Morada das Lembranças

Morada das Lembranças Daniella Bauer




Resenhas - Morada das Lembranças


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vrido 03/05/2023

ó
No começo, uma história super pesada é contada do ponto de vista de uma criança.
O desenvolvimento da história é interessante
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Fernanda 06/10/2014

Resenha: Morada das Lembranças
Resenha: Morada das lembranças é um livro incrível, principalmente por retratar tantos dilemas, momentos importantes e sensíveis acerca de aprendizagens. Ainda sobrepõe essas situações com ilustrações admiráveis e traços relacionados (o projeto gráfico está maravilhoso).


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/10/resenha-morada-das-lembrancas-daniella.html
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ViagensdePapel 24/05/2015

Morada das lembranças, de Daniella Bauer
Classificado como literatura juvenil, Morada das lembranças é um livro que surpreende pela narrativa densa, rica e poética. Em suas 200 páginas, a obra conta a história de uma menina, que ainda muito nova teve que fugir com sua mãe e irmão pequeno da Rússia, que na época, por volta de 1920, promovia perseguições a diferentes grupos, como o de judeus. Como sua família era judia, ela teve que partir em busca de novos horizontes. Seu pai não poderia acompanhá-los, já que havia sido assassinado alguns dias antes.

Dividido em oito capítulos, além do prólogo e de um texto contextualizando a época, o livro narra, em primeira pessoa, a jornada seguida pela menina e uma imersão em suas lembranças e esperanças. Apresenta desde a fuga, quando ela tinha sete anos, até a chegada ao Rio de Janeiro, local de destino e a passagem do tempo. O amadurecimento precoce da protagonista e a narrativa rica e cheia de metáforas me fizeram lembrar de Valter Hugo Mãe. Halla, a personagem de “A desumanização“, e Maria (nome que a pequena russa adota ao chegar no Brasil) são bem diferentes, mas carregam em si marcas de uma difícil existência.

Tanto a fuga, a travessia e a chegada ao país foram complicadas para a família russa. Ao chegar no Brasil, hospedaram-se na casa da avó, que havia fugido alguns anos antes. Ela, porém, abrigava-os por obrigação e fazia de tudo para tornar a vida difícil. Isso piora quando a mãe morre e Maria perde os resquícios de sua infância para cuidar do irmão pequeno. O desejo que tinham de construir uma vida melhor ao chegar na América é apagado pelos claros obstáculos a serem enfrentados no país.

O livro é lindo, emocionante e desperta diversos sentimentos durante a leitura. A história de Maria é muito real e triste, mas o capítulo final, “Renascimento”, fecha muito bem a obra e traz esperança. No início e no fim, inclusive, somos apresentados à neta de Maria, que fica incumbida de adentrar a morada das lembranças da avó e contar a sua história para o mundo. A única coisa que achei que poderia ter sido explorada melhor é a relação entre avó e neta. Fiquei um pouco triste ao virar a última página, pois esperava ler mais sobre as duas juntas. Porém, isso não é um ponto negativo. A escolha feita pela autora também ficou muito legal.

Além da história, a edição feita pela Biruta também está lindíssima. Cada capítulo assume uma tonalidade diferente e praticamente todas as páginas do livro contam com ilustrações que remetem à colcha de retalhos, a maneira como a história ia sendo construída, bordada. Além de tornar o livro mais bonito, torna também a leitura mais dinâmica.

Apesar de juvenil, Morada das lembranças é um livro para ser apreciado por todos. Escancara as belezas e as durezas da vida, do exato jeito que ela é. Também vem, com excelência, para lançar Daniella Bauer ao mundo da escrita. Se este é o seu romance de estreia, estou ansiosa para o que vem por aí.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/05/25/resenha-morada-das-lembrancas-de-daniella-bauer/
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Bia 10/07/2014

Profundo e emocionante: Morada das Lembranças
Em primeiro lugar, já que é a primeira coisa que vemos em um livro, preciso mencionar a capa do livro. É maravilhosa, assim como toda a ilustração do livro, presente em cada página, que é feita de estampas coloridas em formatos aleatórios. Achei a ideia muito interessante e diferente, além de que as estampas dão uma sensação de intimidade com a história, como se falassem tanto quanto as próprias palavras.

