Os Três

Os Três Sarah Lotz




Resenhas - Os Três


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Mah Mac Dowell 14/06/2022

O primeiro capítulo te prende muito. A autora é bem detalhista quanto à queda do avião.

O livro é narrado como se fosse um documentário, por meio de relatos, e-mails, gravações. O que é interessante, por ser uma forma de narrativa totalmente diferente, mas ainda assim fica um pouco confuso, até porque acaba não focando em um só personagem. Então é muita informação para o leitor entender.

Achei interessante a forma como a autora criou um mistério por trás da história, que começa de uma forma bem sútil e vai crescendo aos poucos com os relatos de testemunhas.

O começo é muito bom! Tinha tudo para ser um livro incrível! Mas ele acaba se perdendo no caminho, e consequentemente perdi meu interesse.

Após o desenrolar do início, e o começo do ?documentário?, quase não há cenas ?assustadoras?, com exceção de uma. Eu estava esperando mais disso.

Não é um livro que eu indicaria.
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SakuraUchiha 22/11/2014

"Quinta-Feira Negra. O dia que nunca será esquecido. O dia em que quatro aviões caem.
Há apenas quatro sobreviventes. Três são crianças. Elas emergem dos destroços aparentemente ilesas, mas sofreram uma transformação.
A quarta pessoa é Pamela May Donald, que só vive tempo suficiente para deixar um alerta em seu celular: "Eles estão aqui. O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele..."
Essa mensagem irá mudar completamente o mundo. Incrível.


Now.panic.
Pensa num livro que não dá pra largar? Pensa num suspense que você desejava mas nunca achava um que fazia sua adrenalina funfar? Esse sim é um de arrepiar. Como disse Stephen King, é impossível você conseguir parar de ler.
É uma mistura de romance com horror e suspense, e isso é o que inicialmente me atraiu para Os três. Para começar eu odeio voar, o medo que me dá, que vai acontecer algo é frustante. Agora imagina ouvir ou ver notícias sobre acidentes de avião? Me deixa em pânico e terror.
Quando eu vi a descrição deste livro, eu pensei que precisava lê-lo. Os três é sobre quatro acidentes de avião que mudaram o mundo. Todos eles aconteceram poucas horas depois, no mesmo dia, em quatro continentes diferentes. Terrorismo e fatores ambientais são descartados.
Em três dos quatro incidentes catastróficos, uma única criança sobrevivente é encontrado no meio dos destroços. Recuperando-se com a notícia dos desastres, o mundo se esforça para chegar a um acordo sobre. Não deve ser possível. Ninguém poderia ter sobrevivido esses terríveis acidentes.
Alguns chamam "Os três" de um milagre, enquanto outros ainda estão vindo com todos os tipos de teorias de conspiração. Alguns cultos bem fanáticos estão até chamando isso de Fim dos Dias, alegando que as crianças representam três dos quatro cavaleiros do apocalipse. E então você se da conta: "Mas... três crianças? Espere, e quanto ao quarto acidente de avião? "Apenas uma das muitas perguntas que correm em sua mente quando encara o livro.
Contada através de uma coleção de narrativas de entrevista, livro e trechos de site, artigos de notícias, transcrições de voz, e-mails, história, outros meios de mídia, o livro é um olhar perturbador do quão rapidamente o medo e o pânico pode fazer uma reviravolta no controle da sociedade.
No final as questões permanecem, o que é real e o que não era. Tem um final ambíguo o que deixa a desejar para quem não gosta do gênero. Este livro vai alimentar os seus medos.
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Milena 18/06/2020

Incrível..
Esse livro me envolveu de tal forma que eu esqueci da realidade. Quando vc chega a determinado ponto, tua cabeça explode e a capa passa a fazer um sentido absurdo.
Eu nunca vou esquecer esse livro.
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Pablo 27/08/2014

Um bom caminho que chegou a lugar nenhum
A forma do livro é ótima. A maneira de contar algo como se fosse um documentário é relativamente diferente. A temática é boa e as personagens não são ruins. Tinha tudo para ser um ótimo livro não fosse pelo seu final, que é ruim, muito ruim. Acredito que a autora achou que formato inovador fosse salvar o livro. Não salvou. No fim, ficaram mais dúvidas do que respostas, e isso não é aceitável.
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Rayssa 18/10/2022

