O Herói das Eras

O Herói das Eras Brandon Sanderson




Resenhas - O Herói das Eras


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Patricia Lima 06/06/2020

O Herói das Eras
Eu estava muito ansiosa para descobrir o que aconteceria no final, mas ao mesmo tempo, eu estava lendo muito devagar, sem pressa, por não querer terminar o livro.

Eu tive aquela sensação de estar me despedindo de uma história que eu amei tanto, e que agora estava terminando. Mesmo tendo a segunda era de Mistborn, essa primeira história estava se despedindo de mim.

Foi uma sensação estranha, mas no fim foi uma leitura que eu aproveitei muito, o livro não me decepcionou, eu criei várias teorias ao longo da leitura, por isso ficava muito curiosa pelo final. E aconteceu tanta coisa, tantas sensações também.

Primeiro, eu comemorei com coisas muito legais nas cenas de ação do final. E ficava temendo muito pelos meus personagens queridos. E daí veio reviravoltas surpreendentes em relação a eles, que me fizeram sofrer, me fizeram aplaudir e amar meus heróis.

E a grande solução dos problemas desse universo foi algo que eu nunca imaginaria, e foi algo que soava muito bem pra história, se encaixava com tudo que tinha acontecido.

Aliás isso foi uma das coisas que mais gostei na conclusão, o quanto cada revelação foi se encaixando, até com coisas que vínhamos acompanhando desde o primeiro livro, coisas que passaram despercebidas.

A construção desse mundo é maravilhosa, eu sou extremamente apaixonada por essa trilogia.
Se tornou uma das minha favoritas, no top 5, e a melhor que li em 2019.
Gi Ferraz 07/06/2020minha estante
qual é a ordem de leitura desses livros? alguém sabe?


Patricia Lima 07/06/2020minha estante
1. O Imperio Final
2. Poço da Ascenção
3. O Herói das Eras


Gi Ferraz 07/06/2020minha estante
obrigada!


L D 29/07/2020minha estante
Eu senti o mesmo, tentei demorar o máximo possível nesse livro para não me despedir dos personagens logo, principalmente daqueles que eu meio que já sabia que morreriam. Quando terminei foi uma sensação estranha, fiquei muito triste pelas mortes mas os sacrifícios não foram bobos.

Mas ver cada coisinha se encaixando... aquilo foi incrível.


Nathan Souza 25/01/2021minha estante
Queria tanto arrumar esse livro físico. Não acho mais em lugar nenhum... É o único que falta. Já li os dois primeiros e fico aqui namorando as resenhas desse último. Kkkk


L D 26/01/2021minha estante
Poxa Nathan, nem em livraria independentes? Aqui foi o mesmo, procurei que procurei nas 3 grandes e nunca tinha o segundo e o terceiro, era necessário esperar chegar, procurei numa livraria independente aqui perto da minha casa e o livro tava lá pronto pra levar!
A Leya desistiu dos direitos de publicação e tradução do Brandon há alguns anos então faz até sentido que haja essa falta. Sonho com o Elantris físico mas só encontro usado ou no exterior.


kecso 04/01/2022minha estante
Adorei o final TB. Realmente varias coisas que passaram rapidamente antes foram aproveitadas nesse livro. Terminei a história com um final feliz, afinal, o herói das eras foi a pessoa ideal quando paramos para analisar sua trajetória


Belizário 15/01/2023minha estante
Nossa, você descreveu exatamente como me senti também. Rsrs




-Koraline 01/09/2023

Sabe quando você termina um livro e não sabe nem o que dizer?
Eu quero ler todos os livros da Cosmere, mas estou com muito receio da segunda era de Mistborn, por que não vai ter a Vin... como o livro poderia ser bom sem ela???? E é assim que você sabe o quanto está apegado a um personagem. Enfim, que livro fantástico. Que desfecho maravilhoso. E que reviravolta.
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Queria Estar Lendo 12/03/2022

Resenha: O Herói das Eras
O final da primeira era de Mistborn foi minha última leitura de 2021, e não poderia ter sido uma escolha melhor. O Herói das Eras é um épico encerramento para uma trilogia cativante, com um dos sistemas de magia mais incríveis que eu já tive a alegria de ler.

