Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus

Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus J. A. Marcos




Resenhas - Estrelas cadentes não dizem adeus


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Wellington S.O. 15/07/2014

Resenha de "Estrelas cadentes não dizem adeus"
LIVRO: Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus
AUTOR: J.A. Marcos
RESENHA POR: Wellington S.O.

Escrever um livro não é fácil. Ponto.
O que mais vemos agora é novos autores surgindo a cada dia. Virou uma epidemia meio como essas duplas de sertanejo universitário que se proliferam de tal forma que temos a sensação de que se balançamos uma árvore despenca cinco duplas lá de cima. Daí, seguindo o padrão dessas duplas, aparece um mundo de coisas ruins para uma minoria maravilhosa. E que alegria eu tenho de ter tido contato logo com a minoria maravilhosa ao ler o sensacional livro do novo autor J. A. Marcos, “Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus”.
O meu contato com o livro foi mais intimista talvez do que qualquer outro leitor viverá. Eu tive a honra de fazer a tradução do livro para sua versão em Inglês, ou seja, eu trabalhei palavra por palavra, algo que só o próprio autor experimentou até então. E foi sem dúvida um trabalho prazeroso. Quando se faz o trabalho de tradução, você vive constantemente com aquela história por um bom tempo, e eu só posso agradecer a sorte de ter passado todo o tempo que passei com uma história tão rica de eventos como essa.
ECNDA (como o livro também é conhecido em sua forma abreviada) nos apresenta a jovem Emily, professora de história, cega e pronta para embarcar em uma jornada de autoconhecimento e libertação de seus próprios conceitos prejudiciais ao cair nos encantos de Matthew, mais jovem do que ela, mais irresponsável e muito mais intenso.
O autor J. A. Marcos merece mérito por vários pontos e logo o desafio se torna numerá-los. Bom, obviamente que o primeiro deles é sua ambição de ter uma protagonista cega e abordar as dificuldades dessa realidade ao longo de todo o livro. Uma iniciativa adorável e nada comum entre as escolhas de autores hoje em dia. Segundo, eu diria toda a forma como o autor resolveu levar a trama.
Eu sou obrigado a voltar para a minha primeira frase dessa resenha agora. “Escrever um livro não é fácil”. Volto nela para me dar apoio quando confesso que o interesse amoroso da protagonista Emily, o Matthew, nunca me encantou e pelo contrário, sempre me irritou (risos). E o que eu entendi com isso? Entendi a genialidade do autor em ter criado um personagem de forma tão vívida que me deu conteúdo o suficiente para me irritar com o jeito “sou a cereja do bolo” dele, assim como a garota que comprará e lerá o livro se apaixonará por ele. Assim como há ponto certo para saber se a água já ferveu o bastante, esse é ponto para perceber que o autor... É um ótimo autor. Quando ele cria personagens tão completos que são capazes de despertar diferentes impressões em cada leitor. E o livro está cheio deles.
Para um trecho onde a narrativa exagera um tantinho em ser explicativa demais, vem em seguida quatro, cinco trechos que enquanto eu lia só pensava “Uau. Essas sequências dariam lindas cenas em um lindo filme!”. Para um momento em que a trama parece estacionar, confortável até demais em bater na mesma tecla “o amor é lindo” repetidamente, vem meia dúzia de reviravoltas, surpresas totalmente inesperadas e impactantes.
O desfecho de ECNDA é digno de aplausos por sua decisão de nunca se permitir cair no óbvio. As mais sensíveis – aquelas que ao fim já estarão perdidamente apaixonadas pelo Matthew, sabe? – talvez berrem aos céus, procurando desesperadamente pelo endereço do autor no Google, para ir até a casa dele para protestar pessoalmente, mas eu pessoalmente adorei, considerando um dos finais mais “vamos fugir do óbvio” que li em muito tempo.
Confesso que em dados momentos eu seguia para a página seguinte com um medinho como o de quem caminha na escuridão prestes a erguer a próxima cortina, pensando “Será que é agora que o autor derrapa? Coloca mel demais? Opta pelo novelesco?”. Mas deixo claro que meu medo, muito felizmente, nunca chegou a se concretizar.
J. A. Marcos se tornou um daqueles autores da tal minoria de ótimos autores que vem surgindo que citei antes, que sem dúvida eu passarei a acompanhar de perto, ansioso pelos próximos trabalhos. Se ele continuar com tramas cheias de pinceladas de humor inteligente, fuga do óbvio, grande coração e, sim, até momentos quentes, será emoção atrás de emoção que ele terá para nos presentear.
Marcos 17/07/2014minha estante
Que resenha mais lindaa! Obrigado, Wellington. Estou sem palavras!


