A vida do livreiro A.J. Fikry

A vida do livreiro A.J. Fikry Gabrielle Zevin




Resenhas - A Vida do Livreiro A.J. Fikry


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@elaqueamalivros 07/11/2022

Gostei do enredo, mas?
Quis muito ler esse livro após uma indicação e por se tratar de livro que fala de livro, me empolguei mais ainda.

Gostei do enredo, muitas frases me fizeram refletir, amei várias referências, maaaaaas os personagens não me cativaram, muita coisa ficou solta, não houve profundidade nas relações, diálogos fracos em vários momentos e faltou uma revisão na tradução, pois tem muitos erros de português.

Mas é um bom livro! ?
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Kaue Garcia 21/05/2021

?
Um romance rápido e fluido! Adoro livros que falam sobre livros e este conta a história de um livreiro que tem sua vida transformada da água para o vinho
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stellasays 19/12/2014

Este livro se passa em um lugar chamado Alice Island, em uma livraria chamada Island Books. Como o próprio título diz, vai contar a história deste homem chamado A. J. que é o dono desta livraria. Ele é uma pessoa extremamente exigente, especialmente quando se trata dos livros que vão para suas prateleiras, e difícil. O personagem é muito mal-humorado e soa muito mais velho do que realmente é. Acredito que ele tem uns 40 anos, mas até uma parte do livro eu achava que ele tinha bem mais. Bem, o livro começa apresentando sua correspondente amorosa na história, Amelia. Ela me lembrou muito as personagens feitas pela Zooey Deschanel - bonitinha, fofinha, alegrinha, espertinha e todos esses "inhas" - e, é claro, ele se apaixona por ela, mas não tenta nada até 4 anos depois por vários motivos: sua esposa havia falecido há pouco tempo e ele ainda estava de luto, ele foi muito rude com ela na primeira vez que se viram, ele não sabe como agir porque é aquele estereótipo de nerd de livraria e etc. Além desta trama, também tem a outra personagem, Maya, que é uma menina que foi abandonada em sua livraria pela mãe, que gostaria que a filha fosse criada em meio aos livros. A menina vai para lá aos 2 anos e A.J. resolve adotá-la. Ela é perfeita pra ele, porque adora livros, mesmo sem saber o que está escrito neles. Fala e entende coisas que não parecem ser muito comuns para sua pouca idade, mas enfim. Em linhas gerais, é isso aí. O livro é bem curto, tem 186 páginas, e por mais que a autora tente desenvolver uma trama para história, achei que foi bobo.
Agora é aquela parte em que eu explico porquê achei o livro bobo: desde o início da história já dá pra sacar tudo que vai acontecer. É um livro óbvio, pela descrição das personagens, pela presunção das conversas, que tentam passar uma mensagem de forma implícita, mas que acabam sendo arquétipos de conversas que já vimos em filme do Woody Allen, por exemplo. O livro faz várias referências a outros livros, só que usa como influência apenas aquelas que se referem a literatura Young Adult (YA). Ele inclusive cita um livro que já comentei aqui no blog chamado What We Talk About When We Talk About Love, e é impossível não comparar as conversas, que tem profundidades completamente diferentes. No conto de mesmo nome do Raymond Carver, conseguimos ver a evolução dos personagens dentro de um período muito curto de tempo, assim como acontece com nossas emoções, que não são estáveis, não somos pessoas assim tão óbvias, mudamos de opinião e nosso julgamento é afetado pelas reações dos outros. No livro de Zevin as conversas costumam pender para um dos lados, que está sempre certo, e focam muito no que os personagens estão pensando sobre essas conversas em vez de focar nas conversas em si. Ou seja, elas acabam ficando vazias, parecendo conversa de elevador. E as transições são bem ruins também. Dois personagens estão andando na rua conversando, um não vai com a cara do outro, os dois levantam da cama e se vestem. Como assim? Eu, como leitora, quero saber o que aconteceu no meio disso. Em alguns casos, como em filmes, dá pra ver os olhares, saber o que levou essas pessoas até ali, mas num livro, preciso de algo mais.
Outro ponto desagradável do livro foi a revisão. Li a tradução feita pela editora Paralela e fiquei horrorizada com os erros de tradução e, consequentemente revisão, já que é responsabilidade do revisor encontrar estes erros. Marquei os mais absurdos, mas houve mais, pode ter certeza. Um desses erros foi o seguinte: "Ela vesta uma blusa decotada e um sutiã push-up, que ergue uma pequena e deprimente prateleira onde pousa um pingente com seu nome." Prateleira? Imagino que ela quis dizer "saboneteira", certo? E, mesmo assim, o uso do verbo "erguer" nesta frase deixa tudo muito esquisito. Tive que reler a frase algumas vezes pra ter certeza de que eu entendi do que ela estava falando. Outro exemplo foi na frase "A sacola ecológica que traz no ombro contém muitos acréscimos..." Gente, fala sério, sacola ecológica? Não era mais simples escrever Ecobag? Ninguém fala "vou ali com a minha sacola ecológica". Não soa natural. Pra um livro que escreve coisas como "tantin" pra se referir a "um tantinho", acho que não precisava dessa formalidade toda.
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Mariana.Braz 12/03/2021

