Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Giulipédia 14/10/2020

Como é estar verdadeiramente sozinho?
Esse livro conta a história de Lucy Snowe, uma jovem inglesa vítima de um trágico acontecimento que a torna órfã de família. Sem ter para onde ir, ou a quem recorrer, essa perseverante jovem decide se aventurar no exterior e acaba indo parar em um pensionato para moças de Madame Beck em uma cidadezinha francesa, chamada Vilette. Lá Lucy nos faz descrições de como é viver em meio aos franceses, e ainda por cima católicos, nossa jovem é protestante como uma boa inglesa deve ser. Também trás uma boa descrição das frivolidades das meninas ricas e o contraste do cenário educacional de Madame Beck para com o resto do mundo.

Foi uma leitura que me deu bastante sobre o que refletir, acho que acima de tudo Vilette, no meu ver, é um livro sobre estar sozinho. Como seria a sua vida se você fosse privado de todos que conhece? Se você se encontrar verdadeiramente sozinho, a ponto de sua morte não afetar a vida de ninguém?

Lucy trás muitas reflexões sobre estar só no mundo, como ela tem momentos de desespero por não ter nem uma alma que esteja ao lado dela, nem um parente, nem um amigo, nem sequer um bichinho de estimação. Mas em meio a isso ela também nos mostra a perseverança de continuar caminhando, mesmo que a própria presença ou ausência não faça a menor diferença na vida de ninguém e acho que isso é o mais belo, construir uma vida por si, e não por outros, viver por você. Minha reflexão no mundo atual me diz que poucas pessoas verdadeiramente conhecem esse significado, eu mesma desconheço a profundidade de uma vida assim.

O livro aborda muitas outras questões envolvendo a redenção de alguns personagens, trás problemáticas também sobre comportamentos masculinos aceitáveis para época, mas que hoje são considerados extremamente machistas, mas que ainda infelizmente se fazem presentes nos tempos atuais. Lucy também faz uma crítica polêmica bem maciça ao Catolicismo Romano, mas que também relevamos pela diferença de tempo que o livro foi escrito.

Porém apesar dessas críticas e mesmo sabendo que esses comportamentos não são aceitáveis para os tempos atuais, ainda sim são mesclados em nossa sociedade, então mesmo que não sejam tão escancarados como eram no séc. XIX, ainda hoje se encontram presentes de forma bem mais disfarçada, mas ainda presentes e praticado por nós sem nosso próprio conhecimento, então mesmo que tenha se passado séculos de diferença entre a realidade de Lucy e a minha, compartilhamos dos mesmos problemas em níveis diferentes, nesse caso vemos um romance atemporal presente aqui.

Mas já falei demais, para aqueles que me acompanharam até aqui, faço um convite para conhecerem Lucy e a cidadezinha de Vilette, tirem suas próprias conclusões, as minhas estão bem evidentes acima, foi uma leitura difícil com toda a problemática trazida, mas foi uma leitura igualmente gratificante pelo mesmo motivo e que me deu muito o que refletir, mais uma vez agradeço a Charlotte Brontë, pelo seu legado e educação ética e moral através de suas obras, recomendo a leitura a todos!
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Cinara... 24/03/2021

"Nenhuma zombaria neste mundo jamais soa tão vazia a meus ouvidos como essa de me mandarem cultivar a felicidade. Que tal conselho significa? A felicidade não é uma batata, para ser plantada em um terreno e cuidada com adubo. A felicidade é uma glória brilhando sobre nós lá do alto, vinda do Céu. Ela é orvalho divino que a alma, em algumas de suas manhãs de verão, sente pingando sobre si das flores do amaranto e dos frutos dourados do Paraíso. "

Só confirmando, eu realmente amo as irmãs Brontë!
Villette consegue nos transportar para outra época, para outros costumes e para outros cheiros! É quase palpável o cenário! Eu queria entrar no livro e morar lá, vestir as mesmas roupas e tomar chá ?
As personagens femininas das Brontë são extremamente fortes e cheias de personalidade! Lucy Snowe é inspiradora, no meio de tanta solidão sua força de vontade de encarar a vida nos faz querer encarar a vida também! ?

Sobre a edição eu amooo, e amooooo a diagramação da Martin Claret, super grande e confortável, e eu fico olhando para essa capa hipnotizada querendo entrar lá ?
Comparei tradução com a da Pedra Azul e inglês do Kindle, não achei nada de errado, nem erros de digitação!! Pra mim está perfeita! As palavras em francês foram mantidas e tem um dicionário no final do livro! Acho que dá um charme as palavras em francês como no original!
A edição é gigante por causa da diagramação, a lombada quebra mas vale muito a pena continua lindooooo!
Elisabete 24/03/2021minha estante
Adorei sua resenha.Parabéns! ???


