Resenhas - A Court of Thorns and Roses

lumybea 28/03/2021

A Court of Thorns and Roses
1 estrela? Como assim?
Motivos:

1) Amarantha é monitora de acampamento de férias?

Porque COM CERTEZA aquela sociopata perigosíssima que enganou um país inteiro, ao invés de matar a mosca que a Feyre era, decidiu fazer uma gincana pra testar a mesma. Se era pra que ela morresse, por que caralhos a burra deixou que ela vivesse depois de completar a primeira (ou até a segunda) tarefa? Plot escrito pelos cotovelos copiando um desenho infantil qualquer.

2) Mas não é possível que ninguém presta? Ah peraí, é sim.

A Feyre é ridicularizada e humilhada a porra do livro INTEIRO! Nestha faz isso, Tamlin faz isso, Lucien faz isso, Amarantha faz isso, Rhysand faz isso, Alis faz isso, até a Elain faz, gente! (por olhares, mas já pareceu pejorativo). As únicas pessoas que interagiram sem criticar a menina foram a mercenária e o Isaac (e isso provavelmente porquê ele é mais raso que prato).

3) É um demônio? É o próprio Satanás? Ah não, são os machos de ACOTAR kk.

Que gente tóxica, MEU DEUS DO CÉU! Feyre é uma princesinha feita de cristal que precisa ser protegida dos males de Prythian! Os caras tiram as armas dela (flecha) por medo de ela tentar matar eles (grão-feéricos poderosíssimos) mas ela é frágil demais pra sequer sair da mansão? Só um pouco contraditório.
Lucien critica cada passo que ela dá, ela critica ele de volta. ESSA É A AMIZADE DELES, nada mais. Eles nem conversam direito.
Rhysand já é um babaca abusador nojento declarado por SJM, mas ela dá a entender nesse final que AIN! ELE NÃO É BEM ASSIM...
Tamlin é um covardão superprotetor. Ele era o que tinha mais chance de manipular a Amarantha, mas NÃÃO! Vamos ficar CINQUENTA ANOS sentados no troninho de ouro esperando a anja Feyre chegar pra se fuder toda nos salvando. Parece um bom plano.

P.S.: Desculpa os palavrões e a grosseria, eu tô muito surtada.

Kabizinha 23/07/2022

Enrolei, mas terminei
Eu demorei muito para terminar de ler esse livro e só consegui chegar até o meio na força do ódio.

Comentei isso com uma amiga minha, porque dos 60% do livro pra frente, simplesmente não há mais sossego, apenas dedo no K.U. e gritaria, e aí sim o livro começou a ficar interessante, e essa amiga me explicou que isso era um mal da autora mesmo.

A nota, eu dou completamente motivada pelos 40% finais porque antes disso, lia um capítulo para não querer tocar no livro mais tão cedo, enquanto mais pro final eu só não conseguia largar mais.

Tendo levado spoiler de que vai rolar merda nos próximos, já deixo registrado que tenho muito pano aqui em casa para passar pro Lucien (felizmente minha amiga falou que eu nem vou precisar de muito pra ele). Sério, o jeitão dele de piadinhas, trauma, problemas familiares... ai ai ai fora que é descrito como um grande de um gostoso!

Geli 23/06/2015

ACOTAR, você me decepcionou!
Leia minha resenha lá no blog!
http://t.co/2AMJGAxDSa

Lanay 25/10/2020

Eu não canso de sofrer né? Nem me recuperei direito da primeira vez que li e fui reviver os melhores momentos, agora em inglês hahaha agora vou ali amar o segundo novamente

Desi Gusson 25/09/2015

Precisamos de Mais Protagonistas Assim
Sim, é claro que eu estava praticamente salivando pra ter esse livro em mãos.
E sim, eu esperava ao menos gostar desse livro, já que ele é de uma das minhas autoras favoritas, mas tentei segurar minha onda pra não morrer de desgosto depois. Você sabe, só pro caso de ser um Insaciável da vida (Meg Cabot destruiu nossa relação com esse livro). Mas poderia ter mergulhado de cabeça que não ia me desapontar. A Court of Thorns and Roses é maravilhoso!

