A Ilha Caribou

A Ilha Caribou David Vann




Resenhas - A Ilha Caribou


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Denise 07/11/2020

Não consegui sentir nenhuma empatia pelos personagens. A melhor na minha opinião foi a Rhoda, que embora não tivesse coragem pra dar um novo rumo a sua vida, sentia uma preocupação genuína pelos pais. O restante dos personagens eram egoístas e problemáticos. Não teve momentos alegres, somente frustações e traições. Não recomendo.
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Wes_silas 30/05/2022

A Ilha Cribou
Uma família problemática cercada de pessoas problemáticas.
Não é uma família comum, a mais comum da família e Rhoda, uma mulher que está nos seus 30 anos e se encontra em uma situação complicada, Seus pais Irene, uma mulher amarga e com um imenso medo da solidão, e Gary um cara extremamente mesquinho, decidem por vontade única de Gary que se mudaram para uma ilha despovoada e de difícil acesso no meio de um lago no Alaska, o que deixa Rhoda completamente preocupada, fazendo com que ela não consiga enxergar direito que seu relacionamento com Jim, um dentista rico, e de um péssimo caráter, está indo de mal a pior, e seu irmão Mark, um filho que mal se preocupa com a loucura dos pais e com as dores que a mãe senti, completa o círculo de pessoas problemáticas na vida de Rhoda.
O livro também trás a história de Monique, uma linda e atraente jovem, com zero responsabilidade afetiva, que trás seu namorado Carl em uma aventura ao Alaska, e se mostra uma pessoa horrível nessa viagem, Carl um cara fraco e sem personalidade nenhuma, uma história que se mistura um pouco história da família de Rhoda.
Uma história triste, que desperta raiva em diversos momentos, com um final fraco e que me desapontou por completo, embora a leitura seja fácil e fluída, não acho que valha a pena mergulhar na história dessa família.
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Andréa Bistafa 20/08/2014

www.fundofalso.com
A Ilha Caribou irá nos apresentar quatro casais principais, que possuem parentesco entre eles. Gary e Irene, Rhoda e Jim, Carl e Monique e Mark e Karen.

Gary e Irene estão na casa dos 50 e poucos anos. São os pais de Rhoda e Mark.
A família é toda desestruturada e marcada por frustrações. Gary se mudou para o Alaska logo no início do casamento e obrigou Irene a aceitar aquele lugar com a falsa promessa de que seria temporário. Gary nunca conseguiu o que quis na vida, foi se frustrando cada vez mais ao tentar e nunca conseguir nada no ramo profissional. Irene manteve o foco, dando aula na escola local. Eles viveram seu casamento de trinta anos dessa forma.
Rhoda nasceu no Alasca e nunca conheceu nada além daquele mundo frio e limitado. Aos trinta e poucos anos está na expectativa do pedido de casamento do namorado Jim, que é o dentista local. Eles não são casados mas vivem juntos suas vidas mornas.
Mark se mostrou mais rebelde, saindo cedo de casa e cuidando da própria vida. Também continuou vivendo no Alaska, se casou com Karen e vivem bem, apesar de não manter contato com os pais por motivos de afinidade da esposa. E finalmente Carl e Monique são o casal amigo de Mark que estão de passagem.
Devidamente apresentados, vou passar o contexto no qual os personagens se encaixam.
Gary está querendo melhorar o seu relacionamento com Irene que esfrio muito após a aposentadoria da esposa e resolve que o melhor seria construir uma pequena cabana na ilha Caribou, que fica afastada da cidade, o qual você precisa atravessar o rio para chegar até lá. No inverno eles teriam se ficar confinados pois não haveria como atravessar por conta do gelo e é ai que ele acredita que irão se reaproximar. Preciso dizer que Irene odiou a ideia de viver sem conforto nenhum? Quem não odiaria passar frio no Alaska?
Em plano de fundo vamos presenciar o envolvimento de Jim com Monique. A traição pelas costas de Rhoda.
Monique é repugnante, uma vadia barata. Que vai chantagear Jim até não poder mais. E o pior de tudo? Ele gosta disso. Parece masoquismo, mas não aquele bom do 50 Tons rsrsrs

Eu, sinceramente, detestei esse livro. Ele me parecia ter uma proposta boa de relacionamento e eu adoro esse tipo de assunto. Me lembrei de Adultério de Paulo Coelho e pensei que penderia para esse ângulo da coisa. Porém o autor quis descrever detalhadamente a vida corriqueira dos personagens, sem emoção alguma. Acompanharemos todo o processo de construção da cabana, e as constantes brigas entre o casal.
Irene perdeu a mãe que cometeu suicídio quando era ainda garotinha, e talvez seja esse o motivo dela ser tão detestável. É insuportável aguenta-la até o final do livro. Ela é do tipo em que nada está bom. Se fez é porque fez, se não fez é porque não fez. Ela não reconhece nada do que o marido faz por ela. Não que ele faça lá muita coisa, porém ele é travado e tem dificuldade de demonstrar emoções. E ela depois de trinta anos ainda não conseguiu aprender a lidar com isso. Quer ser o centro das atenções o tempo todo. E o que é pior que isso, ela só fica pensando no que deveria fazer, mas nunca toma uma atitude sequer, prefere abaixar a cabeça e ficar se martirizando.
Rhoda é o exemplo de mulher alienada. Está sendo traída debaixo do seu nariz e não nota nada. É extremamente filhinha de mamãe e já tem seus trinta e poucos anos, namora um homem de quarenta e tantos e pretende ficar nessa até Deus sabe quando.
Mark é totalmente indiferente, talvez ele seja o mais certo nessa família de loucos e acho que por isso quase nem aparece no livro.

"A madeira era uma satisfação porque já tivera vida um dia. Era uma forma de vingar-se da terra, de administrar seu pequeno castigo" - Pág 207

A narrativa se arrasta, mas não posso negar a habilidade do autor em descrever os momentos, porém isso se alonga pelas trezentas e vinte páginas onde nada, absolutamente nada acontece.

Eu não abandonei essa leitura porque eu realmente esperava que tivesse um bom final, pelo menos uma lição de moral. Mas o que encontrei me decepcionou ainda mais. Nenhum diálogo, nenhum argumento. O final é frio e cruel. Muitas coisas ficam sem desfecho, e você entende que simplesmente a vida seguiu.

O que está na orelha do livro é a com certeza a frase que mais define esse livro: "Um retrato explosivo da desolação, da violência e do lado mais sombrio da alma humana" só tiraria o explosivo. A paixão não é mostrada em nenhum aspecto, amor não passa nem perto desse livro.
A capa não poderia ser melhor, é sombria assim como o conteúdo frio e sem emoção. Volto a ficar angustiada só de lembrar. Sinceramente, eu não indico esse livro. Leva qualquer um a crer que se casar seja a pior coisa que se pode fazer na vida.


site: http://www.fundofalso.com/2014/08/resenha-ilha-caribou-david-vann.html
Jossi 29/12/2015minha estante
Ainda bem que li sua resenha, obrigado! Graças a ela, vou passar longe dessa armadilha em forma de livro. ODEIO histórias frias, onde não uma 'moral' ou pelo menos, pelo mínimo, um pouco de suspense, de mistério, até de terror - mas que envolva o leitor de forma a manter sua curiosidade e sua EMOÇÃO ACESA. Livros mornos, que só falam em relacionamentos fracassados, derrotas, traições, casamentos e famílias destruídas, almas desgraçadas... caramba, disso tudo já chega o mundo em que vivemos! Em leituras de ficção queremos algo diferente! Obrigado pela ótima resenha. ;)


Ana 26/07/2016minha estante
Acho bacana o fato de termos impressões tão diferentes sobre o mesmo livro. Tenho uma opinião tão diferente de você sobre Irene! Achei que o que aconteceu à sua vida na infância culminou em todas as escolhas que ela fez e todas as coisas que ela permitiu que lhe acontecessem. Me coloquei no lugar dela e me senti desolada, tanto quanto à ilha que dá nome ao livro. Senti que o autor quis mostrar que cada um de nós tem isso dentro de si, esse egoísmo, cinismo e amargor. Só temos um pouco mais de coisas boas e momentos felizes para equilibrar a balança. gostei muito da Rhonda, achei ela muito perdida, sem rumo, mas uma personagem factível. Já a Monique eu tive total repulsa, talvez por não ter conseguido sentir empatia. Adorei o livro e indico muito a leitura :)
P.S.: Por favor, não me entenda mal, não estou tentando discutir com você ou invalidar suas impressões sobre a obra, é só uma opinião diferente. Beijo!