Mari 18/07/2014minha estante
ô loko! O Wellington S.O. escreve muito bem! Ainda não tive oportunidade de ler a obra, mas tb quero ler em inglês, a tradução deve ter seus encantos.
Estou curiosa, mas quero um livro autografado. Vem para Santos!


Marcos 31/07/2014minha estante
Quero ir pra Santooos, Mari. Quem sabe em breve. :)


Wivi 18/02/2015minha estante
Resenha incrível,tÔ cada vez mais louca,pra ler o livro do meu conterrâneo!




Wanessa 02/06/2021

ESTRELAS CADENTES NÃO DIZEM ADEUS
Há anos eu havia lido uma amostra grátis desse livro no Kindle, e tentei comprar e não certo. Agora consegui concluir a leitura.
Esse livro foi o melhor livro que li em Maio, eu me apaixonei pela Ems nas primeiras páginas do livro, e pelo Mat também. Uma menina cega que prova para ela e para todos que é capaz de lidar com preconceitos, medos e frustrações de cabeça erguida. E olha que ela mesma tinha muitos preconceitos, não com a cegueira dela, e sim com outros assuntos.
Só sei que amei, amei e amei. Gostei do início, meio e fim.... Vou ler outros livros do autor, se for nessa mesma linha.
Simplesmente, encantada com esse final feliz.
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Tatiana 30/04/2014

Divertido e emocionante!
Emily é uma garota de 23 anos, que é deficiente visual.
Mesmo com esse trauma na retina que a impossibilita de ver qualquer coisa, Emily leva uma vida “normal”, com a ajuda de seu cachorrinho amado, o Adolfo, o qual é seu fiel escudeiro. Ela conseguiu se formar e leciona em uma escola na sua cidade.

Emily é extrovertida, simpática, de um humor fantástico, mas também é reservada e tem suas próprias opiniões, principalmente no que diz respeito a namorado! Nesse sentido, ela é , digamos, um pouco “careta”, pois ela não quer se envolver com rapazes mais novos, nem que tenham tatuagem ou usem brincos, isso até ela conhecer Matthew, que é dois anos mais novo que ela, mas que a seu ver, não passa de uma criança.

A amizade deles começa com alguma ressalvas, mas no decorrer do tempo Ems e Mat se tornam cada vez mais próximos e Mat passa a conhecer o mundo de Emily, tal qual ele é.

O livro é bem divertido, cheio de sacadas irônicas espetaculares. Os personagens são todos cativantes, mesmo aqueles mais chatos. A história se passa basicamente no bairro em que Emily mora, e o livro é narrado em primeira pessoa pela própria Emily.

O cuidado que o escritor teve em detalhar as cenas, na visão de Emily é perfeita, e junto com ela, iremos aprender um pouco sobre as dificuldades e os desafios que as pessoas cegam enfrentam.
Um livro cheio de drama, amor, paixão, amizade, mas acima de tudo vontade de viver! Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus é um retrato de que nenhuma deficiência física é grande o bastante quando a força do amor é capaz de superar qualquer obstáculo.

Apaixone-se por Emily, Mat, Adolfo e todos que estão presentes nesse livro emocionante!
Viaje com Emily e aprenda a apreciar o mundo de outra forma, através de cheiros, emoções, tato e principalmente sensibilidade em ver a essência real das pessoas!
Aprenda as verdadeiras cores da vida e a dar valor ao que realmente faz diferença na vida das pessoas!

Emocione-se, torça, chore, ria, sinta todos os seus sentimentos!



site: https://www.facebook.com/427730200678850/photos/a.427740650677805.1073741828.427730200678850/571076546344214/?type=1&theater
Mari 01/05/2014minha estante
Uma dúvida: se Emily é DF, por que o preconceito com tatoos e outros?