Bem, passemos então à história.

A protagonista é uma menina, aliás, uma mulher contando a história de sua vida desde que ela, ainda menina, fugiu com sua mãe e irmão, ainda um bebê de colo, da Revolução Russa, após a morte de seu pai. Ela narra com muita sensibilidade as lembranças dessa fuga, na qual ainda criança teve de enfrentar a crueldade do mundo, assim como o preconceito e a perda.

A narradora descreve as emoções da difícil viagem da Rússia ao Brasil, país onde ela, sua mãe e irmão encontrariam paz e abrigo na casa de sua avó. Porém, ao chegar, eles se veem obrigados a adotar novos nomes e identidades, a menina passa a se chamar Maria, e na casa da avó descobre que a vida ainda lhe reserva muita amargura e sofrimento.

Enquanto cresce, vai tecendo suas percepções do mundo, enfrentando as dificuldades da vida, vendo o irmão crescer, costurando os acontecimentos e sentimentos em sua alma para que um dia fosse contada sua história.

Apesar de ser ficção, Morada das Lembranças pode muito bem se relacionar com a história dos imigrantes que fugiram de certas guerras para países onde se depararam com outras, mais pessoais, menos violentas, porém igualmente amargas. É um livro bem triste, realista e sensível, muito bem descrito, embora na minha opinião a história pudesse ter sido um pouco mais trabalhada em alguns aspectos e levada um pouco mais adiante. Dei três estrelas no Skoob porque realmente é bom e recomendo a leitura, porque é o tipo de livro do qual cada leitor pode tirar uma reflexão diferente e tirar sua própria conclusão.

site: http://asmelhoresleituras.blogspot.com.br
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Thaynara 03/08/2014

Olá pessoal, hoje trago a primeira resenha em parceria com a Editora Biruta. A resenha demorou bastante para sair já que li o livro na Maratona Eu Sou Doideira e mesmo não sendo tão profundo acabei ficando um pouquinho de Ressaca Literária com ele e acabei não fazendo a resenha. Então reli ele e foi mais leve dessa vez e agora enfim trouxe para vocês o que eu achei sobre o livro.

O livro inicia-se narrando por uma senhora mas que logo se transforma em uma menina para contar os fatos desde sua infância que foram bem sofridas. Ela que teve que sair da Rússia na época da Revolução juntamente com a mãe e o irmão pequeno e veio para o Brasil.

Nessa época ela sofre bastante principalmente pelas situações que começam a ocorrer no livro, principalmente em relação à sua mãe e irmão e todo o fardo dessa fuga para o país acaba sendo jogado sobre ela e a garota sofre bastante ainda mais pela idade que saiu de seus origens que já era possível ter um pouco mais de consciência dos fatos do que seu pequeno irmão




A narração é direcionada para o público alvo da Editora que é a classificação infanto-juvenil mas é impossível você não relacionar o livro juntamente com outras guerras que ocorreram no mundo e livros que se baseiam-se nelas como o Menino do Pijama Listrado, e mesmo o enredo sendo mais leve eu acabei sentindo bastante as emoções da garota.



Um livro que depende do muito do gosto literário do leitor, mas que é sem dúvida uma excelente leitura. A parte gráfica da Editora me surpreendeu com as ilustrações como podem ver nas fotos que são bastante presentes no livro .

site: http://livroscombolinhos.blogspot.com/2014/08/resenha-morada-das-lembrancas.html
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Fêh Zenatto 30/09/2014

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
ASPECTOS FÍSICOS
A Editora Biruta tem uma grande quantidade de publicações infantis que, como a gente sabe, se tornam mais interessantes para as crianças se vêm associadas a figuras relacionadas com a história, tornando a experiência da leitura incrível. E acho fantástico como a editora não deixou de lado essa característica de fazer um projeto gráfico que valorizasse ainda mais a história também para os livros juvenis.
É o segundo livro da editora que tenha a oportunidade de ler e já posso afirmar que o cuidado que eles têm com as suas publicações é algo realmente admirável.

