Mares de Sangue

Mares de Sangue Scott Lynch




Resenhas - Mares de Sangue


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Vagner46 02/01/2015

Desbravando Mares de Sangue
CONTÉM SPOILERS DO LIVRO ANTERIOR!

A sequência de As Mentiras de Locke Lamora dá continuidade às aventuras de Locke e Jean, dois anos após partirem de Camorr sem os seus amigos Pulga, Calo e Galdo, já que eles tiveram um destino bem desagradável (tristeza lembrar disso). Quando parece que eles vão descansar um pouquinho das loucuras que aconteceram em Camorr, Locke e Jean resolvem apostar em um plano ousado: roubar a maior casa de jogos de Tal Verrar, a Agulha do Pecado, nunca antes expugnada. Era óbvio que eles não iriam sentar numa rede e aproveitar a vista, né? Roubar está no sangue dos dois, principalmente no de Locke Lamora!

"– A fortuna é uma dama que gosta de ser passada adiante – disse Locke."

Scott Lynch começa a expandir seu mundo e o torna cada vez mais atraente. Tal Verrar é uma beleza por si só, com suas várias ilhas em seu domínio e caminhos por onde um navio possa passar, podemos imaginar claramente como ela é formada enquanto estamos lendo. O worldbuilding de Lynch começa a ficar interessante, sem contar que ele ainda nem chegou a explorar cidades como Talisham e Karthain, por exemplo.

O plano dos dois parece estar dando certo, tudo corre completamente bem até que antigos e agora novos inimigos resolvem aparecer e a dupla se vê envolvida em TRÊS frentes diferentes. Isso mesmo, três! É extremamente engraçado e gratificante ver Locke Lamora e Jean Tannen totalmente perdidos em determinado momento tentando mentir para três lados diferentes e ter que sobreviver no meio de tudo isso, correndo riscos de morte a cada momento.

"- Sabe de uma coisa? Eu apostaria que, contando as pessoas que estão nos seguindo e as que estão nos caçando, nós viramos o principal meio de emprego desta cidade. Toda a economia de Tal Verrar está baseada agora em foder com a gente."

Uma coisa diferente nesse segundo livro é que temos mulheres praticamente protagonistas nele, como Zamira Drakasha, a capitã do navio Orquídea Venenosa, e sua tenente Ezri Dalmastro, que acabarão cruzando o caminho de Locke e Jean quando eles menos imaginam. Esperem por uma personagem de caráter forte, capaz de tudo para proteger seus filhos e fazer com que sua tripulação sobreviva. Grandes momentos são vivenciados pela dupla com a capitã e algumas das melhores partes do livro tem o Orquídea Venenosa como palco. Sobrou páginas até para ter um pouco de romance ali no meio! haha

Aliás, em Mares de Sangue temos muito de aventuras navais, como o próprio título já nos antecipa claramente. É interessante ver a nossa dupla preferida tentando desbravar outros tipos de atividades (mesmo que obrigados, haha) e acredito que o autor fez isso de uma maneira bem satisfatória, mas ainda assim prefiro as trapaças dos dois em terra firme, onde eles costumam se sair muito melhor e a, digamos assim, "qualidade" das suas mentiras é insuperável.

Esse segundo volume da série, na minha opinião, não é melhor do que o primeiro, já antecipo isso, mas a diferença é tão sutil que ele merece ser desbravado o quanto antes. Teve um capítulo quase no final que eu dei tanta, mas tanta risada, que achei incrível o jeito que o Scott Lynch fez até o Jean e o Locke serem passados para trás uma vez que fosse na vida. Foi hilário!

Vale lembrar que a linguagem continua a mesma: recheada de palavrões e o sarcasmo rola solto a cada cinco palavras (obrigado, tradutor!!). Eu gostei muito disso, pois há tempos não lia algo desse tipo e é sempre bom variar um pouco, tanto é que esse sarcasmo gera tantas piadas e momentos engraçados que a leitura flui muito mais rapidamente.