Leitura suuuper envolvente, nos faz ?devorar? o livro em poucos dias.
A história me surpreendeu em várias partes?
Recomendo e recomendo a leitura!
- Existe a chance de uma reeitura, com certeza. Embora não me ?surpreenda? com algumas partes, mas mesmo assim aceitaria reler pelo envolvimento da história.
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GiGouveia 12/12/2020

Os três
Sabe aquela história que você e pensa "mano do céu, o que tá acontecendo?" É isso que você sente ao ler esse livro.
Ele conta o desenrolar de uma história após 3 acidentes de avião, o livro é feito com diversas "entrevistas" dos personagens.
Já tinha tentando ler anteriormente 2 vezes e a história não tinha me prendido, agora após essa leitura posso dizer que estou muito feliz por lido.
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Raffafust 19/06/2014

" Os três" era tudo que esperava e mais um pouco, li em um dia e tive que dar mais uma vez o braço a torcer a Stephen King, que tem uma declaração na quarta capa dizendo o quanto o livro é bom.
Quatro aviões caem , cada um em parte diferente do mundo, no mesmo dia, e a tragédia é chamda de quinta-feira negra. Somente 4 sobrevivem, sendo que três são crianças e a quarta dura muito pouco tempo para contar história. Aliás é com ela que a história começa, Pam relata seu voo no Japão e tudo que vê, até o avião cair e coisas estranhas acontecerem. Desesperada ela grava uma mensagem no celular, incompleta , avisando que eles estão chegando e claro que fica aquela dúvida: eles quem?
A cada capítulo há um relato, seja contando a história de ums dos sobreviventes por intermédio claro que não da criança mas de quem virou seu tutor. Bobby por exemplo perdeu a mãe, vai ver com os avós. Jess perdeu seus pais e a irmã gêmea, vai viver depois do desastre com seu tio Paul, irmão de seu pai . Hiro, o menino japonês , vai morar com seus tios e uma prima que o protege.
O bizarro é o como uma tragédia com centenas de mortos pode gerar especulações na mídia , temos a visão de todos os lados, desde a realidade envolvendo o suspense sinistro da forma de agir de cada criança, até os fanáticos religiosos que juram que os três são cavaleiros do apocalipse e que Pam era uma profeta.
A cada relato, em forma de entrevistas via skype, ou notícias de jornal, nos envolvemos com as histórias, e também sabemos que já sim uma " força estranha" na atitude das crianças que sobreviveram , para mim a pior delas é Jess, me lembrou a órfã, que menininha bizarrinha.
Se acidentes de avião sempre envolvem mistérios nunca desvendados, a história é tão bem contada pela autora que por vezes nos perguntamos se não é verídico o que ela conta. Mas não, não o é, e agradeço por aquelas crianças serem ficção.
Os três é um suspense delicioso com uma mistura de terror que os fãs do gênero vão amar, do início ao fim nos perguntamos até onde é verdade o que lemos e acabamos o livro satisfeitos, o final assim como o livro como um todo é maravilhoso.
CPF1964 26/12/2022minha estante
Acabei de comprar por 5 reais.


Raffafust 27/12/2022minha estante
hahahha o Rei do Sebo :)


CPF1964 27/12/2022minha estante
Estou aguardando suas doações para aumentar a minha singela biblioteca......


CPF1964 27/12/2022minha estante
Acabei de comprar Decamerao por 0,50 centavos. Aguardo resenha deste livro no seu canal. Já deixei o banquinho aqui do lado.


Raffafust 27/12/2022minha estante
hahahhaa quem sabe na próxima encarnação, nessa só se ganhar na Megasena e ter tempo para ler tudo que pedem hahahah


CPF1964 28/12/2022minha estante
????




Ju Romero 07/01/2022

Muito mais que um thriller
Acabei nesse momento minha leitura de Os Três e devo dizer que a nota atual do livro no skoob (3.5) não reflete o conteúdo da história. Em realidade, trata-se de um livro dentro de outro livro. Lotz criou uma nova escritora, Elspeth, que lança um livro sobre os acontecimentos e nós vamos ler esse livro. Repleto de testemunhos de pessoas próximas aos acidentes e ocasiões relacionadas aos Três, me senti lendo um documentário vivo. Fui juntando as peças do quebra-cabeça e montando minha história. Misturando ficção com teorias conspiratórias, religião, governo, política, doenças mentais e abdução alienígena, não conseguia parar de ler. Atenção: somente o primeiro e último capítulos são ?fora? do livro de Elspeth. E o final é de tirar o fôlego, dando margem para novas discussões.
Adorei!
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Blog MDL 08/06/2014

