Só a Terra Permanece

Só a Terra Permanece George R. Stewart




Resenhas - Só a Terra Permanece


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Pappa 08/07/2010

Apocalipse clássico
Enquanto o jovem estudante de geografia Ish estava isolado nas montanhas fazendo um trabalho para a faculdade, uma doença dizima a vida na Terra deixando apenas alguns sobreviventes. Ele então faz uma jornada solitária pelos EUA, encontrando pessoas psicologicamente abaladas pela tragédia, voltando depois à sua cidade natal e tomando a casa de seus pais como nova moradia. Ao longo do tempo ele vai encontrando pessoas com quem forma uma "tribo".

O interessante deste livro é que aborda o tema já "batido" de forma bastante objetiva e prática. A forma como a doença se espalha e como tudo acontece são de mínima importância, e o personagem principal nem a presencia, logo o leitor também só sabe, de maneira superficial, que poucas pessoas restaram sobre a Terra. O foco é total em como a vida a partir de então passa a ser retomada. O personagem principal se sente responsável e preocupado em manter a "civilização" e a continuidade dos homens, e parece ser o único, já que seus companheiros só querem saber de levar a vida da maneira mais agradável e tranquila possível. Não que sejam folgados ou preguiçosos, são pessoas que não tem o mesmo senso de continuidade que Ish, não vêem a necessidade de stress ou preocupação por isso.

Enquanto a nova geração vai crescendo, todo o conhecimento de como o mundo era antes da catástrofe vai se perdendo, e pode-se sentir a angustia de Ish ao constatar essa regressão. É melhor não falar muito mais, porque a graça no livro está justamente em seu desenvolvimento. Ele começa um pouco enfadonho, mas vai cada vez mais chamando a atenção enquanto novos desafios, que para nós poderiam ser simples porém em um mundo em adaptação são complexos, vão aparecendo e a "tribo" vai se moldando e evoluindo de uma maneira própria.

Vale a pena a leitura, só tem que ter a paciência de passar pelo trecho inicial que pode parecer que não vai levar a lugar nenhum, mas no fim compensa o esforço.
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becka 28/06/2020

Jornada para a morte
Eu esperava dar 3 pra esse livro, pois acharia que seria um livro mediano. Afinal, ele não tem um ponto e é literalmente uma jornada pra morte enquanto você vê a sociedade que se formou em meio a isso ? o que acho que pode fazer algumas pessoas desgostarem do livro, embora não concorde, entendo.

Sou indiferente aos personagens, o protagonista me irritou em alguns momentos mas em geral não foi um problema. Agora vamos partir pra história, essa nota talvez esteja sendo influenciada pelo fato de eu não esperar muito da história mas mesmo assim AMEI. As questões existenciais são abordadas com muita naturalidade, se você não estiver refletindo junto com o livro talvez só ache mais um questionamento; conforme o livro evolui você constrói um conjunto de questões junto com o livro. Como por exemplo, qual é o sentido de qualquer coisa nesse mundo? Já havia um sentido antes ou nos enganamos o tempo todo pela comodidade? A que ponto religiões dão um sentido pra gente? Afinal, em um mundo onde todos estão morrendo qualquer pessoa precisa de um conforto.

O livro aborda também a questão de se o meio nos influencia ou se nos influenciamos o meio, o que na minha opinião é um paradoxo porque ambos se influenciam e é difícil dizer quem influencia mais quem. Ao mesmo tempo em que nos ditamos as regras(o que se torna ainda mais evidente quando a sociedade é resumida a um pequeno grupo de pessoas)o meio que vivemos também as dita, o que é perceptível quando todos começam a ter muitos e muitos filhos porque o meio em que viviam era propício pra isso.