O livro é todo ilustrado com grafismos cujas cores variam conforme a história vai correndo, em horas mais tensas, as cores são mais escuras, em momentos esperançosos, as cores seguem o padrão alegre. Adorei!
As folhas são brancas e a diagramação do livro é diferente do que costumamos ver pois tem uma coluna lateralizada com uma margem central bem grande. As demais margens são boas e, muitas vezes, o texto varia com o grafismo da página.
A fonte é boa e o tamanho da letra é um pouco maior que o normal.
São 200 páginas e 10 capítulos sendo que cada um deles possui duas páginas com o título do capítulo e o grafismo com as cores correspondentes. Acho lindo!

HISTÓRIA
O livro segue a história de uma menina no início de sua infância até sua vida como uma mulher precocemente formada. Essa menina/mulher não tem nome mas nos conta sua história ao mesmo tempo em que a conta para sua neta.
Tudo começa quando nossa protagonista judia é obrigada a fugir da Rússia, seu país natal, junto com sua mãe e seu irmão ainda bebê após seu pai ser morto durante a Revolução Russa de 1917. Acompanhamos a difícil trajetória desses três personagens, as coisas a que são obrigados a abrir mão e a se acostumar.
Sua viagem começa partindo de sua casa com as poucas coisas que podem carregar para uma longa e extenuante viagem de trem até um abrigo provisório na casa de um amigo. Depois, na segunda parte da viagem, eles precisam pegar um navio - e enfrentar os desafios de sobreviver a ele - rumo ao Rio de Janeiro onde encontrariam a avó que há muito tempo os havia deixado.
É claro que os intermeios da história tornam tudo extremamente fascinante e cada etapa por que a menina vai passando, nos faz amadurecer junto com ela e também a entender seus pensamentos um pouco mais.

OPINIÃO
Assim como Batendo à Porta do Céu, Morada das Lembranças não gira em torno de um grande mistério ou suspense mas cada pedacinho da história acaba nos levando a conhecer essas pessoas que, de tão próximas que se tornam, nem precisam de um nome. No fim, acabamos nos sentindo como a própria neta que escuta as histórias de sua avó.

É quase palpável o crescimento e o amadurecimento da personagem principal; no início, ela se achava adulta por conseguir lavar sua própria calcinha e ao final descobre que precisamos de maturidade para abandonar velhos hábitos que nos fazem mal.
Eu guardei um carinho especial pela história por ter esse sentimento de verdade, de que podia ser com qualquer um. Além disso, acho interessante como a autora conseguiu anexar diversos elementos históricos de forma leve na história, seja pela Revolução Russa, seja pela imigração das polacas ao Brasil - aliás, gostei muito da explicação no final do livro sobre essa parte da história que eu realmente desconhecia.

Para mim, as melhores partes do livro foram as pautadas pela relação da protagonista com sua mãe. Achei a relação delas extremamente tocante e os sentimentos que nossa protagonista sente ao passar por situações difíceis realmente se tornaram os meus sentimentos.
Tudo no livro se baseia em moradas, que por mais permanentes que pareçam, são todas passageiras. E é incrível como a menina da história percebe e lida com esse desafio constante de adaptação e despedidas, guardando lembranças boas e ruins de cada lugar por onde ficou.
O livro tem uma leitura fácil, que flui rapidamente devido a diagramação, ao tamanho da fonte e a história que, por mais que possa tratar de temas pesados, consegue ser leve sem ser superficial. Acho essa habilidade incrível!

Daniella fez um ótimo trabalho em seu romance de estreia. Recentemente, vi na página do Facebook da Editora Biruta que a autora foi autografar o livro em uma escola e é exatamente assim que vejo o livro: como uma leitura ótima para despertar a curiosidade de estudantes sem ser agressivo demais mas, ao mesmo tempo, trazendo para a nossa realidade assuntos que podem parecer muito distantes.

