Black Sabbath: a biografia

Black Sabbath: a biografia Mick Wall




Resenhas - Black Sabbath: a biografia


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Leandro Matos 11/08/2014

BLACK SABBATH | BIOGRAFIA DETALHA A HISTÓRIA DA BANDA ALÉM DO MITO.
Mais um trabalho do prestigiado jornalista inglês Mick Wall chega ao Brasil. Black Sabbath – A Biografia é mais um relato preciso e isento de uma das maiores bandas de rock que já existiu. A edição brasileira fica a cargo da Globo Livros, também responsável pela publicação de outros trabalhos do biógrafo, como a biografia da banda australiana AC/DC e dos americanos do Metallica.

A história da banda começa na cidade de Birmingham na Inglaterra, mais precisamente na área industrial de Aston dos anos 60, onde após diversas tentativas, quatro garotos se reúnem para formar uma banda de rock que viria a estabelecer ao lado do Deep Purple e dos gigantes do Led Zeppelin, a base da santíssima trindade do heavy metal. Com a arrogância e as pretensões da juventude, Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward seguiam tentando e tocando o som que seria uma característica para o quarteto, que de dia trabalhava no chão de fábrica e a noite tentava a muito custo, obter algum destaque no competitivo mercado musical em ascensão dos anos 60/70.

Desde o primeiro álbum, o clássico homônimo de 1970, a banda inovava ao fugir dos padrões da época. Trazia um som que iria permear em boa parte da obra da banda. Um som cru, pesado, com letras soturnas que falavam sobre o oculto e o sobrenatural, que atraíam fãs fervorosos que interpretavam de várias formas o que ouviam e liam, nas linhas do excelente compositor (e baixista da banda) Terry “Geezer” Butler. Em contrapartida eram completamente ignorados e por vezes até, hostilizados pela crítica e mídia especializada da época. O sucesso foi crescente e vertiginoso, onde em meios a turnês intermináveis e exaustivas, álbuns eram gravados como se fosse jams – e quando havia tempo – para cumprir acordos contratuais. Acordos esses que gerariam sérios problemas financeiros e jurídicos no início da banda.

Outra tríade que não faltava na banda (aliás, como na maioria dos seventies) era a máxima de sexo, drogas e rock n’ roll. E nessa a banda se saía muito bem. Casos tão obscenos que fariam inveja até ao libertino John Bonham. Enquanto Tony no alto da sua virtuosidade como guitarrista ainda tentava gerenciar e manter a banda se isolando para compor sob o efeito de drogas, os demais viviam individualmente seus vícios. Em destaque o bateirista Bill Ward e claro, Ozzy. Bill ainda encontraria sua moderação, já Ozzy seguiria totalmente descontrolado no uso dos entorpecentes. De tanto excesso a banda já apresentava sinais de decadência. Falta de entrosamento, disputas internas e claro, o uso indiscriminado de drogas foram alguns dos pontos que levaram a banda a ir perdendo sua essência. E em meio a esses e a outros fatores, antes do início dos anos 80, Ozzy seria ‘expulso’ da banda.

Após isso os remanescentes integrantes da banda, convidariam um dos maiores vocais do heavy metal, que infelizmente falecera em 2010, Ronnie James Dio. Em somente 3 anos, Dio renovaria e modificaria a sonoridade da banda e faria história com o disco Heaven and Hell, considerado um item obrigatório em qualquer coleção de rock. Entre idas e vindas, projetos paralelos, o Black Sabbath ainda contaria com Ian Gillan, vocalista do Deep Purple a frente da banda por um curto período. Nesse ínterim a banda lança trabalhos medianos e entraria em um hiato criativo que duraria quase duas décadas. Houveram algumas reuniões pontuais, mas somente em 2011 é anunciado um trabalho inédito com a promessa da formação original. O trabalho em questão seria o excelente e aclamado 13, que ganhou um merecido destaque na biografia.

Como característica do seu trabalho, Mick detalha tudo com muita propriedade ao longo das mais de 350 páginas que compõe o livro. É assombrosa a quantidade de detalhes inseridos na narrativa, que como de praxe, denota uma extensa pesquisa com pessoas próximas, familiares e diversas matérias relacionadas a banda. Além da convivência direta e indireta ao longo de 35 anos com os principais nomes que fizeram parte da banda, Mick estava nos lugares certos para escrever o seu ponto de vista da história da banda. Afinal, foram mais de 21 nomes que fizeram a construção da lenda Black Sabbath. Sempre usando como partida detalhes significativos, o jornalista tece uma narrativa instigante para qualquer interessado na história do rock e fascinante para todo fã e admirador da banda. Estão na biografia detalhes curiosos sobre os discos, as lendas em torno da banda e seus integrantes e as interessantes histórias por trás das composições dos grandes clássicos, como Black Sabbath, Paranoid e Iron Man.

