Resenhas - O Maravilhoso Agora

@cheiade9h 22/07/2014

O Maravilhoso Agora o é mais novo lançamento da Editora Record, e ele foi adaptado para os cinemas também! Eu assisti primeiro o filme (há um tempinho já) e me emocionei bastante e o com o livro não deu outra.

Sutter é o garoto problema, é aquele que vive o carpe diem do maravilhoso agora. Narrado em primeira pessoa, somos incluídos na mente complicada e inteligente de Sutter. Ele é um jovem que não larga seu uísque com 7Up e gosta do "estranho", é aquele garoto engraçado, que chama atenção por onde anda. Mas tudo isso é uma máscara (que ele não aceita), porque o Sutter é um cara sem "salvação", sua mãe e seu padrasto pensam em mandá-lo para uma escola militar, ele não tem uma boa relação com a irmã e por fim, tem um pai ausente.

"- Não preciso de álcool para me divertir.
Então eu disse:
- Também não preciso andar de montanha-russa para me divertir, mas ando."
Página 24

Sutter deveria ser meu amigo, deveria ser um personagem real (tocável, abraçável, etc), ele deveria ser meu vizinho ou amigo da faculdade. Sutter não dá nem um real por si mesmo, mas eu daria 100 milhões e o infinito. Ao mesmo tempo que ele é um garoto ovelha negra, ele é o garoto mais esperto/realista do mundo. Ele solta em sua narração tanta sacadas, tantas analogias sobre a vida, que é impossível não querer dar um abraço nele. Suas aflições, conflitos e dúvidas sobre tudo que acontece e aconteceu com ele, são os pontos máximos na leitura.

"- Qual é o problema dela? - pergunta Tara atrás de mim.
- Expectativas muito altas - digo. - Muito altas e na pessoa errada."
Página 46

Sutter seria o cara mais sortudo, se não tivesse levado um pé na bunda de sua atual namorada, Cassidy. E no meio disso, Sutter solteiro, ele tenta arranjar uma namorada digna para seu melhor amigo e acaba conhecendo Aimee.

Aimee é aquela garota quieta, responsável e nerd. Ela não chama atenção e quando tenta chamar atenção Sutter vê que prefere a Aimee natural (gente, como adorei o Sutter falando que não curtia ela de batom... Porque ela só passava batom por causa dele

site: http://www.livroterapias.com/2014/07/resenha-o-maravilhoso-agora.html

C. Aguiar 19/07/2014

Esse livro é legal e ao mesmo tempo me deprime!
Sutter é um rapaz festeiro que vive a vida intensamente com um copo com uísque em sua mão o que me deixa mais triste em relação a isso é que ele é apenas um adolescente que nem se formou.
Ele se vê em uma situação muito complicada pois sua namorada Cassidy (a gorda e linda Cassidy, quando vocês lerem vão entender porque a chamo de gorda) acabou de dar um "pé na bunda" dele e o mesmo se vê em um momento muito ruim.
Bom, não que o Sutter seja um rapaz ruim, só que ele bebe demais e apesar desse enorme defeito ele tenta arrumar uma namorada para o melhor amigo, tem um bom coração e deseja salvar a alma de uma menina chamada Aimee que antes de conhecer ele não é muito popular no colégio. Claro que também após conhecer ele ela não fica na lista de populares, mas as pessoas começam a nota-lá.
O livro é engraçado e chega a ser fofo em alguns momentos, eu vejo Sutter se esforçando para tentar fazer o que acha certo e salvar Aimee de uma mãe que a explora e não quer deixar que ela viva a sua própria vida, mas ao mesmo tempo vejo um Sutter egoísta que só está seguindo o fluxo nesse relacionamento que ele acha que não tem com a Aimee e parece não se importar que vai acabar magoando a doce Aimee num futuro bem próximo.
O livros nos traz capítulos curtos que eu não sou muito fã, mas que não me incomodou nenhum pouco e tem uma história que flui muito bem fazendo com que o leitor seja voraz em sua leitura.
Vemos muitos dilemas nessa história e apesar de tudo dá para tirar lições muito boas, mas não vá esperando um final feliz como os filmes da disney. Esse livro infelizmente não tem um final legal, e é tão improvável o modo como acaba que estou sem reação até agora.
No mais é um bom livro.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br

Isabela.Graziano 15/04/2018

Sutter: ame e odeie, odeie e ame.. tudo ao mesmo tempo
Sempre gosto de fazer das minhas resenhas mais um bate papo do que qualquer outra coisa.. e sempre gosto de ler as das outras pessoas antes de escrever a minha pra expandir um pouco a minha mente e analisar outros pontos de vista antes de concluir o meu.