Também tem a questão de até onde nosso poder vai, em um mundo sem leis os seres humanos criam ainda mais a arrogância de achar que podem julgar os outros. No livro, quando um determinado possivelmente pode cometer um crime; os personagens despidos de moralidade começam a decidir se ele morre ou não, por um crime que ainda nem cometeu e por puro horror da possibilidade de o fazer. O que me fez questionar, se pode culpá-los? Porque caso o personagem o fizessem todos se ferrariam e quando sua vida está em risco o e se é algo muito grande, o bem e o mal é algo muito mais complexo e sem definição exata nessas situações. Em todo caso, todos ali eventualmente morreriam, seja pela doença ou por acaso; então até que ponto realmente importa o que eles fariam? E até que ponto ser mal importa quando não tem ninguém pra fiscalizar isso?

O conflito entre os vestígios da sociedade atual e a formação de uma sociedade muito parecida com a do período paleolítico também é interessante, eles sabem o que se pode alcançar mas tem de se virar com o que tem com auxílio de uns poucos vestígios da sociedade que um dia ja tiveram. As crianças criadas nessa nova sociedade também são uma questão interessante, que eu gostaria que tivessem tido mais desenvolvimento e interação na história, mas foi compreensível. O psicológico dos personagens poderia ter tido um melhor desenvolvimento também, mas eu gostei do que ele entregou.

A escrita do autor também contribuiu pra isso, é um livro muito fluido e dinâmico. Ao final, o título do livro faz todo sentido. A questão de como o livro retrata os povos é muito aberta pra discussão, como não tenho propriedade não soube como criticar ou elogiar essa questão, porque não sei se é de fato responsável.

A questão da solidão também é um fator importante, Ish começa o livro sozinho após ter perdido muita gente; conhece um grupo de pessoas que o acompanha por muito tempo, depois as perde e depois ganha um novo grupo sabendo que poderia perdê-los novamente afinal de fato nada é pra sempre mas dessa vez é que ele se perde. Eu poderia dizer muito mais se, mas acho que já está bom kk.

O livro é uma jornada para a morte e eu adoro mortes.
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romulo mafra 03/03/2020

Um dos melhores!
Sem dúvidas! Um livro que deveria ser mais conhecido, inclusive, pois, nunca tinha ouvido falar dele, até que um amigo me recomendou. E já entrou pra minha lista dos melhores livros que li na minha vida. Conhecer a saga de Ish e suas tentativas de estabelecer ou tentar recomeçar uma civilização após um vírus dizimar quase com toda humanidade, é fascinante, emocionante, de levar às lágrimas, muitas vezes!
Que esse livro sobreviva (e apareça mais) na literatura é de uma importância gigantesca!
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anselmo.pessoal 12/10/2023

Premissa muito boa, desenvolvimento arrastado ?.
O livro começa muito bem. Até a metade, interessante. A partir daí a descrição e narrativa detalhada se tornam arrastadas e foi um sacrifício chegar ao fim!!!!
Parece que o livro A dança da morte, do SKing, foi baseado neste. Vou tentar ler.
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Felipe 21/04/2020