Tatiana 10/05/2014minha estante
Como eu falei na resenha, Emily é deficiente visual. E como também falei, ela é careta por não querer se envolver com pessoas de tatuagem e que usem brinco!


Marcos 12/05/2014minha estante
Acho que o problema do preconceito é que ele não tem um "porquê". É algo que a gente não sabe explicar, e msm a Emily sendo deficiente ela é uma pessoa normal, o que não impede ela de ter seus preconceitos. ;)


Mari 18/07/2014minha estante
Valeu Marcão e Tatiana!




Rafaela Tulino 05/02/2021

Esse livro estava na minha wishlist há muuuuito tempo e quando vi ele disponível no Kindle, já corri pra baixar rsrs...
Confesso que no inicio achei um pouco maçante e já deixo aqui minha sinceridade: não suporto a Emily, do inicio ao fim, não consegui ter um pingo de afinidade por ela.
Por isso, vamos falar da coisa boa desse livro: o Mat.
Pensem em um rapaz fofo, divertido e cheio de ideias mirabolantes e que te cativa do inicio ao fim, esse é o Mat.
Em certos pontos do livro, consegui ficar bem empolgada com a história, mas na maioria foi uma leitura 'normal'.
Finalizo elogiando a construção de acontecimentos bolada pelo autor, realmente foi muito boa e a estrutura do livro é impecável.
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Cássia 29/12/2015

Estrelas cadente não dizem adeus
Indicação de leitura!

Desde que vi a capa e titulo pela primeira vez já me apaixonei por ambos e queria ler logo,mas demorou um pouco para lança-lo e eu tive que esperar mais de um ano para tê-lo em minhas mãos .Assim que chegou ,que alegria!Foi amor á primeira vista,rsrs.
Estrelas cadentes não dizem adeus foi um livro completamente diferente para mim,pois me fez entrar em um mundo completamente desconhecido.Nunca tinha lido nada sobre algum personagem deficiente visual.Foi encantador entrar no mundo da Emily,uma garota de 23 anos ,deficiente visual,professora e cheia de sonhos.Ela não deixou o preconceito derruba-la.Não tem como não se apaixonar por ela.Confesso também que li o livro toda tensa ,pois não sabia o que a próxima página me reservava.
O Mat também é um fofo e supera qualquer barreira por sua amada.
O cuidado que o Marcos teve em detalhar as cenas, na visão de Emily é perfeita, e junto com ela, iremos aprender um pouco sobre as dificuldades e os desafios que as pessoas cegam enfrentam. Um livro cheio de drama, amor, paixão, amizade, mas acima de tudo vontade de viver! Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus é um retrato de que nenhuma deficiência física é grande o bastante quando a força do amor é capaz de superar qualquer obstáculo.
Este é um livro surpreendente e o final...ah o final...estrelas cadentes não dizem adeus.

Estrelas Cadentes não dizem Adeus
Autor: J.A Marcos
Páginas 212
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TIA JACKE 29/12/2015

Estrelas Cadentes Nao Dizem Adeus - Resenha

Titulo: Estrelas Cadentes nao Dizem Adeus
Autor: J. A. Marcos Ferreira
Editora: Tribo Das Letras
São Paulo - 2015
Literatura Brasileira - Romance
Páginas 277
"Não fugiria mais, não correria mais, não lutaria contra o que estava sentindo. Meus preconceitos nunca me levaram a lugar algum, só me mantiveram paralisada no tempo" ( Estrelas Cadentes não Dizem Adeus, pg 106/107).
Esse livro me surpreendeu, o tema abordado, uma cega que se apaixona mas quase perde a chance de ser feliz por causa dos seus preconceitos, que descobre que para o amor acontecer é preciso se permitir, é preciso acima de tudo saber que independente das limitações do corpo físico, o amor prossegue a passos largos trazendo luz ao seu redor.
Nesse romance o autor J. A. Marcos Ferreira consegue de uma forma simples e direta falar de temas como a dificuldade que passam os deficientes visuais e os preconceitos que os envolvem.
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Mariana_ 25/03/2016

ENCANTADOR....
A EMILY ME É MUITO FAMILIAR, RECONHECI ALGUNS TRAÇOS DA MINHA PERSONALIDADE NELA, ADOREI A FORMA COMO A HISTÓRIA FOI CONTADA. RECOMENDO MUITO O LIVRO!!!!
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Angel 12/04/2016

Se o amor é cego, o negócio é apalpar!
Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus conta a história de Emily, uma garota cega, mas que nem por isso deixa de ter uma vida normal, dentro de suas limitações.
Ela enxergou durante um tempo na infância por causa de uma cirurgia, porém sua deficiência é de nascença.
Ela trabalha como professora de história e vive com os pais e o irmão mais novo (dã, está tudo na sinopse).
Ems já teve alguns casinhos, nada sério demais, mas nunca viveu uma grande paixão.