Sutter Kelly é o narrador dessa história e um personagem diferente, ao meu ver. Ao mesmo tempo que se encaixa em diversos esteriótipos típicos de um livro YA retratando um High School americano, ele diverge de tudo aquilo que estamos acostumados.

Alguns clichês: garoto bad boy, garota nerd introvertida, jogador de basquete, família problemática..

Alcoólatra que não assume de maneira alguma que é alcoólatra, nosso personagem principal é desapegado de uma maneira descomunal e possui uma autoconfiança e jogo de cintura que muitos podem tomar como arrogância.. mas que ele mostra ser apenas o jeito Sutter de encarar a vida, o agora. Dedico todas essas palavras à descrição dele porque esse personagem é a essência do livro e somos mergulhados em seus pensamentos durante toda a narrativa.

Não me apeguei a nenhum personagem secundário, não vi nenhuma relevância neles.. senti que serviam apenas de contexto pra tentar traduzir os pensamentos impulsivos e inconstantes do nosso personagem principal. A história não vai muito além, não traz grandes emoções e o final é bem previsível se você é um pessimista como eu.

Mas acho que valeu cada segundo de reflexão e cada risada. Despretensioso e isso me bastou.

Bruna Roque 17/07/2014

Gostei!
O enredo é bom, mas sem fortes emoções. Gostei muito da leitura, mas esperava um outro final.

Enfim... recomendo.

Karla 03/01/2018

Olá! Vamos falar sobre "O Maravilhoso Agora? Sem spoilers!
O livro trás a história do Sutter Kelly, o rei das festas que não se preocupa com o futuro, apenas quer viver o agora. Pode parecer que ele tem uma vida super bacana, mas não é bem assim. A vida dele está um caos.
Após o término com a namorada, Sutter conhece Aimee e vê nela a oportunidade de "fazer o bem para alguém", e assim, Aimee se torna o novo projeto dele.
Com uma pegada clichê e um final não tão clichê assim, o livro pode despertar várias emoções, incluindo o sentimento de amor e ódio pelo Sutter. E para melhorar, o livro foi adaptado para os cinemas, sendo estrelado por Miles Teller e Shailene Woodley, atores de Divergente.

Milla.Jack 21/03/2024

N tem futuro, nem passado, só o agora
O que posso dizer de Sutter Kelly? Bem, ele não consegue enfrentar o que está na sua frente, é praticamente um covarde querendo pagar de valente, um pegador querendo pagar de sentimentalista, um idiota tentando bancar o esperto e pior de tudo, um desleixado querendo que as pessoas o vejam como um sossegado. Mas, ainda sim, não dá pra sentir apenas raiva dele, pois ele é retratado de forma muito humana, lembra muitos outros meninos adolescentes que vc encontra por aí facilmente. Então, isso me fez perguntar o livro todo como ele ia crescer, como ele ia mudar sendo que ele não consegue encarar suas falhas. A resposta - ele não muda. Assim como diz o título, Sutter está tão acostumado com o agora que ele não acha necessário mudar, não importa o futuro próximo ou distante; n importa o que ele passou ou carrega do passado; Sutter pensa que só o agora importa e isso o faz dar loopings e mais loopings como um cão correndo atrás do próprio carro, cometendo os mesmos e mesmos erros. Então, apesar de pra mim ser um pouco decepcionante, o final é totalmente compatível com o personagem que nos foi apresentado. Afinal, Sutter n tinha mudado em anos, pq ele mudaria em apenas 300 páginas?

Scarlett-Hayalla 06/10/2015

Somos todos Sutter
Adorei a historia de Sutter Keely, ele tem razão de quer curtir o momento, mas acho que se não fizermos nada de bom no presente, não teremos futuro. Mas ficamos tão preocupados com o futuro, que esquecemos do agora, que também importa! Só achei triste como ele ficou sozinho no final.. talvez fosse o agora dele!

