O Diamante

O Diamante J. Courtney Sullivan




Resenhas - O Diamante


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Harmoní 06/04/2021

Confuso, mas interessante
Personagens e histórias ricas em detalhes e informações, mas confesso que me confundi várias vezes entre as histórias de cada núcleo.
A parte que eu mais amei do livro foram as visões diferentes do Jason e do Parker sobre a vida. Um sacrificando muito para poder dar o que achava ser o sonho do pequeno. Enquanto isso, na visão de outro foi empurrado para uma vida que não queria, forçado a ser diferente para dar uma vida melhor a outros. A união dessas 2 histórias me fez pensar muito na vida.
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PaolaBiah 31/05/2022

Confuso e lento, mas interessante
Demorou para a leitura se tornar interessante, só no final, quando as histórias realmente começaram a se entrelaçar, que fiquei mais envolvida.. é bem confuso, mas traz boas reflexões.
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Lary 17/06/2020

O livro conta a história de cinco personagens diferentes e também da história dos diamantes como eram importante na época. No começo eu não entendi direito e abandonei a leitura uma vez, depois de um tempo eu comecei a reler de novo e no final eu me surpreendi muito.
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Sâmara 20/07/2019

📖Sinopse:
O livro é narrado em terceira pessoa e conta 5 estórias diferentes, abordando 5 épocas distintas. Dentre elas, uma é histórica, ou seja realmente aconteceu, tratando sobre a ascensão do mercado de diamante, e o slogan que é visto nas propagandas até hoje. As outras 4 trata sobre casais e suas respectivas histórias com o diamante e o quão importante ele foi para firmar o casamento. Evellyn e Gerald, Sheila e James, P.J. e Delphine e Jeff e Toby; cada um deles tem uma conexão entre si, que você só poderá descobrir lendo.
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💬 Na capa do livro em Inglês, The Engagements, está estampado a frase do slogan mais famoso do século "A diamond is forever", que traduzido temos "Um diamante é para sempre". Inclusive ele foi criado por France Gerety, que é a protagonista da parte histórica do livro.
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💬✔️Ponto positivo: a autora conseguiu criar vários personagens e tornar a vida de cada um envolvente, parece que você está lendo 5 livros diferentes. E o que mais me surpreendeu foi a relação que uma estória tem com a outra, isso foi muito inteligente da parte da autora, fazendo você ficar atenta aos mínimos detalhes para entender a conexão.
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💬❌Ponto negativo: os capítulos são muito longos, creio que foi pensado para fazer o leitor se apegar aos mínimos detalhes para entender o desfecho. Porém, eu achei desnecessário, há um capítulo com 40 páginas. Isso fez a leitura ficar cansativa, e muitas vezes lia o capítulo pela metade.
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💬 O ponto alto do livro é sem dúvida quando a autora mostra a relação entre as épocas. Os personagens adquirem certo respeito pelas opiniões alheias e acontecimentos que ocorrem durante a leitura, é ótimo ver essa evolução e principalmente quando vem no desfecho.

site: https://www.instagram.com/p/BxgFiVgABs_/?igshid=y19s129vxs1w
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RUDY 29/06/2014

Resumo sinóptico
O livro basicamente gira em torno da paixão, não apenas das mulheres, mas de todos pelo Diamante. Uma joia que ao longo do tempo ficou marcada pela união entre os apaixonados.


O início se dá com a apresentação de Frances Gerety (que realmente existiu) em 1947 que trabalhava em uma empresa de publicidade e tentava criar um slogan que mostrasse a consolidação dos casamentos e conseguiu através do anel de diamante. O mais interessante sobre Frances é que é independente e vive só, não se importa em ser casada ou não, entretanto, gostaria de ter uma vida conjugal, matrimonial com alguém.


Evelyn Pearsall vive com Gerald em 1972, era professora e agora está aposentada. Sua maior preocupação é com o filho Teddy que é totalmente desestrutura e problemático. Separou da esposa Jullie e das duas filhas e quer voltar para casa, mas com uma intenção que magoará ainda mais Evelyn.


Em 1987 conhecemos James é um paramédico casado com Sheila e tem dois filhos: Parker e Danny. Procura dar uma vida melhor para a família, trabalha a noite e passa por diversas situações perigosas, ainda assim é rechaçado por seu sogro e se preocupa ainda com a mãe doente que mora sozinha. Seu casamento está para acabar...