Quando Mathew aparece em sua vida, balança seu mundo.
No início ela resiste, mas Matt tem um magnetismo, uma energia que é praticamente impossível resistir à ele.
O maior problema da Ems em relação ao Matt é a imensa diferença de idade de 2 anos, que pra ela é absurda, e tem também algumas questões envolvendo a família dele que podem atrapalhar um pouco um possível relacionamento dos dois.
Dificuldades existem, é claro, mas quando existe amor envolvido tudo pode ser superado.

Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus é um livro lindo, com uma história linda de amor e superação.

Emily diferente do que eu pensava, no início era cheia de preconceitos, principalmente em relação ao Matt, por ser tatuado e ela não gosta, por ser mais novo, e para ela é inconcebível um relacionamento com um cara mais novo.

É lindo ver o desenvolvimento do relacionamento entre eles, do nascimento de uma linda amizade, até algo mais.

Matt é apaixonante, proporciona para a Ems experiências que ela jamais imaginou que um dia iria ter, e ela por sua vez amadurece bastante no decorrer da história.

A narrativa em primeira pessoa pela Emily é super fluída, leve e divertida, tipo, muito divertida, cheia de sacadas engraçadas e fiquei com a sensação de que a Ems é uma velha amiga.

Claro que nem tudo são flores e tem algumas situações bem tensas, por vários motivos, mas ver o amor e apoio da família e dos amigos foi lindo e emocionante!

Sem dúvidas foi um livro que amei ler, esperei quase dois anos para isso, mas valeu a pena cada dia de espera.

E a diagramação do livro está linda demais, vou deixar algumas fotos!


site: http://a-libri.blogspot.com.br/2016/04/resenha-estrelas-cadentes-nao-dizem.html
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Fer - Mato Por Livros 25/04/2016

Envolvente, emocionante e de uma delicadeza que nos deixa com o coração leve e ao mesmo tempo pleno.
... Aquele conto de fadas moderno... Onde uma cega se apaixona por um motoqueiro.

Ler romances já é algo rotineiro em minha vida. Sou uma leitora bem eclética, fora o terror, leio praticamente tudo. Mas os romances acabam ocupando boa parte de minhas leituras, e eu não reclamo. E tem romances para todo o tipo de gosto.
Mas vou confessar que quando leio um romance escrito por um homem, sei lá, as coisas parecem ainda mais lindas.
Sempre achei que era fácil para uma mulher falar de amor. Para os homens nem tanto assim... Mas quando o fazem parecem que eles tem uma coisinha a mais dentro deles. Um segredinho que é só deles e de ninguém mais. Assim senti durante toda a leitura de Estrelas Cadentes não Dizem Adeus, e ficava me perguntando se o autor viveu algo parecido...
(curiosidade de leitor).

Amo histórias com protagonistas diferentes.
É fácil e clichê sempre manter aqueles personagens: O mocinho um cara meio (só meio) bad boy, muito rico, que vem resgatar a mocinha de sua triste vida, ou algo assim. A mocinha inocente, que sofreu por amor, linda, loira, de cabelos reluzentes e por ai vai... Ou então tudo ao contrário rs.
Nada contra, eu já disse, também amo os clichês, mas vamos falar a verdade, histórias não clichês tem aquele Q a mais sabe?
Assim é Estrelas Cadentes não Dizem Adeus.

Emily passou a sua vida inteira na escuridão. Sim, ela é cega (cega, não precisa de rodeios com ela). Mas mesmo assim ela nunca foi uma pessoa amarga, ou acomodada em sua vida. Ela tem uma vida praticamente normal, ela trabalha, concluiu a faculdade, pratica esportes e anda muito bem obrigada, sozinha pelas ruas de sua cidade.
Ela viveu praticamente a vida toda na escuridão, mas isso não quer dizer que a escuridão vivia dentro dela. Mas mesmo assim, faltava aquele brilho. Aquele sol que chega, te aquece de uma forma que o brilho nunca mais se apaga.