Esta resenha vai conter alguns spoilers dos livros anteriores.

Depois de libertar o que estava preso no Poço da Ascensão, Vin sabe que alguma coisa grandiosa está a caminho. E não uma coisa boa. Mas ela também sabe que existe uma trilha de pistas deixadas pelo Senhor Soberano que pode guiá-los a uma maneira de parar essa coisa poderosa.

As brumas são perigosas agora, e estão surgindo durante o dia. O que era temido apenas à noite agora mata uma parcela dos que as desbravam; e não só as brumas, mas as cinzas estão mais pesadas, e o vulcão parece prestes a explodir.

O tempo que passa cobra seu preço do império recém construído por Elend, e as cidades que não se rebelaram ou não se curvaram à sua proteção agora representam perigo. Seus grupos se dividem para tentar organizar alianças - ou, se for necessário, tomar as cidades para garantir sua segurança.

Uma teia de mistérios e política se desenrola em O Herói das Eras, culminando no fim que a primeira era de Mistborn merecia.

Eu me apaixonei por esse universo e pelo carisma dos seus personagens logo em O Império Final; O Poço da Ascensão, até o momento, era meu favorito, com reviravoltas intensas e um final bombástico. Eis que O Herói das Eras resolveu roubar esse posto, porque pense num final bom!

O Brandon Sanderson já começa esse livro com um personagem-chave e dá voz ao horror que foi solto do Poço; com isso, temos uma ideia do que está por vir, mas não temos ideia de como pará-lo. Se é que isso vai ser possível. Como se para uma força que nasceu para destruir?

"Parecia a ele que o fim do mundo deveria ser o momento em que a humanidade encontraria fé, não um momento em que a perderiam."

O ponto-chave dessa história está no sistema de magia, que se tornou o meu favorito de todos que já li. Toda a questão com a Alomancia, o poder de controlar metal, se torna mais e mais importante para o desenrolar da trama como um todo; o que é, como foi criada, o que representa nessa guerra silenciosa entre a força oculta e o que rege o mundo. Como se alinha aos personagens, principalmente.

Vin e Elend são os pontos principais desse final; imperatriz e imperador, Mistborn e Mistborn, agora - uma vez que o confronto no Poço da Ascensão transformou Elend em um deles - movidos pela certeza de que precisam salvar aquele mundo, custe o que custar.

"Eles dizem que você vai parar as cinzas. Que vai trazer o sol amarelo de volta. Eles a chamam de Herdeira do Sobrevivente. A Heroína das Eras."

Eu gosto muito do heroísmo dos dois e de como cada um o mostra de um jeito diferente. Elend ainda é aquele cara centrado, inteligente e racional, mas está muito menos honrado e mais justo; ele sabe o preço que a guerra cobra, sentiu isso na pele, e sabe que não pode ser um imperador sem firmeza. Sabe que governar exige mais dele do que deveria, mas é o preço a ser pago para proteger seu povo.

Vin, por outro lado, está obcecada com a força que liberou do Poço, e sabe que a salvação do mundo, na questão mística, depende dela. A profecia sobre o Herói das Eras fala sobre alguém capaz de salvar o mundo da Ruína, e é em Vin que recai essa responsabilidade.

Eu os amo tanto! Eles são fortes, mas vulneráveis; eles são responsáveis, mas cometem erros. Eles são salvadores, e conhecem o preço do sacrifício.

Elend me surpreendeu muito se tornando o meu favorito dessa trilogia. Foi intenso demais acompanhar o crescimento daquele garoto estudioso para um governador sonhador até o imperador firme e corajoso que confrontamos nesse final. E a dualidade do seu personagem, o modo como ele reage às situações, testam tanto sua honra quanto seu coração.

Eu gostei de temer por ele, na questão de vê-lo se entregar ao poder ou resistir a ele. Eu gostei demais dos dilemas morais que o Elend confrontou, e de como se situou diante deles. Eu gostei demais de cada momento com esse personagem, e meu coração ficou com ele até o fim.

"A guerra costuma ser a desculpa de tiranos."