No dia 12 de janeiro de 2012 centenas de pessoas em quatro continentes do mundo fizeram check-in e embarcaram em um voo no intuito de chegarem ao seu destino final. No entanto, eles jamais conseguiram chegar até onde desejavam, pois uma sucessão de fatos aterrorizantes culminou na queda dos aviões em que eles estavam, tornando a morte a única certeza para os passageiros que viveram verdadeiros momentos de terror a bordo das aeronaves. A humanidade estava em choque, pois além de nunca ter visto uma catástrofe de tamanha proporção, ninguém imaginava que fosse possível alguém sobreviver aquele tipo de acidente. Mas para a surpresa de todos, três crianças sobreviveram a queda.

Consideradas como um milagre pela maioria, a crença de que uma força maior estava agindo na terra começa a ser disseminada com fervor. Logo, teorias para explicar o que aconteceu na denominada “Quinta-feira Negra” passam a ganhar um tom mais sobrenatural e vários seguimentos religiosos e científicos iniciam uma busca para provar que estão corretos nas suas afirmações após as autoridades divulgarem a gravação que uma das passageiras fez antes de morrer pedindo para vigiassem um dos sobreviventes. As famílias das crianças que já não sabem o que fazer para lidar com a pressão da mídia e dos fanáticos que passam a persegui-los, ainda se deparam com a difícil tarefa de encarar os estranhos acontecimentos que passaram a rondar as suas vidas com a chegada dos três.

Até onde nossa mente é capaz de ir quando influenciada? Essa é a pergunta que nos é infligida do início ao fim durante a leitura de “Os Três”. Abordando a loucura, a superstição e o fanatismo, a autora Sarah Lotz trouxe para o seu livro uma história densa, onde cada detalhe brinca conosco sem permitir que enxerguemos a realidade dos fatos mesmo quando ela oferece uma gama enorme de informações para serem analisadas. Escrito de forma a imitar uma biografia, há no livro uma espécie de ghost writer conhecida como Elspeth Martins que além de responsável por fazer um apanhando do que há de mais importante a ser dito sobre o evento conhecido como a quinta-feira negra, também exerce um papel fundamental para nos direcionar a algo mais próximo do que seria a verdade por trás de todas as tragédias ocorridas após a queda dos aviões.

Dessa forma, além de termos acesso a entrevistas com aqueles que se envolveram de algum modo com os sobreviventes, podemos conferir gravações, trechos de jornais, e-mails, blogs, e tudo aquilo que é importante para entendermos a dimensão das consequências que essa catástrofe trouxe para a vida das pessoas. Por sua construção tão diferenciada, o livro não pede um ritmo de leitura rápido. Mas a maneira como a autora soube dar vida a cada um dos seus personagens e suas respectivas histórias, faz com que comecemos a ler e não tenhamos mais vontade de largar o livro antes de descobrir pelo menos um detalhe que indique que estamos seguindo a pista correta para desvendar o mistério como um todo.

E talvez seja nesse ponto que resida a grande sacada da autora: não há pistas reais para seguir. Já que de um modo ou de outro, tudo que está ali teve a influência seja das peripécias pregadas pela mente, seja da propensão a seguir alguma diretriz religiosa que cada um dos personagens nutria em seu interior. A maneira como ela fez isso foi o que mais me impressionou, pois ela utiliza um personagem de caráter fraco e de personalidade forte para ilustrar com perfeição o que pode acontecer quando a religião é vista de modo doentio. Mas não foi só nisso que ela me surpreendeu... Apesar do livro não entrar na categoria de terror, há uma personagem que me aterrorizou tanto que eu até tive pesadelos depois de ler as passagens que ela protagonizou. Pode parecer estanho, mas isso fez dela a minha personagem favorita em toda a história.