Eu enxergo com algo muito mais importante, com algo muito mais forte. Com a alma, com o coração. Hoje não sinto falta de ver a luz, pois já tenho a luz dentro de mim.


Sabe tipo uma estrela cadente mesmo? Ela passa e deixa aquele rastro de luz e fica impossível algum dia aquilo ser esquecido, aquela luz deixar a sua vida.
Assim Emily conhece Mathew. Antes que eu diga que o Mathew é lindo, forte e bad boy, devo dizer que ver e imaginar o Mathew pelos olhos da Ems ganhou outro significado para a palavra BELEZA.
Emily não o via com os olhos, ela o enxergou com o coração. E é com esse mesmo coração que vamos enxerga-lo. Mathew parece um rapaz bonito, mas é a beleza de sua alma que nos encanta, que nos apaixona e que nos faz desejar um mundo com mais Mathews.
Mathew é aquela estrela cadente de que lhes falei, chegou devastando, ou melhor, conquistado a todos com sua luz que nunca se apagava. Um rapaz com um coração enorme, um jeito simples de ser, com um humor capaz de fazer até zumbi rir (não estou exagerando).

Será que faltava mais alguma coisa? Só ele querer me levar para um show de rock bem pesado ou coisa semelhante, para estourar os meus tímpanos e me tornar uma cega surda.

Ele realmente se apaixonou por Ems, assim que pôs os olhos nela, tudo bem que a recíproca não foi verdadeira rs. Emily é uma moça super preconceituosa, e um dos problemas de Mathew era ser dois anos mais jovem que ela (e esse era só um dos empecilhos que Emily achou para dispensar o rapaz). Ela não admitia isso, para ela, Mat não passava de um moleque, mas ele estava disposto a provar que ela estava errada.

Aiii como continuo essa resenha quando tudo o que eu quero é pegar o livro e começar a relê-lo? É aquela história que a gente quer ler, reler e ler novamente de tão linda que é.
Mas vamos tentar...

Mathew realmente foi a luz que Emily nem sabia que faltava em sua vida. Gente as coisas que ele fez para conquista-la... É sério, parece que só existe em livros, mas a gente sabe que sim, ainda existem amores assim pelo mundo. Eu não vou ficar citando aqui todos os gestos maravilhosos com que Mat conquistou Ems, senão eu não faria mais nada além de enumerar e suspirar. Fora que estragaria toda a surpresa de vocês e o coração não daria aqueles saltos como o meu deu, diante de seus gestos.
Foi lindo, foi emocionante, foi de encher o coração de esperanças.
Emily fez de tudo para afasta-lo, ela queria mostrar a ele o quanto seus mundos eram diferentes. O quanto seria difícil para ele namorar uma garota cega, como ela não poderia acompanhar seu mundo e nem ele o dela. Mat fez de tudo para mostrar que ele poderia sim se adaptar com a vida dela e ela com a dele. Toda vez que ela tentava fazer com que ele desistisse, ele estava um passo a frente para mostrar que ela estava errada. Que quando existe amor não existem obstáculos intransponíveis.

Temos que arcar com as consequências de nossas escolhas. Se optarmos por um caminho, temos que ser fortes o suficiente para suportar as pedras pontiagudas que nos esperarão durante o trajeto.

Ai céus, acho que realmente vou ali realmente ler a história mais uma vez.
Mat é o tipo de personagem que nos faz pensar em abraços, em ursos de pelúcia que chegam com rosas, em um colo no gramado em dia de sol...
Em conforto, em proteção, em um amor capaz de tudo. Ele nos faz sonhar e acreditar que realmente existe luz mesmo em meio a noites de tormenta.
Ele encheu a vida dela de cores, de brilho, de alegrias que ela não sabia existir. Pois é difícil sentir falta de algo que nós não vivenciamos.
Sinceramente não sei mais o que dizer para demonstrar o quanto essa história me cativou, me emocionou. Se tornou mais uma das histórias que viram meu xodó e quero levar para sempre comigo.

