O Conto da Deusa

O Conto da Deusa Natsuo Kirino




Resenhas - O Conto da Deusa


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Andre.28 20/04/2020

As Magníficas Lendas e Mistérios Japoneses
A literatura japonesa nos apresenta uma variedade ímpar. O repertório de escrita e qualidade é tão grande que chega encher de brilho os olhos dos leitores. Foi assim que me senti ao ler “O Conto da Deusa” o romance de fantasia escrito e publicado em 2014 pela aclamada escritora japonesa de thrillers Natsuo Kirino. Além de grande escritora de thrillers Natsuo também apresenta uma obra bastante diversificada em termos de estilos literários. Nessa história temos todos os elementos de uma narrativa cativante, uma escrita precisa e de linguagem simples. Uma história trágica de amor e dor, de mistérios e lendas populares articuladas uma narrativa fantástica singular.

Narrado em 1° pessoa “O Conto da Deusa” trás a história de Namima, uma jovem de dezesseis anos que se torna miko (sacerdotisa) das trevas, e que vive na ilha Umehibe (Ilha das cobras marinhas). A pequena ilha tem um formato de gota, e fica isolada das grandes ilhas Yamato, a mais ao leste do Japão. Namima é a narradora de sua própria história em 70% do texto. Nessa primeira parte temos a história das duas irmãs, Namina que é uma Yin (uma sacerdotisa das trevas); e Kamikuu, que é uma Yang (uma sacerdotisa da luz). A crueldade de uma sociedade que segrega seus membros, mas que valoriza as deusas e suas enviadas na terra ganha formas ritualísticas nos simbolismos. O amor de Namina por Mahito e as consequências de uma fuga inesperada enchem a trama de mais mistério e empolgação, quebrando a ordem natural da ilha.

O equilíbrio entre os mundos (dos vivos e dos mortos) é rompido de forma que a Namina vai contando como ela morreu e foi parar nesse mundo dos mortos, de como ela de tornou a sacerdotisa da senhora das trevas, até a história deusa Izanami. Na segunda do parte do livro temos a narração da vida do deus Izanaki incorporado ao corpo de um humano (Yakinahiko) e a filha de Namina, a jovem Yayoi. A fúria da deusa Izanami é explicada através da lenda do nascimento do mundo, das transformações do amor e da separação ante a um destino marcado pelo rancor, vingança, medo e a sensibilidade da vida e da força da morte. A autora encontrou formas muito interessantes de articular uma narrativa de amor trágico a uma história de lendas populares e a mística japonesa. Essa história remonta as grandes lendas japonesas, envoltas em mistérios e tramas onde deuses se relacionam com mortais, de desejos, sentimentos de fúria, de perdão e de maldiçoes. Uma variada gama de lendas populares, articuladas numa narrativa primorosa, fantástica, sensível e sagaz. Natsuo Kirino escreve no “fio da navalha”, apresenta os personagens de uma forma própria e faz uma imersão no mistério fantástico.

A linguagem simples, quase despretensiosa e sem firulas retóricas vai ganhando forma, e nós vamos sendo transportados para a atmosfera perdida daquele universo. Um universo próprio, que mostra a vida insólita dos ilhéus japoneses e de suas almas presas ao destino traçado pelos desejos e sentimentos dos deuses. Esse tipo de trama é traçada através do paralelo moral, colocando os desejos dos deuses como voláteis, passionais e que estão dispostos a mudar na maior parte do tempo. Esse componente volátil dos deuses vai colocando o destino destes pobres mortais a uma sorte, aos humores e sentimentos divinos. Particularmente eu fiquei muito apaixonado pela escrita da autora. Kirino utiliza a figura da deusa feminina com muita sensibilidade e responsabilidade, criando uma narrativa fenomenal. Uma narrativa que considero impar, já que é raro eu colocar narrativas de fantasias como favoritas. Verdadeiramente diferente de tudo o que li.
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Luiza 09/08/2014

