Portal Caneca 21/09/2014
QUANDO A VIDA VIRA UMA TEMPESTADE EM ALTO-MAR
Olá, pessoal!
Bom, hoje vou falar de um livro que li recentemente e que, por mil tubarões, conseguiu me envolver numa aventura de tirar o fôlego.
Como vocês sabem, o Portal Caneca é parceiro da editora Novo Conceito, conhecida por livros como Bruxos e Bruxas, Starters, Querido John, Trilogia do Mago Negro, entre tantos outros. Eles lançaram há algum tempo, o selo #Irado, onde eles reúnem os livros mais legais que vocês possam imaginar. Usando as palavras deles, os livros integrantes do selo #Irado são feitos só para você, escritos pelos seus autores preferidos e sempre com um visual incrível.
Um desses livros se chama Caçadores de Tesouros e foi produzido através de uma parceria entre James Patterson e Chris Grabenstein. E é sobre ele que quero falar hoje.
Primeira coisas que vocês precisam saber: eu li esse livro em UM DIA!
E o que isso importa? Se você perguntou isso ou pensou em perguntar, só digo uma coisa: eu li um livro de 384 páginas em um dia! Você pode não entender o que isso significa e, nesse caso, eu explico. Eu tenho uma leitura lenta, com algumas pausas e dificilmente leio um livro em menos de uma semana. Para falar a verdade, só houve dois casos em que li um ou mais livros em um prazo tão curto. E Caçadores de Tesouros com certeza foi um deles.
Por que estou falando isso? Porque esse livro tem uma fluidez tão legal que você simplesmente não percebe o tempo passando enquanto segue em sua leitura. E isso é tão legal porque combina completamente com o clima e o ritmo da leitura.
Dá uma olhada na sinopse dele.
CAÇAR TESOUROS? ENFRENTAR PIRATAS? MOLEZA! ESSA TURMA É RADICAL!
Os pais de Bick Kidd são caçadores de tesouros mundialmente famosos, que desapareceram misteriosamente.
Agora, Bick e os seus irmãos Beck, Tommy e Tempestade precisam cumprir a última grande missão de seu pai e sua mãe. Mas a vida dos garotos corre perigo agora que eles estão sozinhos no meio do oceano.
O livro faz parte de uma série, sendo o primeiro volume. É um livro basicamente infanto-juvenil, mas isso, sem dúvida alguma, não o impede de ser lido por qualquer pessoa, de qualquer idade. Apesar de ser uma história de linguagem mais simples, voltada para o público mais novo, ela ainda tem todo um encanto e desenvoltura que agradariam aos leitores mais velhos e exigentes.
Narrado em primeira pessoa, Caçadores de Tesouros nos leva para navegar na história sob o ponto de vista de Bick, o caçula de um grupo de quatro irmãos. Ele e seus irmãos Beck (sua irmã gêmea) Tempestade (a gênio da turma) e Tommy (o cabeça de vento e o mais velho) perderam seus pais em duas situações um tanto quanto dramáticas e, por isso, precisam decidir o que fazer com suas vidas já que estão sozinhos e perdidos no meio do mar.
Eles não têm uma família normal, diga-se de passagem. São caçadores de tesouros, como o próprio nome do livro sugere. E são ótimos caçadores, sendo mundialmente reconhecidos por isso. Só que com o desaparecimento dos pais, Bick e seus irmãos não sabem mais o que fazer, já que viveram todas as suas vidas caçando tesouros perdidos pelo mundo. Mas, como o barco não pode parar, eles decidem continuar suas vidas, indo em busca do maior tesouro de suas vidas: seus pais!
Apesar de ser narrado em primeira pessoa, o autor soube distribuir muito bem a participação de todos os personagens, fazendo com que a história não seja só, de fato, vista sob o olhar de Bick. E mesmo Bick sendo protagonista, você sente que ele não existiria sem seus irmãos. Ou melhor, que a história não existiria sem eles, pois todos ali são importantes de algum modo, como se eles fossem parte de um quebra-cabeça onde todos eles fossem peças essenciais e insubstituíveis.
Como eles são navegantes, maior parte da história se passa em alto-mar, a bordo dO Perdido, nome do barco de seus pais. E isso combina muito bem com o ritmo da história como eu disse mais acima. A história é muito fluída, tal qual é o mar em toda sua extensão. Ela corre de uma página a outra sem que você perceba que o fim está chegando cada vez mais perto e mais rápido. E, por ser o início de uma saga, muitas informações são dadas, mas não necessariamente de modo que você possa entendê-las. Muitos segredos são revelados e muitas outras coisas são, de certo modo, desmentidas.
Além disso, história consegue ser bem madura em alguns pontos. Um deles é a forma como o autor trabalhou a figura da Tempestade, a segunda irmã mais velha, fazendo-nos refletir sobre as diferenças entre as pessoas e nos ensinando a aceitar e entender que são nossas diferenças que nos tornam iguais.
Ah, e você pode aprender muitas coisas com essa história, desde geografia até história da arte. Você percebe em cada página, que houve uma pesquisa bem detalhada, através da qual o autor nos dá informações tão interessantes sobre os mais diversos assuntos.
Agora, sobre o livro em si. Bom, eu tenho que dizer que a Novo Conceito/#Irado arrasou nesse livro. Sério! Ele é lindo demais! Vem numa capa dura super bonita, bem desenhada e resistente, ótima para leitores como eu, que levam o livro para todos os lugares. As páginas são impressas em papel amarelado, mas o que chama mais atenção (depois da história em si), são as gravuras feitas por Chris Grabenstein e que, na história, são feitas por Beck. O livro tem 384 páginas, mas você simplesmente não se dá conta disso. A história tem muitos altos e baixos, como é de se esperar de uma vida em alto-mar. Há momentos de muito riso e outros de muitas lágrimas. Em todos eles, o autor lida com as situações com um humor quase lúdico, de modo que mesmo nos momentos mais tensos, você ainda consegue encontrar forças para rir da vida.
Bom, pessoal, essa foi minha resenha de hoje. Espero que tenham gostado! Quem já leu o livro? O que acharam? Deixem suas opiniões nos espaços para comentários logo abaixo!
Abraços e até a próxima!
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