Vin, outro dos meus amores, foi uma heroína, do começo ao fim. Da ladra assustada para a Mistborn poderosa e, enfim, uma imperatriz ciente do poder e da responsabilidade que carregava. Vin foi mais do que Kelsier, porque ela se agarrou à esperança e à fé, e não à vingança.

Ela e Elend formaram um casal incrível, com seus corações divididos entre eles e a causa da guerra, e representaram isso até o fim dessa história.

Outros personagens encheram as páginas e tiveram seus grandes momentos, especialmente Sazed e TenSoon. O primeiro, estudioso, confronta o luto e a desesperança no momento mais crucial, onde emoções estáveis são mais do que necessárias. TenSoon, por outro lado, vive o dilema de ter traído seu povo e de estar orgulhoso disso, porque representa uma liberdade que o permite lutar pelo que acredita ser certo.

Sazed foi outro favorito meu no decorrer dessa trilogia. Aqui, ele está no seu melhor momento justamente por ser o mais frágil e vulnerável que já viram dele. Sua jornada pelo luto e a perdição de não conhecer e nem encontrar alguma fé que o ajude a entender essas dores é muito impressionante narrativamente. E seu final foi o mais impecável possível, para tudo que ele viveu.

Spook, o membro mais jovem do grupo rebelde de Kelsier, me surpreendeu com cenas grandiosas, vivendo reviravoltas importantíssimas para a trama principal. Ele experimentou poder, mas nunca se dobrou a ele.

"Fé significa que não importa o que aconteça. Você pode acreditar que alguém está observando. Que alguém vai fazer com que tudo fique bem. Significa que sempre vai haver uma maneira."

O Herói das Eras representou muito do que eu procuro em finais de histórias fantásticas; tem guerra, tem política e tem sacrifícios. Me fez chorar como eu não chorava desde A Tempestade de Ecos, me fez sorrir como em todos os outros volumes da trilogia Mistborn. Me emocionou porque foi uma história sobre fé e esperança num mundo que pouco conheceu sobre elas; sobre recomeço e amor, também.

As respostas que faltavam foram entregues aos poucos, usando personagens e situações em que eles se colocavam. A questão com a profecia, o Herói das Eras, a guerra entre poderes opostos, tudo se resolveu de maneira cristalina e bem feita. Pequenos detalhes lá do primeiro livro muito importaram aqui; teve linearidade no decorrer do plot principal, e seu encerramento foi mais do que satisfatório. Foi emocionante!

"A vida de uma pessoa é mais do que o caos de sua passagem. Emoção, Ruína. Essa é a sua derrota."

Mistborn se consagrou como uma das minhas séries de fantasia favoritas, e o gancho que o Sanderson deixou para a segunda era foi animador! Eu mal posso esperar para voltar para esse universo, em um tempo futuro, onde metal mágico e fé guiam heróis em busca da salvação.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/03/resenha-o-heroi-das-eras-brandon.html
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

MISTBORN #3: O Herói das Eras
Quando eu comecei a ler Mistborn em 2016, eu ainda não tinha tido contato com nenhuma obra do Brandon Sanderson, e foi uma agradável surpresa encontrar um mundo tão interessante criado. Depois disso, mesmo tendo passado por Elantris e Coração de Aço, outras ótimas estruturas de worldbuilding, eu ainda não estava preparada para o que iria acontecer no final dessa história.

Caso você não saiba, esse “universo” foi criado para ser desenvolvido em três eras. Três trilogias distintas que teriam centenas de anos entre uma e outra, mas que habitariam evoluções da consequência dessa primeira. Então, ao concluir esse livro, encerro a primeira era de Mistborn, e certamente estou pronta para receber a segunda. Lembrando que elas se ligam entre si pelo universo, mas podem ser lidas separadamente. São histórias fechadas e com conclusão. E que conclusão.

Se tem algo que posso dizer é que Sanderson sabe muito bem amarrar suas pontas. Herói das Eras é praticamente um livro de revelações e encaixes. Cada novo capítulo traz uma informação muito relevante e que responde alguma pergunta que está pairando sobre a narrativa. E, por favor, leia com muita atenção os textos que antecedem o inicio de cada capítulo. As transcrições dos diários e passagens são muitíssimos importantes e em alguns casos dão o spoiler do que virá no capítulo a seguir, já deixando o leitor com a descoberta na ponta da língua.