Estamos agora em 2003 e nos deparamos com Delphine que deixa o maridoque acha cansativo para viver com PJ que é músico, acreditando que é o grande amor de sua vida. Monta um apartamento para viver o ‘grande amor’ que tornasse uma decepção após alguns meses, PJ a troca por uma mulher mais nova. Em um ímpeto de raiva, acaba destruindo todo apartamento que construí para viver seu grande sonho de amor...


Já na modernidade do século XXI, no ano de 2012, somos apresentados a Kate que vive com Dan e com ele tem uma filha: Ava. Apesar de viverem juntos, não se importam com casamento tradicional, acreditam viverem bem da forma que vivem. Na verdade Kate tem receio por ter acompanhado o divórcio de seus pais logo jovem e não quer passar pela mesma situação. No momento está totalmente envolvida com o casamento gay de seu sobrinho Jeff, ela será a madrinha do casamento e terá de fazer o discurso no casamento dele, o que vem a deixando ansiosa.


Agora as cinco histórias tem algo em comum: o anel de diamantes. As histórias vão se encaixar e dar um significado especial para cada um sobre o sentido do anel em suas vidas...


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/06/resenha-46-o-diamante-j-courtney.html
Michelle 02/09/2022minha estante
já li mas não era como eu imaginava




Anne 18/10/2022

Confuso, a única parte legal é aprender mais sobre a história da indústria do diamante, mas quanto a história em si... muito descritiva. Demorei dois anos pra terminar e entrei numa ressaca horrorosa depois dele, não vale o esforço.
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Vanessa Estelita 02/04/2021

Apesar dos capítulos serem longos e com letras pequenas no final valeu a pena.

Gosto muito de livros em que cada capítulo é com o ponto de vista de um personagem diferente e nesse livro cada personagem tem também uma história diferente. Mas o mais legal de tudo foi no final perceber como cada um se conecta.

Agora quando eu vir um anel de diamante numa vitrine (pq tá difícil ser no dedo de alguém kkkk) me lembrarei desse livro.
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Glétsia 30/06/2020

Esse livro foi uma boa surpresa. Resultado de uma de minhas trocas de livros em uma feira de livros. Troquei alguns livros com outras pessoas... A maioria eram adolescentes. Pela capa achei que a historia seria um tanto bobinha. Mas não foi nada disso. Achei o livro muito bem escrito, apesar de no início ter sido um pouco complicado lidar com 5 histórias diferentes.
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Raquel Machado 30/06/2014

O Diamante
No livro O Diamante a autora J Courtney Sullivan conta a história verdadeira de Mary Frances Gerety, criadora da frase usada até hoje para vender diamantes: "Um diamante é para sempre".



A incrível história de Frances que eternizou os diamantes e nunca ganhou um, por opção própria. Por trás da história de Frances, a autora criou quatro histórias maravilhosas com personagens separados pelo tempo e classe social, onde foram criando uma corrente pela qual um único diamante é usado simbolizando o amor de todos os personagens.

Tudo começa com Evelyn, uma senhora da alta sociedade que ganhou um diamante que pertenceu a sua sogra de presente de casamento, porém o casamento não deu certo e veio o divórcio que foi quando a nora de Evelyn se desfez do diamante. Onde será que esse anel voi parar?



Alguns anos depois acompanhamos James um paramédico que tinha um grande sonho: presentear sua mulher com um diamante e que por acontecimentos do destino ou não acaba recebendo um diamante, seria o mesmo de Evelyn?



Dephine, uma francesa casada em Paris, apaixonou-se por PJ um músico americano e abandonou seu marido, indo morar em Nova York junto a PJ e de novo as garras do destino se mostram fazendo o mesmo diamante parar no dedo de Delphine.



Kate uma mulher que ajudava muito nas causas sociais e nunca quis casar-se com seu companheiro Dan, por achar que os diamantes que vinham principalmente da África tinham gosto e cheiro de sangue. Porém por causas maiores foi obrigada a conviver com a enigmática pedra, quando seu primo casou-se e pediu para ela ir buscar as alianças na joalheira, e pelos caminhos da vida será que os noivos usaram o mesmo diamante de Evelyn.



Será quem um mesmo diamante pode durar tanto tempo e fazer parte de tantas histórias diferentes?

Seria o mesmo diamante?