esse foi um dos livros mais lindos que eu já li na vida. lindo em absolutamente TUDO
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Evelyn.Vilela 16/03/2022

Bela mensagem
Este livro fininho carrega um grande conteúdo. Fala sobre o que importa e fala sobre continuidade.
Tem humor, tem emoção, tem consternação.
Mas o fim a mensagem é esperançosa.
Gostei bastante
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debfaria 15/10/2022

A vida do livreiro A.J. Fikry
Que história mais fofa! Esse é aquele livro que me deixou com o coração quentinho.
Não é um livro muito conhecido e eu amei a experiência de leitura, é super curtinho e muito fácil de ler.
O livro apresenta algumas falhas na narrativa, não é o livro mais genial que li, mas a história em si me envolveu tanto que entrou para minha lista de favoritos.

"O lugar que Maya mais ama é lá embaixo porque lá embaixo é onde fica a livraria, e a livraria é o melhor lugar do mundo."
- A vida do livreiro A.J. Fikry
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Fer 05/12/2021

Tocante
Arrancou-me algumas lágrimas ?
e fiquei maravilhada com a escrita e a sensibilidade com que alguns temas foram abordados. Fiquei bem tocada em alguns momentos.

?Às vezes os livros só nos encontram no momento certo? e este realmente foi no timing correto! Super recomendo! ?

?Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo.?

?Sensibilidade compartilhada é importante.?

?Um homem não é uma ilha. Ou ao menos não é o melhor de si quando é uma ilha.
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Karol 02/11/2020

É um livro bem leve. Conta as tragédias e as mudanças que acontecem na vida de A.J. Achei os acontecimentos às vezes contados de forma corrida. Mas, no geral, é um livro legal. A capa também é uma das mais bonitas que já vi.
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Jean Bernard 10/05/2021

?Um lugar não é um lugar sem uma livraria?
O ponto central do livro gira em torno de uma livraria. Só por essa premissa já entusiasma os amantes dos livros.
Assim como nas estantes, onde gêneros se misturam, o mesmo acontece com a história. Luto, amor, encontros, desencontros, mistérios e jornadas.
Podemos dizer que ao ler essa obra, estamos passeando pelos cantos escondidos de uma livraria. Uma livraria que fica numa ilha no fundo do coração de cada leitor.
Luisa Cruz 10/05/2021minha estante
É boa? Para colocar na lista? Rsrsrs


Jean Bernard 10/05/2021minha estante
Um livro relativamente curto. Uma história bonita. Ele me tocou em algumas passagens. Talvez não toque todos da mesma forma. Mas acho que vale ser lido sim.


Luisa Cruz 10/05/2021minha estante
?




victoriatrds 14/08/2020

Julguei pela capa
SIM, EU COMPREI ESSE LIVRO PORQUE ACHEI A CAPA BONITA.

E gostei muito, li sem expectativas. É uma leitura leve e em alguns pontos triste. Pra mim (uma pessoa solitária), falar sobre solidão e em como nós podemos sim deixar alguém novo entrar é sempre colocar o dedo na ferida.

"P*rra, isso é amor?"
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Beca Nolêto 06/01/2023

Lido pela terceira vez, de tão bom
A primeira leitura do ano também foi a terceira vez da leitura deste livro! É um dos meus favoritos da vida (obrigada por ter me apresentado ele lááá atrás, @ludeluciana !), por isso, é muito difícil eu conseguir falar sobre ele (inclusive, o A. J. fala sobre isso no livro), além de dizer "vocês precisam ler essa história incrivelmente simples, mas linda!"

