O Conto da Deusa

O Conto da Deusa Natsuo Kirino




Resenhas - O Conto da Deusa


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evie 03/01/2024

Pensei que ia ser incrível mas foi apenas mediano, no começo a história te deixa interessada nesse novo universo mas conforme a história se desenrola vai ficando muito maçante, sinto que poderia ter se aprofundado mais nas histórias dos personagens ??
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juliarfs 11/09/2023

Natsuo Kirino sou sua fã nº 0 pq n tem ngm antes de mim
Esse livro é impecável!!! Foi totalmente diferente do outro livro que eu havia lido da Natsuo, ela se aventurou entre gêneros e saiu maravilhosa em todos, como pode?

Acho que a melhor palavra pra definir esse livro é: mágico. Tudo nele desencadeou minha imaginação, os pontos foram se ligando, as personalidade encaixando em cada personagem, teorias sendo feitas.

O livro é divido em partes e tudo vai se conectando aos poucos; cada personagem tem o papel determinado na história, cada um com seu destino. Eu interpretei pensando nessa vontade de mudar o destino, se ver livre de um lugar que não te cabe mais, conquistar sua própria vida.

Lendas, mitologias, contos, cultura. É recheado de tudo isso. E eu amei cada pedacinho.
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otxjunior 27/04/2022

O Conto da Deusa, Natsuo Kirino
A prova de que mulher não tem paz nem depois de morta. Atribulado também é o leitor desta embrulhada mitológica, cheia de inconsistências e simbolismo filosófico, do mais óbvio ao completamente irracional. Quisera fosse mesmo um conto.
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Dio 21/10/2021

Um romance no nascimento das ilhas japoneses
É um livro muito bonito, extremamente dramático e enriquecedor. A forma mais ludica de entender um pouco mais do mito fundador do Japão e das lendas dos deuses antigos.
O romance já inicia com o anúncio da tragédia, a angústia da morte é presente em cada página do livro, e é ressalta a beleza da finitude da vida.
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fev 07/05/2021

Mito do Japão e a Misoginia
O Conto da deusa reconta o mito da criação do Japão. A história de amor entre Izanaki e Izanami. Para quem gosta de mitologia é um prato cheio. No entanto, não me conquistou muito.

Apesar disso gosto de como a autora trabalha a condição de mulher no mundo. Condição essa que é não muda mesmo se ela é uma deusa ou ser mortal. A alegoria na história monstra o quando mulheres são vistas como fracas, vingativas, postas como inferior. E mesmo que não estejam erradas a culpa é delas porque justamente são mulheres. Esse é um ponto que gostei me agradou bastante.

É um texto bastante soturno, sombrio. Não há reviravoltas, mas há momentos interessantes. É um texto simples e sem particularidades significativas. Apesar da mitologia interessante o texto se perde em história que não é muito forte.
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Thais Lima 17/01/2021

Tinha potencial, mas não deu
Quando eu comecei a ler esse livro, eu tinha certeza que eu iria terminar dando cinco estrelas e favoritando, porque não conseguia parar de ler. A narrativa me envolveu e a história estava fluindo bem demais, eu estava querendo saber o que ia acontecer na história das duas irmãs... Mas depois da segunda parte do livro, o livro começou a andar por um caminho que não se conectava com nada. O primeiro plot desse livro tinha potencial demais, mas depois que acontece o ponto de virada e Namima morre (isso não é spoiler porque ela diz isso na primeira página), a história tomou outro rumo que eu achei tão mal desenvolvido que foi uma decepção. O final é péssimo, chega a ser vergonhoso que a autora tenha dado aquele final patético. Sinceramente, era melhor ter focado em falar da Namima, Mahito e Kamikuu, porque a Izanami é uma baita personagem sem graça e o Izanaki também. Meu ritmo de leitura até diminuiu depois da morte da Namima. Sinceramente, eu esperava mais de um livro que começou com uma história tão envolvente. Decepcionada.
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Fernanda 23/07/2020

O livro é triste, mas, para mim, foi algo muito passageiro, normalmente eu entro dentro da história e isso não ocorreu. Trata-se de uma leitura comovente, mas não a ponto de você lamentar tanto, não sei, não consegui criar tanto apego, talvez devido à linguagem usada. É um bom livro, no geral.
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Iris 22/06/2020

Uma obra triste, porém linda.
Perfeito! Me encantei pela literatura japonesa com esse livro. Pretendo continuar lendo mais do gênero. A história é sobre a vida desafortunadamente da jovem Namima que vivia numa aldeia muito opressiva com as tradições locais. A tadinha sofreu muito... Sem entrar em detalhes para não dar spoilers, o enredo também conta com as lendas antigas do Japão, o que torna a obra muito interessante. Foi como ler as tragédias da mitologia grega e romana. A deusa lembra muito o Hades. O livro também lembra um pouco a melancolia da noiva fantasma . Eu super recomendo! Minha nota para ele é 10. Existe encanto na morte?!

