O Céu de Lilly

O Céu de Lilly Fábio M. Barreto




Resenhas - O Céu de Lilly


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Johnny 13/05/2014

Fantárdigo!
Bom, é um conto curto, então esta não será uma resenha longa.

Manja quando você assiste a um filem de terror que tenha espelhos, e fica uns bons dias sem conseguir encarar um direito?

Então.... fiquei um bom tempo CABRÊRO de olhar pro céu depois de ler O Céu de Lilly.

Sério. TENSO.
comentários(0)comente



Daross 31/12/2021

Última leitura de 2021
"Para Ariel, sonhadora sem tirar os pés do chão."
- pág 05, dedicatória

Classificação: +11

Um conto curto, mas reflexivo, gostei bastante. Um bom livro para ser o último lido de 2021!!

*obs: Li pelo app do Kindle, lá consta que o livro tem 21 páginas mas, aqui no Skoob, diz que tem 15...

Possível spoiler:

"A mente humana é mais vulnerável que a carne; basta negá-la um futuro, e todo o resto desmorona."
- pág 14
comentários(0)comente



llcarnelos 05/07/2015

Excelente!
A escrita precisa do autor salta aos olhos em mais essa produção, o que seria esperado de alguém que é jornalista por formação. Agora o lirismo é o grande trunfo de Fábio Barreto, e Céu de Lilly é mais uma prova de seu talento nato.
Neste conto é possível ver influências claras na forma de escrever do consagrado Ray Bradbury, praticamente extraindo poesia de conceitos simples de Ficção Científica.

site: www.artperceptions.com
comentários(0)comente



Clariar 22/06/2020

Mergulhei em sentimentos
Fiquei curiosa, triste, apreensiva e tensa. Achei genial a forma como o autor não se prendeu a detalhes e excessos de explicações, usando as poucas páginas para levantar reflexões e jorrar sentimentos e sensações que me atravessaram durante a leitura.
Fábio M. Barreto 08/08/2020minha estante
:)




Laís Helena 14/11/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Lilly vive em um futuro distópico e vê sua vida desmoronando aos poucos. Primeiro, é seu pai quem desaparece, em seguida, sua mãe. Ela parte com outras crianças fugitivas, lideradas pela única mulher que ficou para trás, mas, aos poucos, elas também desaparecem e morrem, e Lilly logo se vê em uma jornada solitária.

A narrativa logo me enredou, sendo eficiente em transmitir todas as emoções presentes na história: a devastação, a melancolia, o medo da ameaça misteriosa que paira no céu, para o qual Lilly é aconselhada a não olhar. Aliás, o mistério em torno dessa ameaça foi muito bem trabalhado. Não é um conto com grandes plot twists ou recheado de cenas de ação ou conspirações, mas não é, também, o tipo de narrativa que pede isso. O desfecho combinou com o tom melancólico do conto, apesar de ter dado sua ponta de esperança, e me agradou bastante.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/10/resenhando-contos9.html
comentários(0)comente



Rhuana.Catarina 18/01/2021

Ficção científica Nacional Reflexiva
O céu de Lilly ! Resenha!
Lilly é uma menina de 14 anos que vive com um grupo de pessoas que precisam sempre procurar comida e abrigo porque nenhum lugar é seguro. Não é seguro ficar sozinha/o e é proibido olhar para o céu.
Lilly sente falta de seu pai, da sua mãe, se pergunta sobre sua família. Toda vez que fazia questionamentos a sua mãe recebia um abraço e as perguntas não eram respondidas. A menina sofre em seus devaneios, sofre por não ter comida, sofre por ter uma família que pouco sabe e por não poder olhar o céu.
A vida de Lilly não é fácil, é triste e desumana. Dizem que o que está ruim não pode piorar, né? Mas pode sim. A menina questionadora é abandonada pela mulher que cuidava dela. Não é simples, o grupo precisa comer, então os adultos vão procurar comida e não voltam. Lilly e seus amigos ficam sozinhos. O tempo passa e não é seguro permanecer ali, portanto eles seguem rumo ao nada procurando comida e abrigo. Em dado momento, Lilly se vê sozinha sabendo que a única coisa que não deve fazer é olhar o céu, mas a curiosidade toma conta e ela faz o que não deve.
@fabio.m.barreto escreveu o conto “O Céu de Lilly” com todo o sentimento de dor, angústia, reflexões e carinho. Uma ficção científica que deixa a gente pensando sobre o ser humano em outra realidade e nos faz refletir sobre como estamos agora e o que faremos no futuro. Impressionante a forma como o escritor fala de tantos assuntos em 15 páginas! Leia e descubra!
“O Céu de Lilly” foi finalista na categoria “Melhor Conto” do prêmio Argos 2014. Fabio Barreto escreve ficção cientifica, terror e thriller.
Valorize a Literatura Brasileira!