No fim, Morada das Lembranças trata de uma história profunda e dolorosa mas que com os pensamentos de nossa protagonista se torna tocante e próxima. Nada menos que uma linda história!

site: http://www.blogcoisaetal.com/2014/09/moradadaslembrancasdaniellabauer.html
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Thaisa 25/12/2014

Um livro tocante...
Essa é a primeira vez em que participo de um Book Tour e devo confessar que adorei a experiência, apesar de estar com uma mistura de sentimentos enorme. Ansiedade, alegria, mais ansiedade, surpresa e tristeza foram as sensações que experimentei no decorrer do período que levou da inscrição até a minha postagem do livro para o próximo participante.
Ansiedade para saber se fui selecionada. Alegria ao receber a confirmação da editora Biruta. Mais ansiedade na espera da chegada do livro. Surpresa com a chegada e com a leitura. Por fim a tristeza. Tristeza por não poder ficar com o livro, mas ao mesmo tempo feliz por o estar enviando para outra pessoa poder desfrutar da ótima leitura que é o Morada das Lembranças.
Me surpreendi com essa leitura. Apesar de abordar temas pesados, a autora conseguiu transmitir uma história tão triste de maneira leve, interessante e instigante para despertar a curiosidade no público alvo (o juvenil). Através das lembranças da protagonista, somos levados a conhecer as tragédias da Revolução Russa e a chegada das Polacas ao Brasil de uma maneira mais branda.
Leia a resenha completa no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/12/resenha-morada-das-lembrancas-de-daniella-bauer/
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Irene Moreira 20/02/2015

Moradas das Lembranças é um livro escrito pela autora Daniella Bauer e que nos foi cedido pela nossa parceira a Editora Biruta. Impossível não ficar maravilhado com a beleza de apresentação e ilustrações que enchem de vida e cores esta história que já são marca registrada da editora.

Morada das Lembranças é uma história da avó e neta que é contada através dos olhos de uma menina. “Uma delas viveu sua história com coragem e dignidade. A outra soube ESCUTAR COM O CORAÇÃO.”

Vamos conhecer a história de uma menina de sete anos que fugiu da Rússia na época da Revolução de 1917 junto com sua mãe e seu irmão ainda bebê. Momentos angustiantes em que crianças eram vistas como mais uma boca para comer. Sua mãe a escondeu entre suas saias até que chegassem a Polônia. "Nunca me esquecerei disso. Eu me tornara a segunda mala, o essencial".

Leiam a resenha completa no blog Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/02/resenha-do-livro-morada-das-lembrancas.html
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Saleitura 20/02/2015

Moradas das Lembranças é um livro escrito pela autora Daniella Bauer e que nos foi cedido pela nossa parceira a Editora Biruta. Impossível não ficar maravilhado com a beleza de apresentação e ilustrações que enchem de vida e cores esta história que já são marca registrada da editora.

Morada das Lembranças é uma história da avó e neta que é contada através dos olhos de uma menina. “Uma delas viveu sua história com coragem e dignidade. A outra soube ESCUTAR COM O CORAÇÃO.”

Vamos conhecer a história de uma menina de sete anos que fugiu da Rússia na época da Revolução de 1917 junto com sua mãe e seu irmão ainda bebê. Momentos angustiantes em que crianças eram vistas como mais uma boca para comer. Sua mãe a escondeu entre suas saias até que chegassem a Polônia. "Nunca me esquecerei disso. Eu me tornara a segunda mala, o essencial".

Desembarcaram na estação de Trem onde sua mãe encontrou-se com Alexei - um amigo de infância- que mesmo correndo todos os riscos por ser judeu não deixou de ajudá-las arranjando uma casa para ficarem por alguns dias. A menina que é quem nos conta essa história descreve o que sentiu quando sua mãe soltou a faixa que a prendia ao seu corpo. O carinho e colo materno que recebera. "Ela me trouxe de volta à vida." E no aconchego desse lar ela se recorda dos momentos vividos com seus pais na Rússia, a dor pela morte do pai, os perigos que as mulheres enfrentavam na ilusão de receberem ajuda para fugir da miséria e acabarem sendo prostituídas. Partiriam logo rumo a América onde vivia sua avó Pérola.

