A Noite Devorou O Mundo

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Resenhas - A Noite Devorou O Mundo


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César Augusto 29/03/2024

Em Paris, o escritor Antoine Verney vai a uma festa no apartamento de sua amiga Stella, e acaba por adormecer em um dos quartos. Quando desperta, encontra o lugar vazio de pessoas, revirado e banhado de sangue, e ao olhar para a rua se depara com o apocalipse: a cidade foi tomada por zumbis, e os poucos sobreviventes escondidos nos prédios logo são devorados ou feridos e transformados em mortos vivos. Sozinho no prédio abandonado e cercado pelas criaturas, Antoine passa a lutar para sobreviver, e o novo mundo o leva a reflexões sobre sua vida, seu futuro incerto e sua solidão. O interessante da narrativa, feita em primeira pessoa, é o aspecto intimista da história, em que o terror da situação é apenas pano de fundo para o drama de um personagem jogado em uma nova e tumultuada ordem. Adaptado para o cinema em 2018, com direção de Dominique Rocher.
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Annagavinho 21/03/2024

"Não sairei mais dali. Sou Robinson, e os zumbis são meu oceano."

Numa noite Antoine Verney está num jantar na casa de sua amiga, entre vinhos e conversas vazias, ele acaba cochilando no sofá. Quando acorda e olha a sua volta... "Havia ocorrido um massacre. Era certo que muito mais de uma pessoa havia sido assassinada, mas não havia outros cadáveres. Por que a polícia não estava ali? Eu me agarrava ao ilogismo da situação para não soçobrar numa crise de terror. Algo estava errado. Não fazia sentido. Havia ocorrido uma hecatombe, mas os corpos haviam sido levados.
Meu cérebro começou a funcionar. Analisei. Pensava para não desmoronar."
-pág 11;
O livro é narrado em forma de diário, com espaço entre os dias, relatos de um sobrevivente, sozinho, isolado, convivendo com o silêncio, loucura, solidão e os corpos que ainda estão no seu apartamento.

"Não tapo o sol com a peneira: meus pais e meus amigos estão mortos. É estatístico. Já não há governos, polícia, exército; os últimos bolsões de resistência caíram. Choro, e meu choro me faz descansar do terror." -pág 22.

Verney não tem nada de herói, esse não é um livro pra se ensinar a como sobreviver a zumbis, mas é interessante mostrar um protagonista que não é corajosos, nem destemido, que usa o seu medo como resistência.
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Maria 20/02/2024

Gosto muito de livros que se passam em um apocalipse, mas esse livro foi bem diferente de todos os outros livros dessa temática que eu já li.
Achei muito interessante a forma como o livro manteve o foco nos pensamentos do protagonista, nas reflexões que ele tinha, ao invés de focar nos acontecimentos em si. Isso deu um ar poético para o livro e mostrou a complexidade da mente humana.
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Grazi ;) 03/02/2024

Nunca é sobre zumbis.??????
Essa leitura foi marcante do início ao fim e como todas as obras que já vi falando de zumbis, tbm não é sobre zumbis. É sobre as relações humanas, sobre convívio, política, segregação, solidão e solitude. Uma escrita simples e cativante do início ao fim. Gosto de obras que são leves e bobinhas pra passar o tempo, mas tbm gosto daquelas que me fazem refletir sobre um contexto social e essa é uma delas.

Breve Sinopse: Um jovem escritor vai à uma festa na casa de uma amiga e por não conseguir muita interação com o pessoal da alta sociedade, resolve ir à um cômodo da casa para se isolar e encher a cara. Ao acordar percebe que dormiu e acabou ficando ?escondido? embaixo de uma montanha de casacos dos convidados. Ao sair do cômodo nota a cena de carnificina, morte e barbarie. Com medo que o assassino pudesse estar no apto vai até a varanda e percebe que na verdade o mundo foi tomado por zumbis?
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Priscila.Freitas 20/01/2024

Uma boa experiência de leitura. Livro envolvente. Vc fica querendo saber o final.
Muito bom , a leitura é rápida
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Raquel.Oliveira 31/12/2023

Paradão mas mantém a atenção
O livro é bem paradão, conta somente a visão de um sobrevivente que sabiamente permanece dentro de casa para não ser infectado. À medida que os dias vão passando, acompanhamos a sua saúde mental mudando. A história prendeu minha atenção por todo livro pq me senti imersa e era como se eu tbm fosse uma sobrevivente. Tenho certeza que faria o msm q ele
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Alê 19/12/2023

Solidão e zumbis
Como alguém que gosta muito da temática de mundo pós apocalíptico eu posso dizer que esse livro conseguiu trazer uma visão bem diferente do que estamos acostumados. A solidão é o tema central e vai destrinchando o dia a dia do nosso protagonista que é alguém depressivo, não tem nada de heróico e já estava bem desapontado com tudo antes mesmo dos zumbis aparecerem. Uma leitura rápida e com pontos bem profundos. Eu gostei muito
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Zeli Giovana 15/11/2023

Um livro muito interessante, leitura que flui rapidamente. O personagem principal transforma uma situação hipotética em algo de profunda reflexão. Ele passa por todos os sentimentos que poderiam vir de um sobrevivente de um apocalipse. A história vai acompanhando esse drama pessoal e você vai sendo transportado para essa atmosfera e se perguntando como faria para sobreviver. E os zumbis acabam virando algo secundário na narrativa.
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Gessyka.Loyola 07/11/2023

E sua solidão o ajudou a sobreviver!
Eu não me lembro de ter lido livros com o tema apocalipse zumbi, então esta história foi legal pra mim.
Sentir como de uma hora pra outra o mundo é assolado por uma epidemia desconhecida, e nosso protagonista se torna o único sobrevivente, por hora!
Achei interessante mostrar um cara nem um pouco corajoso e destemido, que usa de seu medo para resistir em um apartamento.
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Mah 02/11/2023

Melhor que o filme
Teve inúmeras passagens que destaquei. Esse livro é riquíssimo em diversas formas.

A solidão é apontada de forma precisa e seu desfecho é incrível. Só elogios!
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Patcha 19/10/2023

O apocalipse para um depressivo
Quase todas as histórias de apocalipse zumbi são protagonizadas pelo mesmo tipo de personagem: alguém altruísta, comunicativo, com espírito de liderança, etc... mas e se víssemos essa história na visão de uma pessoa depressiva? Alguém que está prestes a desistir de tudo? Uma pessoa que já não se sente mais viva, mesmo sendo a única pessoa viva que restou.

Ou seja, você foi ver Guerra Mundial Z, mas o Edward Norton está no lugar do Brad Pitt.

Admito que a ideia é mais interessante do que a execução. Senti falta de um desenvolvimento maior das questões emocionais do protagonista. O livro poderia ser um clássico moderno, mas acaba caindo em alguns tropos do gênero. Não deixa de ser uma boa leitura, principalmente para quem gosta de zumbis.
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Claudia 25/09/2023

Sendo bem simplista, eu poderia dizer que este é apenas um livro sobre zumbis.

De fato é um livro que tem zumbis, tem a destruição do mundo, tem o caos e a morte.

Mas é também um livro sobre um homem aceitando sua condição, seus defeitos, sua humanidade.

Gostei do livro!
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Fabio.Fatori 07/09/2023

Mais profundo que parece
Inicialmente parece só mais um livro sobre zumbi, porém, é mais profundo. Fala mesmo que seja de um ponto de vista que não concordo plenamente, sobre a humanidade, sua autodestruição, estado de solitude, reflexões da importância de valor de convívio mesmo com pessoas que não gostamos e a adaptação do ser humano deixando de ser o topo da cadeira alimentar e tendo um predador potencial. Não gostei de o escritor usar os dois personagens sobreviventes como pessoas deprimidas e anti sociais e de certa forma terem sobrevivido por conta disto dando um certo valor de serem assim. Bom livro de boa reflexão.
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JAlia 22/08/2023

Um livro bem diferente...
Começo dizendo que é um livro que eu colocaria nas leituras de fim de semana, por ser curto o suficiente para ler em um dia. Ele foge da normalidade que é retratado o tema "Apocalipse zumbi". Confesso que não esperava muito, mas desde as primeiras páginas tornou-se uma leitura viciante. No livro, acompanhamos a rotina de um escritor preso em um apartamento, durante o Apocalipse zumbi. Foi um livro muito bom, que além de me fazer aprender palavras novas (sim, muitas palavras que eu nunca ouvi, mas destaquei para pesquisar mais depois) nos faz refletir bastante sobre a nossa humanidade e sobre como nós mesmos nos destruímos. Sentimos o desespero do personagem, sua solidão e conformação com a situação vivida. Vi em outras resenhas que o final não agradou, mas achei justo para o livro. Na minha opinião, o objetivo não era dar um desfecho feliz ou triste, e sim nos fazer refletir sobre os diversos temas que ele aborda.
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