site: Instagram: @Fabio.m.Barreto
comentários(0)comente



Dan 27/01/2021

Um conto despretensioso
Pra mim esse conto é uma introdução/sinopse de algo que pode deveria estar em construção. Vale a pena.
comentários(0)comente



Lili 26/01/2022

Instigante e surpreendente
Estou tão acostumada a ler contos mas esse além de me chamar a atenção também conseguiu ir além do que imaginei. Curto e com uma narrativa cativante que conseguiu me prender, me fez refletir e me emocionar. Com poucas linhas foi fácil gostar da Lilly sentir sua trajetória e se colocar no lugar dela. Uma bela ficção científica com poucas páginas, queria muito um livro completo dessa história.
comentários(0)comente



Kenia 02/06/2014

O conto narra a história de Lilly, uma jovem de 14 anos que, juntamente com alguns sobreviventes de um evento desconhecido, foi forçada ao seguinte destino: não olhar para o céu.

"O firmamento era proibido. Viver nas sombras era a única esperança."

Em meio a luta pela sobrevivência, Lilly se vê sozinha, com um pequeno grupo de crianças que foram abandonadas pelos adultos. Mas porque? Ela se perguntava. Porque tinha que caminhar? Porque não tinha uma casa? Porque os adultos as abandonaram? E o que vinha a sua cabeça era a resposta de sua mãe para todas essas perguntas:

"É para o seu melhor, para que você continue vivendo e tenha uma chance."

E a única maneira de se manter viva ao ouvir sons desconhecidos, era se escondendo. Ela sabia que podia se manter viva dessa forma.
Lilly então segue caminhando, e com ela mais questionamentos. Caminha até o ponto de se ver sozinha, em uma floresta, já que as pessoas ao seu redor desapareciam de forma inexplicável.
Após alguns dias de caminhada, Lilly enfim enfrenta o desconhecido! Envolto em mistério e suspense, ela entende que nessa jornada contra o desconhecido, ela precisava ser ousada em meio ao ataque para enfim almejar as estrelas!

"A fé era a única arma contra algo terrível e incompreensível, um escudo invisível alimentado pela força de vontade capaz de permanecer intacto até o último suspiro."

Fábio foi de uma inteligência surreal nesse conto! É incrível como ele consegue em apenas 15 páginas criar uma distopia futurista capaz de gerar infinitas perguntas e ansiar por mais história ao término da narrativa. Admiro demais a escrita envolvente do Fábio, e dá super orgulho de ter um representante brasileiro escrevendo ficção científica tão bem!
Super recomendo a leitura desse conto!
comentários(0)comente



Paulo 11/06/2017

As antigas histórias de ficção científica nos faziam pensar. Muito mais do que apresentar um ambiente futurista com lasers e naves espaciais, bons livros de ficção científica eram críticas sociais ou reflexões sobre a própria natureza humana. A proposta desse conto cai no segundo caso. Mas, será isso suficiente para sustentar uma boa história? Bem, para mim, O Céu de Lilly entrou facilmente para a minha lista de melhores leituras do ano.