“Vin… flutuava. Não estava adormecida, mas tampouco se sentia exatamente acordada.”

Outra coisa é que esse livro vai despedaçar o leitor peça por peça. Se você chegou até aqui, sabe que o autor não tem nenhum problema em matar personagens, deixando bem claro isso no primeiro livro com o adeus de Kelsier. Então se prepare, porque muitas cabeças vão rolar.

Acho que mais do que a história central e o conflito envolvendo a estrutura do mundo, esse é um livro sobre as pessoas que o habitam. Elend se tornou um nascido da bruma, é forte, porém não teve tempo para dominar seus poderes completamente. Agora, como imperador, e com o peso do fim do mundo o assombrando, ele questionará cada decisão. É incrível ver com o personagem tem momentos que variam da completa certeza a uma indecisão pulsante. Venture sempre foi, ao meu ponto de vista um dos mais lineares dentro da trama. Ele manteve uma postura “correta” por dois livros e aqui finalmente é possível ver mais dele. Algo que seus devaneios levantam e que fazem o leitor pensar também, aliado às descobertas da história é: será que o Senhor Soberano era realmente um homem mau? Ou será que ele só fez o que achou ser o certo naquele momento?

Vin, por outro lado, parece mais segura de si, enquanto se mantém duvidosa de outras coisas. Ter tomado a decisão que tomou no poço custou um preço sobre a personagem e, claro, teve consequências que ela agora corre para remediar. Porém, o conflito de Vin é muito mais “psicológico ou mental”. O espectro da bruma, Ruína, suas dúvidas, tudo isso a permeia muito mais em pensamento. Pensamentos esses que agora são a única forma de manter segredo contra o novo inimigo, já que ele é onipresente e pode ver, ouvir, e alterar tudo o que não estiver escrito em aço.

A relação dos dois personagens é sólida como já havia se mostrado no segundo livro, porém houve uma mudança com o nivelamento de Elend. Ambos sabem que o futuro depende de suas ações, então há um acordo silencioso sobre um não por tudo a perder para salvar o outro. O que, pra mim pelo menos, é algo que eu acho ótimo, pois esse tipo de plot onde tudo se quebra por amor não funciona mais comigo há um bom tempo.

“A vida de uma pessoa é mais do que o caos de sua passagem. Emoção, Ruína. Essa é a sua derrota.”

Sazed, que também tem destaque, está bastante quebrado com a morte de Tindwyl e se desprendeu de suas mentes de metal, fator que moveu o personagem anteriormente e que é ligado a sua “função no mundo” como o último guardador. Há também uma busca incessante por se conectar a uma crença, uma religião que lhe devolva o sentido, e é muito interessante acompanhar todo o processo do personagem.

Já Fantasma, o olho de estanho que parecia sem função anteriormente, ganha certo espaço aqui para agir de uma forma diferente. Ele ficou encarregado de ir até um cidade que possui um dos depósitos e espionar o governante de lá, que possui um pulso firme e uma doutrina própria, falando em nome de Kelsier. Eu ainda não sei como me sinto com a evolução do personagem e ao fato da posição em que ele termina o livro, mas acho que tem mais a ver com meu relacionamento com ele do que qualquer outra coisa.

E, como narradores, também temos o kandra TenSoon, que nos relevará mais mistérios sobre essa “raça” e sua sociedade, e que teve alguns dos meus capítulos preferidos; e também Marsh, o inquisidor. Ele quer acabar com a própria vida, mas não detém o controle total do seu corpo com Ruína ativo, o que o coloca em uma batalha interna por todo o livro.

“Cada religião tinha suas pistas, pois as crenças dos homens continham esperanças, amores, desejos e vidas do povo que havia acreditado nelas.”

