Anderson 28/06/2023
Uma novela de aventuras e comédias que prende a atenção dos leitores, congregando elementos corriqueiros na literatura romântica brasileira do século XIX; não podendo faltar, é claro, a donzela que deve ter sua "virtude" protegida a ferro e fogo, as paixões instantâneas e as febres repentinas.
Coadjuvada pela figura histórica de D. Pedro I, a história tem como protagonista um cavaleiro italiano, protetor e alcoviteiro do futuro Imperador, cognominado Satanás.
Apesar do bom ritmo seguido pela história, o desfecho é previsível para algumas situações e enfraquecido por outras. Prova disso é o capítulo final, que dá título à obra, que narra um episódio desconexo, com a presença única de personagens secundários. Parece que Azevedo queria de toda forma encaixar esse episódio na história e resolveu inseri-lo justo no final. E pior: usando-o como título inapropriado para a sua novela aventuresca.