Após uma tragédia apocalíptica que impediu os homens de sequer olhar para as estrelas, muitos grupos agora precisam lutar para sobreviver. Lilly e sua família precisam lidar com inúmeras situações perigosas e em muitos momentos a desesperança toma conta de todos. Mas, mesmo assim Lilly ainda continua desejando encontrar o brilho que existe nas estrelas. Um brilho esse que pode ser mortal para alguns, mas que pode representar o mundo para a nossa protagonista.

Eu sei, eu sei... essa sinopse e nada é quase a mesma coisa, certo? Certíssimo. Mas, essa história é tão boa que eu fico preocupado de revelar qualquer elemento que possa comprometer o andamento da história. Fato é que o autor trabalha inúmeros assuntos extremamente pertinentes. Por exemplo, a própria noção de liberdade do homem. Uma das coisas que talham a presença humana no planeta hoje é a noção de que temos a liberdade (na maior parte dos lugares). Podemos ir de um lugar para o outro, temos a nossa vida. Somos capazes de olhar para o céu e pensarmos em sua imensidão ou simplesmente apreciar um alvorecer ao lado de um boom amigo ou de uma mulher amada. Quando essa liberdade é retirada, o ser humano se desespera, retorna a seus instintos primitivos. Isso porque como somos o topo da cadeia, sempre desejamos mais. Não conhecemos as mazelas que um animal que possui predadores passam. Por esse motivo essa história parece tão aterradora quando paramos para pensar um pouco mais nela.

Ao mesmo tempo fico pensando em outro sentido de liberdade trabalhado pelo autor. O homem sempre desejou voar, ir ao espaço, tocar as estrelas. Quando isso é retirado dele, tudo o que sobra é o desespero. A constatação de que estamos limitados a um espaço do qual não podemos sair. Esse é um tema que lembrou muito um dos meus livros favoritos, O Fim da Infância, de Arthur C. Clarke. Nele os seres humanos passam a ser governados por uma raça alienígena que fornece a cura para todas as doenças, a longevidade e muitos outros benefícios em troca de que os homens jamais se voltem para o espaço. O que vemos é que o homem é um ser expansionista por natureza. Quando retiramos essa aptidão dele, ele se estagna. E não aceita bem esse tom estático. No livro de Clarke, o homem acaba se voltando contra seus benfeitores; aqui, Lilly deseja a todo custo poder olhar para as estrelas. Ela ainda mantem forte esse instinto dentro de si.

O desenvolvimento do enredo é muito bom. Isso porque o autor não mostra muito. Ele vai descrevendo as situações sem apresentar os motivos por trás. Por exemplo, em nenhum momento, Fábio M. Barreto nos diz o que aconteceu propriamente com o mundo. Algo aconteceu e o que é necessário sabermos é que o grupo de Lilly precisa sobreviver, O tema é a sobrevivência. O que veio antes não importa à narrativa. Isso contribui para o dinamismo da história contada pelo autor. Ele não se perde em grandes introduções ou plots que não acrescentam nada no final. O enredo também é contado de maneira direta. Não existem desvios de narrativa. Isso porque a motivação do autor é apresentar as sensações da protagonista diante daquilo que se passava ao seu redor.

Outro tema muito bem trabalhado pelo autor é a solidão. A preocupação de Lilly em ficar sozinha vai se agravando com a perda progressiva dos membros do seu grupo. Vamos vendo o desespero crescente e a noção de que não havia absolutamente nada que ela pudesse fazer para mudar aquela situação. Isso porque ela se apoiava em seus colegas para conseguir manter sua sanidade e esperança diante de um mundo devastado. Mas, quando Laura sai para caçar e não retorna mais, percebemos na expressão da menina o quanto aquilo a afetou. Aliás, as descrições sensoriais são um ponto alto da pena do autor.