O conto da deusa, Natsuo Kirino
O conto recria um antigo capítulo da mitologia japonesa: a lenda das irmãs Izanagi e Izanami. Ambientada em uma ilha mística em forma de gota de lágrima, O Conto da Deusa é uma trágica história de amor e vingança, que reconta o mito da criação do Japão. A narrativa flui bem elaborada,as vezes dificil para nós ocidentais, em paisagens descritas com riqueza de detalhes, ora belissimas, ora desoladoras criando o ambiente perfeito para o ritmo da historia. Com certeza seria daqueles livros que poderiam se transformar em um belissimo filme.
Michela5 09/08/2014minha estante
adorei a resenha e vou ler!


Elu 26/04/2018minha estante
As irmãs não se chamam Inazagi e Izanami...


Edilene 17/05/2018minha estante
Oi! O nome das irmãs é Namima e Kamikuu. Izanagi e Izanami são os Deuses mencionados no conto? Amei o livro e também acho que daria um filme maravilhoso.




Fernanda 23/07/2020

O livro é triste, mas, para mim, foi algo muito passageiro, normalmente eu entro dentro da história e isso não ocorreu. Trata-se de uma leitura comovente, mas não a ponto de você lamentar tanto, não sei, não consegui criar tanto apego, talvez devido à linguagem usada. É um bom livro, no geral.
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otxjunior 27/04/2022

O Conto da Deusa, Natsuo Kirino
A prova de que mulher não tem paz nem depois de morta. Atribulado também é o leitor desta embrulhada mitológica, cheia de inconsistências e simbolismo filosófico, do mais óbvio ao completamente irracional. Quisera fosse mesmo um conto.
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juliarfs 11/09/2023

Natsuo Kirino sou sua fã nº 0 pq n tem ngm antes de mim
Esse livro é impecável!!! Foi totalmente diferente do outro livro que eu havia lido da Natsuo, ela se aventurou entre gêneros e saiu maravilhosa em todos, como pode?

Acho que a melhor palavra pra definir esse livro é: mágico. Tudo nele desencadeou minha imaginação, os pontos foram se ligando, as personalidade encaixando em cada personagem, teorias sendo feitas.

O livro é divido em partes e tudo vai se conectando aos poucos; cada personagem tem o papel determinado na história, cada um com seu destino. Eu interpretei pensando nessa vontade de mudar o destino, se ver livre de um lugar que não te cabe mais, conquistar sua própria vida.

Lendas, mitologias, contos, cultura. É recheado de tudo isso. E eu amei cada pedacinho.
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Yasmin 24/09/2014

Um conto da mitologia japonesa bem reimaginado. Sombrio, trágico e vertiginoso.

Desde que li o outro livro da autora que estava ansiosa por mais uma história dela e quando saiu O Conto da Deusa fiquei extremamente feliz porque era uma história que fugia do padrão thriller policial da autora e ainda trazia a rica mitologia japonesa para o foco. A história apresentada pela premiada autora Natsuo Kirino mais uma vez surpreende pelo tom vertiginoso e pelo clima sombrio, não se encaixa na fantasia como eu imaginei, e sim em um triste conto de amor, perda e dor, é mais uma tragédia do que qualquer outra coisa. Conheçam.