Cinara... 24/03/2021minha estante
Obrigada Elisabete ?


Cybele 26/03/2021minha estante
Sua resenha me encheu de vontade de ler. Já vai para os desejados.


Cinara... 26/03/2021minha estante
Cybele espero que goste ?




NaiaraAimee 04/10/2014

Um livro delicioso!
A ausência do sofrimento era a maior aproximação de felicidade que eu esperava conhecer
-- Villette Charlotte Brontë (pag 107)

Com certeza o que todos querem saber primeiro (pelo menos assim eu penso) é se Villette é melhor que Jane Eyre. Eu tenho uma relação muito especial com Jane Eyre, desde o momento em que ele chegou em minhas mãos, eu senti que ia gostar da leitura. Mas eu não gostei de Jane Eyre, eu amei; esse livro me mudou de várias formas, tocou minha alma e ganhou o pódio do meu coração, perdendo apenas para o livrinho de capa preta.

Então é difícil para eu dizer que qualquer livro seja melhor que Jane Eyre, no entanto, Villette consegue ser magnífico também. A história é muito bem desenvolvida (aliás, é uma autobiografia). A trama não gira apenas em torno de Lucy Snowe, mas envolve uma mocinha encantadora, linda e doce chamada Polly, uma das primeiras personagens do livro que no começo não chega a ser tão amável, porém é tudo isso em sua fase adulta. Envolve também um gentil, afável e charmoso médico, John Graham, por quem ela desenvolve uma paixãozinha (e eu também porque ele consegue ser maravilhoso?!). Todavia há também um professor nada gentil, bem grosseiro e que vive a zombar dela etc, por vários motivos, esse é o Monsieur Paul, que também se torna uma pessoa muito importante em sua vida.

Lucy Snowe fica por muito tempo trabalhando como professora em um colégio em Villette e lá ela tem que aturar muitas coisas desagradáveis por parte da diretora, Madame Beck. Lucy é obrigada a lidar com grandes tristezas e desafios, pois, como mencionado, o livro é uma autobiografia de Charlotte Brontë.

Se cada um tem um modo de enxergar as coisas, na minha visão a Lucy, apesar das adversidades, é mais humorada e mais respondona que a nossa Jane. Ela é simples, mas não é uma mulher fraca. Lucy Snowe, essa moça tímida que, presa em um sótão assombrado, tem mais medo de baratas e ratos do que de um fantasma, conquistou meu coração.

O livro em si não chega a ser muito romântico, explora sim o romance, mas não da forma como ele é explorado em Jane Eyre. Você sofre com a Lucy, você sente suas paixões, seus terrores, suas angustias, saudades, amores, você é Lucy, porque a Charlotte consegue fazer você se sentir o personagem, ela explora pontos tão verdadeiros, que é impossível você não conseguir absorver todos os seus sentimentos.

A minha rainha da literatura não me decepcionou. Villette é um livro delicioso, que você deve mastigar com calma e sutileza, para poder sentir a poesia das palavras em seu paladar e assim sentir o gosto esplêndido de sua genialidade.


site: http://literaturadeepoca.blogspot.com.br/search/label/Villette
Sissy 02/09/2014minha estante
Quero muito ler esse livro! O que você achou da qualidade da encadernação e tal? Vale a pena?


NaiaraAimee 02/09/2014minha estante
Sissy, a qualidade do livro é excelente, a capa é forte (não é dura, mas é um material muito bom), vem ilustrado e a tradução também é muito boa. Se você gosta de clássicos, gostou de Jane Eyre, certamente irá gostar de Villette ;)


Emanuelle Najjar 18/11/2014minha estante
Sissy, se você pretende comprar Villette eu sugiro a segunda edição. A pedra azul está para lançar ou lançou recentemente, não sei dizer. Não sei se é só o meu exemplar da primeira edição, mas no meu há problemas com as fontes utilizadas (em determinados pontos há fontes diferentes sem que haja uma explicação lógica) e outros pontos com problemas nas notas de rodapé. Pode ser que seja apenas o meu, mas provavelmente o segundo deve vir com mais coisas.


Amanda 08/03/2020minha estante
Agora tô morrendo pra ler este livro???




Gláucia 27/09/2020

Villette - Charlotte Brontë
Essa edição de Pedrazul está cheia de errinhos de revisão, não chegaram a me incomodar. Mas contém um prefácio que deveria ser posfácio, recheados de spoilers de fatos que forma surpresa pra mim e só acontecem do meio pro final do livro. Por ser muito extenso, teria estragado um pouco minha experiência de leitura.
Saber que tem muito de autobiográfico torna o processo mais agradável.
Gostei do final aberto, mas confesso que me deu uma certa agonia, principalmente após quase 600 páginas.
Natalie Lagedo 27/09/2020minha estante
Finais abertos normalmente me deixam decepcionada.?


Kelly Oliveira Barbosa 28/09/2020minha estante
Por isso que eu costumo pular prefácios de livros de ficção.


Gláucia 28/09/2020minha estante
Não sei porque não colocam no final.


Karen 28/09/2020minha estante
Quando me dedico a um livro que apresenta prefácio, introdução ou apresentação, costumo verificar essa parte somente após ter concluído a leitura da obra propriamente dita, a fim de que eu não me depare não só com informações importantes sobre o teor do título, mas também com estudos ou críticas especializadas acerca das significações de seu texto, de maneira que possa estruturar minhas próprias ideias a respeito daquilo que li. A bem da verdade, há casos em que até as sinopses que se encontram na contracapa ou nas orelhas de um livro trazem spoilers, daí ser mais adequado também evitar as informações de tais seções até que se conheça toda a obra.


Denise 03/10/2020minha estante
G. Na minha interpretação o final não é aberto e sim trágico. Amei!


Gláucia 03/10/2020minha estante
De, eu tb acho que o final foi esse, trágico. Ela só quis deixar uma brecha pra quem não souber lidar com isso pensar que pode ter havido um final feliz rss




Alan (@coracaodeleitor) 26/10/2020

Um lindo clássico
Olá literáriooooos.

Hoje vamos conversar sobre um clássico que amei, "Villette" de Charlotte Brontë, nessa edição incrível da @editoramartinclaret. .
.
Lucy Snowe é uma garota que decide buscar seu caminho quando se vê sozinha, já que ela cuidava de uma senhora idosa e essa senhora falece. Então, ela numa atitude muito corajosa (ou imprudente) sai sem rumo até parar na cidade de Villette, na França.

Durante a viagem ela fez amizade com uma moça que lhe deu uma dica de ir pedir emprego em um internato de meninas. Após muitos percalços ela consegue chegar ao local e consegue um emprego de babá, mas isso dura pouco tempo. Pois Lucy é inglesa e no internato francês ela acaba ocupando a vaga de professora de inglês.

A partir daí conhecemos uma gama de novos personagens e vamos ver o desenvolver de Lucy conhecendo as pessoas e a forma como a aquela sociedade funciona. E principalmente vemos seu crescimento em busca de liberdade e auto conhecimento.

Pra mim o livro reflete uma heroína que quebrou os padrões da sua época. Já que o livro se passa nos anos de 1800 onde a cultura diria que você só seria bem sucedida se fosse rica, bonita e tivesse um bom casamento.

Nossa protagonista busca em si mesma sua emancipação e vontade de romper as barreiras impostas.

Lucy é muito determinada, forte e acima de tudo destemida. Acho muito legal que a autora colocou muito de si nessa história.

Após algumas pesquisas eu vi que o livro chega a ser até um pouco autobiográfico já que conta muito das experiências pessoais da autora e ela colocou na sua personagem fictícia.

É um livro um pouco mais lento como a maioria dos clássicos, mas ainda assim super cativante por conta da nossa protagonista.

As lições e questionamentos feitos por ela ao longo do livros nos servem até hoje. Amei o livro e super indico a vocês.
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 14/01/2021

Villette
?Não há nada como encarar tudo o que você faz com uma expectativa modesta: isso mantém a mente e o corpo tranquilos; enquanto as noções extravagantes podem levar ambos a um estado febril.?

Romance de Charlotte Brontë dispensa apresentação. Num é?! Pois vou encher de elogios kkkkkkk... em síntese, Villette é um romance publicado originalmente em 1853, o qual narra a vida de Lucy Snowe, uma jovem de poucos recursos que sai da Inglaterra com destino a cidade de ?Villette? e acaba tornando-se professora de inglês em um internato. A partir daí são contados na primeira pessoa os eventos que vão alterando a sua pacifica vida.

A história aborda vários temas diferentes. Há dois romances, embora só um seja principal; há a questão da emancipação da mulher (tão precoce e inovadora na altura em que foi escrita a obra), e ainda há a questão da diferença e tolerância religiosa entre católicos e protestantes que denotam a diferença cultural entre ingleses e franceses. Entre vários outros; há espaço para o gótico! Rsrs. CHARLOTTE, né meus caros.. Charlotte.

A cidade Villette seria uma versão ficcional de Bruxelas, na Bélgica, onde a autora estudou com sua irmã Emily. Todo o romance tem elementos que indicam ser um relato autobiográfico de Charlotte Brontë (como já mencionei para vcs em todas as outras resenhas das irmãs), o que faz com que nós, leitores e fãs da autora, nos tornemos ainda mais próximo da heroína Lucy Snowe, em seus devaneios e sofrimentos.

O único ponto negativo que vou destacar são as inúmeras expressões em francês que quebram o embalo da leitura, por estarem traduzidas apenas no posfácio, obrigando o leitor a interromper a leitura para ir ao final do livro em busca da tradução. O ideal seria notas de rodapé, né?! Mas esse estilo de referência foi uma orientação da própria autora à época, algo que a editora optou por obedecer.

Enfim, Charlotte Brontë é Lucy Snowe e Lucy Snowe é um pouquinho de cada uma de nós, mulheres.
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Tamiris 09/03/2021

Adorei !
É uma história com muitas reflexões, fala sobre solidão nas duas vertentes boa e ruim, sobre a sociedade como vê a mulher principalmente no caso da protagonista que e é responsável pelo seu sustento, sem depender do casamento ou de berço, dos relacionamentos e como algumas vezes a classe social vê as pessoas conforme suas amizades e patrimônios.
Tem também algumas discussões sobre o protestantismo e catolicismo como um acaba tendo uma imagem deturpada do outro e preconceituosa muitas vezes. E um pouco de mistério gótico com uma freira fantasma.

Lucy é uma personagem surpreendente, forte, corajosa, desconfiada e sabe se posiciona de acordo com seus valores e crenças, não se deixa levar pelas emoções e acaba tomando atitudes com bastante reflexão.

A história revela partes autobiográficas como no relacionamento com o professor, a construção da cidade de Villette. Ela traz bastante citações e elementos bíblicos que são parte de sua educação com um pai pastor.

O final me deixou mexida, meu coração quer acreditar em um final, mas tudo levar a crer em outro. Na verdade em sua construção original tem um final, porém foi suavizado a pedido do seu pai.

Em minha opinião é melhor ou igual a sua obra mais aclamada Jane Eyre. ??
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Leiliane R. Falcão 03/05/2023

Esse livro acabou comigo
Confesso que quando se trata das Irmãs Brontë, já sabemos que finais felizes nunca são garantidos, mas nada me preparou para Villette. Neste romance, acompanhamos a saga de Lucy Snowe diante das vicissitudes da vida. Ela é uma jovem sem linhagem nobre, sem posses, sem parentes vivos, sem grandes ambições de futuro, e possivelmente uma das personagens mais desafortunadas da literatura. Absolutamente tudo que não depende apenas do esforço dela, dá errado. Se por um lado incomoda a quantidade de obstáculos que ela enfrenta desde a infância até a maturidade, por outro lado é de se tirar o chapéu pela forma estoica como ela encara a vida. Sem grandes sobressaltos, sem escândalo, e se possível, sem lágrimas. Ela simplesmente olha para as situações periclitantes e busca uma forma de contorná-las da forma mais digna possível. Tudo isso vem até funcionando pra ela de alguma forma, até que ela realmente se apaixona. E meus amigos... nada prepara a gente para o que acontece quando Lucy começa a despertar para estes sentimentos. O livro vira um soco no estômago, e nos faz refletir sobre como a vida é curta.
O que mais me chamou atenção nessa obra foi a construção absolutamente perfeita da Lucy Snowe. Ela é uma personagem coerente em todos os aspectos. Mesmo olhando com uma lente moderna, é possível enxergá-la como um modelo moral. Sua grandeza de caráter é algo que inspira, não pelas recompensas que ela obtém pelo seu comportamento, mas pela paz de espírito que ela encontra a cada etapa da história.
Eu não sou muito atenta com simbolismos na ficção, mas quem tem um olhar treinado certamente vai se divertir ainda mais ao destrinchar esse romance. Eu consegui identificar pelo menos dois (as escadas que aparecem antes das grandes viradas da história, e o sonho com a serpente). Se tem uma coisa que aprendi lendo Jane Eyre é que nenhum elemento aparece aleatoriamente na história. Todo desenvolvimento da narrativa absolutamente bem arquitetado pela Charlotte Bronte.
Este é um romance de formação perfeito, que merece ser lido, relido e muito comentado. Certamente virou um dos favoritos da vida!
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Ellen Rayane 21/04/2021

Romance de época
Muito cansativo, o livro todo foi muito lento e no fim os desfechos foram superficiais...
Amei Jane Eyre e fui cheia de expectativa pra leitura e não gostei muito...
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Bianca 25/04/2023

Merecia o mesmo hype de jane eyre!!!!
Toda vez que leio os livros da charlotte brontë sinto como se ela tivesse entrado na minha cabeça e pegado meus pensamentos e sentimentos mais intimos, aqueles que a gente nao conta pra ninguem. nesse em especial eu fiquei muito envolvida com a jornada da protagonista, encantada em como ela era perdida no inicio, sem expectativas, sonhos, ela só queria liberdade e com isso ela acabou achando seu caminho e seu nao esperado final feliz,
nao posso nao falar do romance que a querida sempre entrega e me arrebata com construçoes perfeitas que te faz amar cada interaçao entre o casal.
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Hangla 17/03/2021

Villette
A primeira coisa que tenho a falar sobre esse livro é sobre sua beleza, poucas vezes vi um livro bonito assim, a edição está simplesmente maravilhosa. Sobre a escrita, Charlotte Brontë é uma escritora sem igual, a forma que o sarcasmo é usado no texto, a construção dos personagens, a profundidade que ela consegue dar à eles, perfeito. Cheguei até o último capítulo sem saber o que realmente aconteceria. Enfim, adorei o livro, um clássico que realmente vale a pena.
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leiturasdaursula 18/03/2022

Comovente e arrebatador
Eu amei as nuances e tons autobiográficos da história. Acompanhar Lucy foi simplesmente incrível. Gravei vídeo pro meu canal, link na bio.
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Dri 15/07/2022

Arrebatador
O último romance escrito por Charlotte Bronte e o único que eu ainda não tinha lido das irmãs Bronte. Lucy Snowe é uma heroína ímpar e me pergunto o quanto ela tem de sua criadora, Charlotte Bronte. O romance é igualmente ímpar, nunca li nada parecido. Demora um pouco para entendermos o estilo da trama, dos personagens. Lucy é uma narradora nada confiável e omite informações cruciais para o entendimento da história. O que posso adiantar é que ela é uma jovem sofrida, solitária, inteligente e forte como uma rocha. Pode-se contar nos dedos, em mais de 800 páginas, os momentos em que ela desabou. Além disso, ela proclama ao longo do romance "que há pessoas que nasceram com a estrela da felicidade e outras não". Apesar de todo seu pragmatismo, me emocionei com seus piores momentos de solidão e com seu maior momento de felicidade. Perfeito, 5 estrelas, afinal de contas, a história foi coerente do início ao fim às crenças de Lucy.
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Mari 29/06/2021

Assim como Jane Eyre, temos uma protagonista sem família próxima, disposta a encontrar seu lugar no mundo e estabelecer vínculos com outras pessoas.

Conseguimos sentir toda a solidão de Lucy Snowe e como isso se manifesta de diferentes formas, em diversos momentos.

Mais uma vez o tema religião é muito presente na história e, neste caso, ela ressalta as diferenças entre o protestantismo e o catolicismo, fazendo leves críticas ao segundo.

Particularmente me desagrada como suas personagens se atraem por homens desagradáveis, grosseiros e condescendentes, mas que com o tempo se mostram gentis aos olhos delas. A sensação é que elas não escolhem, mas são escolhidas por esses homens que as veem como mais fracas e desprotegidas. Elas são tão solitárias que se contentam com qualquer possibilidade de vínculo afetivo (pelo menos é como eu interpreto).

Apesar de ser demasiadamente longo (ao contrário de Jane Eyre e Shirley, achei a leitura arrastada em alguns momentos), é uma ótima história, com belas passagens e boas reflexões.

Fãs da autora vão gostar.
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Nicole710 16/04/2021

Bom livro, porém um pouco confuso...
Gostei bastante da história e da personagem principal, o que não me fez amar o livro foi que achei várias cenas confusas, pra mim ficou um pouco desconexo as vezes, também não consegui visualizar bem os cenários pelas descrições, mesmo assim é um livro muito bom, com bastante conteúdo histórico, várias reviravoltas interessantes e muita profundidade.
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