A maior, ou melhor dizendo, a característica mais gritante desse livro na minha humilde opinião, aquela que me fez prestar atenção e amar cada momento e página, é a falta do livro-de-regras-literárias. Não que tudo seja imprevisível, quero dizer, é uma releitura de A Bela e a Fera, a gente SABE que a Feyre vai se apaixonar por Tamlin, A GENTE se apaixona por Tamlin! Mas a Sarah evita pequenas grandes coisas que aparentemente viraram regra no mundo YA e que, inclusive, até acontecem nos outros livros dela. Vamos ao exemplo:

"Somos apresentados ao super atraente protagonista masculino que vai passar um bom tempo ao lado da protagonista feminina bonitinha até que BUM, entra mais um personagem masculino super atraente que também vai passar um bom tempo ao lado da tal protagonista feminina. Oh, droga, preparem-se para mais-um-triangulo-amoroso... SÓ QUE NÃO! Porque, caso os autores de YA não tenham percebido até agora, é possível que personagens masculinos existam no mesmo núcleo que a mocinha sem se apaixonar perdidamente por ela!"

Não considero isso spoiler até porque dá pra perceber logo no começo do livro e acho importante mencionar por que, como eu, algumas pessoas podem desistir de um livro achando que vem mais do de sempre por aí.

Quero lembrar também que esse é um romance. Com doses elevadas de sexy time, bem mais do que estamos acostumados com Trono de Vidro e cia. Por falar nisso, gostaria muito de parar de comparar uma série com outra, mas não dá!! Pelo menos as comparações são boas... temos uma ótima construção de mundo, ficamos imersos na história e me diverti muito com as situações um pouco diferentes que a Feyre se metia. Senti uma atmosfera mais sombria em relação a TdV, mas já era de se esperar, tendo em vista a proposta SACRIFÍCIO gritando na sinopse.

Agora vamos falar de coisa boa? Vamos falar de Toptherm... Digo, vamos falar dos personagens! Sarah manja dos paranauê nesse quesito. Feyre é casca grossa, vivida e tem uma língua perigosa para ela mesma... "Celaena, é você?" Num dia de mau humor eu até poderia pensar isso, mas a questão é que ambas personagens mesmo com o 'molde' bem parecido tem outras características marcantes e, o principal, são ótimas a própria maneira.

E temos Tamlin.

Só tenho uma coisa pra te dizer. Seu filho da mãe esperto.

(Entendedores entenderão)

Ele faz parte de um harém de caras muy buenos que são bem populares na escrita da Sarah, não que alguém esteja reclamando aqui, certo meninas?? Mas a verdade é que sinto falta de mais personagens secundárias femininas, só pra balancear...

Passando por um núcleo de personagens não muito destacado na trama, convido vocês a odiarem com todas as suas forças a família de Feyre comigo. Ô gente ruim, complicada, mesquinha! Argh.

Aliás, convido vocês a amarem esse livro comigo. Amarem a história, a Sarah, a Feyre... quererem viver nesse mundo louco transbordando magia e chutar alguns traseiros vilanescos por aí! A continuação não tem nem título definido ainda, mas já está no meu carrinho de pré-vendas da Amazon, só esperando para ser comprada! Leiam A Court of Thorns and Roses assim que puderem, cruzem as fronteiras das cortes e nunca mais saiam desse lugar encantado, ao contrário de Feyre, eu vou por vontade própria!

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse o blog e seja feliz!

site: www.desigusson.wordpress.com

Zoé 14/06/2021

Vou confiar em minha amiga porque gente sempre deveriam?????
Vou começar essa resenha dizendo que eu nunca imagino Feyre ser a menor da família. Na minha inteira leitura, sempre esqueci. Porque como será possível, após tudo que ela faz, que achamos que ela deve ser protegida???

ACOTAR, o primeiro livro da série, é um bom livro. Já li da autora Crescent City e gostei MUITO. Então pensei que esse deveria atingir minhas expectativas. Acho que o "plot twist" (porque não é realmente um na verdade) era talvez um pouco fácil. Não vou dizer o que é, claro, mas podem imaginar.

Então para o segundo livro, eu vou confiar em minha amiga e em minha autora preferida pra ver onde todo isso vai. E acho que eu vou gostar!

neo 22/10/2015

Esse livro basicamente resume minha relação com tudo que Maas escreve: tem muita, muita coisa boa, mas muita coisa irritante também.

Vamos pelas partes boas primeiro. A Court of Thorns and Roses é provavelmente um dos livros mais bem escritos da Maas, provavelmente empatado com Queen of Shadows, mas sendo em primeira pessoa a voz da protagonista, Feyre, é bem mais aparente e forte. Aliás, a própria Feyre é uma protagonista bastante agradável, e no geral eu gostei bastante dela, e juntando escrita boa + voz consistente, o clima do livro ficou perfeito e contribuiu um tanto para o worldbuilding.

