancada da escola logo cedo pelo seu pai que dizia que ela era “burra demais para estudar”, embora gostasse bastante de aprender.

Logo na primeira página descobrimos que ela foi estuprada pelo pai e já está grávida do segundo filho. O que o pai faz com as crianças que nascem ela não sabe. Sua mãe acaba morrendo e Celie fica responsável por cuidar dos irmãos. Ela é bem próxima de uma das irmãs, a Nettie, e quando o pai começa a olhar diferente para a irmã, ela sabe o que isso significa. Protege a irmã o máximo que pode, até que um dia ela mesma acaba sendo dada em casamento para um viúvo, que na verdade queria Nettie, mas o pai não aceitou de jeito nenhum. Celie tenta levar a irmã junto, mas acaba não conseguindo. Sugere então que ela procure um casal de missionários que ela encontrou na cidade por acaso e peça ajuda a eles. Nettie faz justamente isso e é aí que as irmãs serão separadas por longos anos, já que Nettie acaba indo para a África como missionária para ajudar o povo de lá.

Na primeira parte do livro, lemos as cartas que a Celie escreve a Deus, mas na segunda parte começam a surgir cartas da Nettie para a Celie também, contando como andam as coisas por lá. O problema é que Celie não tem ideia da existência dessas cartas, já que o marido as esconde dela. Foi descobrir depois de muitos e muitos anos e dá uma raiva imensa ler essa parte.

Nesse meio tempo vão surgindo vários outros personagens: Sofia, a esposa arretada de Harpo, filho do marido de Celie. Corrine e Samuel, os missionários que acolhem Nettie. Squeak, a namorada de Harpo que mais para frente também evoluirá bastante, e Shug Avery, uma ousada cantora de blues pela qual Celie se apaixona instantaneamente. A relação das duas vai crescendo aos poucos e é bonito de acompanhar. Shug é a responsável por boa parte da evolução de Celie, dando a ela o que ela nunca teve: amor. Todos esses personagens também servirão de pano de fundo para abordar outras questões importantes como racismo e religião.

Se no início Celie não se achava digna e tinha vergonha de si própria – inclusive fingia ser uma árvore! -, no decorrer do livro a gente encontra algumas pistas aqui e ali que as coisas estão mudando. Ela que era tão calada, começa a se expressar e dizer poucas e boas para muita gente. Achei o fato de ela começar a usar calça outro simbolismo para esse amadurecimento e independência recém-adquirida. Até o fato de ela passar a assinar as cartas é um reflexo disso.

Fiquei com medo de que a autora usasse um recurso clichê para acabar com os personagens considerados maus e me surpreendi com a conclusão adotada para o pai e o marido – que são de longe os piores! - e como Celie reage a isso. Só mostra que a personagem sofreu uma transformação gigantesca e está em paz consigo mesma.

Livro repleto de mulheres poderosas. Me vi torcendo por elas, sofrendo por elas e me emocionando com elas. Que livro!
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Aistano 16/09/2020

A jornada "de herói" mais real, e mais humana que já li.
Ler as cartas de Célie foi um choque constante. Primeiro a dificuldade com o inglês de uma mulher semi-alfabetizada, que escreve como ouve. Depois dessa barreira, a realidade bruta e sufocante que ela descreve de um jeito tão humano, tão puro.

Quem persiste na leitura, chega até as camadas finais, e assiste a genialidade da autora construindo duas jornadas para Célie. A primeira é externa, as reviravoltas materiais e sociais que envolvem a protagonista. E outra, profundamente interna, em que a divindade é derrubada, substituida, para depois ser dissolvida e espalhada em tudo.

E em volta de tudo isso, um livro preenchido de história, sociologia e antropologia, crítica social, feminismo e anti-racismo.

A autora deixa a entender que os personagens "baixaram" sobre ela (que se denominou Medium). Eu tive essa mesma impressão. As pessoas que ela apresentou parecem reais demais para serem frutos da imaginação.
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Gessyca 28/06/2022

Uma leitura necessária para todos
Uma vez que se lê esse livro, dificilmente esquece-o. Celie é uma das protagonista mais fortes que já li sobre. É difícil descrevê-la pois, que sua estória não pode ser resumida em pequenas linhas, assim como o racismo não pode ser facilmente definido para quem o sofre. Além disso, Celie sofre todas as dores que uma mulher, além de sua cor, sofre por ser mulher.
É uma obra que vai além de qualquer história de amor, feminista ou mesmo resistência. Pode ser um relato ou mesmo uma fotografia descrita das dores e alegrias dessa personagem.
Em resumo, uma obra necessária.
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louis16 17/03/2023

5?
Confesso que não era uma estória que eu esperava me apegar e me emocionar tanto! são tantas coisas, tantos temas abordados que eu nem sei como começar essa resenha. é uma montanha-russa de emoções! é muito, muito bonito acompanhar a trajetória da celie até ela se entender como pessoa e realmente se sentir feliz! ela que foi tão negligenciada a vida inteira, ver esse desfecho pacífico é extremamente gratificante!!!! os personagens são todos MUITO bem trabalhados, todos eles tem histórias próprias e que não são deixadas de fora: a questão shug x celie me deixou completamente emocionada e eu senti tantas coisas ao longo do livro que era como se eu fizesse parte da história. de certa forma me identifiquei muito, porque sou como a celie, e ver ela compreender isso não de uma forma repugnante, mas amável, é tão, tão importante ? todas as temáticas apresentadas no livro são de um ponto de vista completamente novo e que eu nunca havia refletido dessa forma, questões religiosas, sobre gênero e racismo também, todas tratadas como a realidade que era na época. me sinto uma nova pessoa depois desse livro jeudvwkdirhwk acho que virou um dos meus livros favoritos!!!!!
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Adriana Scarpin 08/02/2016

Segundo livro do Clube do Livro da Emma Watson no Goodreads
Se eu nunca tivesse lido Carolina Maria de Jesus, talvez gostasse mais desse livro. A primeira metade do livro de Walker soa exatamente como os diários de Carolina, com o adendo que A Cor Púrpura é uma espécie de romance epistolar dirigido a Deus - ou seja, um diário em essência, embora com histórias de vida diferentes, mas igualmente trágicas e com o mesmo tipo de precariedade na escrita, proposital no caso de Walker e natural no de Carolina.
A segunda metade se transforma efetivamente num romance verdadeiramente epistolar entre duas pessoas, com todas as nuances no estilo de cada uma delas, além de um crescente amadurecer e empoderamento por parte das personagens. É de fato um belo livro.
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andrelarios 17/02/2021

Leitura fundamental. Apesar da temática grave e, por vezes, atroz, a ingenuidade da Celie possibilita o vislumbrar de uma luz em meio a escuridão exacerbada que envolve a trama deste livro. Os personagens são cativantes e a jornada que todos eles empreendem em direção a uma vida ligeiramente mais feliz é emocionante e inspiradora. Em última instância, trata-se de um livro otimista ? surpreendentemente, isso não impede que a mensagem emancipatória de Walker provoque reflexões inquietantes.
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Dany 15/11/2022

Enredo bem triste, tive vontade de chorar várias vezes, essa mulher não tem sossego na vida dela. Quando se é mulher negra você sofre preconceito, mas a protagonista é de pele tão retinta que sofre preconceito até mesmo entre seu próprio povo. Essa obra mostra, sobretudo, a solidão da mulher negra.
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