Um último ponto importante a ressaltar: a relação entre Locke e Jean é aprofundada bastante nesse livro. Erros e fantasmas do passado são relembrados, opiniões diferentes entram em conflito e os dois precisam conviver com isso. Preparem-se para o último capítulo, pois ele deixa extremamente explícito o que um pensa do outro e como eles irão se relacionar daqui por diante. Jean é bem mais explorado do que no volume anterior, deixando de se tornar aquela mera sombra de Locke e agora tendo uma opinião bem mais firme e uma atitude que o torna extremamente importante para a dupla, custe o que custar.

Fica portanto a minha recomendação, principalmente da série Nobres Vigaristas, que está fazendo um grande sucesso aqui no Brasil. Não sou o único fã brasileiro, podem ter certeza! hauhauahauh. E que venha o terceiro livro, The Republic of Thieves!!

Avaliação final:5/5

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/01/resenha-mares-de-sangue-scott-lynch.html
Esperanza.Villanue 21/02/2022minha estante
Ansiosa pra começar a ler....




Andriq.Goncalves 23/05/2023

Mais do mesmo.....
Quando li As Mentiras de Locke Lamorra achei muito promissor e estava ansioso pela continuação principalmente dps do prólogo, mas nem tudo na vida são flores né.....
Aqui em Mares de Sangue livro 2 eles estão fugindo e agr tem um novo golpe a orquestrar que a princípio parece ser algo grandioso, mas.... acaba sendo muito repetitivo com o mesmo plot e o mesmo esquema do livro 1, o que n seria problema se tivesse toda a tensão que tem no 1° de "será que vão pegar eles?" Nesse é tudo meio apressado e a repetição do plano de roubo é bem pouco criativa, esse negocio de "olá estou aqui pra te roubar e estou te avisando" foi bom só no livro um mesmo, nesse temos alguns plots que PRA MIM deixando bem claro caso algum fanboy ou fangirl venha me atacar, não se conectam e são muito mais do mesmo e bem mais ou menos sem falar que parece que a cada cap eu tinha a sensação de estar lendo 30 livros de tão exaustivo que ficou, a parte deles no mar mesmo achei balela, pois o livro dá voltas e voltas e mais voltas pra se resolver num passe de mágica no final. (O que é meio THE FORK??? pq tipo os personagens super inteligentes e sabem super tramar os golpes enrolam tanto pra em 1 cap do nada num passe de magica "ah já tenho a solução"?????????)
Pra mim esse livro ficou em torno de 2,5 porém pelas piadas e a relação do jean e do locke dei mais 0,5 fora isso é um livro que PRA MIM novamente só existe pra dar sequência a série porém n acrescenta muito em nada.... ?????
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Vinicius 22/09/2022

Muito bom !
Facilmente dá para se envolver com a história e com os personagens.. passagens que são muito engraçadas.
Com um vocabulário um pouco complicado, mas que não é impeditivo de entender e acompanhar a história.

Rumo ao volume 3 !!
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Victor Hugo 07/12/2021

É....
Gostei do livro, mas não tanto quanto o primeiro. Senti esse segundo livro um pouco lento demais fiquei um pouco entediado e até enrolei para terminar. Torcendo para a sequência ser melhor
EuSouRose 07/12/2021minha estante
O primeiro é o melhor mesmo.




Alanna Nyelle 07/02/2020

MARES DE SANGUE | SCOTT LYNCH | EDITORA ARQUEIRO
"Mares de Sangue", segundo livro da série Nobres Vigaristas, traz um cenário diferente para Locke e Jean, mas prova que independente do lugar e da situação, Locke consegue bolar planos surpreendentes para passar a perna em alguém.

Depois de perder seus amigos, sua fortuna e sua saúde, Lamora e o único companheiro que lhe restou, Jean Tannen, vão para Tal Verrar para se reconstruirem. Locke primeiramente passa por um estado de autoflagelação, onde tudo que faz é se embebedar, dormir e se culpar. E a falta de movimentos só faz com que suas feridas físicas sejam prolongadas. Quando Jean consegue pelo menos amenizar esse sentimento de culpa de Locke e fazê-lo olhar para a frente, eles arquitetam um plano para roubar a Agulha do Pecado, casa de jogos administrada por Requim, que é conhecido pelo seu cofre impenetrável.

Porém os dois são surpreendidos quando são convocados pelo Arconte de Tal Verrar e envenenados. Stragos precisava de alguém audacioso o suficiente para provocar uma guerra no mar e graças a antigos rivais de Locke, ele soube dos nobres vigaristas.

Em consequência do veneno, Lamora e Tannen ficam a mercê do Arconte e precisam ir para o mar, fingindo serem capitão e comandante de um navio pirata. Muitas confusões rondam os dois durante a empreitada no mar, mas Locke consegue mantê-los vivos graças as suas mentiras rápidas e convincentes.

Scott Lynch manteve a imprevisibilidade do primeiro livro, que deixa a leitura tão cativante. Tal Verrar é uma cidade um pouco menos fantasiosa do que Camorr, mas o autor conseguiu manter a fantasia presente em situações marítimas.
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Renan 27/06/2021

O que rolou Scott?
Tentou repetir a fórmula do primeiro livro no mar, mas faltou MUITO! O livro se arrasta da página 80 a 480.
A personalidade dos protagonistas muda do nada, os novos personagens não tem carisma ou tem carisma forçado. Falta um antagonismo forte, falta tramóia, falta picaretagem, falta aquela magia que faz a gente torcer por eles.
Foi muito chato!
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Dhiego Morais 18/07/2016

Mares de Sangue
“— Se uma tempestade de final de verão vier até nós, estará se movendo para noroeste mais rápido do que podemos velejar para leste, logo teremos de passar por ela. Não adianta se esforçar para escapar, pois só iria nos deixar mais cansados. Eu vou fazer o máximo que puder, mas é melhor o senhor rezar esta noite na sua cabine por uma coisa.
— Para quê?
— Para que caiam gatos da porcaria do céu.”
Depois de derrotar o Rei Cinza em Camorr e perder tudo e todos os que os ligavam a cidade, Locke e Jean se veem em uma nova aventura, tentando esquecer o recente passado sangrento dos Nobres Vigaristas, partindo para Tal Verrar.
Pouco mais de dois anos se passaram, e, ainda que pensem ter deixado para trás seus inimigos, outros são mais tenazes e alimentam o momento em que poderão se vingar da dupla de ladrões, acreditando ser possível atravessar mais uma vez o seu caminho.
Agora, Locke e Jean têm um alvo diferente e não menos ambicioso. Na procura de um roubo perfeito, os remanescentes dos Nobres Vigaristas usam de todas as suas artimanhas e ensinamentos de Padre Correntes, além de seu mais puro instinto, almejando talvez, a joia mais preciosa de Tal Verrar: a Agulha do Pecado — a mais exclusiva casa de jogos do mundo conhecido, onde a pena para aqueles que tentam transgredir suas regras é a morte.
Liderada por Requin, a Agulha do Pecado permanece com o título de possuir um cofre ostentoso e inteiramente inexpugnável. No entanto, é este atrativo que leva a dupla a maquinar o plano ideal durante os dois anos em que se afastaram de Camorr.
Tentando permanecer entre as sombras, Locke e Jean não tardam a chamar a atenção de antigos e novos perigos, aguçando até mesmo, a atenção do Arconte de Tal Verrar, Stragos, um homem impiedoso, ardiloso e astuto de uma maneira que eles nunca enfrentaram.
“— Qualquer homem pode peidar num cômodo fechado e dizer que comanda o vento — comentou Locke.”
Em pouco tempo, o título do segundo volume se faz compreender, quando os Nobres Vigaristas mergulham em uma complexa intriga política envolvendo os homens mais poderosos da majestosa Tal Verrar. Ameaçados de morte, não lhes resta opção senão partir para uma delicada viagem em alto-mar.
É fantástica a mitologia engendrada por Lynch, que se deu mais liberdade, injetando uma dose ainda maior no mundo dos Nobres Vigaristas. Ciência e magia se entrelaçam de maneira fantástica, adornada e lapidada com o humor ácido tão característico de Lynch, À medida que se avança na leitura, fica nítida a pesquisa e o zelo na construção de uma obra que eleva Scott Lynch à vanguarda da literatura fantástica contemporânea.
“— Meus filhos realmente correm mais perigo do que algum pobre coitado convocado para lutar nas guerras de um duque? Ou alguma família miserável morrendo de peste devido ao fechamento do bairro pela quarentena? Ou morta depois de queimarem as casas até os alicerces? Guerras, doenças, impostos. Baixando a cabeça e beijando botas. Há uma quantidade suficiente de coisas famintas rondando a terra, Orrin. A diferença é que as do mar não usam coroas.”
Piratas, traições e reviravoltas, sangue, gargalhadas, criaturas sobrenaturais, roubos e diálogos espetaculares, intrigas políticas e batalhas em alto-mar, além de gatos! Essas são algumas das coisas que aguardam o leitor de “Mares de Sangue”.
“— Se virmos outra vela naquele horizonte, em qualquer direção, devemos persegui-la. Devemos provocar uma luta. Sabe por quê? Para ver se conseguimos pegar alguns malditos gatos. Antes que seja tarde demais.”
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Camila Roque 11/05/2018

Do riso descontrolado ao choro desenfreado
Confesso que tenho todos os preconceitos possíveis contra “As mentiras de Locke Lamora”. Para mim, o primeiro volume da série Nobres Vigaristas somente fez tanto sucesso devido a uma estratégia de marketing muito forte, capaz de atrair leitores ao compararem/associarem Lynch com Rothfuss (é comum ver muitos leitores dizendo que As mentiras é tão bom quanto O nome do vento). Foi com esse sentimento negativo que comecei Mares de Sangue, através de um combinado de leitura coletiva com um amigo.

Acontece que o livro me surpreeendeu muito, mas muito mesmo.

O segundo volume de Nobres Vigarista é muito melhor que o primeiro, a história flui com naturalidade, a leitura é dinâmica e os personagens apresentam um desenvolvimento incrível! Impossível não simpatizar com o sensível Jean, ou com o inseguro Locke. Foi um trabalho encantador.

Outra coisa interessante foi a representatividade dos personagens. Diversas mulheres fortes (capitã Drakasha que o diga), que nos fazem sentir orgulho e que não precisam nem um pouco de ajuda. E negros também (Drakasha again, ò mulher), com papel central na trama ou personagens de muita força, como o jabril. Eu realmente gostei desse aspecto, sendo a Drakasha a grande personagem construída no livro, por ser, ao mesmo tempo, uma mãe sensível e capitã de navio temida, sagaz.

Como dito anteriormente, outros aspectos dos principais Jean e Locke também ficam em evidência. É possível acompanhar o crescimento dos personagens, sentir a força da amizade entre os dois e realmente se emocionar.

E falando em emoção… bem, acho que tenho andado insensível porque há tempos que eu não me via tão enredada por uma estória. Em Mares de Sangue foi diferente, pois lembro-me que numa quarta feira eu voltava para casa rindo, leve, das respostas do Locke e já na quinta eu voltei aos choros… é impossível não se emocionar com uma passagem específica do livro… um daqueles momentos em que você é obrigado a suspender o rosto da página, olhar para qualquer outra direção (mesmo que no momento você não esteja enxergando ou ouvindo nada ao redor) para tentar digerir o que acabou de acontecer e quais os impactos disso. E então você vê que as lágrimas se formaram nos cantos de seus olhos, mesmo que involuntariamente, por todo o sentimento criado por aquela personagem, por sentir mesmo que somente um milésimo da dor dela, através da empatia. Sinceramente, obrigada Lynch por proporcionar esse momento caro e obrigada Alves Calado pela tradução primorosa.

Acho que não tenho mais nada a falar do livro… muito sensível ainda ao capítulo 15/parte 1 do capítulo 16. Simplesmente impossível de largar ou esquecer.

Se você como eu não gostou de As mentiras de Locke Lamora… bem, não tem problema. Dê uma chance a Mares de Sangue que não irá se arrepender.
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Shanahan (Me Acabei de Ler) 09/10/2020

História incrível com problemas de ritmo!
Mais uma vez Lynch nos leva numa história sensacional sobre os feitos de Locke e Jean!
Grande parte do livro é envolvente (principalmente a segunda metade), mas a trama inicial simplesmente não me cativou e eu queria ter visto mais da 2ª parte e menos daquele lenga lenga da primeira! Se o livro fosse apenas a 2ª parte certamente seria 5 estrelas, assim como ?As Mentiras de Locke Lamora? foi pra mim.
A primeira parte do livro tem problemas gigantescos de ritmo e descrições prolixas, o que me levou a tirar uma estrela. O livro como um todo vale a lida!
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Lena 27/12/2020

Ação + J e L + Zamira e Ezri = :P
"Se for preciso jogar, decida três coisas primeiro: as regras do jogo, os riscos e a hora de desistir."

"Quando não se pode trapacear no jogo, é melhor encontrar um modo de trapacear o jogador."

"Se você tem uma charada e as respostas são elegantes e simples, significa que alguém está tentando foder com você."

"Quando homens e mulheres de armas sangram para garantir um tempo de paz, as pessoas que mais de beneficiam dessa paz também são as que têm mais chance de esquecer esse derramamento de sangue."

"Há uma quantidade suficiente de coisas famintas rondando a terra. A diferença é que as do mar não usam coroas."

"Homem! Em que rato ele se transforma ao conversar. Zomba dos deuses, ousa na batalha e se encolhe diante da censura de uma donzela! O simples riso de uma jovem comum é sentido como uma adaga e, como uma adaga, aloja-se em seu peito. Transforma o sangue em leite e a coragem em uma fraca lembrança."

"Qualquer um que esteja no comando finge tranquilidade no momento em que a morte se aproxima. Nós fazemos isso pelos que estão ao redor e por nós mesmos. Porque a única alternativa é morrer se retorcendo. A diferença entre um líder experiente e um que não foi testado é que só os que não foram testados se chocam ao perceber como conseguem fingir sob pressão."

"Para mim, a discrição é um passatempo alheio."

"Só há um modo de vencer quando a gente está sendo perseguida por alguém maior e mais forte. Dar meia-volta, dar um soco nos dentes dele e esperar que os deuses gostem da gente."

O plot desse não me cativou como o do primeiro, mas a nova ação (magnífica) + Zamira e Ezri + a dinâmica entre Locke e Jean = solidíssimo e tão divertido quanto o primeiro.
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Teu 06/12/2020

Pq Scott lynch é um dos melhores autores dessa geração
O segundo livro dessa maravilhosa saga, dar continuidade as aventuras dos nobres vigaristas, o nosso ilustre Scott demostra sua maestria principalmente nos diálogos incríveis, e na solidez dormindo que ele nos apresenta, a forma como ele escolhe contar a história oscilando em sorte do livro entre o presente e o passado, é de um brilhantismo inigualável, os plot twist, o suspense, ele consegue nos colocar da pele dos personagens e ficarmos realmente em dúvida sem saber como eles vão sair dessa enrrasca, a trama ultra intricada de mentiras e artimanhas, se desenha com muita habilidade, não tenho muito oq dizer, só que esse livro é maravilhoso, divertido, e único, leiam, vale a pena
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Caroline 29/05/2016

‘Mares de Sangue’: os Nobres Vigaristas agora aprontam no mar
Queridos, se vocês gostaram d’As Mentiras de Locke Lamora – volume 1 da série Os Nobres Vigaristas –, vão adorar Mares de Sangue. Eu adorei!
Mas vamos tentar manter a calma, o decoro, e fingir que somos leitores sérios.
O livro Mares de Sangue, segundo volume da série Os Nobres Vigaristas, escrito pelo sensacional Scott Lynch – por quem eu já declarei devoção eterna, diga-se de passagem – e publicado pela editora Arqueiro não foi uma agradável surpresa…
Foi um estouro! Arrasou o meu coraçãozinho de leitora compulsiva! Quando eu terminei de ler, a minha vontade foi de abrir o livro novamente e ler tudo de novo.
Quando terminei de ler o primeiro volume, tive, sim, uma maravilhosa surpresa ao constatar que havia encontrado outro grande autor, a quem eu passaria a seguir os passos e acompanhar o trabalho. Mas, nesse segundo volume, eu já esperava excelência.
O que eu não esperava era que as minhas expectativas – já muito, muito altas – fossem superadas. Isso é algo raro – minhas resenhas são sempre muito elogiosas, porque eu me conheço muito bem e, na maioria das vezes que escolho livros para ler, eu acerto. Mas, acreditem, sou uma leitora difícil de agradar.
E é por isso que eu adoro o Scott Lynch!
A comédia inserida é apresentada com maestria – porque, na verdade mesmo, inserir o humor em qualquer obra literária exige habilidade e timing muito apurados, porque a comédia forçada torna a obra ridícula. E isso Lynch também trabalha com perfeição.
No entanto, não se deixe enganar. Esse livro não é uma comédia. Ela está presente, mas não é o foco. E o próprio título deixa isso evidente. Mares de Sangue é um nome, no mínimo, grave. Então, preparem os corações. Mais de uma vez, me peguei com os olhos cheios de água – já contei para vocês que eu sou muito chorona com livros e filmes? Vergonhoso, né? Mas sou.
Mais um motivo para eu adorar esse livro. O autor conseguiu me fazer sentir de maneiras diferentes – com risadas e lágrimas. Ponto para Lynch!

site: http://www.vailendo.com.br/2016/02/24/mares-de-sangue-de-scott-lynch-resenha/
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ricardo_22 19/12/2014

Resenha para o blog Over Shock
Mares de Sangue, Scott Lynch, tradução de Alves Calado, 1ª edição, São Paulo-SP: Arqueiro, 2014, 512 páginas.

Logo após a batalha em Camorr, os Nobres Vigaristas deixam a cidade em direção a Tal Verrar, onde querem se recuperar e planejam voltar ao que sabem e gostam de fazer: roubar dos ricos e ficar com toda a grana. O alvo dessa vez é a Agulha do Pecado, a mais exclusiva casa de jogos do mundo, onde trapacear é o mesmo que assinar uma sentença de morte.

Mas após dois anos elaborando o melhor plano para conquistar o objetivo, as intenções dos Nobres Vigaristas são descobertas por Stragos, o líder militar verrari que quer se aproveitar deles para alcançar seus próprios desejos. Quando isso acontece, eles acabam envolvidos em uma aventura pirata e precisam enfrentar um dos maiores desafios até então: não saber nem mesmo como começar a liderar um navio.

“Durante um tempo, observaram Tal Verrar ficando para trás, a aura dos Degraus de Ouro e o brilho de tocha da Agulha do Pecado sumindo atrás da massa mais escura do crescente sudoeste da cidade. Depois, passaram pelo canal de navegação nos recifes de vidro, indo para o Mar de Bronze, para o perigo e a pirataria. Para incitar a guerra e trazê-la para a conveniência do Arconte” (pág. 245).

A série Nobres Vigaristas, que em As Mentiras de Locke Lamora demonstrou um potencial incomparável, precisou de apenas um segundo volume para afastar todos os tipos de comparações e, mais do que isso, criar sua própria identidade. Mares de Sangue é o tipo de continuação que todos os escritores querem escrever, mas poucos conseguem concretizar, por isso Scott Lynch entra para um seleto grupo de escritores incríveis.

O intervalo de dois anos entre as duas aventuras não foi de completa inatividade. Depois de toda a confusão em Camorr, os Nobres Vigaristas iniciaram seus planos para uma nova ação e a princípio esse é o foco do livro, mostrando o novo estilo de vida dos protagonistas, bem como as personagens que atualmente estão interpretando. No fundo, apesar das surpresas preparadas por Lynch, sabemos que isso faz parte apenas de uma preparação para algo muito maior.

Para apresentar os acontecimentos dos anos anteriores, o autor se utiliza de reminiscências — apenas na primeira parte —, diferente do primeiro livro, quando interlúdios apresentavam o passado e a construção das personalidades dos protagonistas. Seja no presente ou no passado, novos lugares são exploradas, como Tal Verrar, além de povos e costumes originais, provando a identidade própria do universo em que tudo se passa.

Como o título e a capa sugerem, Mares de Sangue tem como diferença significativa as aventuras marítimas. Apesar de lentas, ao menos nos momentos iniciais, tudo é narrado para empolgar quem gosta e conquistar quem não aprecia aventuras piratas, por exemplo. O principal motivo de isso acontecer é que Locke Lamora está distante de sua zona de conforto e precisa ir muito além, se arriscando em suas trapaças por um bem maior.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/12/resenha-299-mares-de-sangue.html
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Chellot 19/01/2021

Corda no pescoço
Intenso e divertido. Locke Lamora e Jean Tamen foram magníficos em Mares de Sangue. No início, achei que o autor enrolava muito pra começar a ação. Queria logo singrar os mares, lutar contra piratas e roubar tudo o que fosse possível, mas precisava que Locke e Jean aprendessem a navegar e decorassem todos os termos náuticos e a utilidade de cada parte do navio.
Mas antes que pudessem içar velas, teriam que tratar dos assuntos na Agulha do Pecado, um lugar de jogatinas. "Se não se pode trapacear no jogo, trapaceie os jogadores". Mas quem fosse pego trapaceando teria um castigo nada prazeroso.
Os negócios dos Nobres Vigaristas com o Arconte só os fez afundaram em areia movediça. Detestei Stragos até o fim. Não há como ter piedade de uma alma podre como a do Arconte.
Quando chegou a hora de se lançar ao mar, por mais preparados que estivessem, Locke e Jean tiveram muitas dificuldades. Mas foi uma aventura inesquecível passar uma temporada no convés do Orquídea Venenosa. Só entendi o significado do título do livro bem mais à frente quando a "merda" foi jogada contra o ventilador por assim dizer. E foi doloroso ver Locke e Jean sofrerem.
Ao todo foi uma leitura magnífica que fez eclodir sentimentos intensos no leitor. Gostei muito e já quero ler o terceiro livro.
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Livros e Citações 24/06/2015

Entrou para a prateleira dos favoritos!
Autor: Scott Lynch
Editora: Arqueiro
Páginas: 512
Classificação: 5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-arqueiro-mares-de-sangue-scott-lynch/

Essa resenha contêm spoilers do primeiro livro!

Mares de Sangue é o segundo livro da saga Nobres Vigaristas. Após quase não saírem vivos da batalha brutal que ocorreu em Camorr, o vigarista Locke Lamora e o seu melhor amigo, Jean Tanner, fogem da cidade e desembarcam em Tal Verrar, uma cidade exótica que oferece várias possibilidades para continuarem sua carreira criminosa.

O alvo da vez é a Agulha do Pecado, a mais famosa e exclusiva casa de jogos do mundo, sendo que qualquer pessoa pega trapaceando é punida com morte, exatamente o tipo de desafio que Locke não consegue resistir. No entanto, existem forças ocultas trabalhando contra Locke e Jean e as coisas não vão sair tão bem como eles planejaram.


Sabe aquele autor que te deixa com raiva por todas as sacanagens que ele faz os personagens passarem, mas não te deixa largar o livro por um minuto porque você mal pode esperar para ver o que vai acontecer? Bem, Scott Lynch é esse cara e só digo que ele já conquistou um enorme espaço no meu coração e na minha estante.

A escrita de Lynch continua primorosa e a trama vai se construindo aos poucos, mas em nenhum momento a leitura se torna enfadonha ou cansativa. Ao contrário, os momentos de tensão e ação são diversos, me deixando ansiosa para terminar o livro e descobrir o que estava para acontecer. E para ajudar a aliviar a tensão há vários momentos engraçados e o sarcasmo rolou solto diversas vezes, principalmente se ele saia da boca de Locke Lamora, me deixando ainda mais apaixonada por esse ser irritante e arrogante, mas muito charmoso personagem.

Nesse livro, Lynch nos leva a aprofundar mais o mundo de Locke, construindo cidades que são tão ricas e envolventes como Camorr, cheias de costumes e tradições diferentes, mas não menos fascinantes e intrigantes. O local dos golpes desta vez é Tal Verrar, uma cidade portuária que parece calma na superfície, mas na realidade é cheia de segredos e armadilhas, algo que os vigaristas acabam apreendendo da pior maneira.

"Sabe de uma coisa? Eu apostaria que, contando as pessoas que estão nos seguindo e as que estão nos caçando, nós viramos o principal meio de emprego desta cidade. Toda a economia de Tal Verrar está baseada agora em foder com a gente."

Mas não é por menos, já que os vigaristas parecem fazer inimigos por qualquer lugar que passem; primeiro os nobres de Camorr, depois os Magos Servidores e agora Requin e Stragos. Assim, é interessante e engraçado ver nossa dupla favorita tentando sobreviver no meio de uma guerra silenciosa entre duas facções diferentes, a Priori e o Arconte, que querem por tudo o comando da cidade e não se importam de usá-los para chegar a esse fim.

Ademais, os personagens parece criar vida conforme a história vai desenvolvendo, principalmente nossos protagonistas, Jean e Locke, que tem sua amizade colocada a prova em várias situações, mas também vemos o amor e confiança que constitui uma das relações mais sólidas da história e da saga como um todo. E preciso destacar novamente como mulheres são tão bem representadas nas histórias de Scott, nesse volume nós temos Zamira Drakasha, a capitã do navio Orquídea Venenosa, e sua tenente Ezri Dalmastro, que são personagens apaixonantes, inteligentes e que várias vezes roubam a cena. E em vários momentos é reconhecido que mulheres desse mundo possuem os mesmos direitos dos homens e que não deixam nada a dever em relação a eles.

"Só temos duas leis. A primeira é: que os ladrões prosperem….mas a segunda obrigação é a seguinte: que os ricos se lembrem."

Locke Lamora nunca foi um Robin Hood e nunca fingiu ser, mas neste livros vemos o quanto a persona do “Espinho de Camorr” faz parte dele e quanto os nobres vigaristas são fundamentais em uma sociedade em que tudo parece ser corrupto, onde os menos privilegiados tendem a sofrer nas mãos daqueles que tem mais poder. Então não é por menos ser recompensador ver Locke destruir a cidade no qual os nobres jogavam de maneira cruel e perversa com os pobres, demonstrando que os personagens não podem ser os mais santos, mas também não estão imunes a injustiça.

Ao todo, volto a repetir que Scott Lynch entrou para os prateleira dos favoritos e mal posso esperar para ler a continuação. Minha única reclamação é que o autor resolveu que Nobres Vigaristas será uma saga de sete livros, numa vibe meio George R.R Martin, e paciência não é lá minha melhor qualidade. De qualquer forma, se você quiser ler um livro repleto de ação, aventura, mentiras, intrigas e planos mirabolantes e geniais, então eu recomendo muito Mares de Sangue.

Resenha por: Debora

site: http://www.livrosecitacoes.com
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