Uma vez eu vi uma definição dizendo que "A vida do livreiro" é uma carta de amor ao mundo dos livros, e é exatamente isso! Cheio de citações de contos e romances, reais e ficcionais, essa história te leva a mergulhar na vida de A. J., que não tem nada de espetacular. Ele está ficando velho e adoecido pelo luto, após perder a esposa em um acidente de carro. Além disso, em curto período de tempo, ele tem algo muito importante roubado e algo muito precioso deixado em sua livraria (eu gosto tanto dessa história que não quero dar nenhum detalhezinho mínimo, só atiçar sua curiosidade e fazer você lê-lo). Esses dois fatos vão desenrolar outras histórias e nos apresentar os demais personagens.

Uma das coisas que mais me admira neste livro, é como todos os acontecimento nele estão interligados, como você nunca espera por essas ligações e se surpreende a cada novo fato que a autora coloca pra você! Simplesmente perfeito!
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ArthurAlves 24/11/2021

Não foi favoritado como esperado
Demorei pra simpatizar com o A.J. mas depois que isso aconteceu o livro foi de vento em poupa, várias indicações, risadas e reflexões, estavam gostou bastante, mas não me agradou o final e por isso não favoritei.

No final o título faz sentido. Espero ler isso depois e entender ?
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Ruth 05/02/2023

um livro com leitores de livros
Acompanhando mais de 10 anos da vida do A.J. , a autora monta um tributo claro aos livros, livrarias e livreiros e tudo o que surge do contato com os três
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MiCandeloro 06/07/2014

Completamente perfeito!
Amelia Loman é uma representante de livros da Editora Pterodactyl. Sua tarefa resume-se a visitar livrarias clientes oferecendo os livros do catálogo de maneira que os torne irresistíveis, a ponto de fazer os livreiros comprá-los. Teoricamente não é uma função fácil, mas Amelia é muito boa no que faz.

A.J. Fikry é livreiro e dono da Island Books, única livraria de Alice Island. A.J. não é uma pessoa fácil de se aturar. Pedante, mal-humorado e carrancudo, carrega no peito um coração partido e a dor que o consome o transformou numa pessoa isolada e antissocial. Não é à toa que sua livraria está sempre às traças e que seu faturamento vai de mal a pior. E justamente por isso que seu primeiro encontro com Amelia é um total desastre.

Sua única garantia de aposentadoria é o raro exemplar de Tamerlane, que guarda numa redoma com segredo em casa. Mas certo dia, seu livro é roubado, e nem o aplicado Detetive Lambiase consegue resolver esse mistério. A.J. fica arrasado, mas mal sabe ele que a vida preparou uma surpresa muito maior que irá fazê-lo rever todos os seus conceitos e planos.

O que fazer quando você descobre uma bebê deixada em sua loja com apenas um bilhete? Maya, uma menina linda de apenas dois anos, irá movimentar a pacata rotina de uma cidade pequena, unindo a vida de diversas pessoas que antes mal se conheciam e proporcionando uma mudança sem volta.

"Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro preferido?"

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Quando li a sinopse de A Vida do Livreiro A.J. Fikry me interessei de imediato, afinal, adoro todas as histórias que falam sobre livros. Mas nunca, jamais, poderia esperar que este livro fosse me surpreender tanto. Gabrielle conseguiu criar uma trama cheia de drama, romance, mistério, com uma pitada de humor sarcástico, misturada a um universo literário fantástico que me fez me sentir em casa.

Tem coisa melhor do que um leitor assíduo e apaixonado ler uma obra que fale a nossa língua? Ler sobre personagens que sabem o que sentimos ao comprar um livro novo, ao sentir o cheiro de letras impressas, o quanto é bom discutirmos literatura com outras pessoas que igualmente compartilham dessa paixão?