Seguiram viagem de navio como fugitivos e mesmo já tendo passado mais de setenta anos ela se lembrava de todos os detalhes dessa travessia. Foram levados para um lugar chamado de terceira classe que cheirava mal e que nenhuma brisa dava o ar da graça. As pessoas podiam ser diferentes mas ali todos eram iguais. Todos fugiam "em busca de uma nova terra que pudesse acolher” suas esperanças. A viagem foi lenta e o tempo custava a passar. Muitos não conseguiram sobreviver à viagem sacrificante, mas enfim chegamos à terra firme.

A chegada ao Rio de Janeiro teve seus contratempos, mas com a chegada de sua avó junto com seu companheiro militar conseguiram ser liberadas. Tiveram que mudar seus primeiros nomes, aprender o idioma local e assim seguiram suas vidas. Só que sua mãe não teve a sorte que esperava. O que será que aconteceu? E ela que passou a se chamar Maria conseguiu se adaptar a nova vida? Tantos tropeços, lágrimas, solidão que acompanharam sua jornada. Com certeza os leitores vão se emocionar muito com essa história.

"Carregar muitas histórias sem contá-las, tendo muitas vidas que guardar, nos torna pessoas pesadas, por demasiado entristecidas."

Resenhado por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/atividades/post/user/54e6aea0584eb487798b4a23


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/02/resenha-do-livro-morada-das-lembrancas.html
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Tay 14/03/2015

Booktour Editora Biruta
Através dos olhos de uma menina inicialmente assustada, mas bastante corajosa, o leitor acompanha a trajetória de sua família que, em meio á Revolução Russa de 1917, viu-se obrigada a deixar para trás tudo o que conhecia e a empreender uma audaciosa e perigosa fuga rumo a um destino totalmente desconhecido.
Durante a jornada, a menina percorre um caminho tortuoso para escapar da sina reservada aos filhos da revolução, enfrentando desconfortos inimagináveis que a levam a tecer um novo conhecimento acerca de si e do mundo. Com novas vidas e identidades, vê-se despertada pelas inúmeras perguntas que permanecem sem resposta.
Mas, essa é a chave da Morada.
Não ter as respostas lhe permite seguir em frente e abrir todas as portas.

Minha opinião: Achei o livro muito interessante, logo de inicio me remeteu ao livro "A Menina que Roubava Livros", uma história extremamente detalhada e linda...
A história se torna um pouco maçante no capitulo Travessia, onde travei um pouco, o restante vai fluindo perfeitamente, o livro é bem fácil de ler e entender.
O livro é lindo demais, as ilustrações, a biruta está de parabéns não encontrei nenhum erro de edição (o primeiro livro que li sem erros), os desenhos se encaixam em forma de cores na história.
De inicio acho que a história se perde referente a neta (da garotinha), onde só é mencionada no inicio e fim do livro.
A historia tem inicio meio e fim, seguem uma ordem de fatos, o que deixa mais fácil e evidente a compreensão e também o crescimento e evolução da personagem.
O sofrimento é constante e muito bem descrito no livro. A forma com que a dignidade dela é mantida, de criança a mulher, conseguimos perceber a força e coragem da personagem!
Confesso que esse gênero literário não é um dos meus preferidos, mas me apaixonei pela história, pela edição do livro.
Tanto a Daniella quanto a Editora Biruta estão de parabéns
Recomendo o livro para todos.
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Três Leitoras 17/05/2015

Resenha: Morada das Lembranças
Depois de ler a sinopse você pode estar se perguntando: mais um livro falando sobre a trajetória de uma família que foge do seu país devido a guerra?

Pode até ser mais um livro, mas não é qualquer livro... E vou listar para vocês alguns pontos que na minha opinião fizeram uma enorme diferença...