Enquanto o final devastou levemente meu coração, acho que também não poderia ter sido diferente para causar o mesmo impacto. E levando em consideração os planos do autor, faz realmente sentido como tudo se encerrou. Tiveram momentos de descoberta incríveis que fizeram com que eu me sentisse muito burra por não ter sequer cogitado aquilo antes. Tiveram coisas “blow my mind” e, acho que como fã do gênero e das estruturas, um dos momentos mais legais foi descobrir a lógica de criação de cada um dos seres e realmente montar uma “ciência” sobre o universo.

Foi uma jornada que mesmo com livros grandes, não foi longa. Eu sequer cogitei terminar essa trilogia esse ano, mas depois de O Poço da Ascensão eu realmente precisava saber o que iria acontecer. E mesmo tendo algumas leves ressalvas em alguns pontos de ritmo, acho que o fechamento todo encaixado da história refuta a necessidade de se prender a isso e coroa o final da trilogia como uma experiência muito foda.

O Brandon Sanderson ainda tem várias história para contar e títulos que não saíram por aqui, então ainda há muito o que ler e já estou ansiosa pelo que virá. Uma das séries dele que tenho mais curiosidade e que ainda não saiu por aqui é a Stormlight, e devemos aguardar a segunda era de Mistborn ainda esse ano pela editora Leya como lançamento da CCXP 2017.

site: http://resenhandosonhos.com/mistborn-3-o-heroi-das-eras-brandon-sanderson/
Ana Claudia 03/08/2018minha estante
Essa resenha acendeu minha vontade pra ler esse livro, vontade essa que tinha morrido ao acabar o segundo. Eu sinceramente fiquei muito fula com a Vin no segundo livro, ela estava muito irritante pro meu gosto, e a transformação do Elend me deixou full pistola pq eu realmente gostava do fato de ele, dentro de uma sociedade que preza tanto pela alomancia, ser um cara que lutava pra estar no topo mesmo sem ter um pingo desse poder.


Fagnner0 04/01/2023minha estante
Esse livro é tão maravilhoso. Valeu a pena cada segundo ter conhecido Mistborn. Obrigado.




May 29/06/2021

A trilogia, ao meu ver, se encerrou de modo brilhante. Todo o ápice da história vem sendo construído desde o primeiro livro, cada detalhe dele sempre esteve lá para quem soubesse observar. Tudo era óbvio, mas não era.

Diferente do que estamos acostumados em livros de fantasia, o universo do livro não foi primeiro apresentado e depois a história se desenrolou. Os dois aconteceram simultaneamente, o que, em grande parte do tempo, faz a história parecer lenta, ainda que sensacional.

Nas primeiras partes de "O Herói das Eras", nada exatamente aconteceu, apesar da tensão constante ? que você conseguia sentir através das páginas. Parecia que nada daria certo, nunca. Você se sentia tenso, cansado e bastante frustrado. Brandon Sanderson soube levar o leitor e prender, não consegui largar a história até que tivesse devorado a última página. Não consigo deixar a sensação de que esse povo, que tanto sofreu, existe em algum canto esquecido do universo.

Os personagens evoluíram bastante e foi lindo ver essa evolução e construção. O Elend, principalmente. Aqui, ele não era mais um garoto, mas um rei. Um verdadeiro imperador. Foi um personagem que me dobrou, pois até metade do segundo livro eu nem mesmo o tolerava. Quanto a Vin, ela estava ainda mais sagaz e madura. O relacionamento dos dois, de Elend e Vin, se tornou sólido. Eles finalmente deixaram as complicações de lado e se tornaram uma constante, sem as dúvidas e incertezas que duraram o segundo livro inteiro.

Quanto ao Sazed, ele teve diversas batalhas próprias para enfrentar, depois do fim do segundo livro e da perda que sofreu. Teve dificuldades para encontrar o próprio caminho, não era o mesmo de sempre, mas foi importante que isso acontecesse.

O Fantasma foi o personagem que mais me surpreendeu nesse livro. Ignorado por todos, até mesmo pelos leitores, se tornou uma peça fundamental em tudo.

Há, ainda, personagens que apareceram de modo mais sutil e foram interessantes de ser ver, tais como o TenSoon, o Cett, o Ham, o Brisa, e vários outros.