Falando em worldbuilding, eu acho que sim que ele poderia ter sido um tico melhor, mas nada muito grave. Apesar de haver um ou outro monólogo em que os personagens explicavam coisas sobre o passado/os Fae/whatever para Feyre de um jeito meio infodump, na maior parte do tempo tudo foi mostrado ao leitor de forma sutil e eficaz. É aqui que o clima entra. Esse ano li alguns livros sem clima algum, sem atmosfera que fizesse você sentir que realmente estava em outro mundo, e em A Court of Thorns and Roses isso não acontece. As descrições não são minguadas e nem exageradas; são na medida certa e junto com o ritmo, que eu achei ótimo (apesar de um pouco lento no último 1/4), fazem com que você se sinta incapaz de parar de ler.

Apesar de fadas serem geralmente associadas com elfos - e, para quem ainda não sabe, eu amo elfos - nunca fui de ler muitos livros com elas não. Em parte porque fadas geralmente = fantasia urbana e elfos = fantasia épica/alta, que é minha preferida, mas também porque romance vem muitas vezes de sobremesa quando se lê qualquer coisa com fadas e, bem, romance não é minha praia. Adoro, sim, mas como subplot e se não chamar muita atenção. Quando comecei A Court of Thorns and Roses, porém, eu já sabia que romance seria o foco e já estava preparada para isso, logo não foi essa parte que me incomodou de verdade.

O que me incomodou foi como esse romance foi desenvolvido. Ou melhor, a parte final dele, porque o início até que foi legal. Sabe, eu até gostei do Tamlin, coisa que não aconteceu com nenhum dos três pretendentes da Celaena em Trono de Vidro. Então quando a Feyre deixou de odiá-lo e passou a ficar meio de boa com ele, eu tava meio ué, vai fundo. O que poderia dar errado a essa altura do campeonato? A transição de odeio-você-com-todas-minhas-forças para até-que-você-é-legal foi bem feita, crível. Estávamos fora de perigo, certo?

Ledo engano. O romance ficou meh pra mim quando as coisas foram, do nada, de até-que-você-é-legal para você-é-o-amor-da-minha-vida sem explicação nenhuma. Feyre morrendo de amores pelo Tamlin e o Tamlin por ela sem mais nem menos foi o momento mais wtf do livro.

Tirando isso teve algumas outras coisas sim. Primeiro, a vilã não me convenceu. De jeito nenhum. Amarantha pra mim foi uma personagem bem patética mesmo, e obsessão dela pelo Tamlin foi de revirar os olhos. Segundo, a Feyre precisava ser salva toda hora - e nem mesmo final conseguiu remediar isso. Terceiro, mulheres not found. Acho que já comentei aqui no blog que um dos motivos de eu ler fantasia YA quase tanto quanto leio fantasia adulta é porque YA tem muito mais mulheres e é no geral bem mais diversa enquanto a adulta, pelo menos nas obras mais mainstream, ainda é a dudebroland. Aqui em A Court of Thorns and Roses, porém, senti falta de mais personagens femininas. Veja bem, se fosse um livro adulto eu provavelmente não estaria reclamando (na verdade bem provável que estivesse agradecendo) - tirando a Feyre, há mais mais quatro personagens femininas com fala, mas uma não tem muita importância, outra é a vilã e as últimas são as irmãs de Feyre, que só aparecem rapidamente no início e um pouquinho mais lá pro final. Tirando elas... Homens. Homens everywhere.

E olha que eu gostei bastante da relação entre Feyre e suas irmãs. Entre ela e Nesta principalmente, que eu achei muito bem caracterizada e construída. Na verdade, toda a dinâmica da família de Feyre me agradou bastante. Não porque eles são um exemplo de família - haha, longe disso - mas porque os achei muito verdadeiros e suas relações muito verossímeis. A maior parte das relações do livro são assim, para ser sincera. É um ponto em que a Maas é realmente muito boa.

E é justamente disso que estou falando. Por um lado, personagens bem construídos e relacionamentos críveis, worldbuilding ótimo, escrita excelente e uma trama com um toque de mistério (coisas que eu adoro); por outro, romance acelerado sem motivo algum que fica dramático demais, dudebroland faerie version e uma vilã sem sal + protagonista sendo salva o tempo todo. É nessas horas que a música da Adele toca ao fundo: we could have it aaaaaall.

Enfim, vou sem dúvida ler os próximos livros. 3.5 estrelas para A Court of Thorns and Roses.

PS: Alguém poderia me dizer o que a Maas tem contra não colocar para mulheres no refrigerador para que homens possam ficar tristes e amargos? Nesse livro temos o >terceiro< personagem dela cuja namorada/noiva/ficante/whatever morre de forma horrível, geralmente na frente dele e/ou por culpa dele, e como resultado ele se torna o Sr. Amargo ou Sr. Estoico ou Sr. Sarcástico e ZzZZZzZZ Caramba, vão todos três pastar.

