Minhas Lembranças de Leminski

Minhas Lembranças de Leminski Domingos Pellegrini




Resenhas - Minhas Lembranças de Leminski


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Leitorconvicto 23/12/2023

Que livro bom
Leitura leve, meio biografia, meio relato, meio bate-papo. De alguém q foi amigo próximo de Leminski.
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Antonio Maluco 24/05/2022

Biografia
O livro conta histórias do escritor e seu amigo Domingos Pelegrini até a sua morte e achava que seria ordem cronológica e foi poucos fatos dele em especial
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Sailorluquinhas 28/06/2020

Uma ótima obra sobre esse gênio que foi Leminski, rápida e de fácil leitura
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Miller 07/12/2018

resenha no Instagram
https://www.instagram.com/p/Bq-TAaAhaOP/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=p3ookzarigri
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ViagensdePapel 28/09/2017

No gênero do livro consta biografia. Mas, se você deseja saber sobre os acontecimentos da vida de Leminski, este não é o livro ideal. Escrito por Domingos Pellegrini, Minhas lembranças de Leminski é um livro de memórias contado a partir do ponto de vista do autor, amigo próximo do “Polaco” (Leminski).

Logo no início da obra, Pellegrini explica que Leminski era como um poliedro, dividido em várias facetas. Por isso, o autor dividiu o livro em onze capítulos, cada um falando sobre uma face do poeta. Há “o mestiço”, “o noviço”, “o cerebelétrico”. “o polivivente”. “o anarquista”, entre outros.

Cada capítulo é norteado pelas lembranças que Pé Vermelho (Pellegrini) tem de Polaco. São momentos variados, como as longas conversas que tinham sobre variados assuntos, como a constante competição para ver qual se sobressaía, e as brigas que os anos de amizade os levaram a ter.

Minhas lembranças de Leminski, diferente de uma biografia convencional, não traz fatos marcantes da história do autor, é mais intimista, contando para o leitor alguns pontos de vista que Leminski tinha sobre determinados assuntos, como, por exemplo, a Guerra do Vietnã. Também ganham destaque no livro o dia a dia de Leminski e seu vício pela bebida, que o acabou matando de cirrose, quando tinha 44 anos.

A narrativa é construída de uma maneira curiosa. Pellegrini explica, no começo do livro, que escreveria a história em conjunto com seu amigo Polaco. Por isso, em alguns capítulos, estão alguns trechos em itálico, feitos para representar a narração de Leminski.

Para quem gosta do poeta curitibano e se interessa em saber mais sobre sua vida e relações pessoais, faço a indicação. A leitura é muito rápida e a presença de diversas fotos deixa-a ainda mais dinâmica.

É interessante saber mais sobre a vida pessoal de Leminski, ainda que o livro fale mais sobre a relação do poeta com Pellegrini. Como eu disse lá em cima, esse é o objetivo do livro.

Publicado pela Geração Editorial em março de 2014, o livro havia sido lançado antes em e-book, de maneira independente. Anteriormente, o livro tinha sido encomendado por outra editora, com o aval de Alice e suas filhas Estrela e Áurea. Entretanto, após ler o livro, Alice negou permissão para a publicação, o que fez com fosse rejeitado pela editora.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2014/08/24/resenha-minhas-lembrancas-de-leminski-de-domingos-pellegrini/
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Jessica Oliveira 30/07/2014

Resenha para o blog Books and Movies
Minhas Lembranças de Leminski é uma biografia não convencional. Aqui Domingos Pellegrini retrata a vida de Paulo Leminski através de suas lembranças, não encontraremos um começo-meio-e-fim. É como se estivéssemos ouvindo a história de Paulo e não lendo.

A forma como o autor aborda os vícios de Leminski, é um dos motivos que a família alegou para não autorizar a biografia, para as herdeiras Domingos negativa a imagem do amigo. No meu ponto de vista, não acho correta essa afirmação, o que eu percebi a cada linha que lia era um saudosismo, uma forte amizade , amizade essa que conseguia perceber os defeitos mas que, nem por isso deixa de ser amizade.