Lidi 11/01/2018minha estante
Amei é exatamente o que pensei péssimo livro cruel, angustiante da raiva só se lembrar e o final decepcionante cheio de pontas soltas, até achei que teria uma sequência.




Tamara127 20/07/2022

Difícil descrever esse livro, começo dizendo que não esperava esse final. Não imaginei isso quando comecei, fui pega de surpresa o que é bom. Mas o livro em si não é tão bom, alguns personagens são chatos e desaparcem do nada. Alguns que são os principais ficam com a história incompleta como se o autor não soubesse o que fazer.
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Claudia Cordeiro 10/12/2014

História bem narrada, personagens reais, bem construídos. Ainda bem que nãome deixei influenciar por uma ou outra resenha e li este livro!
Só não dou 5 estrelas por causa do finalzinho...... parecia que o autor queria acabar logo o livro, que pena. Mas gostei de ter lido.
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danda 11/11/2020

Demorou muito a me interessar.Quando estava lá,acabou...simplesmente assim.
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Vinicius 14/11/2021

Cansativo, sufocante, e os personagens não cativam!
Eu não via a hora de terminar o livro. O que o autor planejou fazer em termos de história era interessante, mas os personagens não são nem um pouco cativantes! É insuportável acompanhar a Irene reclamando de dor de cabeça durante 300 páginas, e do Gary do quanto os seus planos só fracassam; e nenhum deles assume a responsabilidade por ter aceitado a vida que têm; é sempre um jogando a culpa no outro. O único personagem minimamente interessante é a Monique, mas logo ela saí de cena.
Eu acredito que se o autor tivesse intercalado a temática do casamento com outra temática, o livro teria ficado um pouco melhor, porque ele é extremamente cansativo e sufocante do começo ao fim martelando a mesma temática do casamento e do quanto se casar é a pior coisa que alguém pode cometer contra si próprio. O pior é que os personagens terminam o livro da mesma maneira que começaram; não há crescimento, não há evolução, não há mudança de personalidade, nada. Não tem nada mais insuportável do que um livro em que os personagens não mudam!
O livro também tem uma cena de estupro que, apesar de acontecer só no pensamento do personagem, pode servir de gatilho pra certos leitores.
O final, apesar de inesperado, ele é muito rápido, de uma forma que o leitor mal consegue digerir o que estava acontecendo. Em nenhum momento até o final do livro foi dito que a Irene sabia usar arco e flecha, e de repente, há cenas dela na floresta utilizando o arco e flecha, mas aparentemente são sonhos, e depois não são mais (?). Parece que o autor se cansou de escrever a história e jogou qualquer coisa pra terminar logo. Péssimo.
Agora, em relação ao trabalho da editora, há um erro grotesco na segunda orelha. Quem tiver a edição física, pode dar uma olhada no que está escrito: "[...] enquanto tem o mesmo destino de sua mãe ao se envolver com Mark, um dentista que a pede em casamento mais pela necessidade de ter alguém a seu lado do que por amor". O nome do cara que a Rhoda se relaciona não é Mark, é Jim. Mark é o nome do irmão dela! E a editora cometeu esse equívoco. Sem contar que na escrita do texto do livro há frases faltando palavras, enfim, faltou um trabalho de revisão aí por parte da editora.
No mais, eu não recomendo a leitura.

"Rhoda via como o matrimônio podia ser algo solitário. Uma sensação nova que sequer sabia como descrever ou entender. Algo nos detalhes, de que não gostava. Imaginava longos períodos de tempo, nos quais não diriam muita coisa um ao outro, apenas circulariam individualmente pela casa. Perguntou-se se era ali que entravam os filhos. Ter um bebê forneceria um foco novo, um novo centro de atenção, um local onde os dois poderiam encontrar-se. Talvez fosse assim que as coisas deveriam ser. Um se concentrava no outro até os dois decidirem casar, depois ambos concentravam-se em outra pessoa. O que acontecia depois, quando as crianças cresciam e iam embora? Em que a pessoa deveria concentrar-se então? Havia algo de aterrador na possibilidade de não se ter um foco. A vida jamais poderia ser exatamente como era antes. Isso era assustador. Ninguém iria querer." (p.249 - Tradução de Ricardo Gomes Quintana).
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