A Herdeira das Sombras

A Herdeira das Sombras Anne Bishop




Resenhas - A Herdeira das Sombras


28 encontrados | exibindo 1 a 16
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Bruna Britti 06/11/2014

***

A Herdeira das Sombras é o segundo livro da trilogia das Jóias Negras, escrito por Anne Bishop. O primeiro livro, A Filha do Sangue, foi a melhor leitura que tive este ano. História complexa, carregada de elementos densos, cheio de contrastes, porém trabalhados de uma delicadeza e uma sensibilidade ímpar. Os personagens são sombrios e sedutores, que pendem entre emoções intensas boas ou ruins , junto a um cenário carregado de magia e de aparências. Uma história arrebatadora, rica, que nos deixa sem fôlego. Para ler A Herdeira das Sombras, continuação lançada este mês, é imprescindível que se leia A Filha do Sangue em primeiro.

Em A Herdeira das Sombras, o leitor inicialmente retoma alguns passos do desfecho do livro anterior. Após os eventos de Briarwood, Janelle se desprendeu do próprio corpo para se livrar do sofrimento. Dois anos depois, agora com quatorze anos, a menina enfim desperta para o mundo dos vivos, porém sua mente bloqueou os acontecimentos traumáticos daquela noite de anos atrás incluindo lembranças de Daemon. Saetan, querendo dar tempo à ela, não faz qualquer menção ao filho, mas decide que procuraria por Daemon no momento certo.

Ao mesmo tempo em que precisa enfrentar o Conselho das Trevas, que insiste em querer tirar a guarda de Jaenelle, Saetan tenta lidar com uma adolescente com dilemas sombrios. A mansão da família SaDiablo recebe visitantes inusitados, que ficarão durante todo o verão. Além disso, Lucivar consegue escapar das minas de sal e é amparado por Jaenelle, que o leva para morar com a família. Finalmente pai e filho se reencontram, dando a chance para Lucivar de conhecer o próprio passado. Já Daemon, seu irmão, está perdido no Reino Distorcido, se afastando cada vez mais da realidade.

A Herdeira das Sombras é dotado das mesmas características que fizeram de A Filha do Sangue uma história singular. A relação entre os personagens beira a uma linha tênue entre o doce e o amargo, pois cada um carrega os seus próprio demônios especialmente Jaenelle. O convívio com ela, muitas vezes, não é o dos mais fáceis, porém Lucivar parece saber lidar com os momentos mais frios da garota. A presença do filho de Saetan, a partir da metade do livro em diante, é um breve consolo para o leitor que esperava encontrar Daemon neste volume. Apesar de Lucivar ser um personagem delicioso, a ausência do Sádico parece deixar um enorme buraco na história.

É difícil explicar. Daemon é um personagem complexo, apaixonante, mas aqui ele é reduzido a uma figura vagando entre o Reino Distorcido. Menos do que um mero coadjuvante. Assim, cria-se um contraste gritante entre o primeiro e o segundo livro, pois o laço que unia Daemon e Jaenelle era um dos pontos mais fortes e arrebatadores da história. Como o leitor não sabe o que se passa na mente da pequena feiticeira, fica uma enorme interrogação sobre a relação deles. Aliás, a sensação que temos é que, Jaenelle, na maior parte do tempo, parece indiferente à ausência de Daemon.

Outras situações incomodam durante a história. Dá a impressão de que, desta vez, a autora estava com pressa de escrever o livro, pois, de início com catorze anos, Jaenelle termina a história com a idade de vinte. Os seis anos são descritos com uma rapidez que deixa o leitor sem rumo. O que acontece no espaço entre um ano e outro? Além disso, o universo complexo da autora em um mundo mergulhado pela magia de jóias poderosas apresenta, desta vez, algumas nuances desconcertantes. Determinadas passagens são fáceis de serem questionadas, por parecerem convenientes demais à situação.

Entretanto, não posso deixa de salientar que minhas queixas baseiam-se somente em uma comparação do primeiro com o segundo volume. A Herdeira das Sombras, por si só, mantém o ritmo envolvente e uma história interessante, que desperta o leitor e o instiga a devorar as páginas do livro e a ansiar pela continuação. O clima familiar quando Lucivar, Saetan e Jaenelle se reúnem, é um sopro de ar fresco delicioso à uma história com um fundo sombrio, que retrata a esperança e a amizade em meio a um cenário deturpado. Ainda considero a melhor literatura Dark Fantasy lida este ano, e estou ansiosa pelo desfecho, embora descobri recentemente que a trilogia se tornou uma série em seu nono livro, atualmente.

site: http://www.supremeromance.blogspot.com.br/2014/11/a-herdeira-das-sombras-anne-bishop.html
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@APassional 16/11/2014

A Herdeira das Sombras * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Este é o livro dois da Trilogia das Joias Negras e continua exatamente de onde parou o primeiro, ou seja, desde o prólogo somos introduzidos nas consequências da armadilha em que a apaixonante protagonista Jaenelle foi cruelmente enredada pelas antagonistas Dorothea e Hekatah, e frente aos terríveis acontecimentos que nortearam o clímax do livro um, o Conselho das trevas nomeará Saetan como tutor de Jaenelle que permanece ainda por algum tempo no Reino Distorcido.