Quel 17/09/2015

O Maravilhoso Agora

Quando conheci esta obra, pensei: Deve ser um romance bom. Mas eu nem imaginava o que eu iria encontrar e quando comecei a ler pareceu me um romance bem simples com adolescente irresponsáveis que logo iriam se reencontrar e passariam a seguir os trilhos corretos rumo a um futuro melhor, se não promissor como vemos na maioria dos romances.

Passei toda a leitura desejado que isso de fato acontecesse com o personagem Sutter que parece estar perdido em uma vida degradante. Sutter é um garoto de apenas 17 anos que vive sua vida da melhor maneira possível com muitas festas e bebidas alcoólicas.

Sutter nunca precisou pensar no futuro, ele não tem a família perfeita, sua mãe é maravilhosa só que para ele isso não é o suficiente. Sua vida começa a mudar quando ele conhece a jovem Aimee, uma menina linda que estudou com ele desde muito cedo, ele nunca a notou pois digamos que ela não faz parte do seu circulo social de alcoólicos.

Aimee também não tem a vida perfeita e sua família também não é um exemplo, ela faz que pode para quando tiver a oportunidade sair de casa e estudar em uma universidade longe de casa.

Aimee e Sutter passam a se conhecer e isso os leva a um relacionamento. E apesar de Sutter se negar a gostar de alguém, Aimee desperta seu melhor, por ela ele poderia até ser um homem melhor, poderia deixar a bebida e ter um futuro decente. Mas, tem muitas coisas entre eles, o sentimento pode até ser real, porém ele ainda não amadureceu o suficiente e por mais que ele queira, Aimee está a sua frente com diversas ideias e certezas.

Todos acreditam que este relacionamento não durará, pois Aimee é diferente de todas as garotas que Sutter já se relacionou, ela não esta apta a vida que terá se seguir adiante com o relacionamento.

No final desta leitura eu solucei de tanto que chorei, senti na pele o que cada personagem deste intenso romance sentiu, o que Sutter sentia eu senti, o que Aimee sentia eu senti. Todos sabemos que quando temos força de vontade conseguimos realizar até mesmo o que antes parecia impossível, mas com O Maravilhoso Agora vi que quando não temos está força, quando nossa fé é terrivelmente abalada seja qual for o motivo está é sem dúvida uma das piores coisas que pode acontecer com o ser humano. Não ter fé, esperança e em vez de tentar progredir, decidir seguir pelo o caminho contrário é se jogar no abismo para morrer rapidamente, sem conseguir sequer pensar nas melhores coisas que poderiam ter te acontecido se tivesse decidido tentar mais um pouco.

Não marquei como favorito, pois não me sinto preparada para relê-lo novamente, acho que quando decidimos marcar um livro como favorito isso significa que temos o prazer de reler quantas vezes for possível, as vezes até abusar e eu não tenho está coragem. Foi emoção e realismo demais.

Sem dúvida Tim Tharp foi maravilhoso com este livro, não sei se você concorda comigo, mas este livro carrega um grande ensinamento e não somente para jovens, creio que para todos. Entendo que os jovens as vezes tem dificuldade em se encontrar, se adaptar as mudanças e a sua evolução como ser humano, e com Sutter pude entender perfeitamente um pouco da mente humana jovem que geralmente é confusa e indecisa sobre a própria vida.


site: http://raquel-ebooks.blogspot.com.br/

Sarmantus 25/08/2015

“Que se dane o amanhã, que se danem os problemas e as barreiras nada importam, exceto... O maravilhoso agora.”
Suttler Kelly ou Sutterman, a principio gostei, dele pela personalidade e o jeito de viver não se tão clichê, mais com o decorrer da narração cheguei a odiá-lo diversas vesses suas ações e estilo de vida, e seu problema com a bebida que a principio achei que era só uma válvula de escape mais com o decorrer percebi que não, ela simplesmente domina ele.
Aimee já gostei dela de início aos poucos, a doce e tímida Aimee vira o projeto pessoal do rapaz, que decide que vai ajudá-la a qualquer custo. Incentivando a amiga a assumir o controle de sua própria vida e ir em busca de seus sonhos, aos poucos nós conseguimos perceber que a motivação de Sutter vai além da simples amizade – mesmo que ele demore a notar. O problema é que o limite entre fazer a diferença e arruinar a vida de alguém pode ser tênue e Keely parece estar sempre brigando com essa linha.
Gostei que o livro é narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Sutter. A escrita do autor é ágil, simples e direta. Não há 'enrolação', nem descrições extensas. Mesmo com capítulos curtos, o ritmo de leitura é um pouco lento pela falta de cenas de ação e a presença de bastante reflexão.
Os temas propostos pelo autor são muitos, ressalto a tendência ao alcoolismo de Sutter, a insegurança de Aimee, o questionamento do 'padrão de beleza' feminino, amizade, relacionamento familiar.
O que mais gostei no decorrer do livro era a evolução de todos os personagens ou quase “todos”.
Perdi horas lendo, mais como diria Sutterman nada é para sempre, estava chegando ao fim do livro.
Só me vinha uma coisa na mente muitas coisas a se resolvidas e poucas paginas pra isso, e eis que chego ao fim com uma grande interrogação na cabeça, aquele sentimento de não pode se só isso cheguei a procura e vi que era aquilo mesmo.
Não vou dizer que o livro é ruim pelo contrario me diverti muito com ele ri me emocionei, e ate mesmo fiquei bravo, acho que o único ponto negativo pra mim e esse final que digamos “diferente”

Thaisa 19/06/2015

Quando vi o lançamento desse livro pela editora Record me encantei com a capa e mega me interessei pela sinopse. Imediatamente solicitei o livro e só agora consegui finalizar a leitura. Me vi diante de um livro encantador, com um enredo envolvente, filosófico e com todos os ingredientes para dar muito certo, até chegar na última página. Calma que no decorrer de minha resenha vou explicar melhor.
Sutter Kelly, ou simplesmente Sutterman, até que conseguiu me conquistar um pouco. Ele é nosso protagonista narrador. Um adolescente de 17 anos traumatizado pela separação dos pais que é ao mesmo tempo gentil, altruísta e egoísta, que se preocupa apenas em viver o Maravilhoso Agora. Sutter é o cara que anima as festas e tem sérios problemas com bebida. Seu melhor amigo e sua namorada cansam de tentar mudar um pouco a cabeça dele em vão e acabam se afastando. Acompanhamos todos os altos e baixos de Sutterman no decorrer da narrativa e temos momentos de sentir pena e ódio desse rapaz. Quando chega o grande momento em que ele conhece Aimee, é aí que sentimos um misto de ódio e admiração por ele.
A escrita do autor é muito envolvente. Bem escrita, muito bem desenvolvida e cheia de momentos reflexivos e filosóficos. A narrativa leva o leitor a vivenciar alguns momentos de transição entre a adolescência e a vida adulta e passamos por vários conflitos da vida jovem junto com o protagonista. É quase impossível parar de ler esse livro. O leitor fica tão envolvido querendo saber o que vai acontecer em seguida que realmente não dá para parar de ler até que você chega na última página e toda aquela sensação de boa toma um choque de realidade e você fica pensando: "O QUE? COMO ASSIM ACABOU?"
Estou tentando ainda digerir a última página desse livro. Tudo bem que o autor tentou nos mostrar o tempo inteiro que o protagonista não se preocupa com o amanha, que ele vive apenas o aqui e o agora. Meu problema com o desfecho da história é que o final ficou simplesmente aberto. Muitas coisas da trama ficaram perdidas no limbo e eu não faço a mínima ideia do que aconteceu com Sutter. Acho que o autor se perdeu aí e, para mim, ao invés dele passar essa sensação de que "o futuro a Deus pertence", me deixou com a sensação de vazio e algo incompleto. Até fui em busca de algum informação para saber se esse livro tem continuação, porém não encontrei nada. Esse final foi o responsável por eu dar 3 estrelas para o livro.
Bom, se você gosta de livros young adult, esse tem uma narrativa e um enredo fantásticos, porém se prepare para o final. Leia, você vai entender o que quero dizer!

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:


site: http://minhacontracapa.com.br/2015/06/resenha-o-maravilhoso-agora-de-tim-tharp/

Danielle 13/04/2015

Divertido, refletivo e encantador
A história é narrada em primeira pessoa pelo Shutter, um jovem que está cursando o último ano do colegial, mas que não gosta de planejar o futuro, ele vive intensamente o seu agora. Típico rapaz gente boa, festeiro e adora beber, na verdade a bebida faz parte de sua rotina, ele anda sempre com uma garrafinha de uísque, que mistura com o refrigerante 7UP, mas ele jura que não tem problemas com isso.

Ele tem um emprego em uma loja de roupas que quase não tem clientes e passa a maior parte do expediente dobrando camisas, mas é um emprego que o faz ganhar uma grana suficiente para bancar suas festinhas e bebidas, para ele ta mais do que bom. Tem uma namorada que ele gosta bastante, mas como todas as outras, se cansou dele, elas buscam algo mais que ele não pode oferecer, e ele não consegue entender o que é.

Shutter não se dá muito bem com sua mãe e sua irmã, ele culpa a mãe por expulsar o pai de casa e a irmã se casou com um cara rico o que a deixou esnobe.

Após uma briga com o cunhado em uma festa na casa da irmã ele acabou bebendo demais e acabou dormindo na rua (literalmente), onde Aimee, uma menina da sua escola que estava nas madrugadas entregando jornais, o encontra, na verdade ele não sabia quem ela era, pois é totalmente seu oposto, uma menina nerd e nada popular. Então ele acaba ajudando-a a entregar os jornais e no caminho encontrar seu carro, pois ele não se lembra de como foi parar lá.

Shutter então coloca na cabeça que precisar ajudar Aimee a ser mais descolada e começa uma amizade com ela e começa a levá-la para festas e a vida de Aimee a partir de então nunca mais será a mesma. E Shutter não esperava encontrar em Aimee uma pessoa que fosse tão doce e o compreendesse tanto.

Vou parar por aqui com relação ao andamento da história para não soltar spoilers, mas posso dizer que a leitura foi muito interessante, pois eu sou uma pessoa completamente o oposto de Shutter, sempre penso muito no futuro, mas não deixo de viver o agora por conta disso. Conheço muitos Shutters, que vivem intensamente o agora e acabam trazendo sofrimento para as pessoas em sua volta (filhos, esposa, etc.), e o livro mostra perfeitamente o quanto essa atitude pode ser prejudicial para a própria pessoa e as que estão ao seu redor.

Shutter é um personagem muito divertido, como eu me diverti com as tiradas dele, é o típico cara que só quer se divertir e não leva nada a sério, mas é um cara com um bom coração, e não tem intenção de prejudicar ninguém. Ele foi meu personagem favorito na trama, apesar de sermos tão diferentes eu gostei de ver seu ponto de vista.

Shutter e Aimee conseguiram se fundir de uma tal forma que ambos conseguiram sugar tudo de bom e de ruim um do outro.

O final apesar de não ter sido o que eu queria, achei muito coerente com a realidade e eu gostei muito da atitude que Shutter tomou com relação a Aimee, mas gostaria muito que o autor tivesse falado mais do futuro, queria que continuasse, mas como o título do livro é O maravilhoso agora, eu aceitei e amei o final.

Eu particularmente amei a leitura do início ao fim, mas eu vi que muita gente não gostou muito do final, então esse é um livro que divide opiniões, mas eu recomendo a leitura, um livro para se refletir e divertir.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp

Polyana Pinheiro 26/01/2015

O Importante é o Agora
Sutter é o cara da escola. Aquele que todos conhecem e respeitam, popular e o foco de todas as festas. Para ele, nada de planos para o futuro. O que interessa é o aqui e o agora e ele faz questão de deixar isso bem claro e de terminar com todas as namoradas antes delas começarem a fazer planos e falar em casamento e filhos. Mas quando ele tenta ajudar seu melhor amigo a arrumar uma namorada, se mete em uma confusão quando sua própria namorada, Cassidy, tem uma crise de ciúmes e termina com ele. Após tentar voltar com ela sem sucesso, Sutter resolve seguir em frente e aproveitar a noite com bebida e outras mulheres. Até que ele fica muito bêbado, e dirige sem rumo a noite toda. No outro dia, é acordado por uma garota magra e esquisita, Aimee, no jardim de uma casa desconhecida e a partir daí ele a conhece melhor e ali começa a nascer uma amizade. Só que Aimee passa a vê-lo com outros olhos...

Sutter é um cara legal, não posso negar. Daqueles cheios de piadas e histórias, capaz de levantar o astral até mesmo nas situações mais chatas. E apesar de ser irresponsável, egocêntrico, inconsequente e imaturo, tem um grande coração e está sempre tentando ajudar os outros.

"Que se dane o amanhã. Que se danem os problemas e as barreiras. Nada importa exceto o Maravilhoso Agora." - Pag. 248

Porém, ele não se dá conta de que não se pode ajudar os outros a resolver os problemas deles quando não se consegue resolver os próprios problemas. E sabe como ele lida com isso? Bebendo. Enchendo a cara desde a hora que levanta até a hora que deita (e não duvido nada que seja sonâmbulo e beba até dormindo). Só que Sutter odeia que falem sobre, mas não faz nada para mudar e isso me causava raiva. Ele é um personagem totalmente estável. Quero dizer, como se caminhasse em linha reta durante todo o livro e não buscasse ser uma pessoa melhor, não buscasse amadurecer. Arrisco dizer que o livro termina com o mesmo Sutter que começou e isso me decepcionou um pouco. Sentia como se a leitura rumasse o nada...
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Leia a resenha completa no blog:

site: http://www.desenrolagabriola.com/2015/01/o-maravilhoso-agora-tim-tharp.html

Monique 27/11/2014

Não sei definir se gostei ou não
Enquanto eu lia o livro eu pensava: ele parece legal, mas tem uma mente de um perfeito moleque que quer aproveitar a vida e encher a cara. Mas, ao passo que a leitura ia, eu via que não era bem isso. Porque ele está no fim do colegial junto com seus amigos que começam a planejar faculdade, emprego, mudar de casa. Só que ele não.
Ele conhece Aimee e a historia começa a mudar e eu pensava: agora ele vai mudar, acho que ele gosta dela. Mas, ao passo que ele vai narrando eu começo a ficar na dúvida se sim ou se nao.
Ela é doida por ele.
E, no resumo de tudo, pensei: "acorda menino, não se vive assim para sempre.". E, então, me veio a conclusão de que ele foge do conceito do que a sociedade e o capital nos impoe: de que temos que pensar no futuro para construir nossas vidas, pois não dá só para curtir. Todo mundo entra nessa vibe, porque já está pré-definido tudo.
Mas, ele não quer saber disso.
E eu vejo que preciso olhá-lo pelo ângulo que ele não quer saber do que a sociedade impõe, que o futuro está muito longe e o amanhã então, nem se fala. Ele não se atém a problema. Ele pensa em fazer o bem aos outros, porque isso lhe faz bem. E isso o mantém. Se a vida dele tá bem? Às vezes, sim, às vezes, não. Ele só tem um calcanhar de Aquiles.
Se ele gosta de viver assim, então que assim seja sabe? Não imponho o que a sociedade pede, que viver sem dinheiro não dá.
Preciso vê-lo de um modo contrário e aceitar a diferença de que ele é assim e está feliz assim.
Fim

Núbia Esther 28/08/2014

O Maravilhoso Agora, talvez estivesse predestinado a ser daqueles livros que talvez eu nunca fosse me dar conta dele, que acabaria passando despercebido em meio a tantos livros marcados como desejos de futuras leituras, isso porque tudo o que a sinopse da história de Tim Tharp promete é mais um romance adolescente. O envolvimento romântico entre duas pessoas completamente diferentes: ele, o rei das festas, o amigo da galera; ela, a nerd incompreendida, o desastre social. Histórias com esse mote há aos montes por aí, então não seria algo que me chamaria atenção para esse livro em particular. Provavelmente eu nunca teria conhecido Sutter Kelly se não fosse pela resenha que a Anica publicou em seu blog (o Hellfire Club) quando O Maravilhoso Agora era ainda apenas The Spectacular Now e nem havia previsão de sua publicação cá no Brasil. E eu nem me atrevo a sonhar em escrever uma resenha tão pormenorizada e certeira como a da Anica, e recomendo que aos que tem dúvida quanto à história ou estão indecisos se vale a pena ler ou não, que passem por lá e confiram seu texto.

Mas voltado ao livro. Se não é apenas mais um romance juvenil, então do que trata O Maravilhoso Agora? Traz a história de Sutter Kelly, um garoto que está no último ano do ensino médio, mas que ao contrário de todos os seus colegas que vivem de fazer planos para a vida pós-formatura, ele é extremamente apegado ao presente, de sentir PAVOR do futuro. Além disso, para Sutter a vida é uma constante festa e deve ser celebrada, de preferência com um 7Up e um whisky, em qualquer hora do dia ou noite. Sutter é o garoto carismático, que gosta de todo mundo, se dá bem com todo mundo e para quem não há tempo ruim. Ele é daquelas pessoas que fica feliz com a felicidade dos outros. Como não simpatizar com alguém que transborda tanta empatia? Mas em meio a tanta festa o que fica claro é que a relação do garoto com as bebidas ultrapassa qualquer limite aceitável, ainda que ele se utilize de justificativas tão fortes e mirabolantes para negar o problema com elas. E ele pode até falar que não bebe para esquecer, ou para fugir e que sua vida é maravilhosa, mas ao conhecermos um pouco mais de seu passado e percebermos que lhe falta a perspectiva de um futuro fica difícil acreditar nessa desculpa…

“Sabe, a questão é a atitude que se tem com a bebida. (…) Não bebo para esquecer ou para esconder algo ou por fuga. Do que estaria fugindo?

Não, tudo o que faço quando estou bebendo é ser criativo, expandir meus horizontes. Na verdade, é bem educativo. Quando estou bebendo é como se pudesse ver outra dimensão do mundo. Entendo meus amigos num plano mais profundo. Palavras e ideias que nem sabia que conhecia saem voando da minha boca como periquitos exóticos. Quando assisto À TV, invento os diálogos, e eles são muito melhores do que qualquer coisa que os roteiristas tenham sonhado. Sou misericordioso e engraçado. E me engrandeço na beleza e no senso de humor de Deus.

A verdade é que sou o bêbado de Deus.” página 25.

O plot principal dessa história pode até ser o encontro de Sutter com Aimee, mas até chegarmos a isso Tharp nos permite ir conhecendo seu protagonista aos poucos. Por meio de pequenos maravilhosos agoras vividos por Sutter, vamos conhecendo mais de sua personalidade amigável, brincalhona, sarcástica, irresponsável (?), e temos vislumbres do que realmente está por baixo de um exterior tão esfuziante.

Sutter namorava Cassidy, mas um mal entendido coloca um fim no relacionamento dos dois. E ele até tenta reconquistá-la, mas a garota aparentemente partiu para outra. E sendo Sutter do jeito que é, faz piada da própria desgraça para não sair por baixo, ainda que com certeza esteja despedaçado por dentro. Aliás, eis uma das entrelinhas mais palpáveis ao longo do texto de Tharp. Apesar, dos diálogos que muitas vezes beiram a comicidade, a melancolia e o drama estão sempre ali à espreita, esperando para inundar a narrativa em sua bruma cinzenta. Ao despertar de um desses momentos de auto piedade regado a muito álcool, Sutter se depara com Aimee, uma garota que estuda na mesma escola que ele e que até então ele nem sabia que existia. Aimee é a típica boa garota que não sabe falar não, nerd, viciada em ficção científica, um verdadeiro desastre social.

Desde o início fica claro que Aimee é apenas uma substituta para Cassidy. É o projeto que Sutter tomou para si para enfrentar sua dor de cotovelo. Tirar Aimee da concha em que ela se esconde e ensiná-la a ganhar autoconfiança e atitude, o que não deixa de ser meio paradoxal sendo o professor alguém que até pode transbordar autoconfiança mas a quem falta decididamente a atitude de enfrentar o mundo. Principalmente se esse mundo vem acompanhado das palavras planos e futuro. E é em cima dessa relação tortuosa, na qual Sutter entra repleto de boas intenções, mas que acaba frequentemente trocando os pés pelas mãos, e Aimee recebe todos os sinais errados e acaba construindo castelos no ar, que o futuro bate às portas e sacode o mundo desse garoto apaixonado pelo imperioso agora. As mudanças na vida de Aimee vão além daquelas premeditadas por Sutter e ele mesmo vê-se obrigado a enfrentar alguns de seus fantasmas. Com isso a narrativa de Tharp vai atingindo uma densidade que em alguns momentos chega a ser deprimente e que acaba culminando com um final de travar a garganta, ainda que extremamente poético e coerente. Definitivamente não á apenas mais um romance juvenil entre opostos.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/08/28/o-maravilhoso-agora-tim-tharp/