A história começa na pequena ilha em forma de gota de lágrima, na voz na Namina, uma pequena garota que cresceu agarrada a sua irmã. Na ilha as tradições eram tudo, e com seu pequeno território todos respeitavam o Oráculo. A avó de Namina e Kamiku é a atual Oráculo, e em Kyoido a leste é onde ela realiza os ritos e ninguém mais pode entrar. No oeste está o Amiido, a região dos mortos onde ninguém pisa. Namina era feliz, mesmo com a pobreza, até o dia que Kamiku foi levada por sua avó. Ela se tornaria a próximo Oráculo e para piorar todos na ilha insistiam em chamá-la de impura, a partir daquele dia ela jamais deveria olhar para sua irmã, jamais dirigir a palavra a Kamiku. Namina nunca entendeu, e quando sua mãe a incumbiu de levar o almoço de Kamiku a cabana de sua avó ela ficou feliz de poder ver a irmã, mas nem assim conseguiu. Namina não entedia como o povo da ilha passava fome enquanto tamanha iguarias eram levadas para Kamiku, muitas vezes ela não comia e tudo era jogado para o mar intocado. Namina nunca pensou em desrespeitar a regra, mas quando anos depois Mahito, um rapaz de uma família em dificuldade pediu para levar os restos de Kamiku para sua mãe doente, Namina não resistiu em ajudar. Namina e Mahito começam a se ver, mesmo sabendo que o caso deles é proibido. Quando sua avó morre subitamente e Kamiku se torna a Oráculo um destino cruel aguarda Namina. Arrastada de sua vida ela finalmente entende o que disseram sua vida inteira sobre ela ser o oposto de sua irmã. Destruída com seu destino, mal sabe Namina que o pior ainda está por vir. Uma traição que arrasará com o resto de sua vida, lhe enviando para um caminho sem volta e eterno.

É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e devo dizer que diversas vezes fiquei chocada com a crueldade na vida de Namina. É atordoante acompanhar o desenrolar de sua história, a cada capítulo uma nova surpresa chocante, e a narrativa em primeira pessoa só trouxe mais angústia ao leitor que acompanha tudo com a sensação de mãos atadas. A mitologia é riquíssima, e a lenda das duas irmãs é perfeita para o estilo de Natsuo Kirino. Da total inocência ao pior sentimento expressável. Natsuo Kirino com sua escrita mordaz mais uma vez leva o leitor através de uma trama nua e crua, uma história reimaginada com destreza e que fascina apesar da dureza.

A ambientação é belíssima, com descrições cuidadosas a autora consegue a vividez necessária, sem deixar o lado feio da ilha de fora, a pobreza, o preconceito e a rigidez dos costumes que ditam vidas. Um contraste forte que enriquece ainda mais a história. O rumo da história não é o que eu esperava, e desde o começo do livro é uma sucessão de acontecimentos fortes, traiçoeiros e que dói o coração do leitor. A história é belíssima, mas dura, mostra o lado difícil da vida. Lembrando que o Japão viveu muitos séculos sob a tradição dos deuses, e pequenas comunidades seguiam de forma tão dura quanto a ilha de Namina os costumes. Só de imaginar algo semelhante na realidade já arrepio. Isso é apenas a primeira parte da história, porque o destino de Namina é mais surpreendente ainda depois dessa parte. É ai que conhecemos os segredos da vida de Izanami, a deusa do mundo subterrâneo. Entrelaçando as duas pontas de forma única a história nos surpreende e emociona, com um fim inesperado e que faz jus a toda a história. Sem ilusões ou perdões.

Leitura que flui em um ritmo próprio, que instiga pelo inimaginável, interessante e marcante, a história apresentada por Natsuo Kirino é um ponto refrescante no meio de tantas histórias comuns. O modo como ela reconstrói a lenda da mitologia japonesa é respeitoso, e sua veia realista e sombria serviu bem a história. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/07/resenha-o-conto-da-deusa.html
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fev 07/05/2021

Mito do Japão e a Misoginia
O Conto da deusa reconta o mito da criação do Japão. A história de amor entre Izanaki e Izanami. Para quem gosta de mitologia é um prato cheio. No entanto, não me conquistou muito.

Apesar disso gosto de como a autora trabalha a condição de mulher no mundo. Condição essa que é não muda mesmo se ela é uma deusa ou ser mortal. A alegoria na história monstra o quando mulheres são vistas como fracas, vingativas, postas como inferior. E mesmo que não estejam erradas a culpa é delas porque justamente são mulheres. Esse é um ponto que gostei me agradou bastante.