Outra pitada de horror que a autora inseriu e que me deixou com frio na barriga foi a utilização da floresta Aokigahara (conhecida como floresta do suicídio) como um dos cenários principais do livro, pois mesmo que o núcleo asiático da história não seja tão empolgante quanto os demais, o peso do que milhares de pessoas já fizeram nesse local no decorrer dos anos, o tornou ainda mais interessante sob a luz do que Lotz escreveu. Essa mescla bem equilibrada entre ficção e realidade que a autora transmitiu através do seu livro, me fez admirar ainda mais o trabalho dela como ficcionista, já que por um momento eu não só me coloquei no lugar dos seus personagens, como também, imaginei o que aconteceria na terra se algo tão estarrecedor acontecesse nos dias de hoje. Podem ter certeza, eu que já sou medrosa por natureza, nunca mais cruzarei o oceano sem pensar em “Os Três”.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/06/resenha-os-tres-por-sarah-lotz.html
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luizfilipe 22/04/2020

Bom, mas com algumas ressalvas..
Então, fiquei muito ansioso depois de ler a sinopse (e a capa) e imaginei logo que seria um grande livro que me deixaria pensando nele por muito tempo, o que de fato foi, mas não da melhor forma. A história é muito bem construída e cativante, por mais que esse formato mais jornalistico e de "um livro dentro de outro" tenha me cansado várias vezes pelos seus vários diálogos muitas vezes desnecessários e massantes, na sua reta final eu fiquei bastante ansioso e devorei o livro, louco pra saber o resultado de tudo, o que de fato havia acontecido e não tive. O final me deixou super confuso, admito que também me deu um pouco de medo, mas tirando esse (grande) fato, é um bom livro e pretendo ler posteriormente o segundo livro da autora, onde espero receber mais respostas.
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Giovana Laursen 23/09/2022

No começo não entendi nada e no fim parecia que tava no começo.
Tem uma proposta muito interessante e gostei da escrita mas ele promete algo e não entrega nada.
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Thalles 04/02/2022

Instigante, pero no mucho...
Até hoje não sei dizer se gostei ou não. É um livro bastante diferente de tudo que já havia lido, principalmente pela estrutura dele, e isso me atraiu inicialmente.
Confesso que lá após o primeiro terço das páginas, comecei a sentir um pouco de cansaço e preguiça dos personagens. Me parecia muitas histórias soltas que não levavam a lugar algum, mas que nos finalmente acabaram, de alguma forma, se fechando, razoavelmente bem.
No fim, o livro terminou em uma ascendente para mim, o que me deu alguma recompensa até. Não sei se recomendaria. Acho que é um gosto para algumas pessoas específicas.
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Natalia.Eiras 20/12/2014

Resenha publicada no blog Perdidas na Biblioteca
Tudo começa com 4 desastres aéreos, que ocorrem quase ao mesmo tempo, em diferentes partes do planeta.
O primeiro ocorre próximo ao Monte Fuji, no Japão; o segundo próximo a Califórnia; o terceiro cai em uma "favela" na África do Sul; e o quarto próximo a costa de Portugal.
Logo no primeiro capítulo do livro, temos a narração de Pamela May Donald, a única americana que estava no voo que caiu no Japão. Os relatos dela, de como acontece o acidente, ou melhor, de como ela como passageira vê o acidente são de tirar o fôlego. Parece que você esta sofrendo o acidente junto com ela!
A melhor palavra que eu encontro para descrever o início deste livro é SINISTRO!



Porém, Pamela não morre na queda como os outros passageiros. Ela ainda acorda em meio aos destroços, muito ferida obviamente, e vê uma criança, mais precisamente um menino, perambulando em volta dos destroços do avião e dos cadáveres. Só que o menino não é a única coisa que ela vê...
E suas últimas palavras, gravadas em um celular, são enigmáticas...



Com um início como esse, você pensa: "Caracaaaaaa! Esse livro vai ser sensacional!!!"
Só que não.
Depois da narração de Pamela, o livro passa a uma narração bem criativa e original, utilizando entrevistas de pessoas que estiveram ligadas direta ou indiretamente ao desastre para elucidar o fato.
Por exemplo: o socorrista que foi o primeiro a chegar no local da queda do avião da África; a avó do menino que sobreviveu ao desastre da Califórnia; o tio da menina que sobrevive no desastre de Portugal; a prima, e o amigo virtual dela, do menino japonês que sobreviveu ao voo onde estava Pamela, e por aí vai...

E aí fica a pergunta: Como, o transporte considerado o mais seguro do planeta, consegue ter quatro acidentes no mesmo dia e quase ao mesmo tempo? E ainda por cima, como três crianças conseguiram sobreviver a isso?
Essas perguntas, meus queridos, são o X da questão.

