A Joia de Medina

A Joia de Medina Sherry Jones




Resenhas - A Jóia de Medina


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Fernanda.Mancini 09/05/2023

Pedofilia é crime e ponto final
Entendo que a história se passou nos anos 600 DC, mas o que me pegou forte negativamente foi o fato da autora escrever romanticamente um relacionamento de uma criança de 12 anos (que se casou aos 6 anos) com um velho de 55 anos. Uma certeza absoluta que temos é que a Aisha se casou com o Maomé obrigada pelos pais. O B R I G A D A. A autora tem a audácia de escrever que a criança queria estar com ele, que amava, e o pior: que tinha desejos sexuais por ele. Gente, pelo amor... Retratar um fato histórico é uma coisa, romantizar pedofilia é crime. Eu sei que se trata de uma era que a gente morria aos 30 anos de idade. Mas essa história romantizada não deixa de ser nojenta e criminosa.
O triste é saber que esse crime que ocorreu nos anos 600 DC se repete nos dias atuais: vide o prefeito do Paraná de 60 anos que se casou com uma menina de 16 anos.
Fernanda.Mancini 09/05/2023minha estante
Errata fefe: Foi prometida aos 6 anos e se casou aos 9 anos (eca)




MaryMeggie 24/11/2009

O livro cumpre bem o seu papel de romance histórico. Extrapola em alguns momentos, permitindo uma identificação com a personagem e, ao mesmo tempo, tenta manter um mínimo de rigor histórico através do que era provavelmente o cotidiano daquelas pessoas.Há algumas partes descritas com muito capricho para se criar o cenário desejado.

Peca um pouco ao demonizar os homens sem trabalhar a personalidade deles - com excessão de Maomé que é mostrado em sua bondade e, corajosamente, em seu deslumbre/egoísmo em vários momentos -, mas é algo esperado, uma vez que o livro é narrado sob o ponto de vista de uma mulher.

Recomendaria a leitura, principalmente para quem tem curiosidade sobre o período e sobre a religião cuja criação é plano de fundo para o romance. E lerei o volume 2 ;)
Alexia 12/09/2012minha estante
seguirei sua indicação ;)


L. 21/03/2018minha estante
n sabia q tinha vol. 2




Carol Amaro 24/02/2011

Aisha é uma menina muito ativa e curiosa. Uma criança de apenas 6 anos que sonhava em ser uma guerreira beduína e de repente vê seu mundo mudar. Em mais um dia de sua vidinha de sonhos e traquinagens ela recebe a notícia de que está noiva do simpático senhor que visita sua família. Esse senhor é Maomé e para preservá-la até a época do casamento, Aisha deve viver enclausurada em sua própria casa.

Com apenas 9 anos Aisha se casa e começa a tumultuada jornada que a transforma na esposa favorita do Profeta…

—–

Sou suspeita para falar de romances históricos com mulheres protagonistas. Eu simplesmente ADORO! Com esse livro não foi muito diferente. Eu me envolvi com a história e com toda a ambientação da época, além de simpatizar com a jovem Aisha.

O livro me interessou principalmente por tratar de uma cultura e período que tenho conhecimento apenas geral: a Árabia do século VII e a fundação do Islã. Gostei de ler sobre o dia a dia das famílias no deserto e sobre o homem que uniu tanta gente em uma mesma fé. Detalhe: esse livro foi proibido em alguns lugares justamente por retratar Maomé, o que segundo o Islã é haram dos brabos.

Saber um pouco mais sobre as origens do islamismo me fez entender um pouco mais do contexto que levou ao surgimento de tamanha religião. Claro que o livro é um romance e por isso podem haver partes forçadas ou talvez inverossímeis para alguns, mas para mim de um modo geral a história foi bem construída e, em vários pontos, totalmente factível.

Enfim, é um livro bem interessante e parece que haverá continuação. Se for o caso, lerei com certeza.

(Originalmente postado em: http://www.meunomenaoekerol.com/2011/02/ja-li-a-joia-de-medina/)
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bizinhavieira 06/02/2011

A Joia de Medina
A'isha tinha apenas seis anos quando entrou em purdah (isolamento da noiva para que não fique impura até o casamento); com nove anos se casou, mas apenas com doze foi morar com seu marido: o profeta Maomé.

Este livro nos leva a acompanhar a esposa-menina do profeta, a mais jovem de seu harém, mas não a menos importante. Vemos ela crescer, física, espiritual e moralmente. Vemos ela aprender a amar seu marido e seu marido aprender a amá-la como sua esposa e não como uma filha.