É um texto bastante soturno, sombrio. Não há reviravoltas, mas há momentos interessantes. É um texto simples e sem particularidades significativas. Apesar da mitologia interessante o texto se perde em história que não é muito forte.
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Kah Gessy (@naoeaterradonunca) 30/06/2015

Ao ler a sinopse criei grandes expectativas quanto à leitura, e não me decepcionei.
Sou fascinada pela cultura japonesa e ao ler esse livro você conhece um pouco sobre a lenda da criação do mundo, dos surgimentos das ilhas,do significado do Ying e do Yang...
O começo do livro pode parecer bem chato ao ser descritivo demais,porém se tivermos um pouco de paciência, mais adiante seremos agraciados por historias que se entrelaçam de forma majestosas..O mundo das lendas e do fantástico se misturam nessa belíssima historia de amor,ódio,vida e morte. Super recomendo.
Fer Kaczynski 04/07/2015minha estante
Muito bom que vc gostou do livro, é ruim lermos algo e ter decepção depois neh, não conhecia esse livro...




San... 08/06/2014

As lendas japonesas são sempre eivadas de sentimentos conflitantes, amor e ódio, vingança e perdão, vida e morte, o que acaba por torná-las bastante intensas, despertando no leitor sentimentos dúbios... Não há personagem a ser amado ou odiado totalmente e todos eles são marcantes, carregando cada um sua porção de bem e mal. A alegoria encerra sutilezas tais que muitas vezes surpreende, é a verdade sendo introduzida através da fábula... Há um fatalismo triste, onde aceitar ou lutar acaba por não alterar o destino de cada um.
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regifreitas 14/02/2015

Se a leitura não foi totalmente insatisfatória, também não foi algo que fez diferença, de forma alguma. A obra possui alguns pontos positivos: a escrita da autora, o texto, principalmente, flui facilmente. O grande entrave, na minha visão, não se encontra propriamente na estória, no enredo, mas na maneira como eles foram conduzidos. Sobretudo nas partes que tratam da origem mitológica do casal Izanami e Izanaki – chatíssimo! Destoa muito do restante do livro! Talvez para quem tenha maior interesse pela mitologia oriental o diálogo com a obra consiga ser mais eficiente. Outro ponto que me incomodou bastante foi a falta de aprofundamento dos personagens. Pareceu-me que eles tinham muito mais potencial do que o que foi apresentado! Uma pena!
Babi 04/09/2016minha estante
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Thais Lima 17/01/2021

Tinha potencial, mas não deu
Quando eu comecei a ler esse livro, eu tinha certeza que eu iria terminar dando cinco estrelas e favoritando, porque não conseguia parar de ler. A narrativa me envolveu e a história estava fluindo bem demais, eu estava querendo saber o que ia acontecer na história das duas irmãs... Mas depois da segunda parte do livro, o livro começou a andar por um caminho que não se conectava com nada. O primeiro plot desse livro tinha potencial demais, mas depois que acontece o ponto de virada e Namima morre (isso não é spoiler porque ela diz isso na primeira página), a história tomou outro rumo que eu achei tão mal desenvolvido que foi uma decepção. O final é péssimo, chega a ser vergonhoso que a autora tenha dado aquele final patético. Sinceramente, era melhor ter focado em falar da Namima, Mahito e Kamikuu, porque a Izanami é uma baita personagem sem graça e o Izanaki também. Meu ritmo de leitura até diminuiu depois da morte da Namima. Sinceramente, eu esperava mais de um livro que começou com uma história tão envolvente. Decepcionada.
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Lu 21/05/2015

"O Conto da Deusa" conta a história das irmãs Kamikuu e Namima, do Yin e do Yang, do preto e do branco, das luzes e das trevas, do amor e do ódio. Aos cinco anos de idade, Namima é separada da irmã, que se tornará a próxima Oráculo da ilha em forma de gota de lágrima e então, Namima descobre que é impura. Atrás da busca do significado de ser impura, Namima nos deixa conhecer sua trágica história de vida.