O livro se inicia com a morte da Maria, depois de tudo que ela passou... Desde a sua infância até a velhice... E isso já é um diferencial, independente do que ela tenha passado, ela sobreviveu e é nisso que me apego durante toda a história...

O pai da Maria foi assassinado e após isso a sua mãe resolve fugir da Rússia e vai para a Polônia com seus dois filhos, a Maria com sete anos e seu irmão, um bebê de colo. Ler tudo que eles passaram nessa pequena viagem é de nos fazer segurar a respiração, cada vez que me colocava no lugar da Maria, meus olhos enchiam de lágrimas.

Quando chegam a Polônia, eles ficam temporariamente na casa de um amigo, mas não podem ficar por lá durante muito tempo e aí descobrimos que eles virão para o Brasil (esse para mim é um outro diferencial!) e serão ajudados pela avó da Maria que já está há muitos anos no país, precisamente no Rio de Janeiro.

confira a resenha completa no blog
http://tresleitoras.blogspot.com/2015/04/resenha-morada-das-lembrancas.html

site: http://tresleitoras.blogspot.com/2015/04/resenha-morada-das-lembrancas.html
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Mari 08/06/2015

Poético!
Comecei a ficar intrigada com a história logo na capa. Normalmente conseguimos entender o que esperar de uma história por alguns elementos constantes na capa. Mas essa era diferente, tão abstrata e nada previsível. Me ganhou!
Em Morada das Lembranças acompanhamos a fuga de uma menina, sua mãe e seu irmãozinho do país natal, a Rússia. Em meio à Revolução Russa e com a morte do pai, Maria (como ficou conhecida quando chegou ao Brasil) viu a vida confortável que levava desmoronar diante dos seus olhos. Ela ainda não entendia o porque, mas precisava ser forte e acompanhar a mãe que, com a ajuda de amigos, conseguiu fugir para a Polônia e, logo depois, para o Brasil.
O livro todo é narrado em primeira pessoa. A rápida fuga, o frio que matava, o permanecer escondida para que ninguém visse que duas crianças estavam acompanhando a mãe (apenas uma era permitido), todos os episódios que levaram à mudança tão drástica de vida são contados através da percepção de Maria.
Eu, chorona assumida que sou, já comecei a derramar algumas lágrimas logo nas primeiras páginas quando Maria, no fim da vida, começa a narrar a história dos seus primeiros anos e das lembranças que tinha daquela época de mudanças.
Logo no início, a forma como Maria começa a contar a história, me levou a crer que ela falaria do relacionamento com sua neta. Foi nesse momento que as lágrimas começaram a rolar pois foi impossível não lembrar de minha avó, com quem eu era extremamente ligada e que já deixa saudades em meu coração desde 2009. Mas não é esse o caminho que o livro toma e eu confesso que fiquei um pouquinho decepcionada, porque ainda não li nenhum livro que fala da ligação entre avós e netos, achei que este poderia ser diferente mas a questão foi abordada bem sutilmente.
Independente disso, Morada das Lembranças é um livro poético. Apesar de narrado por uma criança, a forma como a personagem nos conduz para as dificuldades dos seus dias é comovente. Acompanhamos todas as mudanças e as recordações que Maria foi obrigada a guardar em um baú no seu coração: sua terra Natal, os nomes impronunciáveis que foram trocados por mais simples na chegada ao Brasil, os documentos originais da família, os pais, a religião e a vida que nunca mais seria a mesma. A narrativa não é nada infantil e é carregada de sentimentos e determinação.
A cada etapa da vida de Maria as letras das páginas são acompanhadas por ilustrações abstratas, como as da capa. Interpretei como as cores das lembranças, pois os tons das ilustrações mudam a cada capítulo e, a meu ver, de acordo com os sentimentos de Maria. Como eu disse, poético.
Indico o livro a todos e parabenizo a autora, Daniella Bauer pela sensibilidade em sua escrita. Desejo muito sucesso!
Espero que gostem!