Com isso já se vão 46 anos de carreira, 70 milhões de álbuns vendidos e a certeza de ter se tornado um dos alicerces do gênero. Um mito. Uma lenda viva que ainda perpetua sua música na contínua história do rock.

Leia mais no link abaixo

site: http://nerdpride.com.br/literatura/black-sabbath-biografia-detalha-a-historia-da-banda-alem-do-mito/
Mathews 31/10/2016minha estante
Baita livro!




Samuel.Machado 17/12/2020

A trágica História da minha banda favorita
Biografia fantástica de uma das maiores bandas de todos os tempos. Um relato incrível, cômico e trágico de quatro ingleses fodidos (e muito outros com o passar dos anos) que revolucionaram a história da música. O autor Mick Wall me transportou pra cada cena que descrevia, e de forma singular me fez viver o que eles viveram nesses 40 anos. Simplesmente INCRÍVEL.
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Thiago César 04/08/2023

Biografia perfeita, ainda mais se você acompanhar cada passagem ouvindo os álbuns citados. Depois da leitura fiquei mais admirado pelo príncipe das trevas, o Ozzy. Apresenta varias outras bandas que passaram pelos integrantes do Black Sabbath assim como a "criação" do Heavy Metal", e a escrita do Mick Wall é bem fluida e em certos pontos bem humorada.
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Sergio.Machado 28/12/2021

Que livro pesado
A importância do Black Sabbath para o Metal é imensamente desproporcional aos conflitos constantes dentro da banda. Desde o início as drogas pesadas seria o único ingrediente para que a banda continuasse ativa.
A história da banda até último álbum lançado em 2013 é pesadíssima, chega a gerar desconforto no leitor.
Black Sabbath continua sendo a maior banda de metal do mundo, são os pioneiros mas de acordo com a biografia eles são os fracassados, os palhaços, os ?bobo da corte? e a cada informação deste tipo te deixa ?mal? por saber?
É a desconstrução da lenda.
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Valesi 01/08/2022

Monstros que não encontraram a paz
Que Mick Wall é o melhor biógrafo do rock and roll não se discute. Suas obras sobre o ACDC, Led Zeppelin e Metallica, para citar algumas, informam e divertem na mesma medida. Ele não fica em cima do muro, vai atrás de todas as fontes e escreve sem medo de represálias.
Neste livro sobre os gigantes do heavy metal ele teve um trunfo a mais: sua própria história com a banda, sendo RP tanto de Ozzy quanto do Sabbath em vários momentos, e tendo oportunidades de compartilhar as intimidades dos membros durante mais de três décadas. E o retrato que pinta é o de uma banda genial mas que sempre duvidou disso, homens que com mais frequência do que seria saudável tomaram as decisões erradas no calor do momento e caíram até o pé da montanha, só para recomeçar o caminho para o topo.
Vale mesmo para quem não é fã.
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cesar.dabus 31/03/2017

Triste história para uma linda banda
O sortudo autor - que trabalho 35 anos com a banda - nos conta em detalhes tudo a respeito do Black Sabbath. Uma banda que tinha absoltumente tudo para dar mais certo do que deu, mas visitou as asperezas da vida durante um bom tempo. Ninguem imagina o que esses caras passaram. É uma história recomendada a todos os apaixonados pela banda.
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Thamys 10/10/2017

Um ótimo livro!
Confesso logo no início desta análise, que não sou a maior fã da banda. Tenho um profundo respeito pela banda e pelo legado que criou. Sei o nome dos integrantes da formação clássica e de dois vocalistas que ficaram por mais tempo: Ronnie James Dio e Tony Martin. Por fim conheço as músicas mais famosas, como “Iron Man”, por exemplo. Então a maior parte das informações que o livro me passou foram inéditas.

Para quem não sabe Mick Wall, que é o autor da biografia, já escreveu outros livros sobre outros gigantes do rock como o Iron Maiden, Led Zeppelin e também sobre o AC/DC. Ele é o meu biógrafo favorito, então já foi um caminho mais fácil para ler sobre o Sabbath: a quantidade de informações que ele reúne são muito preciosas. São 360 páginas de puro deleite para quem deseja conhecer mais a fundo, o Sabbath. E a forma como ele escreve é incrível, pois consegue te transportar para a época em que se passou os fatos. Além disso, ele foi assessor, relações públicas da banda, então demonstra o profundo conhecimento que ele tem.