Ou pedaços do diamante oficial que agora enredam os coraçõss dos casais?

site: http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2014/06/o-diamante-de-j-courtney-sullivan.html
NKelly 04/01/2018minha estante
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Fernanda 08/08/2014

Resenha: O Diamante
Resenha: “O diamante” expõe histórias que tem muitas coisas em comum, mesmo que no começo não tenha tantas perspectivas. É um livro que desperta curiosidades sobre acontecimentos únicos e de extrema importância para a vida das pessoas retratadas no enredo. Assim, o destaque maior se dá por conta da trajetória do diamante, de suas características e das modificações diversas.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/08/resenha-o-diamante-j-courtney-sullivan.html
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Portal Caneca 04/09/2014

“Um Diamante É Para Sempre”. Essa frase, ou melhor, esse slogan é o que define toda a história de “O Diamante”. J. Courtney Sullivan não apenas escreveu uma história qualquer, a autora pesquisou a fundo sobre a vida de Frances Gerety, uma jovem redatora publicitária, para trazer informações precisas e verdadeiras de como o diamante tomou seu lugar no mundo.

O livro possui uma estrutura que não se encontra em muitos outros por aí. Ele não é exatamente dividido em capítulos, mas, sim, em anos. Cinco histórias são contadas por Sullivan, sendo elas: a de Evelyn e Gerald; James e Sheila; Delphine e Henri/P.J.; Dan e Kate. A outra história é de Frances Gerety e é a única que é contada de forma linear, ou seja, passando por vários anos diferentes, desde a criação de seu famoso slogan para a companhia de diamantes De Beers até seu tardio, mas merecido, reconhecimento pela empresa onde trabalhava.

Já as histórias dos quatro casais se passam em um mesmo ano (sendo um ano diferente para cada casal), mais especificamente em um mesmo dia, porém, com muitos flashbacks para explicar pequenos detalhes.

Cada casal tem suas peculiaridades, sempre envolvendo, em algum momento e de maneiras diferentes, anéis de diamante. Conforme a história de Frances vai sendo contada, é possível perceber como o capitalismo, de certo modo, funciona. A empresa onde Gerety trabalha, a N. W. Ayer and Son, se esforça de todos os modos para criar, na população, a necessidade de se adquirir um anel de diamante, pois essa possui um contrato com a maior fornecedora de diamantes do mundo, a De Beers. Tal necessidade, a de ter um diamante por parte das mulheres e a de comprar um diamante para mostrar seu amor por parte dos homens, pode ser vista nas outras quatro histórias, o que eu, particularmente, achei muito interessante.

Ao longo do livro, nada me prendeu muito a atenção, sendo que minhas partes favoritas eram apenas as que contavam sobre a vida de Frances. Porém, o final conseguiu me surpreender. Não é um final onde você para e pensa: “Nossa, que reviralvolta!”, mas, sim, um final onde um pequeno detalhe faz a diferença. Um detalhe que pode ser definido por “Um Diamante É Para Sempre”.

Quer saber por que, hoje em dia, muitas mulheres desejam ter um anel de diamante? Então leia esse livro.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Emily.Geovana 26/01/2023

Não entendi nada desse livro
Só não parei de ler pq infelizmente gastei dinheiro nesse livro
Teve uma hora que eu simplesmente parei de marcar o livro e além disso passei os olhos nas páginas sem entender nada da história
Tentei muito ler esse livro e entendê-lo mas me deu tanta ressaca quando eu tentava fazer isso que desisti e li de qualquer jeito
É isso deixo aqui a minha indignação para a minha eu do futuro não cometer o mesmo erro de comprar livro só por comprar
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Francine 10/11/2014

Para leitores que procuram um livro com mais do que apenas uma história fictícia.
Sabe aquele livro com o qual sentimos enriquecer a nossa cultura? Aprendi muito lendo O Diamante! Antes mesmo de alcançar a página 100, imaginei o quanto a autora se dedicou para desenvolver a história. Não me surpreendi quando, ao final, encontrei em suas notas a menção a todas as suas pesquisas.

Narrado em terceira pessoa, em O Diamante conhecemos a história de cinco personagens. Os capítulos se alternam entre eles, com uma riqueza de detalhes que merece aplausos! A primeira delas é Frances Gerety, uma jovem redatora publicitária da década de 1940. O mais interessante é que essa personagem realmente existiu e foi a responsável por criar o principal slogan da De Beers, uma das maiores fornecedoras de diamantes do mundo. Sua frase "Um Diamante é Para Sempre" mudou vidas e ressoa até hoje em nossa cultura.