PSS: Tem gente falando das cenas mais ~quentes~ desse livro como se fosse algo muito explícito e eu to aqui meio??? A gente leu o mesmo livro ??? Por que tem duas só e nenhuma é grande coisa, com nada sendo mostrado. Sério. Vi reviewer gringa chamando esse livro de softcore erotica e HAHAHAHAHAHA #okay

PSSS: Sinto que poderia escrever um livro sobre minha relação com os livros da Maas, mas a essa altura do campeonato é provável que eu leia tudo que ela escreva. A que ponto chegamos.

PSSSS: Se o Rhysand se tornar uma ponta do triângulo amoroso cabeças rolarão. Provavelmente imaginárias mas por favor, né, depois do que ele fez com a Feyre? Tudo bem que o a Amarantha fez com que ele foi nojento, mas o que ele fez com a Feyre foi igualmente nojento. Nope.

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/

Leandro 07/03/2017

Hyped. So hyped.
Por onde começar? Me decepcionei tanto com esse livro.

Quando comecei a ver o booktube inteiro falando sobre esse livro, minhas expectativas foram lá em cima. Como não tinha lido nada da Sarah J. Maas até então, comprei as duas séries dela: Throne of Glass e A Court of Thorns and Roses. Até agora, li os três primeiros de Throne of Glass e posso dizer que ToG é infinitamente melhor do que ACOTAR.

Há 5 séculos atrás, uma guerra entre fadas e humanas foi tramada. Os humanos, perdedores dessa guerra, foram expurgados para uma minúscula porção do Sul do continente de Prythian e separados por uma invisível muralha contra o povo das fadas. No lado das fadas, o território foi dividido em Cortes.

Após a gerra, um Acordo foi firmado entre as duas raças e os humanos são obrigados a viverem apenas em seu lado da muralha, sem se relacionarem com as fadas. Desde então, fadas e humanos vivem separados. Com o lado vencedor, o povo das fadas repreendem os humanos e o mesmo acontece com o lado perdedor. História legal, não? Pena que isso foi apenas no passado.

O livro começa 500 anos após a guerra que separou as duas raças e é narrado por Feyre, uma jovem garota filha de mercadores, que se vê obrigada a caçar para sustentar sua família agora que sua mãe está morta, e seu pai incapacitado de se locomover normalmente por causa de um ferimento no joelho. Nas primeiras páginas da história, Feyre se vê diante de uma caça: um lobo gigante. Com apenas duas flechas, Feyre o mata.

Feyre não matou apenas um lobo, mas sim um integrante do povo das fadas. Este ato quebra uma das regras do Acordo e é aqui que os problemas de Feyre começam. Após o acontecimento com o lobo, um criatura surge para ela e lhe oferece um acordo: viver do outro lado da Muralha, no território das Fadas. Se recusar, ela e sua família serão punidos.

Mas a besta que carrega Feyre para o outro lado, não é apenas uma besta, e sim o High Lord da Corte da Primavera, chamado Tamlin. Feyre é mantida presa nesta Corte para cumprir o tratado em troca de sua vida -e da vida de sua família. Tamlin dá liberdade a Feyre com apenas uma condição: ela não pode fugir nem cruzar as fronteiras para o mundo mortal.

A história até aqui foi interessante e tinha de tudo para continuar boa, até que Feyre se apaixona por seu captor, Tamlin, e o livro entra em um limbo de romance e chatice e toda a história que eu esperava foi por água abaixo. De uma página para outra, Feyre se apaixona por Tamlin e jura que o mesmo é o amor de sua vida. Simplesmente assim, de uma hora pra outra. O romance se desenvolve de uma maneira clichê: te odiava ontem, mas hoje te amo mais do que tudo. Esse romance foi o que mais me incomodou no livro e pro meu azar, 75% do livro é puro romance. Sem contar o fato de que Feyre não podia olhar para Tamlin que tinha pensamentos e desejos bem eróticos com ele.

Na primeira citação da vilã, eu me empolguei e esperei ela aparecer para ver uma personagem forte mas isso durou até a própria aparecer. A vilã do livro se mostrava uma ameaça enorme mas quando apareceu, parecia mais uma amante revoltada do que para uma vilã capaz de acabar com a vida de todos os High Lords que não se alinharam a ela. Eu esperei algo grande no final, mas nada de demais aconteceu.

Um lado positivo foi Rhysand, High Lord da Corte da Noite. Um personagem que parece pouco mas foi um dos melhores do livro. A relação de Feyre com sua família se pareceu interessante também, com vários conflitos. Apenas isso que gostei no livro.