Britânicos do distrito de Aston em Birmighan, os integrantes da formação clássica, ou seja, Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward foram os “sobreviventes” de uma história onde o destino sempre quis colocar um ponto final contra as suas vontades. Principalmente as do Iommi. Eles eram os estranhos, os azarados. Se eles dependessem da mídia... Bem, a banda não sobreviveria com todo o ambiente hostil criado em torno deles.

Algo que me impressionou foi o grande rodízio de pessoas que passaram pela banda, ao todo foram 21 pessoas! Teve um momento em que apenas o Tony Iommi foi o membro original. Para ter noção até Ian Gillan e Glenn Hughes do Deep Purple passaram pelo Black Sabbath. Outro fato que chamou a minha atenção, foi como o Ozzy passa a ser o Ozzy que todos conhecemos (sim, o cara que comeu morcego), a partir do momento que ele está na carreira solo. Não que ele no Sabbath fosse um “ninguém”, mas a imagem mítica vem a partir dessa fase. Seria uma falha muito grande se o autor não desse destaque a isto. Por bem ou por mal, isso faz parte do que o Black Sabbath se tornaria após alguns acontecimentos.

Se eu posso eleger a parte favorita do livro, com toda certeza é a era Dio. Pode não ser a era favorita de 10 em 10 fãs da banda, mas ela tem uma importância vital. Sucessos como “Neon Knights”, “The Mob Rules” nasceram com o Sabbath, um fato que eu não sabia. – Na verdade, isso se deve de eu conhecer superficialmente a própria carreira do Dio. – Mas o vocalista foi o responsável para dar um norte a uma banda que estava muito perdida, após demitir Ozzy Osbourne e com dois discos que não foram muito bem aceitos pelos fãs.

O Dio para o Sabbath e vice-versa foi tão importante que anos depois, Iommi decidiu formar o Heaven and Hell. Sucesso de crítica e público, infelizmente o projeto durou apenas quatro anos (2006 -2010), devido ao falecimento de Dio.

O Black Sabbath teve as famosas polêmicas como o “ocultismo inserido nas letras”, o vício em drogas e muitos outros obstáculos. Contudo, a banda conseguiu deixar o seu nome na História. Após ler todo o caminho que eles percorreram, eu sinto admiração pela banda que conseguiu sobreviver por 49 anos.

site: https://admiravelinconstancia.blogspot.com.br/2017/09/analise-literaria-black-sabbath.html
Miguel 02/09/2021minha estante
Baita resenha Thamyris!




Sir MARCKUZ viniciuz™ 16/03/2015

Sabbath, Sabbath e mais um pouco de Have metal!!
Seus phodas...
Atenção nessa resenha: no âmbito do quadragésimo ano de 'vida e morte', o Black Sabbath revolucionou industrialmente, metafóricamente e filhadaputavelmente a era sangrenta do ROCK puro, sendo assim o precursor para a existência e frankisteinização do HAVE METAL.
Com 40 anos de histórias, 'these band fuck' que tem como lider o maior de todos, Tony Iommi, é reconhecido fácilmente nos clássicos épicos do metal como: “Sabbath Bloody Sabbath” e “Paranoid”...
A 'BAND HEAV' já tiveram muitas formações, mas o que falar da formação com a excêntric voz de Ozzy Osbourne... foi com esse vocalista que o grupo ganhou peso no cenário da musica.
Na biografia 'não autorizada', quem ler vai poder saber de todos os caminhos percorridos pela da banda, que cobriu o ROCK com tons mais obscuros e letras que falavam sem medo do mundo das trevas. Traz ainda a épica discografia completa, curiosidades e fotos phodas.
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Anderson 10/07/2016

Dos subúrbios de Birmingham para o topo do mundo
O lendário jornalista, autor e co-fundador da 'Classic Rock', Mick Wall, traz á luz as origens e fatos marcantes da maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. Em pouco menos de 400 páginas, o leitor é jogado diretamente dentro do turbilhão de mulheres, drogas e problemas pelos quais os integrantes Geezer Butler, Bill Ward, Ozzy Osbourne e Tony Iommi e mais 21 nomes que passaram pela banda em busca de fama e glória. Tudo isso enquanto criavam e moldavam um gênero e elevavam, a ferro e fogo, o nome Black Sabbath ao ponto mais alto do Olimpo do Rock. 