A verdade é que a frase de Frances relacionou o amor dos casais ao anel de diamante. Quanto maior o diamante, mais amada e valorizada a mulher deveria se sentir. Esse conceito influenciou a vida de Evelyn, nossa segunda personagem. Em 1972, há quarenta anos casada com Gerald, Evelyn se sentia frustrada com a ultrajante decisão do filho, Teddy, em romper seu casamento com uma mulher tão querida e nobre quanto sua nora, Julie. Naquele contexto, o divórcio era vergonhoso e autorizado somente mediante situações extremas, como a violência doméstica ou o alcoolismo. Imaginem como a doce Evelyn se sentiu ao saber que Teddy parecia alheio ao fato de abandonar esposa e filhas para voltar ao prazer da vida de solteiro. O belo anel de diamante que Evelyn tinha no dedo simbolizava um amor eterno que Teddy parecia não conhecer.

O próximo personagem, James, era um paramédico no contexto de 1987. O fracasso parecia persegui-lo. Casado com Sheila e pai de dois filhos, James nunca fora capaz de pagar as despesas, comprar uma casa decente e, muito menos, dar à esposa um anel digno dela. Sua rotina era extenuante! Ele trabalhava tanto que mal conseguia acompanhar a família e, quando sua esposa foi assaltada, não estava lá para protegê-la. A aliança de casamento, tão ridiculamente simples, havia sido levada. E ele não conseguia nem mesmo substituí-la. A falta de um anel de diamante parecia revelar toda a sua instável vida.

Vamos, então, a 2003 para conhecermos Delphine. Aos 41 anos, ela abandonara a França para viver uma paixão enlouquecedora por um jovem de 24 anos. P.J., como gostava de ser chamado, era um violinista incrível! Ouvi-lo tocar era quase tão bom quanto estar entre os seus braços. Delphine só não esperava que o amor dele fosse tão arrebatador quanto breve. Sem remorso, P.J. despedaçou o seu coração. Ah, o lindo anel de diamante que ele lhe dera nada valia diante da traição. Parecia pesar sobre o dedo; parecia uma mentira. O mais irônico de tudo isso era que, para seguir P.J. a Nova York, Delphine traíra e abandonara seu marido, Henri. Seria a justiça do destino que tudo terminasse assim?

Finalmente, vamos a 2012, para a nossa última personagem, Kate, uma mulher de princípios rigorosos e um aguçado senso crítico sobre as coisas. O casamento, para ela, é apenas uma conveniência judicial e desnecessária. O matrimônio parecia deixar as pessoas obcecadas, como se somente a partir dele o relacionamento adquirisse valor. Além disso, os anéis de diamante deveriam ser abolidos! A sociedade precisava assumir que, para serem extraídos, os diamantes provocavam guerras e exploravam mão-de-obra. O símbolo do amor era, na verdade, banhado em sangue inocente. Embora tão radical, Kate era também uma pessoa amável o suficiente para apoiar o casamento dos seus melhores amigos gays, Jeff e Toby, que teria direito a todos os possíveis clichês e, claro, a um deslumbrante anel de diamante.

Notaram quão rico é o enredo de O Diamante? Gostei muito da leitura e tive a sensação de acompanhar cinco contos diferentes, alternados entre si. Por um momento pensei que eram histórias individuais, mas acabei sendo surpreendida com a relação existente entre elas. A metafórica presença do anel de diamante foi formidável! O valor dele variava de acordo com a vida conjugal de cada personagem. Foi com uma inesperada intimidade que entendi os complexos sentimentos e a história pessoal de Frances, Evelyn, James, Delphine e Kate. O amor é repleto de enigmas, não? É difícil compreendê-lo, mas acredito que este livro revela um pouco do que o compõe: as dúvidas, as expectativas, os segredos, as decepções... Tudo foi minimamente descrito pela autora, desde a configuração da personalidade e dos sentimentos dos personagens até o contexto histórico-social em que viviam.

