Contos Amazônicos

Contos Amazônicos Inglês de Sousa




Resenhas - Contos Amazônicos


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EduardoCDias 22/06/2020

Região amazônica
Belos contos passados na região amazônica, mesclados com nossa história, nossas tradições. Não são contos folclóricos, como esperado, mas sim que passam-se em vilas, na região amazônica, em meados do século XIX.
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Dani 23/01/2014

Acauã é o meu Corvo (heim?)
Livro bem bacana com histórias que dão um medinho, mas sem vampiros, lobisomens e corvos e sim com as nossas bruxas, aves agourentas e botos.

A intenção do autor, como o título explicita, não é contar histórias de terror mas sim relatar contos da Amazônia. Acontece que a natureza aqui é menos mãe e mais mulher voluntariosa e imponente que submete os habitantes aos seus caprichos e quase os enlouquecem com a sua força. A narrativa nos transporta para este clima natural quase opressivo. Vale muito a pena a leitura! Destaques para "A feiticeira", "Acauã", "O gado do valha-me Deus" (narração muito legal!) e "O baile do judeu".

Não é bairrismo nem nada mas eu gostaria de ler mais coisas assim. Fantasmas 'nossos', sabe? :P Aceito indicações.
Vinícius 27/01/2014minha estante
Num disse que era boa? Eu tinha esquecido do Acauã, é muito bom também.




Carla.Ligia 27/11/2022

Conhecer autores do séc XIX
Nada melhor do ler sobre terror e suspense, sob os olhos de um autor paraense do século XIX.
Super recomendo se você está procurando resgatar autores brasileiros esquecidos.
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Larissa 18/04/2022

É sempre bom ler livros de autores brasileiros e melhor ainda quando eles falam sobre o Norte do país.
A leitura de Contos Amazônicos não é muito fácil devido a sua forma de escritas, um português mais antigo e também percebe-se muitos termos racistas mas isso é em decorrer da época que ele foi escrito.

Gostei da história.
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><'',º> 29/01/2019

Contos Amazônicos (1893), de duas formas, fala sobre a história do Brasil – a primeira forma é através do olhar naturalista e descritivo de Inglês de Sousa, testemunha de uma época de turbulências sociais, políticas e religiosas: guerra do Paraguai, a revolta da Cabanagem, os assuntos relacionados à escravidão, as questões emancipatórias do estado República e os alicerces abalados do catolicismo; a outra forma é através das lendas e mitos que estão no decorrer da obra e explicam a formação e o jeito de se relacionar do povo ribeirinho do Pará, na região amazônica.

Paisagens exóticas e cheias de coloridos contornam nossa imaginação sobre a forma de vida do povo nortista da época descrita. Conhecemos a realidade de vida de tapuios, índios, caboclos e os cabanos – gente marginalizada e a mercê do progresso advindo do cientificismo positivista dos centros urbanos. Esta é a última obra escrita por esse autor paraense, natural da cidade de Óbidos, que tem nos problemas humanos da Amazônia sua preocupação central. Em nove contos seriados, temos neste trabalho um documento fiel da língua do Pará, seus modismos, vocabulários e os costumes típicos da região."

Descrição da contracapa do livro
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Girotto Brito 15/06/2020

Uma obra prima
Todo o mundo místico e histórico da Amazônia ganha vida nos contos de Inglês de Sousa. Uma escrita poderosa que aborda não apenas as lendas, mas também as lutas sociais ocorridas nos confins do Pará durante a revolução popular da Cabanagem. Contos como "Voluntário" e "O rebelde" me emocionaram bastante. Definitivamente esse livro entrou para a minha lista de favoritos.
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Goldenlion85 06/02/2009

Esse livro é muito instigante, gostei muito.
Uma boa escrita, apesar que não tem muita lógica...
Recomendo.
O Pescador de Literatura 15/03/2016minha estante
Sem lógica




Everton.Paulo 11/02/2023

Não achei que lerá rápido
Então comecei a ler um livro pouco mais longo que 160 páginas com muito folclore nacional e achei que leria rápido. Ledo engano. As histórias são cheias de camadas e desafiadoras. E apesar de curto e de formato pequeno, de bolso, o livro tem diagramação difícil com fonte pequena e muito texto em cada página.
Mas pela dádiva dos brasileiros em contar histórias como ninguém, vale a pena.
Um obra naturalista, voltada às tradições das regiões mais ao norte, com suas crenças, cultura, sociedade e riqueza histórica.
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Levi Lima 27/02/2023

Escrita tão rica.
O autor sabe descrever os cenários tão bem que acho que mesmo pessoas que nunca estiveram na amazônia podem saber como aquele lugar é. O contos são todos muito interessantes, apesar de eu não ter entendido dois deles muito bem (a mensagem que queriam passar). O português é mais antigo, mas muito enriquecedor para quem o lê, pois descobrimos novos (antigos) jeito de usar as palavras e deixa nosso cérebro trabalhar um pouco. Recomendo muito.
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Lucas 15/01/2017