Só a Terra Permanece é um livro de ficção científica escrito por George R. Stewart e lançado em 1949, a história acompanha Isherwood Williams (ou simplesmente Ish), um estudante de geografia, que estava isolado nas montanhas fazendo uma pesquisa de campo, mas ele é picado por uma cobra e passa alguns dias de terror entrando e saindo de um sono febril. Quando finalmente se recupera Ish resolve voltar para a cidade. Mas há algo estranho. Todas as ruas estão desertas, todas as lojas estão fechadas, então ele encontra um jornal e o que está escrito o deixa estarrecido: um vírus desconhecido havia dizimado quase toda a humanidade. Depois de um momento de reflexão Ish decide que ele não pode ser o único sobrevivente, alguém mais deve ter sobrevivido então ele viaja pelos Estados Unidos na busca por sobreviventes, onde encontra apenas pessoas muito afetadas pela tragédia: uns bêbados que não veem mais nenhum sentido na vida, outros loucos e armados, então ele acaba voltando para sua cidade, tomando como moradia a antiga casa de seus pais. Com o passar do vão se juntando a ele algumas pessoas menos impactadas e assim eles começam a formar uma “tribo”, um reinício da civilização.
Para ler essa história é necessário um pouco de esforço, a primeira parte do livro é bem enrolada e parece que não leva a lugar algum, porém ela é importante para mostrar ao leitor da situação da terra (ou melhor dos EUA), das pessoas sobreviventes e para nos fazer criar uma certa empatia com o personagem principal após o desastre. Nesse começo o foco fica nos conflitos e decisões internas de Ish, e nas previsões de como seria a evolução do planeta após a queda dos Homens, o que é um prato cheio para aqueles que gostariam de um vislumbre da Terra sem a influência dos Humanos.
Se a primeira metade do livro é enrolada e “difícil” de ler, a segunda é completamente oposta, começam a surgir mais personagens e o que te prende ao livro não são grandes batalhas, ou “cenas” de perseguição, e sim a interação entre os personagens, as diferenças entre cada membro do grupo e em como eles lidam com isso. Você devora as páginas para saber como o grupo vai superar esse ou aquele problema, você se irrita com a indiferença dos mais jovens, e se abala com as tragédias que acontecem.
Só a Terra Permanece é uma história que, apesar de o começo lento exigir um pouco paciência, a forma como a história se desenvolve, principalmente a partir da introdução e do desenvolvimento de novos personagens, vale totalmente o esforço.


“Uma geração vai e outra geração vem; mas a Terra permanece.”
Eclesiastes 1:4


site: https://eddamiddangeard.blogspot.com/2020/04/so-terra-permanece.html
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Eclipsenamadrugada 25/05/2021

Só a terra permanece
Sem exceção tudo um dia perecerá, seja cadenciadamente ou aceleradamente, o que temos que ter em mente com absoluta certeza é: Só a terra permanecerá.
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iammoremylrds 31/01/2023

uma leitura bem interessante, trazendo diversas perspectivas, se abordando questões existenciais e o quanto elas agregaram pra essa obra, se tem a questão do meio ambiente, traz um mundo sem leis e os conflitos dos seres humanos
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Marcos Carvalho 27/11/2012

Vencedor do primeiro “International Fantasy Award” em 1951, antecessor do prêmio “Hugo Award” é considerado como uma das melhoras obras de temática pós-apocalípticas já escritas. É a história do mundo, especialmente do sobrevivente Ish, personagem principal, depois de 99% de a população ter sido vitimada por uma doença infecciosa desconhecida. Este é um livro diferente dos outros do mesmo gênero, pois não se limita somente a contar a história da sobrevivência, mas mostra como Ish, um herói não clássico, solitário, estudioso e observador, em um mundo desolado, se sente como “responsável” ou pelo menos “incumbido” em recomeçar um novo mundo, por meio de seus ensinamentos aos seus descendentes, dos valores morais e sociais anteriores a epidemia, tentar motivar o intelecto e conseguir passar o máximo de seu conhecimento acumulado. Quão tênue é a linha da civilização e barbárie. Recomendo!
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Guilherme 15/10/2015

Resenha sobre Só a Terra Permanece, de George R. Stewart.
*Evitei qualquer spoiler nessa resenha, mas talvez tenha apresentado algumas ideias do livro que podem estragar a experiência que é descobrir lendo a obra. Leia por sua conta e risco :p

Os anos 40's presenciaram o apogeu da Segunda Grande Guerra, do cataclismo que foi o holocausto e a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Fatos que provocaram e até hoje provocam a desconfiança nos valores que o homem persegue. Eis que ao final da década, George R. Stewart escreve sua obra pós-apocalípitca, “Só a Terra Permanece”, que traz questionamentos que inevitavelmente sofreram a influência de toda essa descrença no homem.

É um livro com uma narrativa simples e agradável. Rola num ritmo suave, sem qualquer pressa, de maneira que é como se realmente vivêssemos todos os anos em que ali são contados. Não tão extenso em suas 300 páginas, mas a experiência de envelhecer com o personagem é tão real, que quando ele se recorda em suas lembranças de fatos acontecidos nas primeiras páginas, o sentimento é como se para nós também ocorrera há anos.