Apesar de não ser fã de biografias, consegui me surpreender e, gostar muito, desta. Para quem é fã de Paulo Leminski, acredito que é uma leitura indispensável. A diagramação e layout estão perfeitos, dentro do livro encontraremos fotos de momentos de Leminski com amigos, família, entre outros.

site: www.booksandmovies.com.br/
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Quatro Amigas 28/07/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Minhas Lembranças de Leminski, não é uma biografia “normal”. Não só porque Domingos Pellegrini, conhecia intimamente Paulo Leminski, não. Mas porque, além da história de Leminski, ele conta a própria história na vida do Polaco.

Quando Pellegrini recebeu a proposta de pôr em palavras a vida do amigo mais querido, Pé Vermelho pensou. Afinal, não era uma tarefa fácil, e conhecendo Leminski como conhecia, sabia que ele nunca admitiria uma biografia comum. Com “começo-meio-fim” nessa ordem. Leminski merecia mais do que palavras vazias. Merecia Lembranças. Afinal de contas, Leminski era irreverente, sábio, imprevisível e alcoólatra.

Domingos retrata bem a doença do amigo, contando muitas cenas em que presenciou a personalidade desapegada com tudo, menos com suas bebidas destiladas.

Com sua forte personalidade, seus poemas encantavam, quem se dispunha a ler, ou a ouvi-lo declamar. Em apenas 45 anos, tornou-se um exímio escritor, poeta reverenciado, viveu e morreu, assim, vítima de seu vício. Deixando sua marca registrada, os bigodes compridos e volumosos, como parte de sua arte, e sua imortalidade na poesia, “Toda joia já foi pedra um dia”.

----------------------- CITAÇÃO -----------------------
"E passei a decorar poemas, espantando-me ao saber numa aula que decorar vem do latim, 'cor', coração, decorar é, portanto, guardar na memória depois de passar pelo coração. As palavras conseguem ser ordinárias e, ao mesmo tempo, paranormais."
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Confesso que demorei a ler esse livro. Assim que o peguei em mãos, li as primeiras páginas, como de costume. E não gostei. E o meu problema, é que: Se o livro não me cativa em suas primeiras cinco páginas, provavelmente eu nunca mais vou pegá-lo novamente. Por isso que quando vou comprar um livro, procuro ler sempre pelo menos a primeira página, para ver se me encanto pela história.

Dessa fez, fiz um esforço, e li até o fim. Mas mesmo assim, não gostei muito. Não pela história, ou pelo enredo. Simplesmente, não me conquistou.

Eu não conhecia Paulo Leminski, nem por nome, nem por obra. Não sou adepta de poemas, apesar de já ter lido muitas coleções. Porém, o que me fez ler até o fim, e não largá-lo no meio, e dizer: ”não, não consigo ler isso”, foi à genialidade de Leminski. A facilidade em pôr em palavras, seus sentimentos mais profundos e seus conhecimentos para com o mundo à sua volta. Isso sim me conquistou. E de fato, cheguei – devagar – a última página. A última obra em conjunto de dois amigos verdadeiros.

O que eu gostei do livro, foi que eu tive oportunidade de conhecer esse poeta fantástico. Foi interessante ler um pouco sobre a sua vida.

O que eu não gostei, é que o livro não é para se encantar, é para se conhecer. Ou seja, não é um livro encantador, com grandes histórias sobre a vida de alguém. Ele serviu – na minha opinião – como uma porta, para que eu entrasse e conhecesse o Leminski humano, não só o poeta. E acabou que eu não me interessei tanto quanto gostaria.

----------------------- CITAÇÃO -----------------------
"Quem se leva muito a sério acaba nos túmulos menos visitados do cemitério"
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Minhas Lembranças de Leminski
Autor: Domingos Pellegini.
Páginas: 199
Editora: Geração Editorial
Resenha por: Priscila Silva
Classificação: 3/5

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2014/07/resenha-minhas-lembrancas-de-leminski.html
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Dressa Oficial 21/07/2014

Resenha - Minhas Lembranças de Leminski
Página 13
"Toda jóia já foi pedra um dia."

Olá, tudo bem com você?