É muito, muito difícil falar sobre esse livro. Primeiro porque qualquer coisinha pode escapar e contar um dos segredos do livro, depois porque eu não me recuperei totalmente da leitura, ainda. "O Conto da Deusa" é um livro imensamente triste, trágico, cheio de lições de vida sobre perdão e eu não quero falar muito da história do livro exatamente porque todos os pequeninos detalhes são imensamente importantes nesse livro.

Por muitas vezes, me perguntava porque a autora estava dando spoiler no comecinho do livro. "Por que ela está me contando isso, me contando aquilo?". No começo eu não entendi, mas percebi que essas pequenas dicas da autora só me faziam continuar devorando o livro, querendo saber porque tudo aquilo tinha acontecido com Namima, porque ela era impura e a cada página, cada segredo revelado, eu ficava mais e mais chocada e curiosa.

Natsuo deve ser a rainha da narração. Ela nunca se perde, nunca dá uma informação incompleta ou ininteligível. Tudo o que ela narra é coerente, completo, cheio de pequenos detalhes que fazem toda a diferença para a história e durante o livro, vemos que o amor pode causar muito sofrimento.

"O Conto da Deusa" me ensinou que, às vezes, o amor pode trazer muito ódio, amargura, tristeza e egoísmo e nós precisamos aprender a perdoar. O perdão fará com que, ao partirmos, nenhuma questão ficará mal resolvida e você terá cumprido sua missão. Confesso que não sou boa em perdoar e até hoje existem pessoas que eu odeio, talvez seja hora de perdoá-las e me livrar desse sentimento que só envenena.

Por isso e tudo o mais, é difícil falar de "O Conto da Deusa" e isso só me faz acreditar ainda mais que os melhores livros são aqueles que não conseguimos resenhar perfeitamente, são aqueles que nos causam tantos sentimentos diferentes que ficamos paralisados se tentarmos descrever o que acabamos de vivenciar imersos naquelas pagina. Exatamente por isso, que "O Conto da Deusa" se tornou um dos meus favoritos.

Com personagens principais e secundários muito bem construídos e cenários bem detalhados que nos levam por trágicas histórias de amor, ensinamentos de vida e mitos da criação do Japão, Natsuo criou um livro perfeito que me fez chorar em muitas partes. Se você não conhece "O Conto da Deusa", não perca tempo, leia e aprenda um pouco mais sobre a vida, o amor e o perdão.


site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/04/o-conto-da-deusa-natsuo-kirino.html
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Dio 21/10/2021

Um romance no nascimento das ilhas japoneses
É um livro muito bonito, extremamente dramático e enriquecedor. A forma mais ludica de entender um pouco mais do mito fundador do Japão e das lendas dos deuses antigos.
O romance já inicia com o anúncio da tragédia, a angústia da morte é presente em cada página do livro, e é ressalta a beleza da finitude da vida.
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Iris 22/06/2020

Uma obra triste, porém linda.
Perfeito! Me encantei pela literatura japonesa com esse livro. Pretendo continuar lendo mais do gênero. A história é sobre a vida desafortunadamente da jovem Namima que vivia numa aldeia muito opressiva com as tradições locais. A tadinha sofreu muito... Sem entrar em detalhes para não dar spoilers, o enredo também conta com as lendas antigas do Japão, o que torna a obra muito interessante. Foi como ler as tragédias da mitologia grega e romana. A deusa lembra muito o Hades. O livro também lembra um pouco a melancolia da noiva fantasma . Eu super recomendo! Minha nota para ele é 10. Existe encanto na morte?!

"A Ferida não é curada enquanto o coração lembra da dor."
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