"A Ferida não é curada enquanto o coração lembra da dor."
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Andre.28 20/04/2020

As Magníficas Lendas e Mistérios Japoneses
A literatura japonesa nos apresenta uma variedade ímpar. O repertório de escrita e qualidade é tão grande que chega encher de brilho os olhos dos leitores. Foi assim que me senti ao ler “O Conto da Deusa” o romance de fantasia escrito e publicado em 2014 pela aclamada escritora japonesa de thrillers Natsuo Kirino. Além de grande escritora de thrillers Natsuo também apresenta uma obra bastante diversificada em termos de estilos literários. Nessa história temos todos os elementos de uma narrativa cativante, uma escrita precisa e de linguagem simples. Uma história trágica de amor e dor, de mistérios e lendas populares articuladas uma narrativa fantástica singular.

Narrado em 1° pessoa “O Conto da Deusa” trás a história de Namima, uma jovem de dezesseis anos que se torna miko (sacerdotisa) das trevas, e que vive na ilha Umehibe (Ilha das cobras marinhas). A pequena ilha tem um formato de gota, e fica isolada das grandes ilhas Yamato, a mais ao leste do Japão. Namima é a narradora de sua própria história em 70% do texto. Nessa primeira parte temos a história das duas irmãs, Namina que é uma Yin (uma sacerdotisa das trevas); e Kamikuu, que é uma Yang (uma sacerdotisa da luz). A crueldade de uma sociedade que segrega seus membros, mas que valoriza as deusas e suas enviadas na terra ganha formas ritualísticas nos simbolismos. O amor de Namina por Mahito e as consequências de uma fuga inesperada enchem a trama de mais mistério e empolgação, quebrando a ordem natural da ilha.

O equilíbrio entre os mundos (dos vivos e dos mortos) é rompido de forma que a Namina vai contando como ela morreu e foi parar nesse mundo dos mortos, de como ela de tornou a sacerdotisa da senhora das trevas, até a história deusa Izanami. Na segunda do parte do livro temos a narração da vida do deus Izanaki incorporado ao corpo de um humano (Yakinahiko) e a filha de Namina, a jovem Yayoi. A fúria da deusa Izanami é explicada através da lenda do nascimento do mundo, das transformações do amor e da separação ante a um destino marcado pelo rancor, vingança, medo e a sensibilidade da vida e da força da morte. A autora encontrou formas muito interessantes de articular uma narrativa de amor trágico a uma história de lendas populares e a mística japonesa. Essa história remonta as grandes lendas japonesas, envoltas em mistérios e tramas onde deuses se relacionam com mortais, de desejos, sentimentos de fúria, de perdão e de maldiçoes. Uma variada gama de lendas populares, articuladas numa narrativa primorosa, fantástica, sensível e sagaz. Natsuo Kirino escreve no “fio da navalha”, apresenta os personagens de uma forma própria e faz uma imersão no mistério fantástico.

A linguagem simples, quase despretensiosa e sem firulas retóricas vai ganhando forma, e nós vamos sendo transportados para a atmosfera perdida daquele universo. Um universo próprio, que mostra a vida insólita dos ilhéus japoneses e de suas almas presas ao destino traçado pelos desejos e sentimentos dos deuses. Esse tipo de trama é traçada através do paralelo moral, colocando os desejos dos deuses como voláteis, passionais e que estão dispostos a mudar na maior parte do tempo. Esse componente volátil dos deuses vai colocando o destino destes pobres mortais a uma sorte, aos humores e sentimentos divinos. Particularmente eu fiquei muito apaixonado pela escrita da autora. Kirino utiliza a figura da deusa feminina com muita sensibilidade e responsabilidade, criando uma narrativa fenomenal. Uma narrativa que considero impar, já que é raro eu colocar narrativas de fantasias como favoritas. Verdadeiramente diferente de tudo o que li.
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Nath Mel 10/03/2020