Ao contrário do que muitos pensam do tratamento das mulheres no Islã, o livro mostra como Maomé buscava acabar com a submissão feminina e como A'isha ganhou seu coração por ser uma mulher destemida e com fortes opiniões. Isso, claro, quando não prejudicava alguém por causa de seus ciúmes (não que a culpe, ela dividia a casa e o marido com mais nove mulheres).

Eu que não conheço a religião islâmica além do que se pode considerar conhecimento geral, esperava aprender um pouco mais com o livro, mas a autora não focou nestes aspectos, o que não quer dizer que tenha sido decepcionante o livro. Ela nos apresenta pessoas com as quais podemos nos identificar, situações com as quais nos relacionamos independente da religião. A propósito, uma anotação para a "caderneta de cultura inútil" de vocês: a publicação deste livro foi impedida durante um bom tempo nos Estados Unidos sob alegações de que poderia incitar uma revolta da população muçulmana.

FRASES
"Na verdade, nossos destinos estavam definidos desde o berço. Podíamos moldar o futuro, mas não escapar dele, por mais que penetrássemos o deserto." p.267

"E agora ele tinha me dado a liberdade e o poder de escolher o meu próprio destino, a maior dádiva que alguém já tinha me oferecido. Ao fazer isso, ele tinha me tornado completa e definitivamente sua." p.377

-- Mais resenhas em http://bizinhavieira.blogspot.com
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Priscilla Akao 25/09/2015

Pedofilia
Foi o pior livro que li neste ano. Comecei a conhecer o islamismo com " A casa do Céu" depois com "Submissão" , que são livros maravilhosos. Com este livro esperava conhecer melhor a história de Maomé. Muito fraco, Decepcionante, se formos pensar que a autora é jornalista. Li uma crítica classificando como pornografia soft,mas passa longe disso. Pelo menos descortina um pouco da situação das mulheres do Islã na época (aproximadamente 612 D.C. Triste é constatar que pouco mudou desde então. Triste é constatar também que se o próprio Profeta tomou como esposa uma criança de 9 anos , o que seus seguidores não se sentem autorizados a fazer? A autora insiste em sua narrativa que o casamento só se consumou muito tempo depois. Baseada em quê ?
Aisha, a favorita entre 16 mulheres, se não mais. Infância arruinada por um casamento forçado. Triste.
L. 21/03/2018minha estante
tb achei fraco...mas fiquei tão chocada com os dizeres do profeta que pra mim o livro valeu por isso. queria q tivesse mais embasamento historico, como se fosse um diário dela mesmo...ela é construída com base em que, né, numa ideia que a jornalista achou pertinente mostrá-la. vou procurar esses 2 que voce falou.




George 25/06/2018

Nao quero ser desrespeitoso mas...
Como escrevi no titulo, longe de querer ofender a Autora, mas o livro e FRACO, cheio de contradições do tipo de uma Mucurana usando a expressão " nao sou Maria Mae de Jesus para engravidar virgem", no ano de 600 ??? Onde isso??? E tem muitos erros de tradução da e de palavras desconexas com o texto. Valeu para ter uma visão critica sobre Maome, mas, devido a serie de falhas nao e possível acreditar que ouve uma preocupação em estudar o período, como fazem outros grandes autores de romances históricos. Vou te falar, o Maome que e descrito no livro e um pilantra... tenho certeza que se alguma muçulmano ler vai jurar a autora igual ao autor dos Versos Satânicos... Uma pena, pois acredito que o assunto da oportunidade para um ótimo livro, ou seria de livros....
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Paula 18/09/2023

Vale a pena a leitura.
Sou uma apaixonada pelas histórias que envolvem o mundo árabe. Conhecer um pouco de como começou o islã e como era Maomé, nesta obra de ficção histórica, foi mto interessante. Mto se falou dele ter se casado c uma criança. Nunca foi segredo q nessa época os pactos iniciavam- se até mesmo antes do nascimento. Aconteceu com vários povos, e era uma pratica comum entre os Reis europeus, para manter seus poderes territoriais.
Conhecer uma cultura tão antiga, seus cultos e tradições é mto encantador. E o papel das mulheres na vida de Maomé, foi espetacular, mesmo numa cultura tão machista p a época. Vale a leitura. Quero a continuação.
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