Estava para ler esse livro a bastante tempo, porém sempre vinha postergando esse momento por achar que o livro seria cansativo de ler, até que em dia que perdi o sono na madrugada resolvi iniciar a leitura, afinal se achasse cansativo o sono viria não é mesmo?

Mas tive um grata surpresa ao me deparar lendo o livro praticamente inteiro em apenas algumas horas, o livro apesar do genêro Biografia, ela é bem diferente da convencional e não aborda a vida inteira do poeta e escritor Leminski, apenas alguns momentos marcantes na vida dos dois amigos.

Quem escreve o livro é o amigo Domingos Pellegrini mais conhecido como Pé Vermelho, e Lemisnski muitas vezes é mencionado como Polaco, os dois foram muito amigos e Pé Vermelho relata muitos desses momentos.

Em alguns capítulos é o próprio Leminski que escreve e em outros nos deparamos com a opinião ou apenas lembranças de Pé Vermelho.

Leminski sempre gostou de fazer poemas e expressar seus sentimentos.

Página 19/20
Poeta, para ser bom, tem de sofrer, escreveu Vinicius, mas sofrimento na vida a gente não precisa pedir nem esperar, vem e acontece como chuva chove, enquanto alegria é roupa que se veste como se despe por querer.


Leminski sempre se interessou por Francês, Latim e Inglês e claro o Português e trabalhava com traduções, porém por ser poeta sempre colocava um pouco dessa poesia nas suas traduções dando um toque de originalidade.

Página 32
Tudo que eu poderia querer na vida parecia estar ali, nos livros, embarcações para epopeias, ônibus onde cabem todas as palavras, as eruditas sentadinhas em ordem alfabética, enquanto vão em pé ou mesmo encarapitadas as gírias e até os palavrões, e você viaja passando por todas, do ananás ao zenite.

Os dois amigos sempre que se viam perguntavam o que o outro estava lendo e falavam sobre, os assuntos mudavam naturalmente como em qualquer conversa com amigos, então ao ler o livro os assuntos não seguem uma ordem exata muda-se igual a uma conversa, e isso deixou a leitura fluir muito rápido.

O livro me surpreendeu bastante e fiquei com vontade de ler os livros que o próprio Leminski escreveu para conhecer um pouco mais sobre seus pensamentos.

Ele era uma pessoa que falava sempre muito alto, casou e descasou mas sempre manteve uma rotina a de beber e de fumar sem parar.

Esse livro foi publicado primeiramente na internet, e Pé Vermelho sonhou com seu amigo sobre isso, o livro acabou fazendo mais sucesso do que o esperado e por falar de algumas intimidades de Leminski como bebidas e muita sujeira onde morava a ex mulher de Leminski se sentiu ofendida e não quis que o livro fosse publicado.

Inclusive o autor deixa uma resposta para isso no livro, o livro tem assuntos diversos fluiu muito rápido e fala um pouco sobre essa pessoa que apesar de se expressar muito bem escrevendo seus livros e poemas, tinha um problema muito sério com a bebida alcoólica , Leminski adorava tomar vodca e cerveja o dia todo, e logo de manhã tinha a coragem de misturar café com conhaque.

Com tantas misturas e vivendo até os 44 anos seu fígado não aguentou e acabou morrendo de cirrose.

O bigode pelo qual sempre foi sua marca registrada era em homenagem a Lech Walesa que liderou o primeiro movimento organizado contra o império soviético.

Como sempre é muito comum acontecer, o livro que Leminski escreveu "Toda Poesia" acabou virando best-seller porém somente quando ele morreu.

O livro como já disse foi uma leitura diferente e que me surpreendeu positivamente e a dica que dou é uma frase que ele mesmo usou em uma conversa com seu amigo Pé Vermelho.

Página 54
é só ler sem preconceito que você entra na festa, se quiser entrar para dançar e se divertir com as palavras; mas, se quiser entrar para sair casado com uma ideologia ou uma visão de mundo, tiao! Leve meu livro para um sebo.


Beijos

Até mais...


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/07/resenha-minhas-lembrancas-de-leminski.html
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Fernanda 02/06/2014

Resenha: Minhas Lembranças de Leminski
Resenha: Pode ser que muitas pessoas nunca ouviram falar de Paulo Leminiski, assim como há outros inúmeras que o conhecem e principalmente aqueles que são fãs de sua escrita complexa. Posso afirmar que já li alguns textos do autor, mas ao interpretar “Minhas Lembranças de Leminski”, de Domingos Pellegrini, fiquei com uma vontade enorme de adentrar profundamente nas obras deste aclamado autor.


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/05/resenha-minhas-lembrancas-de-leminski.html
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Naty__ 21/05/2014

“Toda joia já foi pedra um dia” (p.13).

Minhas lembranças de Leminski trata de uma biografia não convencional. Portanto, se você está esperando um livro com histórias do início ao fim sobre Leminski, de como ele nasceu até a sua morte, você está totalmente enganado. Pellegrini tem uma escrita forte, decidida e bastante poética, combinando com a forma que Leminski retratava a vida em palavras.

Quem foi Leminski? De forma redundante, ele foi um grande poeta, escritor e romancista. Ele foi uma mistura de polonês com mulata, neto de negro, índio e português. Seu apelido era Polaco e o grande escritor de sua biografia foi apelidado de Pé Vermelho.

“E passei a decorar poemas, espantando-me ao saber numa aula que decorar vem do latim, ‘cor’, coração, decorar é, portanto, guardar na memória depois de passar pelo coração” (p.33).

Leminski nasceu em Curitiba, em 1944. Viveu apenas 45 anos, porém, foi tempo suficiente para criar marcas indeléveis na vida daqueles que ficaram. A obra retrata, também, sobre Alice, esposa de Polaco. Lutou anos para tirá-lo do vício, contudo, acabou desistindo de tentar reverter o quadro do poeta.

Leminski era aspirante da vida e da morte. Seus escritos faziam sucesso por onde passava, juntamente com seu vício. Seu pai morrera vitimado pelo álcool e com ele não foi diferente: morreu de cirrose agravada por hemorragia hepática.

“Só os bem alimentados podem lutar pelos famintos. Os muito miseráveis nem sequer se revoltam: deixam-se morrer à míngua. É preciso muita proteína para fazer uma revolução” (p.128).

Seu bigode era sua referência. Pellegrini deixa claro que Leminski deixou o bigode crescer em homenagem a Lech Walesa. Ele liderou o movimento Solidariedade, o primeiro movimento realmente organizado contra o império soviético.

Pé Vermelho publicou a obra, inicialmente, na internet, sem a prévia autorização das herdeiras de Leminski. Dias após, o autor recebeu um e-mail de Alice rebatendo alguns de seus argumentos e considerando algumas observações exageradas, acreditando que Pellegrini tinha a intenção de criar uma imagem negativa do poeta.

“Quem se leva muito a sério acaba nos túmulos menos visitados do cemitério” (p.169).

Confesso que fiquei bastante surpresa quando cheguei nessa parte do livro. Não concordo com essa visão distorcida, observei a obra como um fruto de vinte anos de amizade entre ambos. Partes são emocionantes, outras chegam até ser engraçadas. Pellegrini sabe mostrar ao leitor o motivo especial que Polaco deixou espaço em seu coração.

Além de uma biografia, enxerguei neste trabalho uma grande lição. Mostra-nos como muitos são dependentes, entregues a algum tipo de vício. A maneira que o autor retrata a doença de Leminski é magnífica, embora seja triste. Ele bebia antes de ir ao trabalho, parava em diversos bares e, além de tudo, para aumentar o vício, mentia para a mulher ao dizer que não bebeu. Imagino que a dependência seja algo ruim a todo ser humano e, nesse caso, arrastou para si um dos grandes poetas que o Brasil já teve.

“Sim, Alice deixou Paulo numa noite de Natal, mas desde quando tragédias e dramas marcam hora para acontecer? O balde das goteiras enche quando enche, não quando a gente está atento. Leminski se foi sem querer lidar com seus excessos, e Alice ficou a lidar com suas limitações: a diversidade é justa” (p.193).

A obra é um grande alerta, além de tudo. Aos que gostam de biografia, certamente, irão adorar o estilo abordado por Pellegrini; aos que não curtem, irão se surpreender.
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