Se Deus trouxe luz ao mundo, o Black Sabbath trouxe as trevas à música como ninguém jamais havia feito. Resultado: Mais de 46 anos de estrada e 70 milhões de álbuns vendidos.
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Mathews 31/10/2016

Ótimo de trabalho de Mick Wall
Mick Wall mais uma vez soube contar uma bela história. E que história o Sabbath tem. Para quem ja havia lido a biografia de Ozzy esta do Sabbath aprofunda mais ainda na história. Ótimas passagens. Grande livro.
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Luiz Miranda 02/12/2016

Spinal Tap do Demo
Mick Wall, provavelmente o melhor biografo de rock da atualidade, sabe como prender o leitor. Black Sabbath consegue ser mais divertido que os outros 2 que li dele (AC/DC e Led Zeppelin). É exatamente o que você imagina, só que multiplicado por 10: luta, sucesso, estrada, groupies, empresários ladrões, fracasso e muita, mas MUITA droga e álcool. É a história definitiva do Spinal Tap do Demo.
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20/08/2019

Black sabbath
?Black Sabbath: A Biografia
?Mick Wall

Tony Iommi, Geezer Butler, Bill Ward e Ozzy Osbourne. A escalação do time original do Black Sabbath está na ponta da língua dos fãs. Mas até mesmo o mais ardoroso admirador teria dificuldade em lembrar o nome dos outros 21 músicos que ajudaram a construir essa lenda do rock. Em 45 turbulentos anos de existência, foram tantas e tão profundas mudanças na formação que é quase um milagre que a aura da banda tenha chegado ilesa aos dias atuais. Sobreviver talvez seja a grande arte do Black Sabbath. É o que o leitor pode constatar em Black Sabbath: a biografia. Com a riqueza de detalhes característica das obras de Mick Wall autor que se destaca como biógrafo de grandes lendas do rock , o livro conta a história de um grupo que tinha tudo para nem sequer existir.Típicos garotos proletários de Aston, subúrbio de Birmingham, Inglaterra, a rotina deles se dividia entre a paixão pela música e a urgência em ganhar a vida. O que significava encarar eventualmente trabalho pesado (Tony Iommi, por exemplo, era operário) ou atividades ilícitas (Ozzy Osbourne cometia pequenos furtos), com todas as suas consequências: Iommi perdeu a ponta de dois dedos numa prensa de metal, quase abortando sua trajetória musical antes mesmo de ela começar, e Ozzy cumpriu seis semanas de prisão.Mais que uma paixão, a música parecia a via mais rápida para fugir desse ambiente pouco promissor. O livro conta como esse improvável sonho virou realidade. E como a realidade logo se transformou em pesadelo para todos a partir do momento em que o sucesso produziu seus previsíveis efeitos: egos inflados e nenhum freio para as loucuras com álcool, drogas, sexo e excentricidades. Nada de diferente de outros grupos da indústria musical. No entanto, no período em que os dinossauros do rock dominavam a Terra, o Black Sabbath alinhou-se entre os maiores de sua espécie e fez por merecer a fama de mais temível entre todos.Nascido no hiato entre o verão hippie do amor e a explosão do glam rock, o Black Sabbath chegou a ser a banda mais insultada do planeta pela imprensa, por outras bandas, por quase todo mundo. Praticamente ninguém entendia aquela mistura de pesados riffs de guitarras, baixo explosivo, bateria detonadora e vocais lancinantes. Ninguém, exceto por legiões de moleques que vislumbraram ali as bases do que viria ser um dos mais cultuados subgêneros do rock: o heavy metal.Black Sabbath: a biografia conta sobre a expulsão sumária de Ozzy da banda; revela como o grupo perdeu os direitos sobre as próprias canções para empresários ardilosos; relembra a brilhante era com Ronnie James Dio à frente dos vocais, bem como a incessante dança das cadeiras na formação da banda, e registra a volta por cima de Ozzy, amparado pela fama como celebridade de reality show e pela astúcia empresarial da mulher, Sharon.Tudo é narrado em cores fortes, do ponto de vista de quem testemunhou ou conheceu em primeira mão boa parte dos fatos descritos. Em sua maioria, as citações do livro foram extraídas de entrevistas formais e contatos diretos com os personagens. Seja como jornalista da mídia especializada, seja como assessor de imprensa, Mick Wall se relacionou com o Black Sabbath, Ozzy e Dio ao longo de 35 anos, numa relação que alternou amor e ódio, mas que sobrevive até hoje alimentada pela mais profunda admiração: aos catorze anos, Wall foi um daqueles moleques que entendeu o que era o Sabbath e teve sua vida mudada para sempre.
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