Um pouco sobre a cultura japonesa
O livro é uma releitura do conto japonês da criação do mundo. O mundo fui criado pelo casal Izanami e Izanaki, e esse mito é contado através da jornada de Namima. Eu conheço pouco sobre a mitologia japonesa, e a partir da leitura é possível conhecer um pouco as tradições da região. A autora descreve criticamente o papel da mulher da tradição japonesa e como o machismo está presente ali.
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Biblioteca Álvaro Guerra 09/01/2020

Numa misteriosa e lendária ilha com o formato de uma lágrima, duas irmãs nascem no seio de uma família de oráculos. Kamiku é admirada por sua beleza incomum, e por isso Namina passa a viver sob a sombra da irmã. Em O conto da deusa, a aclamada escritora japonesa Natsuo Kirino reimagina a criação do Japão em uma trágica história de amor e vingança. Kamiku é escolhida para se tornar o próximo oráculo e servir o reino da luz, enquanto Namina é obrigada a servir o reino das sombras e guiar eternamente os espíritos ao mundo subterrâneo, onde encontra a deusa Izanami. Namina, cujo nome siginifica "mulher em meio às ondas", viaja entre o mundo dos vivos e dos mortos, buscando vingança. No cerne desta sombria história, Kirino reinventa o antigo mito da criação de Izanami e Izanagi, personagens da mitologia japonesa. Como a deusa, Namina é consumida pela raiva e, incapaz de esquecer sua antiga vida, quer entender por que foi banida do mundo dos vivos. O ódio amargurado dessas duas mulheres impregna a narrativa, numa estrutura que remete às obras mais recentes da romancista, onde a mulher é sempre alvo de traições. Namina age contrariamente ao que sua família e comunidade esperam dela. O seu próposito post mortem passa a ser a busca por justiça, não contra o assassino que lhe tirou a vida, mas contra o mundo que a subjugava. A mitologia japonesa tem uma densidade que impressiona. Por séculos, a vida de muitos deuses e deusas fora intimamente ligada à vida do povo japonês, controlando cada fase de seu destino. Nessa crônica atemporal, as tensões e conflitos são construídos para evidenciar uma realidade em que o abismo entre o homem e a mulher é muito maior do que aquele que separa humanos e deuses.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532529015
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Lethycia Dias 07/08/2019

Uma história interessante, contada de uma forma que desanima
"O conto da deusa" recria um mito japonês sobre a criação do mundo e sobre o sentido da vida e da morte. Pelos olhos de Namima, uma jovem nascida numa ilha mística em forma de lágrima e destinada a se tornar uma sacerdotisa das trevas, nós somos introduzidos no ambiente dessa lenda e dos sentidos atribuídos a várias divindades e forças da natureza.
A história de Namima fala de amor, traição e vingança, assim como a história de Izanaki e Izanami, divindades masculina e feminina que deram origem ao mundo como o conhecemos. Quando Namima morre ao tentar desafiar seu destino por amor, ela é levada até o Reino dos Mortos, onde se encontra com Izanami e descobre por que a deusa foi transformada naquela responsável pela morte.
Comecei a ler com muita curiosidade, mas desde o início tive dificuldades para mergulhar na história. O ritmo nas primeiras páginas é bem lento, e a forma escolhida para a narração, com Namima já morta contando seu passado e antecipando algumas informações, me atrapalhou um pouco a me ambientar nesse universo.
É difícil saber de quem na verdade é essa história. Embora Namima seja a narradora na maior parte do tempo, há passagens no ponto de vista de Izanaki. E acho que a história dele e de Izanami é bem mais importante que a de Namima, que é usada apenas para levar o leitor até "perto" dos deuses.
Embora seja uma história muito boa sobre como o amor se transforma em rancor e depois em ódio; com um ponto de vista bem diferente do que estamos acostumados sobre as narrativas de origem da vida; e apesar de ter me dado várias reflexões sobre como o feminino ou a figura da mulher é associada a coisas negativas, acabou não sendo uma leitura muito boa. O final é bastante anticlimático, quebrou as minhas expectativas e me desanimou muito.
Essa foi a minha leitura de julho para o Desafio Leia Representatividade 2019, organizado pelo Blog Parênteses, em que deveríamos ler livros com protagonista ou autor(a) asiático(a). Não pretendo ler de novo.

site: https://www.instagram.com/p/B013fnaDdCZ/
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