Quando fiz vestibular pela primeira vez foi exigido a leitura de romances e poemas de vários autores paraenses para a prova de literatura. Dos livros obrigatórios cheguei apenas a folhear alguns escritos e ler parcialmente alguns poemas por achar monótono e enfadonho assim como dispor de pouco tempo para lidar com as outras matérias que a prova exigia. Contudo, o conto intitulado ''O Rebelde'' foi uma leitura tão prazerosa que fez-me mudar meu ponto de vista sobre a literatura regionalista.
Contos Amazônicos é uma coletânea de contos escritos por Inglês de Souza, escritor nascido em Óbidos, que retrata a cultura, o folclore e os costumes de alguns povos da região amazônica. Verifica-se durante a leitura que o mito é a forma mais largamente utilizada pela população local em justificar os fenômenos e os eventos que ocorrem durante o quotidiano. Você vê isso no canto do pássaro Acuã, nos cultos dos judeus em O Baile do Judeu, na figura mítica da senhora do conto A Feiticeira, e até mesmo no ''velho do outro mundo, assim chamado Paulo Rocha do conto O Rebelde.
Enfim, Inglês de Souza, através desse livro, conseguiu resgatar em minha memória uma versão da Amazônia marcada por lendas e mitos que hoje lutam arduamente contra o esquecimento da nova geração e da globalização.
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><'',º> 12/03/2018

Neste trabalho, documento fiel da língua do Pará, aparecem os modismos, o vocabulário e os costumes típicos da região amazônica. No volume estão enfeichados os contos: - Voluntário, A Feiticeira, Amor de Maria, Acauã, O Donativo do Capitão Silvestre, O Gado do Valha-me-Deus, O Baile do Judeu, A Quadrilha de Jacó Patacho e O Rebelde.

Descrição na internet
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Francisco 04/11/2020

Os costumes amazônicos pintados em cores vivas
Nesse livro, o autor nos traz com uma linguagem simples os costumes do povo amazônico, seus sofrimentos, angústias, mazelas, sua riqueza cultural e seu modo de viver ao longo de vários contos folclóricos como "O baile do judeu" e "Acauã" e sobre o dia a dia do povo amazonense e seus receios como em "Voluntário", "O gado do Valha-me-Deus", "Amor de Maria" e em "A quadrilha de Jacó Patacho". Além disso, as referências a acontecimentos históricos como a Guerra do Paraguai e a Revolta dos Cabanos tornam os contos bem mais fluidos e interessantes. Certamente, um dos melhores livros de contos brasileiros que já li.
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Biel 17/05/2021

Contos Amazônicos
Mais um achado na biblioteca da minha cidade, desta vez parti para uma viagem na região norte do país, no calamitoso séc.19.

De contos fantásticos, flertando com um interessante terror à brasileira, à contos históricos sobre a cabanagem, Inglês de Souza encanta com sua forma fluída e econômica de se conduzir o leitor. Entre as leituras mais gostosas do ano. Recomendo.

Atenciosamente,

Gabriel Ap.
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Lurdes 08/04/2023

Que bela surpresa a leitura destes Contos Amazônicos.
Nunca tinha lido nada do autor e dele sabia pouquíssimo.

Com minhas andanças literárias pelo mundo e pelo Brasil, sentia muita falta de incluir mais leituras das regiões Norte e Centro Oeste, mas me faltavam mais referências.
Sou gaúcha e, como a maioria dos brasileiros, conheço muito pouco, além do Sul, Sudeste e Nordeste.

Coincidentemente vi um post da @izabelarn , que estava criando um grupo intitulado Lendo o Norte e, claro, entrei para o grupo.

Um grupo incrível, onde cerca de 90% dos integrantes são do norte. Me surpreendeu a pouca presença de habitantes das outras regiões, mas isto é papo para outro post.

Aqui quero falar desta obra que traz muito da cultura local e dos costumes da população, principalmente a ribeirinha, em meados do Séc XIX.

Me conectei com o autor pela sua sensibilidade e seu posicionamento denunciando as condições precárias da população, em educação, saúde, as péssimas condições de trabalho e a exploração da população local pelos poderosos.
Estamos em pleno período da Cabanagem, da Guerra do Paraguai, um Brasil ainda escravagista e tremendamente elitista.

São 9 contos que abordam desde fatos ligados a momentos históricos, como o meu conto preferido, O Voluntário, que trata do recrutamento de soldados para lutar na Guerra do Paraguai, até histórias envolvendo lendas, feitiços ou, simplesmente, o dia a dia da população mais desassistida.

Recomendo muito.
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Ana 21/02/2023

''Contos Amazônicos'', é uma coletânea de contos, como o próprio nome diz, que trata de pedaços da história do Pará no século XIX, com todas as suas particularidades que até hoje vemos no clima, nas habitações, no homem, no ambiente... e até nas lendas e crenças do povo, tudo isso tendo como pano de fundo as agitações políticas da época. As histórias se passam ora em Faro, ora em Óbidos, ora em Vila Bela, etc.
Meus contos preferidos dessa coletânea são ''Acauã'', ''A quadrilha de Jacó Patacho'' e ''Voluntário'', que de tão triste e trágico, me arrancou até lágrimas dos olhos. Os contos carregam nas tintas trágicas e melancólicas, algumas vezes até mesmo enveredando pelo sobrenatural.
Li ''Acauã'', ''Voluntário'' e ''A quadrilha de Jacó Patacho'' para o vestibular em 2007, e gostei demais, fiquei até mais entusiasmada com Contos Amazônicos do que quando tive que ler ''Os Lusíadas'', cuja grandiosidade só fui entender anos e anos mais tarde.
''Acauã'' mistura terror psicológico com realismo fantástico e tragédia;
''Voluntário'' trata do triste destino de quem tem de obedecer aos poderosos pela força;
''Amor de Maria'' fala de um romance que tem um final trágico;
''A feiticeira'', um conto com um pé no terror, nos mostra a importância de não mexer com o que não é da nossa conta.
Eu só não gostei muito de ''O donativo do Capitão Silvestre'', achei chato. Mas isso não desabona o valor do livro todo.
O paraense que não conhece ''Contos Amazônicos'' está pecando, sem exageros.
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