O world building é muito bom, mas foi mal explorado. A mesma corte como cenário me irritava, porque dava a impressão da história nunca sair do lugar. E no fim foi isso que aconteceu. A história empacou e não ia mais pra frente. Ficava sempre no mesmo lugar. Quando eu me empolgava, minha empolgação logo era derrubada pelo romance. Clichês do tipo ''sou assim porque ela matou a pessoa que eu amava'' e ''soltou o a respiração que não percebeu que estava segurando'' me irritaram muito.

A premissa da história foi bem feita, mas o desenrolar foi ruim. Chato. Esse é o tipo de livro que você não entende o porquê da hype, o porquê de estarem falando tão bem de um livro cheio de clichês e um romance qualquer. A protagonista era forte no começo do livro, mas no decorrer da história era apenas uma jovem apaixonada por um cara que ela odiava até então. Eu tenho tanta coisa pra falar desse livro, tanta coisa que me irritou, tantas coisas que podiam ser feitas de outra maneira muito melhor.

De 420 páginas, conseguir gostar de 150 no máximo. Como já tinha comprado o segundo, vou ser obrigado a ler para ver se melhora.

Emmie E. 26/07/2020

Amooo
Embora não tenha sido minha primeira - nem mesmo minha segunda vez - lendo este livro, não posso negar que ainda sou impactada como se fosse.

Corte de Espinhos e Rosas é a segunda série de fantasia publicada por Sarah J. Maas. É composta - até agora - de três livros e uma novella e segue a história de Feyre Archeron, uma humana que, na tentativa de sobreviver, comete um erro terrível e acaba sendo levada para as terras mágicas de Prythian, onde os Feéricos governam e não são muito receptivos - para dizer o mínimo - com os humanos.

Logo no início, seguimos Feyre, de dezenove anos, procurando algo para alimentar sua família em uma floresta perigosa no meio do inverno. Quando a única coisa entre ela e sua presa é um lobo gigante - que pode ou não ser um feérico -, a garota mata sem piedade.

Depois de voltar para casa, para seu pai inválido e suas irmãs cruéis, Feyre não deixa sua mente pensar muito nas consequências do que aconteceu na floresta, até dias depois, quando uma besta horrível irrompe pela porta, exigindo saber quem havia matado o lobo que - surpresa - era um feérico.

Com o preço do assassinato sendo uma vida pela outra, Feyre é forçada a deixar sua família e acompanhar a besta até o outro lado da Muralha que separa o reino humano das terras mágicas do norte - Prythian.

Em uma releitura de A Bela e a Fera, Feyre descobre não apenas que seu captor é um Grão-Feérico que possui terras primaveris gigantescas, mas também que Prythian está sofrendo de uma terrível praga — uma que mantém máscaras baile grudadas no rosto de todos na residência — que podem acabar avançando em breve para as terras humanas.

Nesta jornada, Feyre terá que ver além das aparências e entender como é amar alguém incondicionalmente, sem se importar com as barreiras. - ou os espinhos.

Eu conheci a ACOTAR por uma amiga minha entre 2016-2017, onde ela se sentou comigo e me fez ouvir um resumo de todo o primeiro capítulo. Foi amor à primeira vista. Devorei este livro tão rápido que todas as sensações - alegria, choque, vibrações e lamentações - passaram como um borrão ... Posso dizer que consigo dividir minha vida literária em antes e depois de conhecer Feyre, sua história e a escrita maravilhosa de Sarah J. Maas.

Conheci pessoas e comunidades maravilhosas através dessa obra e acho que é isso que importa para uma leitura marcar você.

Claro, depois dos eventos do segundo livro (cof cof Rhysand cof cof), Corte De Espinhos E Rosas foi um pouco blasé em comparação, mas ainda é um volume de que gosto muito e que sempre vou manter em meu coração. Afinal, foi aí que tudo começou. Por isso, eu sempre mantenho minha avaliação a mesma (5 estrelas) a cada releitura, mesmo que eu mal possa esperar para desfrutar de Corte de Névoa e Fúria.

Para quem não leu ACOTAR: Leia e persista até ACOMAF, sério.

Para quem leu, mas não passou para o segundo: VÁ LER ACOMAF, sério.

Para quem leu tudo e está apenas esperando pelo quarto: chore comigo e me diga, qual é o seu palpite para o presente Nessian? 😂

"Porque eu não queria que você lutasse sozinha. Ou morresse sozinha."


site: Instagram.com/ladywhistlebooks

Camilla191 16/05/2015

Resenha do Blog Descafeinadas
Esse livro simplesmente me fez descobrir que eu gosto do gênero fantasia, não só quero ler muito sobre ele como também quero escrever. Quero ler todos os livros da Sarah J. Maas, gente eu simplesmente me apaixonei por esse livro. Nunca me imaginei gostar de um livro em que tivesse fadas como personagens principais. E agora aqui estou eu, imersa em um mundo totalmente imaginário.