O fechamento dessa série foi emocionante, surpreendente e lindo. Senti vontade de reler antes mesmo de chegar a última página.
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Allan 30/06/2022

Finalizando a saga em um tom melancólico.
Mistborn é uma trilogia que começou muito bem na minha visão. O primeiro livro tem uma história muito engajante, cheia de mistérios e reviravoltas.

Porém, foi aí que parou. O segundo livro, que não é um livro pequeno, parece que não sai do lugar, apesar de o final ser bom. E quando chegamos nesse terceiro eu simplesmente não me importava mais.

Apesar de terminar forte, uma constante nos livros do Sanderson, a narrativa se arrasta por muito mais tempo do que deveria. Um final cansativo para uma trilogia que começou bem e só decaiu na minha opinião.
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Mah 20/04/2023

Por mais que eu tenha sentido um orgasmo literário com esse final e todas as peças se encaixando e sentir que fiz parte de uma história que será contada nas diversas Eras que tem desse universo ( e msm ficando muitooooo triste com o final e sabendo que não teria como ter sido outro pra poder ser uma saga épica ) eu tenho que falar a verdade a vc sobre esse livro :
Esse livro poderia facilmente ter 200 páginas a menos. Brandon enrolou muito mesmo, ao ponto deu pular PÁGINAS e não ter feito nenhuma diferença para a história juro a vc !
Uma enrolação sem fim só para mastigar o leitor na ansiedade apenas isso!!!!! E isso foi ao pouco me deixando brochada com a história por mais que quisesse saber o final ( e só por isso terminei ) tanto que demorei muito para acabar a obra .
Gostei muito da história em geral mas esse terceiro livro me desanimou com esse defeito e assim dou 4 estrela quase pesando no 3,5 . O final, apenas ele, me fez dar 4 estrela e que final hein ? chorei horrores !
@livroseresenha 20/04/2023minha estante
Queroooo ler


renatas.version 20/04/2023minha estante
"Orgasmo literário" Não conhecia essa kkjjkkkk




Ruan Lipe 08/11/2022

Valeu a pena, eh eh!
Queixa: Estou sem chão. Motivo: Chorei lendo fantasia. Diagnóstico: Favoritado imediatamente. Que livro!!!!!!!!!!
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Danile.Machado 21/05/2022

O que me atingiu?
Esse final é Épico... Não vou falar da história pq é melhor evitar falar demais já que é o terceiro livro da trilogia principal de Mistborn.
Me atendo somente às minhas impressões ( foram muitas ) e às emoções da trama ( nem daria pra falar tudo! ), apesar de os outros livros da série terem sido favoritos, eu ainda acredito que esse seja o melhor livro dos três! Talvez pq encerra o ciclo mas isso seria muito simplista de falar, Encerra-se o Ciclo com Maestria, seria mais apropriado... Ri com as interações maravilhosas das personagens e essa amizade tão incomum e perfeita do grupo que se forma ao longo das muitas dificuldades que eles enfrentam, tive raiva pq Sanderson consegue escrever o melhor e o pior dos seres humanos de forma magistral e, é claro, SURTEI muitoooo, gente quantas reviravoltas e o finalllll é impossível de imaginar ( chorei feito uma cadela), por fim, Se Tornou Minha Fantasia Favorita de Todas!! ( e eu já li uma quantidade considerável).
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Julia Ledra 07/08/2023

É a segunda vez que eu leio esse livro e ainda não superei essa história.
Ainda fiquei chocada lendo algumas revelações, ainda fiquei traumatizada com algumas cenas e ainda estou apaixonada por como o Brandon Sanderson cria as histórias dele.

Essa foi uma conclusão tão satisfatória pra essa série que eu não sei nem por onde começar a falar sobre ela. Tudo está interligado, todas as revelações foram sendo construídas ao longo dos 3 livros e eu amo que essa trilogia é extremamente complexa e inteligente.

A história conclui muito bem a trilogia, amarra quase todos os pontos e deixa só aquele gostinho de quero mais (que inclusive é saciado com os livros subsequentes do universo do Cosmere).

Sinceramente, é uma das melhores histórias de fantasia que eu já li e já tenho vontade de reler a série inteira de novo hahaha
Ellen 07/08/2023minha estante
Moça pelo amor de Deus, aonde você conseguiu comprar?