“ Cuidado com a aranha dourada que tece uma teia emaranhada. A teia da viúva negra. A teia de Aracna. Cuidado com a senhora de cabelo louro que desliza pelo abismo vestida de sangue derramado.”

A luta pelo poder dos reinos ainda é o polo central da trama, porém agora vamos observar o desenvolvimento de Hekatah, que autodenomina-se Rainha do Inferno, como forte antagonista a ascensão de Jaenelle, tendo em vista que Dorothea direciona sua atenção numa feroz caçada em Terreille a Daemon Sadi, pois teme sua vingança pelos atos que arquitetou contra Jaenelle. Assim o polo de conflito e obstáculo recai sobre Hekatah e seus aliados, entre eles o asqueroso Greer e o insuportável Lord Jorval.

Com uma pegada “mais suave”, A Herdeira das Sombras tem como temática a ascensão da protagonista Jaenelle e de sua corte, seres místicos e mágicos estão presentes no círculo que se formará em torno da poderosa jovem mulher que ressurge do Reino Distorcido. Com passagens belíssimas e inesquecíveis, Bishop apropria-se do inimaginável de forma coloquial, divertida e repleta de aventuras e, aos poucos, somos enlaçados por um “novo grupo” de personagens tão humanos quanto extraordinários, que irão compor a futura corte das Sombras “Ebon Askavi”.

A trama segue a estrutura entre mundos adotada no volume um, com um tom farsesco no que tange as artimanhas dos inimigos de Jaenelle tanto no inferno como em Kaeleer, bem como entre os reinos de Terreille, onde as conspirações proliferam agora que Briarwood é alvo da vingança da “Feiticeira”. Entretanto a jovem futura rainha atravessa o desafio da adolescência e os machos ao seu entorno enfrentam todo tipo - bemmm característico desta fase - de travessuras e rebeldias, em situações que são o ápice de humor, principalmente no triângulo que a mesma estabelece com Saetan, Lucivar e Fumaça (um dos Parentes). Sem falar nas férias de verão das futuras rainhas viúvas negras hahaha! Pobres machos, elas são muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito temperamentais.

O tema abordado com sutileza pela brilhante Bishop neste volume, tem como foco a criação de alianças e as consequências que podem advir desses enlaces, que irão desde a fidelidade incondicional até a corrupção e o genocídio por enclaves territoriais; Outro tema explorado é o racismo entre as castas dos Sangue, Parentes, mestiços e plebeus; A exclusão entre raças e territorialidade fomentará muitos embates.

Nestas afrontas, “A feiticeira” vem a tona e a face que desvela é terrível:

“ Um poder obscuro invadiu a sala. Um poder inflexível e inexorável... Os lábios de Jaenelle tomaram a forma de um rosnado – NÃO ENTREM NO MEU TERRITÓRIO!”

Lendas vivas, “Os parentes”, batalhas sangrentas, armadilhas viscerais, magia... ela vai aprender que é preciso conduzir o poder... E enfim “Ela” e ao mesmo tempo a “Outra” mergulha no antigo abismo para salvar o seu amor, o seu consorte:

Daemon Sadi (suspiros...)!

Estou absolutotamente encantada pela trilogia das Joias, Jaenelle é “minha Rainha”.
Fascinante, Magico, Sensacionallllllllll!!!
Forever BANG! By Rosem Ferr .:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 09/11/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/11/resenha-herdeira-das-sombras.html
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TamiresCipriano 16/11/2014

#2 - A herdeira das sombras
O segundo volume da trilogia das joias negras foi envolvente, avassalador, cheio de acontecimentos, rico em detalhes e cheio de misticismo, sensualidade, ódio, lutas, de tudo um pouco... Um leitura extremamente singular.

Neste segundo volume, ao início, retoma um pouco os acontecimentos do primeiro. Depois do acontecimento em Briarwood Jaenelle se desprendeu do corpo para não sofrer, agora aos quatorze anos ela volta ao mundo dos vivos, bem mais poderosa. Após o sofrimento ela bloqueou os acontecimentos ruins, inclusive as lembranças de Demon... Saetan sabe, mas decide contar mais tarde, por ora, só decide que procuraria pelo filho na hora certa.

Saetan teve que lhe dar com o Conselho das Trevas que estava querendo tirar a guarda de Jaenelle, além disso, ele teve também que lhe dar com as visitas inesperadas de seus parentes, lobos, unicórnios e diversos seres fantásticos.
Em todo o verão Saetan deveria aceitar os amigos e parentes de Jaenelle, inclusive as poderosas Viúvas negras, Curandeiras e Feiticeiras, e sabia que mais tarde um grande e poderoso reino sairia deste grande laço de amizade.