Aprendi sobre a instituição do casamento nos Estados Unidos, sobre a guerra e a mídia entorno dela, sobre a cultura francesa, sobre a música clássica, sobre a extração de diamantes, sobre os paramédicos... A cada capítulo, adquiria novas informações e admirava o fato de serem todas historicamente verídicas. No entanto, não conseguia dar mais velocidade à leitura. A autora deu à narrativa o ritmo natural da vida. Não há aquela tensão que nos faz desejar chegar logo ao final, justamente por serem cinco histórias paralelas que se desenvolvem entre capítulos alternados. Apenas por isso não avalio este livro com cinco estrelas.

A capa me agradou, sendo bastante significativa! A diagramação está maravilhosa e, com certeza, recomendo O Diamante para os leitores que procuram um livro com mais do que apenas uma história fictícia.

Confira a resenha no blog e leia os meus quotes favoritos:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/11/resenha-52-o-diamante.html
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oimandys 30/12/2014

Surpreendente!
Confesso que quando comecei a ler esse livro,imaginei que seria uma história sem graça e arrastada,contando simples e unicamente sobre um diamante, mas, com o passar das páginas, a história vai se desenrolando e nos inserindo no universo em questão. O Diamante, conta cinco histórias diferentes, sendo que, uma delas, onde a personagem principal é Frances Gerety, existiu realmente. Todo o livro é baseado e desenvolvido sobre a história, mídia e propagandas sobre diamantes e conta a história de Frances, que contribuiu tremendamente para que essa jóia ficasse conhecida.As outras quatro histórias abrangem questões familiares e com o tempo vão fazendo sentido entre si, sempre com o Diamante como foco do enredo. Um livro muito interessante e com uma escrita leve. Recomendo!
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Paraíso das Ideias 05/02/2015

Dessa vez eu trouxe uma resenha de um livro feita em parceria com o blog Arca Literária; O Diamante.

Acho que todos, em algum momento, ouviram a frase com que iniciei o post, certo? Essa frase é fundamental pra história, é a partir dela que a história se desenvolve.

Esse livro é um tanto complexo e difícil de se compreender, mas tudo se inicia na década de 40 quando Frances Gerety cria essa frase do início do post, ou melhor um slogan para uma campanha de publicidade de diamantes. Naquela época havia a ideia de que toda a mulher deveria ter um diamante em seu anel de noivado. No livro, em uma madrugada, Frances rabisca esse slogan em um papel para no dia seguinte apresenta-lo.

“Três horas depois, acordou com o barulho do despertador, e a primeira coisa que fez foi olhar para o que havia escrito: “Os diamantes são eternos”.
Achou que estava perfeito assim”.

O que ela não fazia ideia, é que uma frase rabiscada as pressas algumas horas antes da apresentação iria se tornar um dos maiores slogans da história da publicidade, sendo usado durante anos após a sua criação e impulsionando ainda mais as vendas de diamantes. Simples, sutil, mas que não se relacionava exatamente ao fato de o diamante durar para sempre, Frances não fazia ideia disso quando escreveu, o diamante seria a prova do amor verdadeiro e de que ele seria eterno, nós estamos falando de publicidade e com slogans, campanhas, eles passaram a ideia de que um anel de noivado de diamante era extremamente necessário, quase uma prova de amor.

“-Se discutirmos mais o assunto, tenho certeza de que poderemos chegar a algo similar para atingir nosso objetivo.
Ela pensou em acrescentar: Só trabalhei nisso por uns três minutos, e de madrugada, mas se segurou.”

O que me surpreendeu ao ler o livro, é o fato de que Frances e toda a sua história não é uma criação da autora; Frances é uma personagem real! Algo que deve ser destacado quanto ao livro é o excelente trabalho de pesquisa feito pela autora, ela fez com que nos sentíssemos parte integrante de toda a história devido a riqueza de detalhes que ela proporcionou à narrativa. E achei um tanto quanto corajosa a iniciativa da autora de escrever sobre uma personagem real, da forma que ela o fez, ela poderia ter passado dos limites e descrevido uma Frances totalmente diferente.

“Frances tentou ler um memorando na sua mesa. Estava cansada. Um dia ela teria de começar a manter um horário normal, mas costumava acordar muito durante a noite. Ela deveria era trabalhar no turno da noite de um jornal.”