A história é dividida em três partes. Na primeira, de plano somos apresentados a Isherwood Williams, ou apenas Ish, o protagonista. Um geógrafo que, por um acaso ocorrido nas montanhas onde fazia sua pesquisa, sobrevive ao Grande Desastre. Ao descer das montanhas rumo à cidade, Ish descobre que a civilização já não é mais como ele conhecia. Um vírus assolou a humanidade e dizimou a maioria da raça humana.

Ish é um dos personagens mais interessantes que já conheci. Antes do Grande Desastre, sua característica tímida e introvertida era um problema para sua vida social. Neste novo mundo sem civilização, o personagem descobre que sua personalidade reverte em seu favor. Seu jeito introspectivo, sempre acompanhando o mundo de fora, alguém que preferia ficar sempre de lado, observando e analisando tudo que acontece, surge nessa nova “sociedade” como uma grande habilidade, posto que precisa se adaptar à solidão. Os pouquíssimos sobreviventes que Ish encontra pelo caminho não o cativam, sendo as únicas pessoas que o protagonista passa a confiar ser Princesa, uma cachorra, e Em, uma mulher. Esta é a tônica da Primeira Parte da história, a adaptação de Ish a este novo mundo.

Eis que quando pensamos que o livro seria uma espécie de “Eu sou a Lenda”, a Segunda Parte traça novos rumos para sua história. Ish se Junta a Em e outros sobreviventes e todos juntos passam a formar uma tribo.

Nesta etapa do livro é que a verdadeira essência da história e a revelação do grande personagem que é Ish são expostos. Inteligente como sempre fora, Ish passa a tomar as rédeas da Tribo. Todavia, embora todos os demais vivam o presente pelo presente, uma vida de agir sob ignorância (aqui no sentido de não se importar com o futuro, ou os porquês da vida, do universo e tudo mais), Ish, além de responsável da tribo, passa a se ver como responsável da própria nova civilização que estaria por vir.

Ish vive num mundo dizimado, mas antes de pensar em si, passa sofrer pelos outros, pela humanidade. Padece de verdadeiro Complexo de Atlas ante a ideia da responsabilidade que está em suas mãos de reedificar a civilização, de por o homem de volta ao controle da natureza. Ish percebe que, munido apenas de seu inseparável martelo, é o único no mundo capaz de tal feito. Seus ombros suportam o mundo e isso o transtorna.

Mas Ish aprende ao longo da história que culmina na curta, mas excelente Terceira Parte. Isto porque “Só a Terra Permanece” não se limita a um livro pós-apocalíptico que traça a batalha do homem contra o mundo em prol da sobrevivência. Trata-se de uma obra verdadeiramente antropológica, em que seu título não tem pudor nenhum de esconder a essência, e sua história revela ao leitor muito da natureza humana. Talvez, de como o homem se vê na posição de Senhor deste mundo.

Ish talvez tenha reconhecido que o homem é passageiro, que as gerações passam, mas o mundo ao seu redor continua. Talvez tenha entendido a real posição do homem. Ish, o último americano, compreende coisas que os homens de seu tempo não puderam. Juízo próximo ao que George Carlin nos transmite, em Save The Planet, de maneira mais divertida, porém também de uma realidade incômoda: “talvez, só haja uma ordem superior: O Grande Elétron. Ele não pune, não recompensa, não julga. Ele apenas é. E também somos nós, mas por pouco tempo”.
Henrique 29/11/2018minha estante
Parabéns pela resenha




Edy 03/05/2017

Instigante!
Uma obra inquietante.. Suscita reflexões sobre o mundo social e individual conforme o conhecemos, sobretudo os bens de consumo e comodidades da sociedade moderna e seus 'apetrechos'.
Através do personagem, somos convidados a conhecer uma nova realidade, transformada pelo Grande desastre. Suas dúvidas, seus medos, suas preocupações sobre o futuro da humanidade.. Ish, inicialmente uma pessoa que gosta de certa solidão, experimenta o vazio total das cidades e é obrigado a iniciar a busca por novos pilares que lhe possibilitem sobreviver. Essa busca o levará ao encontro de novos valores pessoais que constituirão a base sólida para um novo mundo, surgido em cima de muitos entulhos, quinquilharias do antigo sistema que pouco servem a ele, senão para decorar os espaços..
Sandra Mika 03/05/2017minha estante
Quero ler!