A Vida do Livreiro A.J. Fikry é entupido de referências literárias de livros que conheço e amo a livros que nunca ouvi falar. Me diverti com as passagens referentes aos clubes de leitura feitos na livraria, aos blogueiros pedantes que se acham e se exibem com os livros recebidos de parceria, e as críticas que os leitores costumam fazer quase que imperceptivelmente ao terminar uma leitura. Mas o que mais gostei foi ver Maya, pequenina, resenhando seus livros infantis através de desenhos, já que não sabia escrever. Ver uma criança crescer apaixonada por esse universo emociona, de tão bom que é.

“Sei não, Izzie. Tô te falando. Livrarias atraem o tipo certo de gente. Gente boa, que nem o A.J. e a Amelia. E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também."

O livro é narrado em terceira pessoa, de maneira intimista e delicada. Os personagens são tão bem construídos que é impossível acreditar que não são reais. Eu quase desejei que fossem mesmo, para poder trocar figurinhas sobre livros que amo com eles. Apesar da história ter como pano de fundo a livraria e tudo que a envolve, como os dilemas dos livreiros de se encomendar o livro certo, planejar eventos com autores, lidar com a crise financeira e com os receios de prejuízos dos negócios em razão da proliferação dos ebooks, A Vida do Livreiro A.J. Fikry vai muito mais além.

"As palavras que não encontra, pede emprestado. Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nestes livros. Leia estes livros e conheça meu coração. Não somos como romances. Não somos como contos. No fim, somos como obras selecionadas. Não, não muito tempo."

Fiquei completamente emocionada de ver a evolução de todos os personagens no decorrer da trama. A.J., por mais detestável que podia parecer para alguns no início, me cativou logo de cara. Sabia que no fundo ele era uma boa pessoa, apesar de ranzinza. Ele me lembrou muito os personagens de Lula Molusco, do desenho Bob Esponja, e Gru, da animação Meu Malvado Favorito.

Amelia é uma personagem peculiar, de gosto duvidoso, mas extremamente cheia de luz. Maya é uma bebê que todos amariam ter. O relacionamento criado entre A.J. e Maya é tão lindo que me faz acreditar num mundo melhor. Maya é uma criança inteligente e sensível, e seu amor pelos livros e pela escrita a acompanha desde pequena. Maya quer ser escritora, e é adorável observá-la seguir nessa jornada. Lambiase e Ismay começaram com um papel pequeno na história, mas igualmente conquistaram o meu coração.

"A boa notícia, srta. Fikry, é que todo tempo que passo lendo, estou aprendendo a escrever melhor”,Maya pensa a respeito. “Eu quero esse emprego.”

O final, apesar de ser triste, é tocante, profundo e cheio de significados. Foi interessante ver todas as pontas se fechando e vendo como tudo na vida faz sentido. A cada início de capítulo nos deparamos com anotações pessoais feitas por A.J. com um intuito precioso que vocês só descobrirão depois.

Eu costumava dizer que tinha três livros favoritos na vida, agora definitivamente tenho quatro. Amei tanto A Vida do Livreiro A.J. Fikry que fico querendo que todos leiam e se apaixonem pela obra tanto quanto eu. A real é que por mais que eu fale, nunca conseguirei pôr em palavras tudo o que este livro representou para mim. Nunca nenhuma resenha chegará aos pés dele. Apesar disso, também sei que este é um texto diferente, mais adulto, mais poético, e que não irá agradar a todos os gostos. Como diz A.J., existe o momento certo para se ler cada livro, e este foi o meu. Só posso torcer para que seja o de vocês também :)

"Li pela primeira vez em Princeton, num seminário chamado Literatura do Oeste Americano e não fiquei nem um pouco emocionado. Deparei-me com o conto outra vez, há uns dois anos, e chorei tanto que você vai ver que o livro está manchado. Acho que fiquei mole depois da meia-idade. Mas também acho que minha nova reação está relacionada com a necessidade de encontrarmos histórias no momento certo de nossas vidas. Lembre, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para a vida."

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/07/resenha-vida-do-livreiro-aj-fikry.html
Alexsandra 22/07/2014minha estante
MiCandeloro esse livro também passou a ser um dos meus favoritos!!!
Lendo a sua resenha concordo sentimentalmente com vc em muitos aspectos...
É tão maravilhoso quando encontramos o livro certo no momento certo, você não acha?


MiCandeloro 22/07/2014minha estante
Sim Alexsandra, é perfeito. Fico feliz de ter me permitido me render a essa história tão linda :D Beijos




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