Fernanda Barroso 13/06/2016Um clichê capaz de surpreender Kate é um prodígio enquanto aluna de direito e por esse motivo antes mesmo de se formar, após um episódio único, ela recebe a proposta de emprego que irá mudar sua vida.
Quando em uma observação universitária de uma audiência acalorada com o Dr. Gabe Szaloki, Kate mostra falhas no julgamento "perfeito" do doutor, as faíscas entre os dois se iniciam e a partir disso, a fama de Kate no meio jurídico começa como sendo a única com coragem suficiente de contradizer o Sr. Absoluto.
Porém, isso apenas faz com que Gabe se sinta ainda mais interessado pela mulher. Decido a conquistá-la, mostra-lhe várias faces do que realmente é, porém sem deixar de mostrar o seu desejo e real intensão para com ela.
Kate resiste. Sempre se achou uma mulher frígida, que não conseguia se sentir atraída de forma arrebatadora. O que começa a assustar é que se vê atraída justamente por quem pensa ser arrogante e com um superego. Isso tudo enquanto tem que tentar não magoar, Peter, um dos sócios do escritório que trabalha e que se diz "apaixonado" desde o momento que a viu.
Com muita resistência, Kate cede aos encantos de Gabe e se surpreende ao ver que o homem é muito diferente do que imaginava. Ela vê que seus preconceitos com base no que ouvia dele em uma audiência moldou toda a sua visão e se vê surpresa ao descobrir que Gabe pode ser um homem divertido e brincalhão. E o melhor de tudo, perdidamente apaixonado.
Confesso que no início o livro gritava clichê. Foi exatamente o que eu esperava. O casal que brigava, mas se sentia atraído. Para alguém que já leu muitas histórias desse tipo, não esperava nada demais. Na verdade, por todo o teor sexual que já estampava na capa, eu meio que esperava uma versão jurídica de "50 Tons de Cinza".
Se você, como eu, desanimaria com essa perspectiva, não o faça. A história consegue se recuperar em alguns pontos. Como pontuado na sinopse acontece algo que realmente os afasta e isso sim me surpreendeu. Não esperava algo do tipo e muito menos um desfecho do tipo. Se isso salva toda a perspectiva que tinha do livro? Oh, sim!
Gostei muito do personagem principal, Gabe, não ser mais uma cópia de Christian Grey. Por que a comparação? Pois muitos dos livros com "cenas eróticas" hoje em dia colocam o personagem masculino como um Don Juan que é na verdade um sádico ou, no mínimo, controlador.
A personalidade de Gabe não poderia ser mais controvérsia com o que a personagem Kate nos faz acreditar no início do livro. Isso me agradou imensamente, principalmente na parte familiar do personagem. Sem dúvidas me fez aumentar a minha visão do livro e ser capaz de dizer: "Leiam, se gostam de um romance mais doce, vão gostar".
Aos que não são fãs de romances ou têm um tipo específico de romance como gosto, talvez este livro não lhes agrade muito, principalmente se o clichê não estiver incluso neste gosto. Porém, se assim como eu você curtir um romance "água com açúcar e alguns cubinhos de chocolate ao lado", então tenho certeza que vão apreciar esse livro.
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