Edy 03/05/2017minha estante
eu gostei! ele é um pouco monótono .. mas creio que seja porque é uma obra de 1949.. os conflitos eram outros.. mas assim, dá tempo de irmos refletindo...




Diná 10/12/2023

O ocaso da civilização
Lembrava de ter ouvido falar desse livro há muito tempo, em um blog que sigo focado em ficção científica e achei o título super poético - na verdade é um trecho da Bíblia.
O fato do título ser uma referência bíblica é bem irônico, já que o protagonista é um ateu
... Mas que faz várias referências à Bíblia ao longo da história.
Bem, falando sobre a narrativa, acompanhamos Ish que um mestrando em geografia fazendo pesquisa num lugar ermo. Ele é picado por uma cascavel, mas o que poderia ser uma sentença de morte acaba salvando sua vida em uma pandemia de um vírus mortal, supostamente transmitido pelo ar e que elimina a humanidade em poucos dias graças às facilidades geradas pela modernidade (parece que já vivemos essa história né?!).
Ish acaba tendo que sobreviver nesse novo mundo, onde tudo que conhecia (e de certa forma tudo que se apega ao longo da narrativa) vai perecendo pelo caminho - e assim, só a Terra permanece.
Achei a narrativa dinâmica, sem um tom pessimista e o marasmo que permeia esse tipo de história normalmente. Vou dar um exemplo: no início da história o protagonista resolve seguir até a costa do Atlântico (o cenário é São Francisco), a história poderia virar apenas uma narrativa dessa viagem; mas não, ela apresenta o protagonista retornando a São Francisco e como ele resolve viver depois.
Gosto da evolução do protagonista também... Vemos ele ser bem arrogante e machista em vários pontos. Como por exemplo quando ele encara que sua parceira (sim, ele não passa o livro todo só) não é tão sábia quanto ele por não ter uma formação como a dele ou até por ser mulher.
Porém com o passar do tempo ele percebe que tudo que ele valorizava tanto, não tem valor algum nesse novo mundo. E que a morte da civilização talvez não seja tão ruim.
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Soul Nutri 20/01/2022

Monótono
Foi um começo brilhante e tão similiar ao que aconteceu em 2020 que surpreendeu. No entanto, a história se transforma em monotonia a cada página avançada. Talvez, essa era a sensação que o autor queria passar ao leitor, afinal, o que deveria acontecer? Se eu conhecesse todos aqueles lugares descritos no livro, talvez, eu encontrasse mais empolgação nas descrições já que é mais de meio livro descrevendo lugares abandonados, animais, clima, etc...sem acontecer absolutamente nada de interessante. Não senti nada que o protagonista sentiu, não vi reflexão nenhuma em qualquer pensamento que ele tenha tido e não entendia o motivo do autor não ter encurtado boa parte do livro.

Se fosse um filme, teria assistido o começo e dormido até o final.
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fev 13/01/2021

Só a Terra Permanece tinha tudo para ser uma grande leitura, mas deixou muito a desejar. Por mais que eu perceba que a função do livro era me fazer pensar como seria o mundo se grande parte da população morresse e voltássemos praticamente para idade das cavernas, eu não consegui gostar muito da leitura. Chegou a ser entediante. A premissa de recomeçar um novo mundo não foi o que eu esperava afinal.

As melhores partes, ao meu ver, eram quanto os anos eram narrados rapidamente. Parecia que dava mais dinâmica ao livro.

Se você quer ler um ficção científica diferente das que fazem sucesso talvez aqui seja um começo. Talvez te agrade.
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