Como eu disse, o livro é um tanto difícil de se compreender, é um livro longo, com um bom número de páginas, o que já o faria se tornar um pouco cansativo. No início a narrativa é mais pesada, e mesmo elogiando a parte de pesquisas em algumas partes a narrativa fica repetitiva e talvez, muito detalhista, até cheguei a pensar em desistir do livro, mas ainda bem que não fiz isso, pois à medida que a história foi avançando, foi se tornando aquele livro que não largamos enquanto não terminamos.

O Diamante – 1947
Eu falei que o livro era complexo, e é bastante, ele travou a minha mente em alguns momentos, e isso acabou também prejudicando a leitura, eram muitas idas e vindas, muitas passagens de tempo, muitos personagens, ficava confuso compreender tudo isso.

O livro possui cinco partes, e com mais cinco capítulos dentro de cada parte. Os título dos capítulos são os anos em que as histórias aconteceram, além do fato de que em cada capítulo temos a história de personagens diferentes. Ou seja, no total temos cinco histórias que que vão se desenvolvendo ao longo de cinco fases. Perceberam o porquê de eu ter ficado confusa? Cada capítulo inicia com um pequeno parágrafo relacionado aos diamantes, quase todos feitos pela agência Ayer em que Frances trabalhava.
Demora um certo tempo até o leitor se adaptar com isso, guardar cada personagem e principalmente manter a história de cada um na mente, como eu disse o livro é cercado de idas e vindas; nós lemos uma parte do livro, com seus cinco capítulos, personagens e suas histórias e depois partimos para outra parte e temos que recomeçar os capítulos e saber onde a história de cada personagem parou. É cansativo, eu sei, mas a medida que os capítulos passam você fica completamente curioso pelo desfecho de cada história.


Para que possam entender um pouco mais a história vou explicar um pouco de cada capítulo e personagem do livro.

O Diamante – 1947

1947: É onde a história se inicia, quando somos apresentados a Frances e seu slogan e passamos a saber mais sobre toda a publicidade em torno do diamante. Enquanto eu lia, pude considerar Frances uma mulher a frente do seu tempo, trabalhando em uma agência de publicidade; a Ayer, que possuía um número maior de funcionários homens e por mais que ela tenha passado anos tentando transmitir a ideia de que o anel de noivado, é o que deveria ser dado a mulher amada e escrito slogans sobre amores que durariam pra sempre e casamentos, ela era uma mulher que ao contrário das outras não buscava um casamento, não queria um anel de diamantes em seu dedo, e de certa forma, pelo menos ao meu ver, solitária. A impressão dada ao longo da história é que ela se dedicou tanto a empresa que esqueceu dela e da sua vida. Não possuía um número grandes de amigos e se sentia sempre julgada e pressionada pelas outras mulheres que tinham bons casamentos e filhos. Porém, essa ironia na vida de Frances parece fundamental para que ela exercesse a sua carreira com tanto sucesso, eu meu perguntei se os slogans criados por ela não poderiam ser de alguma forma uma forma de expressar o que ela realmente queria. Ao longo da história, quando ela se aposenta, parece que temos a sensação de que ela se torna cada vez mais insatisfeita com o rumo que a vida levou. Mas no fim fiquei um pouco admirada com a independência, a força de vontade, o talento e principalmente o “ser você mesma” que ela possuía.
“De qualquer forma, normalmente ficava desapontada com o que via: suas bochechas chatas e grandes e seu sorriso largo e patético. Ela já tinha saído com homens que diziam que era bonita, mas conhecia os fatos. Ela era mais alta do que metade dos caras que trabalhavam com ela. Estava toda errada para uma mulher da época e da idade que tinha, pois o sexo frágil supostamente deveria ser acanhado, silencioso e de compleição pequena.“
1972: Temos a história de Evelyn e Gerald, o capítulo se inicia com Evelyn já uma professora aposentada e Gerald um homem simplesmente viciado em sorteios, por mais que esse pareça ser o foco da história dos dois, isso é citado em pequenos trechos.
“Seu marido, aos sessenta e seis anos, não se emocionava com mulheres bonitas ou carros velozes, mas sim com sorteios e concursos de todos os tipos.”
A relação dos dois se inicia de uma forma inusitada, já presenciamos várias vezes aquelas relações em que o amor é construído com o tempo e foi justamente isso o que aconteceu com os dois; Evelyn aprendeu a amar a Gerald após passar por um dos momentos mais tristes de sua vida, nessa época ele foi o melhor amigo que pode ser a ela e depois o melhor marido. Eu achei linda a relação deles, pensei que justamente por esse amor ter sido “construído” que ele não seria tão intenso, mas foi uma das relações mais sólidas que o livro apresentou. Mas o conflito da história deles aparece quando seu filho, Teddy, decidi se divorciar de Julie, a nora que Evelyn tratava como filha. Evelyn considerava Julie a mulher perfeita para o filho, mas Teddy nunca foi o filho que os pais esperavam e isso gera uma série de conflitos, ainda mais quando Julie decidi que após o divórcio levará as filhas para longe dos avós.

“ Gerald deixará claro que eles deveriam apoiá-lo a todo custo e que, se assim o fizessem, ele perceberia o que havia feito de errado. Evelyn nunca interferira na vida amorosa do filho quando ele era jovem. Ela reprimira seus sentimentos várias vezes quanto a isso.”

1987: Nessa fase somos apresentados a James e Shirley, ele um paramédico e ela um enfermeira, que enfrentam diversas dificuldades financeiras. Assim como no capítulo anterior em que o foco maior ficou sobre Evelyn, dessa vez percebemos a história sob um ponto de vista maior de James, mesmo que o narrador seja terceira pessoa. Fica claro desde o início o quanto ele parece colocar toda a culpa das dívidas e dos demais problemas em suas costas.
“Ele queria que seus filhos desejassem. Não tinham culpa de que ele administrasse tão mal seu dinheiro que parecia que estava fazendo um esforço enorme para ficar endividado.”
James se preocupa com a mulher, com os filhos, e com sua mãe, mas de certa forma a culpa o deixou estagnado, ele parece estar sempre cansado, preocupado, e se sentido culpado que esquece de tentar buscar uma solução para organizar a sua vida. Ele fala muito sobre o quanto Shirley merecia alguém melhor e mesmo sem palavras claras é possível perceber o quanto ele se sente frustrado de não ter conseguido crescer na música, e agora se sente frustrado pelo fato de que, pare ele, não está sendo um bom pai e marido. Algo que não se pode contestar é o amor que tem pela família, mas como eu disse ele parece preso no mesmo lugar e tentando resolver os problemas com a casa e com as dívidas de uma forma distorcida.

“Ele sabia que seus sogros imaginavam que Sheila poderia ter seguido um caminho melhor. E talvez isso o incomodasse mais se ele mesmo não concordasse.“

2003: Chegamos a minha história favorita. Delphine, P.J e Henri. Eu simplesmente adorei essa história, toda vez que começava uma parte da história e ia passando pelos capítulos, ficava ansiosa para que chegasse nesse capítulo. Não tem como eu falar da história sem entregar tudo o que acontece entre esses três, mas vou tentar não revelar muito. Talvez, uma das coisas que eu mais tenha amado seja que parte da história se passa em Paris e de novo tenho que citar a parte de pesquisa da história, tudo foi muito bem retratado. Delphine é uma personagem um tanto intensa em tudo o que faz, e quando conhece um jovem músico clássico em Paris, abandona o marido Henri, e vai para os Estados Unidos com P.J. Delphine vê seu relacionamento com Henri como algo tranquilo, não existe uma grande paixão, existe amor, mas isso não foi o suficiente para impedir Delphine de abandonar a sua amada Paris.
“Só tinha se passado um ano desde aquela noite. Tinha algo sobre isso que deixava a situação ainda mais dolorosa; era muito pouco tempo. Ela seguira seu desejo trilhando um caminho que o tempo provara que a levaria a um desastre. Mesmo assim, fora suficientemente egoísta para acreditar que, no seu caso, tudo poderia ser diferente.”
Mas em um novo país, ela se vê sempre presa a P.J, sempre o aguardando voltar das viagens de suas apresentações, e as insatisfações com a sua nova cidade se mostram pelas diversas vezes em que ela compara Paris a Nova York. Não há nada que a mantenha ali além de P.J. Mas ao descobrir a traição de P.J, Delphine joga tudo pro alto mais uma vez e decide voltar a Paris, não sem antes fazer uma grande cena no apartamento que dividia com P.J.
Eu amei a intensidade, o drama, as paixões, os erros e acertos que essa história possui, isso somado ao modo que Sullivan escreve fez com que essa história me conquistasse.

“Agora, ela percebeu como seus olhos estavam escuros e inchados, os lábios enrugados. Ela tinha quarenta e um anos e, pela primeira vez na vida, aparentava a idade que tinha, talvez até mais velha. Seu pai uma vez lhe dissera, quando era menina, que havia muitas coisas que faziam uma mulher ficar bonita, mas nenhuma tão grande quanto estar apaixonada.”

2012: Esse é o último capítulo de cada parte e conta a história de Kate e Dan. Com pais divorciados, Kate cresceu repetindo que não iria se casar, ou seja, não iria colocar um anel de diamante no dedo. Porém não é divorcio que causou isso em Kate, ela é aquela pessoa que se preocupa demais com os outros, mas eu não estou falando necessariamente da sua família. Kate simplesmente não suporta a ideia de ter um diamante pelo fato de saber que tipo de trabalho é realizado por quem extrai os diamantes das minas, e o fato de não entender as pessoas gastarem tanto dinheiro nisso, não suporta a ideia do casamento após descobrir como o casamento foi sendo realizado ao longo dos anos, e por não entender tamanha preocupação por uma cerimônia que dura apenas algumas horas. Mãe de Ava, se preocupa com o futuro da filha a deixando longe de tudo o que considera perigoso, desde alimentos com agrotóxicos a roupas caras.
“Kate acreditava que o nascimento de Ava aliviaria um pouco a pressão em relação ao casamento, mas fora um erro de cálculo de sua parte. Na agitação toda dos preparativos para o casamento de Jeff , tudo viera a tona novamente.”
Mas quando seu primo Jeff resolve se casar logo após o casamento homossexual ser considerado válido, ela se vê mais uma vez pressionada pela família para se casar, mesmo que ela e Dan concordem que não é um casamento que determina o quanto eles se amam, ou o quanto esse relação irá durar. Mas essa pressão sobre Kate fica ainda maior quando ela se vê responsável pelos anéis de diamante de Jeff e Tobby.

“O que fazia seres humanos sãos se importarem tanto com uma festa de cinco horas? Uma parte pequena, sombria e curiosa dela – a mesma que se perguntava como deveria ser usar heroína ou gritar bem alto em um teatro lotado – desejava experimentar a sensação só por um instante, para conseguir entender.”

São cinco histórias diferentes, tenho as minhas favoritas, por mais que todas sejam ótimas e tragam bons temas, mas enquanto lia eu ficava pensando em qual seria o final para cada história, todas possuem algo em comum: o anel de diamante, em cada uma das histórias esse objeto aparece e acaba se tornando o protagonista da história. O que eu não esperava é que a que todas as histórias iriam acabar se ligando no final, mesmo com personagens diferentes e em tempos diferentes, ponto para a autora, que mesmo com um livro longo, um tanto cansativo, acaba conseguindo prender o leitor e nos levar para um final surpreendente, ao invés de deixar o final vago ou em aberto.

Eu fiquei feliz pela forma em que os relacionamentos foram retratados, sem demonstrar uma relação perfeita e sim uma relação com problemas, nem sempre tão felizes, mas acima de tudo o amor foi retratado de uma forma verdadeira e sincera, mesmo com tantas histórias e personagens tão diferentes, a forma com que cada um valoriza o amor e luta por ele e por seus casamentos e relacionamentos. É um livro que se torna lindo não pela escrita, por mais que a autora escreva muito bem, mas sim, pelo fato de que as histórias, são histórias que podemos ver a qualquer momento. Os personagens são absolutamente reais, não são perfeitos e depois poder ver histórias tão diferente se entrelaçando torna a leitura ótima. A leitura é envolvente porque o livro possui personagens intensos e envolventes, com defeitos, qualidades e atitudes, talvez parecidas com as nossas e em situações que podem tranquilamente acontecer com qualquer um de nós.

Eu geralmente não gosto de livros narrados em terceira pessoa, pois acho que faltam alguns detalhes e não conseguimos ter muita noção do que os personagens estão sentindo e pensando, mas nesse livro isso não foi um problema, a autora soube levar isso muito bem, foi bastante detalhista, em alguns momentos deixando até a leitura mais “pesada” por causa disso. Mas o resultado final foi um livro maravilhoso e uma grata surpresa pra mim!

O livro está mais do que recomendado, mas eu diria para o lerem aos poucos para que não percam qualquer detalhe dessa história. É aquele livro que que sempre nos dá um motivo para pensar.

Espero que tenham gostado dessa enorme resenha! kkkkk


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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