Deuses dos Dois Mundos

Deuses dos Dois Mundos PJ Pereira




Resenhas - Deuses de Dois Mundos: O Livro do Silêncio


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Rodolfo 19/10/2014

Dois Mundos
Sou carioca, mas vivo em Salvador, na Bahia, desde bem pequeno. Inclusive me considero soteropolitano. Logo a cultura baiana, as suas festividades, o candomblé, os terreiros e pais de santos, a culinária do dendê, tudo isso fez parte da minha vida de maneira direta ou indireta. Contudo muitos desses elementos sempre envolviam grande mistério, já que fui criado na religião católica. A curiosidade sempre estava lá: quem eram os orixás? O que realmente eles significavam? Entrando numa livraria identifiquei "O Livro da Traição", capa dura e com um vermelho vibrante. Quando eu soube do assunto e - melhor - que o autor era brasileiro, meus olhos brilharam. Comprei os dois primeiros volumes de imediato.

Terminei o primeiro livro - "O Livro do Silêncio" - em menos de uma semana. Uma leitura leve, que iniciou com certa estranheza, pois os capítulos são intercalados por duas linhas de narrativa diferentes, sendo que uma é em primeira pessoa e a outra em terceira. Porém rapidamente o que parecia ser estranho, começou a fluir muito bem, lembrando o sistema utilizado por Dan Brown, com um clímax no final de cada capítulo (quem já leu "O Código da Vinci" sabe o que estou falando).

Com o tempo me senti lendo uma história de fantasia com nomes conhecidos (os orixás!), uma saga que muito me lembrou as sessões de RPG da minha juventude. Dois mundos interligados: heróis com poderes surpreendentes de um lado, um jornalista ambicioso numa trama de conspiração do outro! Recomendo a todos que gostam de uma boa aventura!

site: http://ponto-ponto-ponto.blogspot.com.br/2014/10/deuses-de-dois-mundos-o-livro-do.html
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Eduardo 22/09/2014

Razoavel
A história é boa e te prende na maior parte do tempo mas algumas situações são muitos simplistas e as vezes ocorrem sem existir consequências para o envolvidos principalmente quando se passa no outro mundo como por exemplo uma cidade inteira pegar fogo durante um festejo e depois o festejo continuar; uma pessoa dar um soco na cara do outro e arrancar um pedaço e depois ela sair como se fosse um fato corriqueiro, mas ainda é um bom livro, principalmente por pisar em um terreno que é pouco explorado que é o mundo do candomblé.
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Júlia Martins 11/06/2020

A história é boa e leve de ler. Tem o ponto positivo de explorar a mitologia iorubá, o que não é tão facilmente encontrado em livros do mesmo tipo. Em alguns momentos, porém, alguns pontos ficam um pouco confusos e a história poderia ser mais aprofundada. De forma geral vale a pena a leitura
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Júlia Martins 11/06/2020

A história é boa e leve de ler. Tem o ponto positivo de explorar a mitologia iorubá, o que não é tão facilmente encontrado em livros do mesmo tipo. Em alguns momentos, porém, alguns pontos ficam um pouco confusos e a história poderia ser mais aprofundada. De forma geral vale a pena a leitura
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Juli 14/10/2020

Meio confuso
No início o leitor se sente perdido, sem entender nada
Mais para diante na leitura, percebe-se que o livro trata de dois mundos que vivem o mesmo tempo, as mesmas fatalidades, e com muito choque cultural
Logo mais o leitor pega ritmo e a leitura flui rapidamente, te prendendo a curiosidade de saber o desfecho da história
Sempre com novos "enigmas", o escritor consegue envolver novos acontecimentos na história mas sem explicar o mesmo, então mais a frente da leitura tudo se encaixa naturalmente
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jupiterderodinhas 04/01/2024

Esse livro foi um dos que escolhi quando estava trocando livros em um dos sebos da minha cidade e foi uma ótima escolha.

O livro é dividido literalmente em dois mundos (apesar de não ser esses dois mundos à que o título se refere). Sem spoilers, os capítulos ímpares são em primeira pessoa do ponto de vista do Newton na nossa terra de 2001, contando as coisas ocorridas com ele por email para um remetente misterioso, e os capítulos pares são em terceira pessoa, com ponto de vista variando entre os personagens, contando o que está acontecendo em tempo real em Aiê, um lugar em contato bem direto com Orum, onde vivem os orixás.

No mundo do Newton, tudo começa com uma investigação sobre envenenamento de iogurtes, e em Aiê tudo começa quando os instrumentos utilizados para adivinhação pelos babalaôs param de dar respostas. Com o passar do livro essas duas histórias vão se ligando, mas mesmo ao chegar ao final fiquei sem compreender 100% como os dois lugares estão ligados (não sei dizer se por falta de conhecimento minha sobre religiões afro-brasileiras ou porque é melhor explicado nos próximos livros da série).

Eu particularmente gostei muito mais de ler as partes do Newton, apesar de ele deixar claro pela forma que escreve no email sobre as situações, as pessoas e si mesmo que é um ser insuportável. Achei incrível como o autor soube deixar isso transparecer tão claramente no livro sem que ele também fosse insuportável de ler.

As partes em Aiê para mim remeteram muito ao jeito que fábulas são contadas, mas não sei descrever exatamente o porquê, então só vai ficar nisso minha descrição mesmo. É em Aiê que estão nomes conhecidos como Exu, Ogum, Oxum, Oxóssi, etc, mas eles não são os orixás, apenas pessoas comuns com poderes.

Eu sinto que tem muitas dicas e detalhes que quem conhece mais sobre religiões afro-brasileiras vai pegar muito antes ou até mesmo sem o autor falar. Tenho a impressão que devem haver tipo "easter eggs", vamos dizer assim, para quem sabe mais sobre.

Eu, por exemplo, consegui ver que existia uma ligação entre a comida sendo comida no mundo do Newton e oferendas pedidas pelos orixás e comidas comidas pelos personagens em Aiê, mas como não sei nada sobre religiões afro-brasileiras além de alguns nomes, não consegui saber qual era a ligação, só que ela existia. E também acho que pelo nome que foi pedido para ser chamado, o remetente do Newton pode potencialmente ser descoberto por quem entende mais mesmo sem o autor falar (eu descobri pesquisando uma coisa pra essa resenha que abriu um site sobre orixás, por exemplo, mas não tenho certeza pq quem confia 100% na internet hj em dia?).

Além disso, tem um breve momento de triângulo amoroso mais pro fim do meio do livro e eu estou cansadaaaa de triângulos amorosos, mas foi bem breve, então ficou relativamente de boas depois que isso passou, apesar de não ter passado 100%.

O fim te deixa querendo mais, o epílogo deixa a curiosidade ainda maior. Infelizmente, deixei os outros dois livros da série para trás no dia que peguei esse no sebo e vou ter de torcer para ainda estarem lá quando eu voltar, já que as edições físicas dessa série parecem estar esgotadas.
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