Impossível não amar esses personagens. Emily apesar de todos os seus preconceitos, é uma personagem de coragem, de fibra que nunca ficou sentada esperando a vida passar, claro que ela tem alguns momentos em que gostaria que as coisas fossem diferentes, mas ela não se tornou uma pessoa que deixou de ter esperanças, de ir atrás dos seus sonhos, e de ver o mundo, literalmente com outros olhos.
O que mais me conquistou foi ver que ela não faz mimimi, ela é uma garota inocente sem fazer disso o centro do seu mundo. Quando decide o que quer ela vai atrás e pronto. Não faz uma novela em torno dos acontecimentos de sua vida e das coisas que desejava para si. Claro, que no começo foi difícil deixar Mat fazer morada em seu coração, mas depois que ele entrou ela queria ser dele, queria tudo dele, e assim foi a história deles. Emily não fazia de sua deficiência o centro do seu mundo, a sua garra e determinação eram esse centro. E a sua família.

Ter medo de viver é se prender em uma masmorra. É perder oportunidades. É deixar a felicidade bater em sua porta e não atender simplesmente por medo do que possa estar ali por trás. A vida é cheia de surpresas, horas boas, horas ruins, mas sempre surpresas. E cabe a nós, apenas a nós, decidirmos como agir em cada situação.


Um romance doce, envolvente e que faz nosso coração enternecer.
Mas claro que como tudo em nossas vidas, ainda existiam alguns obstáculos e eles precisariam enfrentar.
Ela achava que estava sendo salva por ele... Mas o contrário também era verdadeiro!

Uma história que poderia ser real, que na verdade até deve mesmo ser. (Queria eu conhecer a Ems e o Mat da vida real).

Uma das coisas que mais amei na história foi viver na pele de Emily. Quando não vivemos essa realidade ou temos alguém próximo de nós que vive, é fácil fechar nossos olhos diante das dificuldades que pessoas com algum tipo de deficiência enfrentam em nosso país e em muitos outros. Emily me fez enxergar as dificuldades que eles enfrentam todos os dias, tanto de acessibilidade, quanto do próprio preconceito das pessoas.
Minha mãe tem uma amiga que é cega, infelizmente eu não a conheço tanto, tivemos pouco contato. Mas é impressionante as coisas que ela faz. Na verdade parece que pessoas assim tem mais vontade do que nós de viver, de seguir em frente e de enfrentar os obstáculos, e pensem se para nós que podemos ver tudo o que está a nossa frente é complicado, imagina como é para eles? O que não podemos é pensar que eles são pessoas diferentes de nós. E não digo somente de pessoas com deficiência visual, ao contrário, eles realmente tem muito mais força e determinação que muitos de nós, apenas, infelizmente, tem mais dificuldades para algumas coisas que para nós é muito mais fácil. E nos esquecemos de agradecer por esses pequenos detalhes.
Achei interessante vários exemplos que o autor citou. E isso me fez refletir tanto...

O final me deixou com o coração em pedaços. Tive tanto, mas tanto medo. Sei que os autores são meros instrumentos e quem conduz realmente a história são os personagens. Mas é tão, tão difícil dizer isso ao coração (e ai queremos matar os autores por fazerem isso conosco). Enfrentar esse tipo de coisa. Mas tudo acontece como tem que acontecer, as lições vem, os obstáculos são superados, as lágrimas enchem nossos olhos, a esperança o coração e o final é como tem que ser.
Afinal Estrelas Cadentes não dizem Adeus...

Você pode tudo o que você sonhar, Ems. Não existem limites, não existem barreiras.

A diagramação é super fofa, com notas musicais que tem todo um significado que eu não vou contar, claro. Mas apesar de linda, eu acho que as ilustrações poderiam se resumir as primeiras páginas de cada capitulo, pois infelizmente principalmente a noite, acaba atrapalhando um pouco a leitura. Existem pouquíssimos erros de português, e esses não atrapalham em nada a leitura, na verdade são mais erros de digitação do que outros. E a capa apesar de simples, também reflete muito bem alguns momentos da história.

Enfim, leiam, leiam, leiam. Quem gosta de romances, com dose de superação, e personagens que nos cativam, não tem como não gostar dessa história que me envolveu e fascinou do começo ao fim.

site: www.matoporlivros.com.br
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Simone 25/04/2016

Apaixonante! S2
Eu poderia adjetivá-lo de tantas outras formas, mas deixo apenas esses três itens.
Essa é uma história de superação e amor, desenvolvida para aqueles providos de coração e que curtem um enredo narrado de forma simples e rico em sentimentos.

Emily Mondini ou Ems tem 23 anos. Ela nasceu com deficiência visual. Porém, por um curto período de meses, quando fez uma cirurgia ainda criança, pôde enxergar. Criada para ser independente, segue sua vida como qualquer garota da sua idade, é claro que com algumas restrições devido à sua condição, e tem como companhia constante Adolfo, seu cão-guia, e também sua unida e amável família. No entanto, vez ou outra, ela se depara com situações constrangedoras e preconceituosas por parte de outras pessoas.

"Alguns pais não acreditam que uma deficiente visual tenha capacidade de dar aulas. Eles não entendem que a verdadeira sabedoria é muito maior do que os olhos podem ver, ela vem de dentro." (Livro: Estrelas Cadentes Não Dizem Adeus, Pág.13)

Apesar da sua deficiência, ela encara a vida de forma positiva, fazendo muitas vezes de sua condição uma piada. E mesmo mostrando-se forte e transparecendo uma pessoa sem tabus e prejulgamentos, ela é uma garota cheia de preconceitos com si própria e também com os outros. Eis que ela se depara com Mathew ou Mat como é conhecido, que na verdade é o seu mais novo vizinho. Ele é um rapaz dois anos mais novo que ela, além de lindo, sedutor, divertido, cheio de vida, com tatuagem e que tem uma moto da qual não desgruda, algo que ela encara com hostilidade e prenoção, especialmente pela diferença de idade, que apesar de pouca, para ela é grandiosa.

Confira a resenha completa copiando e colando o link abaixo:

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2016/01/falando-em-estrelas-cadentes-nao-dizem.html
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Fabi129 22/03/2017

BEM JUVENIL
A primeira coisa que me fez interessar pelo livro foi o título: Estrelas cadentes não dizem adeus.
Porém, ele foi mais um livro, em que se eu tivesse a idade certa para a leitura, eu teria amado a história.
Emily, é uma garota de 23 anos e que é cega. Desde criança ela não enxerga nada. Mas nem por isso, ela fica o dia todo em casa, Ems é professora, vive sua vida independente.
O único problema na vida dela, é que ela não consegue ter um relacionamento, devido o alto preconceito que ela sofre.
Mas isso tudo irá mudar no momento em que Matt, seu novo vizinho a conhece.
Ele com seu bom humor irá conquistar e mudar o mundo de Emilly para sempre,mostrando que a ama e que não importa para ele, ela ser cega, pois ele vê o que tem dentro do coração dela
Estrelas cadentes não dizem adeus, demonstra muito bem o que uma pessoa com deficiência sofre na sociedade, as dificuldades que ela se depara.
Este livro é bem juvenil, o mocinho tenta fazer com que a mocinha se encante por ele, mesmo ela lutando para não gostar dele.
O final tem seu toque de emoção.
Não foi um livro que odiei, mas que também não foi algo que me marcará, que me fará lembrar dele por muito tempo. Foi apenas mais um livro entre tantos.
Recomendo? Sim, se você é jovem com idade entre 15 a 17 anos, deve gostar da narrativa. Eu já prefiro casais mais complicados que esse.
Mi 24/03/2017minha estante
Pow..parecia ser interessante.
A história parece ser legal...mas se é juvenil. ..huuum prefiro adiar


Fabi129 24/03/2017minha estante
eu achei mt juvenil
meio fraquinha, n tem aquele BAM de história boa nao




Lais.FlorAncio 03/11/2018

Incrível é pouco pra leitura
Eu sempre gostei de livros que me aproximassem da realidade. Que pudesse olhar ao redor e encontrar os personagens. E nossa, como foi bom ler esse título. Não conhecia a história, não conhecia nem a sinopse, mas o título me gerou curiosidade. Eu não conseguia parar de ler. Não era possível parar numa determinada página e esperar saber o que aconteceria com os personagens. Foi uma doce leitura. E me ensinou muito viu? Há uma parcela da sociedade que não sabemos lidar e o livro me ensinou! Enfim, recomendo para todos.
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