E assim como nós ficamos maquinando em nossos cérebros uma resposta plausível para isso (sem encontrar), os fanáticos religiosos e os ufólogos também ficam. A diferença é que eles conseguem formular uma resposta e logo um culto as crianças se incia.
De um lado do ringue nós temos os ufólogos que acreditam que as crianças são seres do espaço e seus corpos foram tomados por alienígenas; do outro lado do ringue temos os fanáticos religiosos que afirmam que as crianças são na verdade os quatro cavaleiros do Apocalipse (quatro? Não eram só três crianças?) e no centro do ringue nós temos as famílias dos sobreviventes.
A confusão esta armada.

E acreditem... Quando o ser humano não consegue arrumar uma explicação para alguma coisa, ele sempre se volta para o sobrenatural.
Um exemplo: Antigamente, as pessoas não sabiam explicar por que chovia. Quem arrumou a primeira explicação foi a igreja, afirmando que era Deus quem enviava a chuva. Enquanto a ciência não explicava que se tratava de um fenômeno comum na natureza, as pessoas se conformavam com a explicação da Igreja e assim se sentiam mais "seguras". O ser humano tem uma necessidade natural de compreender as coisas para se sentir seguro.
Se ele não entende, o pânico pode tomar conta dele.
Agora me digam uma coisa... Tem como isso terminar numa boa?

Como eu disse anteriormente, o livro é narrado através de relatos e entrevistas.
Eu achei bem original essa forma de contar a história, porque, pelo menos eu, nunca tinha visto um livro de ficção assim. Você vê biografias baseadas em relatos; ficção é a primeira vez.
Mas por que a autora decidiu fazer assim? Existe uma explicação!
Elspeth é uma autora que fica encarregada de escrever um livro sobre a Quinta-feira Negra, e esses relatos são as entrevistas que ela fez para escrever o tal livro. Então, a autora coloca os relatos para dar mais credibilidade ao livro que Elspeth escreveu. E Elspeth irá aparecer realmente no final do livro para contar como foi a repercussão do livro dela, então, esses relatos fazem com que você crie uma opinião sobre o livro que ela escreveu também.

Só que essa forma de narrar tem dois lados muito ruins...
Como a narrativa é toda construída em cima desses relatos, você não tem imparcialidade. Você lê o que as pessoas achavam das crianças; do que causou os desastres; do que acontece depois, que eu já adianto é bem chocante; ou seja, você não tem aquela narração como uma terceira pessoa, onde você tem o fato como realmente aconteceu. Isso faz com que o suspense prossiga até o fim do livro? Sim! Mas também faz com que você não saiba o que é realmente verdade, e o que é apenas uma impressão ou pura especulação.


O segundo ponto negativo, é que depois de ler tantos relatos, e perceber que você não vai chegando a conclusão nenhuma com eles, a leitura fica chata. Eu pensei várias vezes em abandonar a leitura, mas como já disse diversas vezes aqui no blog, eu sou muito teimosa. E só por causa dessa teimosia que eu terminei esse livro.



Bem... Eu confesso que ainda não consegui digerir completamente esta história... Só sei que eu esperava bem mais deste livro.
A história é boa! Tinha muito potencial, mas a forma como foi contada fez com que eu ficasse louca pra terminar o livro, mas não porque queria chegar ao final e descobrir o mistério, mas sim por que a leitura não avançava...

Conforme informamos aqui no blog no mês passado, os direitos dessa publicação foram vendidos para serem adaptados para uma série de tv. Se eles não forem seguir esse formato de narrativa em forma de entrevistas, eu realmente acredito que a série vá ficar melhor do que o livro. Justamente porque poderá explorar todo o potencial que tem a história e deixar as coisas mais movimentadas e com mais clima de suspense/ terror psicológico.

PS: Sites americanos afirmam que a autora estaria em fase de produção para uma sequência: Day Four.
Vamos esperar e ver o que virá nessa sequência...

site: http://www.perdidasnabiblioteca.blogspot.com.br/2014/06/os-tres-por-sarah-lotz.html
Belah 01/02/2015minha estante
Faço de suas palavras minhas, Natalia. Coloquei expectativa demais nesse livro, principalmente por ser uma recomendação do King, e me decepcionei feio... Não que ele seja um completo horror, mas esperava mais e faltou muita coisa pra tornar ele um livro ótimo.
Bjos




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