A partir dessa última frase eu posso fazer um link com o que eu queria destacar a seguir: a sensibilidade sensorial da narrativa. As descrições feitas pelo autor afetam a todos os sentidos. Sejam os ruídos de uma ambientação desolada, a fome que assola a todo o grupo, o sentimento de que alguma coisa deseja tomar a vida de todos. Enfim, o autor trabalha com os sentidos dos leitores. Isso faz com que a narrativa seja altamente imersiva. Me lembro de em alguns momentos conseguir silenciar tudo o que havia ao meu redor e me sentir ao lado de Lilly passando por aqueles momentos tão difíceis. E sentir um raio de esperança nos momentos finais.

Fábio M. Barreto escreveu um conto muito reflexivo. Fazendo uma clara homenagem a ícones como Arthur C. Clarke e H.P. Lovecraft, o autor nos traz uma narrativa que nos diz o que faz do ser humano um ser social. Quando a solidão diante de um mundo cruel se manifesta, Lilly se agarra em um dos poucos sentimentos que a mantém no caminho: a possibilidade de olhar para as estrelas e voltar a sonhar com um mundo melhor.

site: www.ficcoeshumanas.com
comentários(0)comente



Jeromix 06/02/2019

Conto que te deixa ávido pelo devir
Em dezembro de 2018 terminei de ler “Filhos do fim do mundo”, primeiro romance do Barreto, e surpreendido pela qualidade, resolvi ler seus outros quatro escritos que estavam disponíveis pelo Kindle Unlimited.
Começando pelos contos “O céu de Lilly” e “A invasora”, e finalizando com as novelas do universo de Pedraskaen.

“O céu de Lilly” é um conto que mantém a estrutura presente em seu romance: uma narrativa cinematográfica envolta por questionamentos existenciais, o que permite que seja ora frenética, ora intimista – e que, por essas qualidades, facilmente poderia ser transposta para as telas.

Ao término, você se percebe que, o que terminou foi apenas o conto, mas que a história ainda tem muito mais a entregar – o que te deixa ávido pelo devir. “O céu de Lilly” é o perfeito exemplo de prólogo da Grécia antiga: a primeira parte da tragédia. E se levarmos o simbolismo do Lírio (lily em inglês), as possibilidades são imensas.

Recomendo!
comentários(0)comente



Rafael Cerdeira 14/10/2019

O que há no céu?
Durante todo o conto, fiquei tentando desvendar o motivo, pelo qual, ninguém pode olhar para o céu. A revelação é muito impactante. Um conto singelo que transmite em poucas páginas
o sofrimento que é ser privado tanto de alimento, conforto e, o mais angústiante, olhar diretamente para o firmamento.
Amanda Aires 15/10/2019minha estante
Essa resenha me lembrou algo que um amigo me disse há um tempo atrás, enquanto eu contemplava o céu estrelado num outono frio no interior de Ohio: " You should never watch the sky too much, life is tough enough down here".




Carla Maria 19/12/2014

Esse eu Indico!
A escrita de Fabio Barreto é bastante marcante e profunda... Essa história apesar de ser bem curta (conto), não deixa em nada a desejar... A humanidade está sendo devastada e o planeta terra está mergulhado na mais profunda escuridão de sofrimentos... Nessa história, um grupo de sobreviventes tenta se manter unidos em meio a fome e o terror que os cercam... 3 estrelas e a minha indicação. Vale a pena!
comentários(0)comente



eduardoin 16/12/2016

A poesia encontra a ficção científica.
Neste terceiro conto de Fábio M. Barreto que leio, encontro um trabalho inusitado para minha visão de obras do gênero de ficção científica. Em uma narrativa curta, mesmo com frases aparentemente difusas, o autor constroi um universo que entrega ao leitor somente o necessário, sem gastar tempo com descrições e informações irrelevantes. Se o processo descritivo é o que por vezes afasta os leitores do sci-fi, e o mistério é uma das possibilidades da poesia, sinto que Barreto conseguiu aqui encontrar a medida certa entre estes extremos, gerando um texto agradável e com características diferenciadas.
comentários(0)comente



15 encontrados | exibindo 1 a 15


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR