O Agente Secreto

O Agente Secreto Joseph Conrad




Resenhas - O Agente Secreto


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Marcia.Moutinho 27/03/2024

Tradução muito ruim e muitos erros de digitação. A história é boa compensa um pouco a péssima edição mas o final é meio frustrante.
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Thiago275 12/12/2023

Surpreendente
Quando foi lançado, em 1907, O Agente Secreto não foi muito bem recebido por parte da crítica devido ao fato de que, aparentemente, não se "encaixava" na literatura de Joseph Conrad, autor do célebre Coração das Trevas.

Este livro chegou a ser taxado de literatura rasa, vítima do preconceito de que sofre todo o gênero compreendido pela literatura policial, de suspense e, como é o caso aqui, de espionagem. No entanto, me perdoem os críticos, somente quem não leu o livro inteiro é que pode afirmar que ele não tem profundidade.

Em O Agente Secreto, acompanhamos a história do Sr. Verloc, um agente duplo vivendo em Londres, e que simultaneamente tem contato com anarquistas e é remunerado por uma embaixada de um país que não é nominado na história.

Certo dia, o Sr. Verloc é chamado à embaixada e encarregado de algo perigoso: ele precisa engendrar um ato terrorista - explodir um centro científico inglês - a fim de causar a comoção necessária aos propósitos de seus superiores. A partir daí, a história vai caminhar por trilhas surpreendentes e trágicas.

A missão do Sr. Verloc vai adentrar no seu próprio lar, composto por sua esposa, sua sogra e seu cunhado, um rapaz que tem deficiência intelectual e que o obedece sem questionamentos. E, aos poucos, o que era para ser um livro de espionagem se transforma em um tocante drama familiar.

Por meio de personagens construídos de forma excepcional, Joseph Conrad nos mostra como, em qualquer conflito, são os inocentes os que mais sofrem. Isso era uma verdade em 1907, e infelizmente, continua sendo verdade em 2023, em meio a guerras intermináveis.

Essa é uma lição que a humanidade precisa aprender e, enquanto isso não ocorre, livros como O Agente Secreto continuam a ser necessários.
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Daniel1503 20/03/2023

Um clássico que divide opiniões
O Agente Secreto é daqueles livros que exigem 100% de foco e atenção para se aproveitar e entender todos os detalhes da história. É uma obra desafiadora, que faz o leitor mergulhar num mar de complexidades envolvendo os detalhes da história, os personagens e o clima sombrio da trama.

Escrito por Joseph Conrad, o livro foi publicado em 1907. É até hoje considerado uma das maiores obras da literatura inglesa do século XX, e um dos melhores livros do autor de origem ucraniana.

O história traz como protagosnita Adolf Verloc, um comerciante de fachada que secretamente trabalha como espião para uma misteriosa embaixada estrangeira em Londres. Verloc então é convocado para realizar um ato terrorista no coração da cidade, mais precisamente no Observatório de Greenwich.

Conrad utiliza uma narrativa complexa e densa para explorar temas como a fragilidade da moralidade humana e a relação entre a política e a vida cotidiana. Ao longo do livro, somos apresentados a personagens multifacetados, cada um com suas próprias motivações e desejos.

A escrita de Conrad é rica em detalhes e nuances (muitas vezes chega a ser prolixo), e o autor usa sua habilidade em criar atmosferas para mergulhar o leitor no clima de desilusão da Londres do final do século XIX.

Através da trama principal, Conrad também nos apresenta a sub-tramas envolvendo a família de Verloc, incluindo sua dedicada esposa Winnie e seu problemático cunhado Stevie, o que contribui para aprofundar ainda mais os temas centrais da obra.

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Victor 11/01/2021

Boa história, mas de leitura difícil
A trama é boa e com algumas reviravoltas surpreendentes. Entretanto, Conrad peca ao longo de toda a obra ao criar uma espécie de "fluxo de consciência", que poderia ter casado de uma forma interessante com a proposta policial, mas não aconteceu. Com isso, o livro fica com momentos 8 ou 80: passagens que prendem o interesse ao que a narrativa anda, e parágrafos de tédio que você se sente que se pulasse não perderia nada de interessante.

Apesar dessa "poluição", a leitura não é severamente prejudicada, de modo que eu estava inclinado a dar 4 estrelas, mesmo achando que não valia tudo isso, mas por julgar que 3 seria injusto. Entretanto, no quarto final do livro, após a última reviravolta, a história meio que se perde. Foca a conclusão em poucas personagens, se esquecendo completamente de dar um desfecho para as demais. Uma pena.
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