O livro tem alguns verbos conjugados na terceira pessoa, confesso que isso dificultou muito a leitura. Havia momentos em que o tradutor foi meu melhor amigo durante a leitura, o que me fez continuar lendo foi o fato de a narrativa te prender desde o primeiro parágrafo até o último.

A história é narrada pela minha mais nova BFF literária Feyre. Ela e sua família passam fome desde que sua mãe morrera, o pai é o que mais demonstra se preocupar com ela, suas duas outras irmãs, Elain e Nesta. Ela é a filha quem trás o dinheiro para casa. Feyre caça na floresta para que o animal se torne comida, roupa ou dinheiro. Ela sofre mais do que o aparente.


"Eu te amo - ele sussurrou, e me beijou enquanto colocava suas mãos no meu coração."

Tudo anda bem (bem, no sentido de nenhuma merda maior) até que ela caça um lobo enorme e o mata obviamente. O que ela não imaginava era que o tal lobo na verdade era uma fae (fada) em outra forma. Ela só descobre isso quando vão buscá-la em sua casa, Feyre está destinada a ser prisioneira de dois fae por ter matado o amigo deles.

Para os eu azar Feyre é arrastada para Prythian, uma terra mágica que os mortais conhecem apenas através de lendas. Tudo o que os mortais sabem é que naquele lugar ele é a ilha das fadas, de seres mágicos mortíferos e perigosos e que absolutamente tudo lá é mortal para os humanos. Embora tenha feito uma promessa para sua mãe, de que cuidaria da sua família, Feyre prefere ir do que morrer, porque morto não cumpre promessa.

E o que falar de Prythian que conheço pouco mas queria ir com minhas malas para lá? Aquele lugar é totalmente mágico, é incrível. O modo como é descrito faz eu querer mesmo ser presa lá como a Feyre. Folhas mágicas, jardins incríveis e um belo castelo. Mas, obviamente nem tudo são flores. Há perigos, especialmente para humanos.

Em Prythian há cortes com nomes das estações do ano, cada uma delas tem um Lorde máximo. A partir dessa parte do livro somos introduzidos ao conhecimento de duas personagens incríveis. Lucian é o fae mais debochado do livro, embora tenha um jeito rude e muito boca dura, ele é incrível, prontamente me apaixonei.


" Eu vou avisar você uma vez" - Tamilin disse calmamente - Apenas uma e é sobre você humana. Eu não ligo se você viver em qualquer lugar em Prythian. Mas se você atravessar o muro, se você fugir, sua família não será mais cuidada"

Maaaas embora Lucian seja um amor, Tamilin é o verdadeiro amor da minha vida. Ele é um dos lordes supremos, sua Corte é a Primavera. Ele mostra-se um verdadeiro cavalheiro, tem uma personalidade rude mas ao mesmo tempo ele é um doce. Corajoso, forte e um sonho. E quando eles chama ela de humana é muito fofo.

Obviamente depois de um tempo Feyre e Tamilin se apaixona, embora ela nunca tenha visto o rosto de ambos os fae. Por causa de uma maldição eles usam máscaras no rosto. No inicio ela nem consegue ver toda a corte, ela precisa ter uma espécie de poder para isso. Tamilin é imortal e muito poderoso, e o amor deles consome.

O livro é cheio de misticismo, lendas e cenas incríveis. Não tenho como por isso em palavras, apenas que é realmente linda cada cena descrita. Não é um livro de conto de fadas, entenda isso, tem guerras, sangue e lutas. Mas as partes românticas também existem.

Não posso deixar de mencionar que ACOTAR é um livro baseado no meu conto de fadas favorito: A Bela e a Fera. Embora Tam e Feyre seja um casal que eu realmente comecei a shippar pra caramba não posso esquecer do malvado, sensual e fada do mal Rhysand. Ele dá a entender que nos próximos livros irá haver um monstruoso triângulo romântico.



"Tudo que eu amo se afasta para sempre ou é tirado de mim. Eu falo para pouco sobre minhas asas. Ou sobre voar"

O livro é incrível mesmo. O final me deixou boquiaberta e com um terrível gosto de quero mais, pelo que soube o próximo livro sai apenas o ano que vem (como viverei até lá?). É impossível parar de ler quando se começa. Fiquei simplesmente fissurada em acabar logo e saber como acabaria.

Não sei se o livro virá para o Brasil, aqui quem é a casa da Sarah J. Maas é a Galera Record. Só posso pedir muito aos céus para que esse livro chegue aqui e eu tenha com quem conversar sobre ele. Sem dúvida ele fará parte das melhores leituras que eu fiz esse ano.

site: http://www.descafeinadas.com.br/2015/05/review-court-of-thorns-and-roses-livro.html

Flora 27/07/2021

Tadinha da Feyre ?????
Eu li acotar já esperando que eu não gostaria mas eu achei que seria um livro que eu não gostaria por ser patético e besta mas eu odiei por muitos outros motivos.
O primeiro é que é muito pedante de ler, a história é arrastada e lenta. O que me deixou muito triste por que a autora tinha boas ideias mas a lentidão foi um grande desperdício de talento.
Segundo: uma das coisas que mais me interessava em ler era saber que era uma releitura de a bela e a fera e realmente foi interessante vez as ligações com a história da Disney. Mas parando pra pensar faz sentido adaptar uma história como a de a bela e a fera (que apesar de eu amar só é aceitável pq foi lançada nos anos 90 onde tanto absurdo era lançado que uma menina se apaixonando por uma fera que a fez de prisioneira era o de menos) em uma história contemporânea e com uma profundidade maior? Eu acho que não foi muito legal.
Terceiro: a Feyre é uma coitadinha. Eu não acho que ela seja a protagonista dramática ou se faça de coitada mas ela é uma coitadinha. A família dela é péssima, todo mundo em volta dela é péssimo, os interesses românticos dela são péssimos, a vida dela é toda péssima e a coitada não tem um segundo de felicidade.
A Feyre é o tipo de personagem que resolveria 99% dos seus problemas se ela soubesse virar para as pessoas e falar problema seu. Sério ela se mete em tanta coisa pra ajudar os outros com coisa que simplesmente não é problema dela
O quarto e último foi realmente o que eu esperava: esse livro é tosco e patético. A autora se aproveitou do fato que ela tava fazendo um livro inspirado em um desenho animado pra criar uma vila de desenho animado daquelas que que amarra a mocinha e conta todo o plano maligno pra mocinha enquanto da uma risada de bruxa. As vezes ela também tem uma vibe cebolinha e seus planos infalíveis (com todo respeito ao cebolinha).
E assim pior que o livro ser entediante nas partes lentas é quando ele fica entediante na parte mais importante. Sério era o clímax do livro, vários plot twists e parecia tortura pscicológica de tão entediante que foi.
E aparentemente o próximo livro vai ser um triângulo amoroso entre o abusivo e o abusador. Vamos ver como a coitadinha da Feyre vai resolver essa decisão muito difícil (na verdade eu não vou ver nada pq me recuso a ler outro livro disso aqui)

mary 23/01/2021

decepcionada
Primeiro de tudo, a escrita da Sarah J. Maas não me agradou nem um pouco. As 200 primeiras páginas do livro são maçantes e depois ela jogou uma enxurrada de informações e acontecimentos de uma vez só.

O que mais me incomodou foi o personagem Rhysand, que drogou e assediou a Feyre, mas a autora faz parecer que ele não é o vilão da história e já vi muita gente fazendo fanart dos dois juntos. Me senti muito desconfortável com tudo isso.

E como que a Feyre descobre que foi enganada pra quebrar a maldição da Amarantha e não tem reação nenhuma? Ela foi literalmente usada pelo Tamlim e ainda assim a primeira coisa que ela pensou foi em ir salvar ele... não faz sentido.

Além de tudo, me peguei várias vezes com vergonha alheia da protagonista, parece que a autora quis fazer uma mistura de Katniss e America e terminou numa personagem genérica.

Catharina 25/02/2022

Entendi o hype do livro e agora faço parte do hype kkk
Não dei 4 estrelas por causa do Tamlin, não sei como alguém pode gostar dessa criatura.

Susu 11/05/2016

Não é o que parece
Primeiro irei explicar porque torço por Rhysand. O que a maioreia deveria fazer também. Ele é lindo! Desculpe! Me esaltei. Mais continuando, ele não finge ser o que não é, ao contrario do Tamlin, que esconde sua verdadeira natureza debaixo de uma mascara. Muitas não gostam do Rhysand, apenas, porque ele faz uma pequena chantagem com a Freyre, e faz ficar bebada. Mais, se ele realmente quiseze fazer mal á ela, ele teria feito no momento em que eles se conheceram na floresta, em vez disso, ele a salvou de ser estrupada. E resaltando, que quando eles voltaram a se vê, adivinha o que ele disse? Lembro de você — ronronou Rhysand. — Parece que ignorou meu aviso de ficar
longe de problemas. É isso ai!!! Se ele fosse tão perveso como todos o pintam, ele não teria dito tal coisa. Ele é um diamante bruto, que por fora é tão cheio de defeitos e imperfeições, que na maioria das vezes as pessoas não reconhecem o seu verdadeiro valor.
E sabem porque cismo com a cara do Tamlin? Simples, ele não é o que aparenta. Premeiro, ele do nada diz amar Freyre. E para alguém que ele mal conhece, é estranho demais. Principalmente, porque ele é um homem e elfo, o que faz com que seja orgulho até o fio de cabelo. Então me pergunto, como ele pode dizer ama-la, tão rapidamente? E me lembro, que ele tem uma maldição. Será que o tão honrado Tamlin, não fez tudo isso, apenas obter o amor de Freyre, e assim quebrar a maldição? Tenho absuluta certeza que todo esse amor foi planejado e muito bem arquitetado. Lembrando que se ele estivesse louco de amor por ela, ele teria ido atras dela na noite que ocorreu o ritual de primavera. Mais ele não fez! E o que ele fez? — Você me deixou louco — grunhiu Tamlin, e o som ressoou pelo meu pescoço, pelos
meus seios, até que eles doessem. — Procurei por você, e você não estava lá. Quando
não a encontrei — disse ele, aproximando o rosto do meu, até que nossas respirações se
misturassem —, fui obrigado a escolher outra. Fala serio!! Se ele estive mesmo louco por ela, teria se conformado com uma subistituta?! Claro que não! Ele teria caçado ela, até o fim do mundo, e nada, nada mesmo, o deteria de alcançar o que ele realmente desejava. O que reforça a minha teoria de que ele não ama de verdade ela.
E outra coisa que não saiu da minha cabeça, foi na parte em que ela está sendo quebrada pela rainha má. E sejamos honestos, ele podia ter feito muito mais. Ele ficou lá sem fazer nada, apenas implorando. CARA, ele é um elfo! Um elfo que tinha um coração de pedra, o que resume, que ela não o machucou gravimente quando enfiou a adagua no coração dele. ele sendo quem é, não passou de um risco na pele. E ele agiu com tanto desinteresse em salva-la, que somente para não passar como um covarde e mentiroso, ele implorava com palavras vagas, em vez de lutar para salva-la. E só para vê como ele foi cretino, ele só agiu quando ela já estava morta, Ai, que ele foi lutar. Para enganar a todos que ele se importava, e se mostrou ferino com a morte dela. Tudo uma enganação para iludir a todos que ele se importava.
O que tras mais um ponto para Rhysand, que não foi um covarde, e lutou para denfende-la quando ela estava sendo atacada. O que mostra o quanto ele se importa com ela, mesmo, não deixando trasparecer. E só parou de lutar, quando estava bastante ferido para lutar. E outra, foi ele que deu o passo para transforma-la em uma elfa. Pois, creio que se fosse por Tamlin, ele a teria enterrado, e dado como satisfeito por ter a maldição quebrada, e sem compromisso.
Alem do mais, Rhysand é o verdadeiro companheiro da Freyre, e quando ela se tornou elfa, deixou isso ainda mais claro. Rhysand fixou os olhos em mim, arregalados e selvagens, e as narinas se dilataram.
Choque — puro choque percorreu suas feições diante do que quer que ele tivesse visto
em meu rosto, e então ele recuou um passo cambaleante. Cambaleante mesmo. O que me faz entender, porque eles tem aquela ligação. E a prova de que ele realmete a ama, é ele saber que ela é a companheira dele, e deixar ela ser feliz com quem ela acredita amar.
E por fim, acredito que ela não ame de verdade Tamlin, e que tudo não passou de um engano, algo parecido com amor. Ela confundiu desejo com amor. E realmente acreditou que o ama. Isso acontece muito, ainda mais, por ela ser humana, e se deixou levar pela sensualidade de Tamlin.
Mais logo, ela perceberá o verdadeiro amor. E verá a verdadeira face de Tamlin.

Acho que a fera virou o mostro, e o mostro virou a fera.
E tenho quase certeza, que o primeiro livro retrada a fera, que ninguém percebeu. Que é o Rhysand. Se deixaram enaganar pela beleza, sensualidade e labia do encantado Tamlin. E que o segundo o mostra o verdadeira fera. E o amor.

Maiouy 28/08/2021

Não achei tudo isso q as pessoas falam, mas acho q foi pq coloquei muita expectativas e acabei me decepcionando um pouco, tava lendo meio arrastado pq quase não tinha nenhuma emoção só para o final q começaram a aparecer mais coisas. Adorei o Rhys e tudo o q ele fez pela Feyre, gostei muito tbm do jeito do Lucien.