Resenhas - História Antiga Grécia e Roma: a Formação do Ocidente

Dri 20/05/2020

Organização do Mundo Ocidental
O livro História Antiga Grécia e Roma de Flávia Maria Schlee Eyler faz uma abordagem sobre a cultura, economia, política, religão, sociedade na idade antiga, traz à tona a reflexão sobre os problemas e a organização social do qual estavam inseridos. segue uma cronologia em que a primeira parte aborda a Grécia desde Aquiles a Alexandre, Homero, passando pelos períodos das trevas, arcaico, clássico e helenístico, as epopeias, Esparta e Atenas com a sua pólis até a experiência com a democracia. A segunda parte aborda Roma com a sua expansão, império romano até o sincretismo cultural. É um livro de precisão discente, mas que atende todas as classes e enfoques da área de humanas. Eu indico seja para uma pesquisa mais aprofundada ou mesmo só para um conhecimento do assunto.

Matildes 16/03/2020

História Antiga
Grécia e Roma, o berço da civilização ocidental, matriz do nosso pensamento filosófico e conhecimento científico. Imprensidivel para quem quer conhecer as origens culturais e práticas sociais.

O jogo de forças era visível diante da luta pela realização do valor mais caro a todas as cidades gregas: a autarquia.  Tal conceito para nós está muito próximo dos fatores econômicos, mas para os gregos o valor da autarquia era político. Significava a independência de gerir os próprios negócios do ponto de vista político.


Mais tarde Aristóteles diria que a pólis era uma forma que somente os homens podiam compartilhar com exclusividade. Os animais conheciam, assim como os homens, a vida em família e em bando, mas só a Cidade correspondia a um desejo de "viver melhor". Aliado a esse "viver melhor" estava o ideal da autarquia. A  cidade poderia garanti-la por meio de suas leis e instituições.


Todas as escolas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidadeda alma. Nessa perspectiva a filosofia aparecia como uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana. O que variavam eram as causas da miséria humana. Para os cínicos, os sofrimentos eram causados pelas convenções e obrigações sociais. Para os estóicos, pela perseguição do prazer e do interesse egoísta. Para os céticos, pelas falsas opiniões, e para os epicuristas pela investigação dos falsos prazeres.  Para todos eles o mal não estava nas coisas, mas no juízos de valor que os homens lhe atribuíam. (...) Para mudar os seus juízos de valor, o homem devia fazer uma escolha radical: mudar toda a sua maneira de pensar e de ser. Era graças a essa escolha pela filosofia que ele atingiria a paz interior e a tranquilidade. 


Em suma, o verdadeiro herdeiro da cidade antiga não era o indivíduo, mas a pessoa humana que, liberta do condicionamento coletivo da cidade, tomava consciência de si própria, de suas possibilidades, de suas exigências e de seus direitos. A norma, a justificação suprema de toda a existência, coletiva ou individual, residia doravante no homem estendido como personalidade autônoma, justificada em si mesma, e que encont[]rava, a partir do seu eu, a realização do seu ser.É importante frisar que ainda estamos muito longe do conceito de indivíduo moderno, herdeiro da tradição judaico-cristã.

Eder Ribeiro 09/03/2021

O livro aborda o período de conquistas grega e romana e o domínio sobre a Europa e Ásia. O livro faz uma abordagem social, cultural e política sobre essa época. É uma boa leitura para quem tem conhecimento sobre a Grécia e Roma antiga e uma introdução para quem não tem. Apesar de não aprofundar no tema das conquistas, o livro vale a pena ser lido.

Leonardo.Broinizi 15/02/2021

Boa introdução.
Uma boa introdução. Como o livro é curto e os períodos e civilizações (grega e romana) longos e complexos, o livro é bem enxuto, e cumpre bem seu papel de introdução ao tema.

Machessl0 23/07/2023

Um panorama geral
O livro abarca os acontecimentos da civilização Grega e Romana desde a sua formação até o fim. Ele oferece um panorama geral de tudo, desde a política, arte, cultura e educação desses povos. Por ser um livro curto que abrange muitas coisas, ele opta por não fazer uma abordagem linear narrando cada fato histórico detalhadamente. A leitura de modo geral é bastante fluída, mas existem capítulos que são um pouco entediantes. É um livro razoável pra quem quer uma introdução rápida sobre o tema.

Paola 13/02/2021

O livro aborda de uma forma mais humanista o desenvolvimento das culturas Grega e Romana. Digo nesse sentido, pois é mais voltado para a sociedade, cultura e a evolução destas, para entendermos como funcionavam e não um desenrolar ano a ano, apesar de estarem presentes e explicadas também obviamente.
É uma boa forma de ampliar o conhecimento que já temos, fora dos livros de história, que não tratam do tema dessa forma.

Laís 08/03/2022

O livro é dividido entre Grécia e Roma , mesmo sendo um livro curto, com 232 páginas , a autora consegue desenvolver os principais temas dessas civilizações , e não é uma leitura que seja feita rápida.
Segue abaixo algumas partes do meu fichamento:
Posição 440
As escavações também mostram que o comércio era pré-monetário, na base de trocas, alianças e presentes. Micenas possuía navios e fazia comércio com Troia, com o Egito, com a Síria, com a Itália e com a Sicília, com as cidades do Mar Negro e com as ilhas de Chipre e Rodes. O Palácio centralizava as funções políticas, econômicas, jurídicas e militares: o Ánax é o chefe supremo do exército, é o administrador central, é juiz e chefe religioso.
Posição 538
Para os gregos, as homenagens e os sacrifícios às divindades eram fundamentais, pois eles dependiam das divindades para o sucesso ou não de seus empreendimentos.

Posição 676
A verdade que o rei dizia era a justiça. Uma justiça que, diferentemente da nossa, não estava baseada no inquérito ou em provas objetivas, mas em adivinhações.

Posição 882
O registro mais antigo dos Jogos Olímpicos que chegou aos nossos dias data de 776 a.C. Trata-se de uma inscrição num disco de pedra, encontrada nas ruínas do templo de Hera em Olímpia, que se refere ao acordo de tréguas e manutenção de paz durante a realização dos Jogos Olímpicos, selado entre os reis Ifitos de Ilía, Licurgo de Esparta e Clístenes de Pisa.

Posição 2011
Entre a Etrúria e o território dos samnios existia o Lácio, lugar onde a expansão etrusca sofreu sua derrota política, mas jamais cultural. Reza a lenda que no ano de 753 a.C. os gêmeos Rômulo e Remo foram salvos por uma loba, mas Rômulo matou seu irmão e tornou-se o primeiro rei de Roma. A ele seguiram-se outros seis reis e os últimos três eram de origem etrusca. O último rei de Roma foi Tarquínio, o Soberbo, que, em 509 a.C., foi deposto.

Posição 2316
Enfim, Roma teve o mérito, que não coube a Atenas, de conseguir, sem destruir suas instituições, organizar ao seu redor imensos territórios conquistados a partir da Itália. Segundo Anderson, a crescente monopolização da terra pela aristocracia romana levou a uma diminuição dos assidui e a um aumento dos proletari.

Victor 29/05/2022

Bom livro
Boa obra, entretanto devo admitir que não é o que eu procurava.

Trata-se de uma fotografia da sociedade clássica, apresentando de maneira geral os aspectos relevantes da vida pública grega e romana. Seu foco é em explicar para o homem contemporâneo como as coisas funcionavam na antiguidade, com um enfoque nas instituições.

Eu procurava algo que mostrassem como a dinâmica desses processos transformadores se deu, mas não é nessa obra que achei.

Mas segue uma excelente obra, principalmente para quem quer se introduzir no tema e estudantes de ensino médio.

Marcio 06/01/2023

História Antiga
Livro divido em duas partes: a primeira focada na Grécia e a segunda em Roma. Apresenta diversos pormenores sobre a organização política das duas regiões, o que torna cansativo a leitura e perde-se a noção de continuidade da história. Tem uma linguagem bem acadêmica sem um estilo de narração, em alguns momentos parece que você está lendo tópicos de um slide. Tendo em vista que, ao que parece, o livro é escrito para acadêmicos de história pode-se dizer que é abrangente na sua abordagem.