Tarzan

Tarzan Edgar Rice Burroughs




Resenhas - Tarzan


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Portal Caneca 28/01/2015

Com diferentes nomes e versões de sua história, não existe quem nunca, pelo menos, ouviu falar sobre Tarzan, certo? A história criada por Edgar Rice Burroughs, lançada pela editora Zahar, além de ter uma capa linda também contém ilustrações de Hal Foster, uma apresentação e notas feitas por Thiago Lins.

Quero começar contando para vocês sobre a apresentação do livro, nela descobri várias coisas que não sabia sobre a origem da história de Tarzan. Lins explica um pouco da vida de Burroughs e também como Tarzan surgiu em paralelo com as histórias em quadrinhos. A revista de pulp fiction – que continha histórias de ficção científica e fantasia e era publicada semanalmente – All Story recebeu Tarzan em 1912 que em vez de ter um espaço semanal na revista, um dos editores resolveu publicar a versão completa pois não aguentaria esperar toda semana pelas histórias do homem das selvas.

Daí em diante Tarzan ganhou espaço no mundo das histórias de fantasia. Sua história foi adaptada para as HQs e recebeu diversos editores e ilustradores, entre eles Hal Foster cujas ilustrações estão nessa edição do livro. O personagem também teve adaptações para o cinema e televisão.

Mas enfim, falando da história em si, a original é bem diferente do Tarzan da animação da Disney. Quer dizer, não totalmente… Seus pais, lady Alice Greystoke e lorde John Greystoke, foram abandonados em algum lugar da costa africana e por lá tiveram que aprender a se defender dos perigos da selva. Lady Alice teve um bebê, mas veio a falecer um ano depois, deixando o marido e o filho sós. Um tempo depois, os antropoides – espécie de macacos – foram até a cabana onde a família vivia e mataram John. Apenas o pequeno bebê sobreviveu, salvo por Kala, também uma antropoide, cujo filhote havia morrido há pouco tempo.

Conforme o tempo foi passando, Tarzan foi se desenvolvendo e percebendo diferenças entre ele sua família antropoide, tanto físicas como também na maneira de agir. Durante passeios pela selva ele encontra a cabana onde seus pais haviam vivido, juntamente com todos os pertences que possuíam: livros, algumas roupas, mobília… Tarzan foi autodidata: com os livros aprendeu a ler e escrever, relacionando as figuras de animais e objetos com as letras organizadas sempre da mesma maneira… Mas não aprendeu a falar nenhuma palavra em inglês.

O primeiro contato com outros da sua espécie é com uma tribo selvagem que fugia de uma colônia britânica, e não é um contato muito amigável. Apenas quando Jane Porter, Clayton Greystoke, Professor Archimedes Q. Porter e Sr. Philander chegam na selva que Tarzan consegue ter um contato amigável com indivíduos de sua própria espécie.

“E como fica a história de amor entre Jane e Tarzan?” Vou deixar pra vocês descobrirem lendo o livro!

Gostei muito de como Edgar construiu a identidade de Tarzan, explicando cada descoberta e ação de maneira simples e sem deixar espaços para perguntas como “Como foi que ele entendeu aquilo?” ou “Por que ele está fazendo isso?” Os comentários de Thiago durante a narrativa também ajudam a entender as influências – que se tornam, então, bem claras – na escrita do autor.

Por fim, mesmo com poucos diálogos não é uma leitura cansativa. Os capítulos curtos e, a maioria, com eventos quase independentes, conseguem prender a atenção do leitor até o final. Super recomendo! :)

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Gabriel.Grilo 07/04/2020

Uma viagem no tempo
Obviamente um clássico da literatura mundial, e apesar de ser uma aventura interessantíssima e cheio de encantos, é interessante também notar os vários detalhes na escrita e na descrição das personagens e seus costumes, que nos fazem viajar no tempo para a época em que a obra foi escrita, de modo a analisar as diferenças deste tempo com o tempo atual: tudo o que mudou e porque, e tudo o que continua igual.
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