Marcos Faria 01/07/2013
Ana Arruda Callado foi a melhor professora que eu tive na vida e eu não vou falar mal dela por nada nesse mundo. Isto posto, eu preciso lamentar o fato de não ser parte do público (mais jovem, creio) a que se dirige "Uma aula de matar" (Rocco, 2011). É divertido de se ler, e deve ter sido ainda mais divertido de se escrever: dá para imaginar a autora montando um mosaico de personagens e cenas a partir de pedaços da sua experiência jornalística, política e acadêmica, mais uma boa dose dos seus romances policiais preferidos. Duas coisas, porém, atrapalham um pouco: o didatismo em alguns trechos e a alternância entre a narrativa no presente e no passado, sem razão aparente.
Publicado originalmente no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2013/07/01/meninos-eu-li-36/