site: http://cantinhodeleituradamari.blogspot.com.br/2015/06/resenha-morada-das-lembrancas.html
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Debyh 24/06/2015

Eis um livro que uma amiga escolheu, e de verdade valeu a leitura. Enquanto lia este livro fiquei imaginando quantas crianças não tem infância e são “obrigadas” a serem adultas antes da hora. E o pior é que além de serem adultas antes da hora não possuem os mesmo direitos que um adulto.
Ao mesmo tempo tive aquela sensação boa de que apesar das coisas estarem ruins sempre há uma superação te esperando no futuro. É um bom livro, e isso é algo a ser considerado.
(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/morada-das-lembrancas-daniella-bauer/
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03/08/2015

Um turbilhão de emoções
"É um livro que parece que vai levar apenas algumas horas para ler, mas que nos surpreende e nos faz parar vez ou outra para refletir com a protagonista. Assim, “Morada das Lembranças” se torna um livro rápido, mas profundo; triste, mas humano; realista, mas educativo."

Leia a resenha completa no blog Diário de uma Quase-Escritora!

site: http://www.diarioquaseescritora.blogspot.com.br/2015/07/resenha-morada-das-lembrancas-de.html
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Juh Claro 23/10/2015

Uma ficção que poderia ser real
A história tem início na fuga dela, de sua mãe e seu irmão da Rússia após o assassinato do pai para a Polônia, que é apenas uma escala. A descrição dessa fuga é extremamente delicada e tensa, com a garota escondida nas pernas de sua mãe enquanto seu irmão fica no conforto do colo dela. Acontece que ela só poderia levar uma das crianças legalmente, então a menina teve que se submeter ao desconforto para chegar ao destino deles.

Na Polônia eles encontram-se com um amigo de família, Alexei e são levados à casa dele para descansarem um pouco, já que em breve deveriam pegar um navio para continuarem sua fuga e mudança de vida: eles iriam para o Rio de Janeiro, no Brasil.

O capítulo da Travessia é o que mais se arrastou para mim, demorei um pouco para conseguir finalizá-lo por ser um pouco lento e sem grandes ações, porém é muito importante para o restante da história. É nele que os três são submetidos a terem forças para continuar vivendo e prosperando para chegarem ao novo país inteiros e com vontade de iniciar uma nova vida. Chegando no Rio, a garota fica encantada com o que vê: a praia, as pessoas, o céu, tudo! Quem os acolhe é a avó dela, Pérola, que está morando lá há alguns bons anos.

Mas nem tudo são flores… Primeiramente eles precisam se desfazer de suas identidades e, finalmente, acabam ganhando nomes: a garota vira Maria e o irmão Benjamin. Os nomes “originais” não são citados em momento algum, segundo “Maria”, isso é insignificante e acabamos sem saber como eles eram chamados em sua terra natal. Somente a mãe, Mahena, é mencionada, mas não sabemos se é o nome original ou o novo brasileiro… De qualquer forma, Maria não gostou muito do nome que lhe foi atribuído, mas aprendeu a conviver com ele, já que agora poderiam pronunciá-lo na nova língua que ela teria que aprender, o português.

A convivência com sua avó não foi nada fácil. Ela não estava nem um pouco contente com a chegada da filha e dos netos e fazia questão de transparecer sua infelicidade. Arranjou para eles um quarto no fundo da casa e fazia com que a filha e a neta a ajudassem com os serviços de casa. É quando Mahena começa a adoecer que as coisas começam a piorar. Maria tem que cuidar da casa e do irmão e ainda aguentar a avó dizendo que ela deveria ir à escola ao invés de cuidar da sua mãe. Mas como ela poderia deixar a ´pessoa mais importante para ela adoecendo em uma cama e ir aprender novas coisas? Ela queria passar o máximo de tempo possível com a mãe, pois não sabia até quando a teria ali.


NA ÍNTEGRA NO BLOG!

site: http://juhclaro.com/resenha-morada-das-lembrancas-daniella-bauer/
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