John Constantine / Hellblazer: Infernal, Vol. 1

John Constantine / Hellblazer: Infernal, Vol. 1 Garth Ennis




Resenhas - John Constantine, Hellblazer - Infernal, Volume 1


11 encontrados | exibindo 1 a 11


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Guilherme.Monteiro 28/08/2021

Constantine era um personagem que eu tinha mais curiosidade em conhecer e decidi começar por aqui, na fase Garth Ennis (não foi atoa que escolhi), e foi melhor do que eu esperava. É tudo tão constante em nível de ritmo e qualidade que não da pra parar de ler, a começar pelo próprio Constantine que é um personagem tão enigmático e um tanto escroto quanto fascinante, que é graças ao fabuloso e maluco do Ennis que tudo que é construído nessa história funciona em perfeita harmonia. Destaco o capítulo em que Constantine faz invocações com 3 demônios diferentes, e é um momento em que rende diálogos geniais e até bem engraçados, e demonstra perfeitamente a definição do personagem.
comentários(0)comente



Nerd Geek Feeli 12/07/2014

Hellblazer: Por que John Constantine Teme Morrer?
"John Constantine não é herói, nem vilão. Não possui uma caracterização simples com base em linhas morais diretas de integridade e corrupção, sendo um dos ícones da categoria-mor do quadrinho adulto norte-americano: O anti-herói. Figura geralmente relegada ao nicho mais underground do público, o anti-herói vem aos poucos ganhando assimilação no cenário mainstream. Isto pode ser percebido com a centralidade de John Constantine em eventos atuais da DC Comics, além da adaptação cinematográfica de histórias do personagem feita em 2005 com Keanu Reeves, e da série de televisão que se iniciará este ano com Matt Ryan."

[...]

"O quadrinho abre com uma sequência colorida que ao se aproximar do protagonista vai se acinzentando, enquanto ele reflete acerca de sua condição díspar: Está morrendo, em plena primavera. Reflete sobre seus orgulhos e triunfos, e a desgraça de ter de morrer como qualquer um. Parece uma digressão vaga, até a revelação íntegra e visceral do mal que assola o personagem: Câncer de pulmão, depois de anos fumando cigarro atrás de cigarro."

[...]

"Toda a longa pesquisa que Ennis fez acerca de demônios, todas as suas descrições pesadas de cenas de vômito, morte e pesadelos, toda a emotividade da despedida, todas as referências a canções punk e todo o tom da canção My Way na versão do Sid Vicious que foi dado a história, tudo isso tem sua expressão máxima num belíssimo discurso dado por Constantine minutos antes dele iniciar sua grande jogada final. E esta jogada vem em cenas permeadas de um horror visceral recheado de referências cristãs com serpentes, fogo, sombra e tortura muito comuns às nossas representações coletivas ocidentais do que é o sinistro. Páginas realmente tortuosas, muito bem escritas, que finalizam num majestoso dedão na cara dos demônios que acabaram de cair na lábia do mago Constantine."

Leia nossa resenha completa no link abaixo:

site: http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/12/quadrinhos-hellblazer-porque-john-constantine-teme-morrer/
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Yuri 26/06/2014

Garth Ennis no seu melhor momento. Como ele mesmo diz na introdução, que história nova e envolvente se pode contar de John Constantine, o larápio que já viveu de tudo? Nada, a não ser sua morte. Nesse compilado da estréia do escritor maluco no título Hellblazer, nós temos Constantine em sua melhor forma, enquanto vive seu pior momento. Uma saga com um dos desfechos mais impressionantes que já li. Nem vou dizer o quanto a recomendo.
comentários(0)comente



Ígor Ferneda 12/07/2018

John Constantine já teve sua cota de demônios, assassinos, malucos paranormais e uma boa dose de bizarrices que por pouco não o mataram. Mas dessa vez tem que encarar um inimigo implacável, invencível e inesperado: câncer de pulmão, em estado terminal.

Depois da clássica fase de Jamie Delano, Garth Ennis assumiu a difícil tarefa de dar continuidade ao título Hellblazer. O que ninguém esperava na época era que o pouco conhecido e jovem irlandês, em início de carreira, iria chegar chutando a porta ao escrever logo de cara a melhor história do mago inglês. Hábitos Perigosos é eletrizante, vai num ritmo simplesmente impossível de interromper e entrega um dos melhores desfechos que eu já li.

Ennis já tinha mostrado a que veio, e continuou seu trabalho em alto nível. Após algumas boas histórias curtas, vem o segundo e excelente arco Sangue Real, que envolve aquela rotina de sempre: possessões demoníacas, rituais macabros, intrigas, e Constantine tentando escapar de uma tremenda enrascada mortal fazendo o que faz de melhor: passar a perna nos outros antes que façam o mesmo com ele.
comentários(0)comente



Luciano Luíz 19/07/2018

HELLBLAZER é uma daquelas boas séries dos anos 1990. O detetive paranormal que abre portais pro inferno, evoca demônios e os mortos, passa por situações nada cotidianas (a não ser pra ele) sem dúvida é uma leitura que mexe com a imaginação. Dizem que a saga Hábitos Perigosos é sua melhor história. Não li muitas e por isso sou suspeito para concordar. Porém, admito que dentre essas poucas, esta é realmente uma ótima estória. O cara que vive entre o Céu e Inferno tem câncer pulmonar. Bom, ele é do tipo que consome maços de cigarro como precisa de oxigênio. O enredo é bem equilibrado, sem exageros. No que diz sentido à doença, claro. No entanto, John Constantine além de lidar com o lado sombrio ainda precisa tentar descobrir uma forma de se livrar da doença. Só que mesmo ele tendo tantos contatos não é algo simples. Até porque seus contatos humanos nada podem fazer, já aquele pessoal do inferno...
Além dessa história, tem outra mais simples, só que com conteúdo visual ainda mais pesado.
O bacana de HELLBLAZER são os diálogos. Comuns, como esses que vemos na vida real. Os personagens usam palavras palavras obscenas, os famosos palavrões e isso mostra o quanto é rico o universo de Constantine. Enquanto em outras revistas isso inexiste, aqui é coisa muito comum. Afinal, é destinado ao público adulto...
Outro falo legal é que mesmo que alguém não tenha lido nada anteriormente, essa edição pode ser degustada sem qualquer problema, pois as duas histórias são fechadas.
Em resumo, HELLBLAZER teve muitas fases, mas estas da primeira metade da década de 90 são leituras fascinantes.

L. L. Santos
comentários(0)comente



14/08/2019

Meu primeiro contato com John Constantine foi através do filme com o Keanu Reeves e não entendia porque ele era tão detestado pelos fãs. Até eu ler essa HQ.

Eu achava que era frescura porque o Keanu não é loiro e nem a cara do Sting, mas aquele cinismo característico do personagem se perdeu nas telas do cinema. O amigo taxista dele, Chas, é completamente diferente do alívio cômico apresentado no filme. Sem contar o enredo. Achei genial o plano do Constantine para tentar fugir da morte iminente – o cara tá com câncer terminal – e isso também foi deixado de lado por um enredo mais simples. Apesar de continuar gostando bastante do filme, separo os dois como coisas completamente diferentes.

Quebrei um pouco a cabeça em como deveria começar a ler Constantine nas HQs. Começo do começo no Monstro do Pântano ou Origens faria mais sentido? Aí descobri que a fase do Garth Ennis era a mais legal e que este arco em específico, Hábitos Perigosos, beirava a perfeição. Fato.

Agora é só correr atrás dos outros 7 volumes!
leonel 14/08/2019minha estante
Ah, para, o Keanu não ficou tão horrível. Se o roteiro do filme fosse fiel a essa história do Ennis, por exemplo, ele não ficaria ruim.


leonel 14/08/2019minha estante
Ok, ficaria sim.


16/08/2019minha estante
Tem que começar do zero. Outro ator, outro roteiro!




Marieliton M. B. 20/02/2022

Entre trapaças e goles de cerveja
John Constantine já escapou de muita coisa. Com seus ardis e malandragens, seguiu sobrevivendo a mais um dia na louca vida de um mago. Mas existe algo que não dá pra escapar: uma doença terminal. E pra uma pessoa visada pelo governante do inferno, morrer não é o melhor do seus destinos.

Não é à toa que esse arco de Hellblazer seja tão aclamado pelos fãs da série. Garth Ennis chega com tudo nas histórias do mago encapotado.

Todo o caminho de Constantine se afundando na depressão ao se dar conta da morte inevitável até o momento em que ele bola o plano pra conseguir escapar da danação, é uma jornada sensacional de acompanhar.

Impossível não vibrar com a forma com que ele engana os reis do inferno. Sério, o cara é escroto num nível absurdo! Hahahah

Enfim, esse é um daqueles clássicos que fazem a gente amar a 9ª arte. 8)
comentários(0)comente



Kayque 23/02/2022

Um novo recomeço
Começar Hellblazer pela fase fase de Delano é o certo a se fazer, mas o que o inominável fez aqui é muito bom. Uma leitura rápida, fluida, agradável e chocante ao mesmo tempo. Em Delano, eu facilmente me perdia nos extensos e complicados diálogos, que me fazia pensar que o roteirista tinha fumado alguns. Mas aqui não senti. A necessidade de urgência é muito maior, se tornando meu arco favorito do personagem até então.
comentários(0)comente



d4rk1night 07/10/2023

John Constantine não aceitaria uma morte ordinária
Essa me deixa sem palavras...esse take no personagem é tão...pessoal! Ele estava disposto a morrer, a largar a magia e desistir, mas a magia não deixa de ser seu vício maior, e assim, ele volta a ativa! Também é muito interessante o questionamento do final, com tanta gente inocente, tantas almas boas e ordinárias levadas tão depressa (como o senhor que ele conhece no hospital) qual é o direito que ele tem de ficar vivo? Ele valia mais que eles? Era mais valoroso? Tinha algo a provar? Ele certamente argumentaria que não. Então, por que?
Ps: o dedo do meio no final é muito badass!
comentários(0)comente



11 encontrados | exibindo 1 a 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR