Contos Amazônicos

Contos Amazônicos Inglês de Sousa




Resenhas - Contos Amazônicos


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Francisco 04/11/2020

Os costumes amazônicos pintados em cores vivas
Nesse livro, o autor nos traz com uma linguagem simples os costumes do povo amazônico, seus sofrimentos, angústias, mazelas, sua riqueza cultural e seu modo de viver ao longo de vários contos folclóricos como "O baile do judeu" e "Acauã" e sobre o dia a dia do povo amazonense e seus receios como em "Voluntário", "O gado do Valha-me-Deus", "Amor de Maria" e em "A quadrilha de Jacó Patacho". Além disso, as referências a acontecimentos históricos como a Guerra do Paraguai e a Revolta dos Cabanos tornam os contos bem mais fluidos e interessantes. Certamente, um dos melhores livros de contos brasileiros que já li.
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EduardoCDias 22/06/2020

Região amazônica
Belos contos passados na região amazônica, mesclados com nossa história, nossas tradições. Não são contos folclóricos, como esperado, mas sim que passam-se em vilas, na região amazônica, em meados do século XIX.
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Girotto Brito 15/06/2020

Uma obra prima
Todo o mundo místico e histórico da Amazônia ganha vida nos contos de Inglês de Sousa. Uma escrita poderosa que aborda não apenas as lendas, mas também as lutas sociais ocorridas nos confins do Pará durante a revolução popular da Cabanagem. Contos como "Voluntário" e "O rebelde" me emocionaram bastante. Definitivamente esse livro entrou para a minha lista de favoritos.
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><'',º> 29/01/2019

Contos Amazônicos (1893), de duas formas, fala sobre a história do Brasil – a primeira forma é através do olhar naturalista e descritivo de Inglês de Sousa, testemunha de uma época de turbulências sociais, políticas e religiosas: guerra do Paraguai, a revolta da Cabanagem, os assuntos relacionados à escravidão, as questões emancipatórias do estado República e os alicerces abalados do catolicismo; a outra forma é através das lendas e mitos que estão no decorrer da obra e explicam a formação e o jeito de se relacionar do povo ribeirinho do Pará, na região amazônica.

Paisagens exóticas e cheias de coloridos contornam nossa imaginação sobre a forma de vida do povo nortista da época descrita. Conhecemos a realidade de vida de tapuios, índios, caboclos e os cabanos – gente marginalizada e a mercê do progresso advindo do cientificismo positivista dos centros urbanos. Esta é a última obra escrita por esse autor paraense, natural da cidade de Óbidos, que tem nos problemas humanos da Amazônia sua preocupação central. Em nove contos seriados, temos neste trabalho um documento fiel da língua do Pará, seus modismos, vocabulários e os costumes típicos da região."

Descrição da contracapa do livro
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><'',º> 12/03/2018

Neste trabalho, documento fiel da língua do Pará, aparecem os modismos, o vocabulário e os costumes típicos da região amazônica. No volume estão enfeichados os contos: - Voluntário, A Feiticeira, Amor de Maria, Acauã, O Donativo do Capitão Silvestre, O Gado do Valha-me-Deus, O Baile do Judeu, A Quadrilha de Jacó Patacho e O Rebelde.

Descrição na internet
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Lucas 15/01/2017

Quando fiz vestibular pela primeira vez foi exigido a leitura de romances e poemas de vários autores paraenses para a prova de literatura. Dos livros obrigatórios cheguei apenas a folhear alguns escritos e ler parcialmente alguns poemas por achar monótono e enfadonho assim como dispor de pouco tempo para lidar com as outras matérias que a prova exigia. Contudo, o conto intitulado ''O Rebelde'' foi uma leitura tão prazerosa que fez-me mudar meu ponto de vista sobre a literatura regionalista.
Contos Amazônicos é uma coletânea de contos escritos por Inglês de Souza, escritor nascido em Óbidos, que retrata a cultura, o folclore e os costumes de alguns povos da região amazônica. Verifica-se durante a leitura que o mito é a forma mais largamente utilizada pela população local em justificar os fenômenos e os eventos que ocorrem durante o quotidiano. Você vê isso no canto do pássaro Acuã, nos cultos dos judeus em O Baile do Judeu, na figura mítica da senhora do conto A Feiticeira, e até mesmo no ''velho do outro mundo, assim chamado Paulo Rocha do conto O Rebelde.
Enfim, Inglês de Souza, através desse livro, conseguiu resgatar em minha memória uma versão da Amazônia marcada por lendas e mitos que hoje lutam arduamente contra o esquecimento da nova geração e da globalização.
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gyorgy 31/12/2016

Ótimo livro, no qual podemos vivenciar pela leitura a realidade da região amazônica juntamente com os conflitos locais (cabanagem) e o folclore dos tapuias. Recomendado para quem quer conhecer um pouco da história dessa região brasileira tão pouco falada e muito julgada?
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Christian Joabe 13/01/2015

O Ser Amazônico
Gostei muito dos contos, principalmente de " O Rebelde". Inglês de Sousa introduz o naturalismo no Brasil, enfatizando ações típicas da região amazônica. Em O Rebelde, conta sobre a Cabanagem (mais ou menos em 1837), e um pouco sobre a Revolução Pernambucana de 1817. Cita várias cidades da Amazônia: Óbidos (onde Inglês de Sousa nasceu), Alenquer, Santarém, Itaituba, Belém, Manaus, Humaitá, entre outras. Narra, em Contos Amazônicos, histórias, ou estórias, de tapuias velhas e curumins, fala das cunhantãs, das raparigas, dos militares da época, e também, um pouco, sobre a Guerra do Paraguai no conto "O Voluntário". Enfim, Os "Contos Amazônicos", publicado em 1893, narra a vida dos tapuios, caboclos, com suas redes de pescas, ou na lida do gado, ações e aconteceres da região, ou seja, narra a vida e o viver do ser amazônico.
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Dani 23/01/2014

Acauã é o meu Corvo (heim?)
Livro bem bacana com histórias que dão um medinho, mas sem vampiros, lobisomens e corvos e sim com as nossas bruxas, aves agourentas e botos.

A intenção do autor, como o título explicita, não é contar histórias de terror mas sim relatar contos da Amazônia. Acontece que a natureza aqui é menos mãe e mais mulher voluntariosa e imponente que submete os habitantes aos seus caprichos e quase os enlouquecem com a sua força. A narrativa nos transporta para este clima natural quase opressivo. Vale muito a pena a leitura! Destaques para "A feiticeira", "Acauã", "O gado do valha-me Deus" (narração muito legal!) e "O baile do judeu".

Não é bairrismo nem nada mas eu gostaria de ler mais coisas assim. Fantasmas 'nossos', sabe? :P Aceito indicações.
Vinícius 27/01/2014minha estante
Num disse que era boa? Eu tinha esquecido do Acauã, é muito bom também.




Goldenlion85 06/02/2009

Esse livro é muito instigante, gostei muito.
Uma boa escrita, apesar que não tem muita lógica...
Recomendo.
O Pescador de Literatura 15/03/2016minha estante
Sem lógica




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