Julia Ledra 07/08/2023minha estante
Eu comprei pela Amazon, mas comprei em 2016/2017, hoje tá super difícil de achar ?


Gi Ferraz 07/08/2023minha estante
eu amo demaiss




joao 17/03/2024

O final da trilogia é fantástico, a raiva que eu passei com algumas decisões do autor demonstram que o livro tem uma capacidade de fazer o leitor se importar e até se doer pelos personagens, tudo tem um contexto legal. Mas o momento em que o autor mais brilhou foi o desenvolvimento das religiões do Sazed, elas foram trabalhadas de uma forma maravilhosa.
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MArcio183 10/10/2020

Super recomento uma história envolvente depois que li o primeiro não consegui parar ate chegar no terceiro.
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alice 24/10/2023

"No final, eles vão nos matar. Mas, primeiro, eles vão nos temer."

Vin liberou uma força terrível no poço da ascensão, um poder que enxerga apenas a destruição... destruição do mundo e de toda a vida existente nele.

Como derrotar uma força invisível que existe desde os primórdios da criação?

Mistborn é uma fantasia única, tudo no universo é detalhado: a política, as divisões dos poderes, os metais utilizados na alomancia, as inúmeras religiões, os povos e criaturas ? cada um com sua hierarquia e comunidade própria ?, nada é deixado de lado e aqui, até o personagem mais simples tem um grande impacto na conclusão da história.

Enquanto escrevo essa resenha admiro ainda mais a trama criada por Brandon Sanderson, ele pensou em todos os detalhes e no fim, nada é por acaso, todas as conexões são feitas e essas explicações são tão bem elaboradas que tudo faz sentido.

A história tem momentos de quebra de ritmo, parte disso porque os personagens voltam sempre nos mesmos dilemas, repetindo as dúvidas e anseios de suas mentes. Mas, é algo pequeno diante de toda a grandiosidade dessa trilogia e, até mesmo essas repetições possuem detalhes que acrescentam e moldam a personalidade e as decisões desses personagens.

Definitivamente uma das melhores fantasias que já li e com um personagem que amei desde o primeiro volume: Sazed.

Vin foi uma das personagem com evolução mais admirável nessa trilogia, ela saiu de uma garotinha que desconfiava de todos para a mulher temida que derrubou o império. Amo a forma que ela é direta e as lutas que protagonizou foram as melhores que já li.

TenSoon e Fantasma foram outros personagens que me vi gostando com o decorrer da história.

No final, todas as dúvidas são sanadas e o sentimento que ficou foi de saudade e admiração pela criação de um universo complexo e bem desenvolvido.

"? Não, não estou preocupado. Na verdade, acho de verdade que tudo vai ficar bem. Finalmente."
Moringan 24/10/2023minha estante
O Caminho dos Reis - também do Sanderson, é uma leitura que super vale a pena. Se vc gostou de Mistborn, sem dúvidas que vai adorar O Caminho dos Reis também.
Fica a indicação!


alice 24/10/2023minha estante
Muito obrigada pela indicação, Ellen. Já coloquei na lista de próximas leituras do Sanderson




Robson 18/09/2020

Final épico
Criei várias teorias na minha cabeça para o final dessa saga mas errei feio todas elas. Foi surpeendente, foi incrível, foi perfeito. Nunca iria imaginar um final como esse, além de foda, foi muito bem pensado pelo autor.
Foi triste ver a depressão do Sazed nesse livro, meu personagem preferido, mas a volta por cima e a história dele foi a melhor.
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Karina 15/01/2021

Muito bom!
Um desfecho maravilhoso para a trilogia.

Depois de ser manipulada e libertar aquela força no Poço da Ascensão, Vin e Elend se preparam para o fim do mundo. E, quem diria, seguindo planos do Senhor Soberano.

Nesse livro também descobrimos quem narra aqueles passagens no início de cada capítulo. Eu deveria ter adivinhado.

Gostei bastante do que o autor criou, o modo como o desfecho se deu, e do resultado. Obviamente não queria aquelas mortes, mas... Entendo.
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