Além de todos os acontecimentos com Jaenelle e Saetan, temos o Lucivar que consegue escapar das minas e é salvo por Jaenelle, finalmente pai e filho vão se encontrar. De um outro lado da história temos o Daemon que está no Reino Distorcido.

"É mais fácil matar do que curar. É mais fácil destruir do que se preservar. É mais fácil demolir do que construir. Aqueles que se alimentam de emoções e ambições destrutivas, negando a responsabilidade que é o preço de exercer o poder, podem destruir tudo aquilo que todos prezam e protegem. Estejam sempre atentos." Pág 389.

O livro como dito na resenha é bem singular, a escrita de Anne é complexa e fascinante, não tem como parar, claro que para alguns pode ser incomodo, para outros é um livro regular e tem até mesmo os que abandonariam, só sei que perderiam a mais rica e pura leitura fantástica.

O segundo livro foi um pouco melhor que o primeiro, mas bem no final. Infelizmente Daemon fez falta, apesar de conseguir me contentar com Lucivar. Jaenelle aparece mais vezes e Saetan foi um bom pai.

Mais uma vez senti um vazio, em hora nenhuma sabíamos de qualquer pensamento de Jaenelle, acho que a autora quis deixar aquele olhar sombrio e interrogativo dela, acho que não saberemos muito do que pensa nem no terceiro, vamos ver...

O inicio foi bem enrolado e o fim foi rápido, mas não perdeu o brilho e encanto deste livro rico e complexo.

A capa ficou linda, com os mesmos detalhes das joias, um círculo na capa e a Jaenelle com Fumaça, o lobo parente e amigo.

Saiba mais no blog:

site: http://de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/2014/11/resenha-herdeira-das-sombras.html
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Thaisa 16/11/2014

Uma leitura mais do que envolvente!
Finalmente o segundo livro da trilogia das Joias Negras foi lançado no Brasil! A Herdeira das Sombras é a continuação de A Filha do Sangue e se você ainda não começou a ler essa trilogia, recomendo que leia primeiro a resenha de A Filha do Sangue para compreender algumas coisas que serão ditas nessa resenha.
Mãe Noite, que livro! Se o primeiro já foi bom, o segundo está ainda melhor. Continuando exatamente do momento onde o primeiro livro parou, somos levados a conhecer as consequências da armadilha na qual Jaenelle se enredou. Diante dos terríveis acontecimentos de Briarwood, arquitetados pelas antagonistas Dorothea e Hekatah, o Conselho das Trevas nomeia Saetan como tutor legal de Jaenelle. A criança-feiticeira, apesar de suas feridas no corpo estarem estabilizadas e se curando, permanece ainda por dois anos no Reino Distorcido.
A busca incessante pelo poder continua. Nesse segundo volume temos um maior vislumbre do que Hekatah – e seus aliados – é capaz de fazer para atingir seus objetivos. Incansável, a auto-proclamada Rainha do Inferno, tece suas teias de todas as formas para tentar controlar o poder de Jaenelle. Enquanto isso, Dorothea está numa busca frenética por Daemon, já que ela foi uma das responsáveis pela quebra do cálice da criança-feiticeira e sabe que o Sádico vai procurar por vingança. Toda a trama do livro baseia-se nesse jogo de poder. Em contrapartida, acompanhamos todo o desenvolvimento de Jaenelle até que a pequena menina de olhos azul-safira atinja a maioridade.

Confira a resenha completa no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/11/resenha-a-herdeira-das-sombras-de-anne-bishop/
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Cath´s 27/11/2014

Resenha A Herdeira das Sombras.
Sugiro que leia a resenha do primeiro livro antes de prosseguir a leitura, pois nela eu introduzo um pouco do universo a vocês.

A Filha do Sangue, primeiro livro da Trilogia As Joias Negras, terminou com Jaenelle deixando seu corpo para fugir da dor e seu cálice de cristal se partindo em vários pedaços (o cálice é como se fosse a essência da pessoa).

No livro A Herdeira das Sombras passou dois anos desse acontecimento, Saetan requereu ao Conselho das Trevas a guarda de Jaenelle. Enquanto isso, Daemon não se recupera e parte ao Reino Distorcido, depois de tentar resgatar Lucivar de Pruul, que se nega a ir junto, pois acredita que Daemon matou Jaenelle.

Obviamente, Jaenelle acorda decorrido os dois anos, tendo quatorze anos, só que ela não se lembra de nada do que aconteceu, então se esqueceu da existência do Daemon. Agora reside com Saetan e aos poucos vai voltando a conviver com as pessoas.

Só que em Terreilie as coisas continuam indo mal, Hekatah e Dorothea estão destruindo o local, cada vez mais sedentas por poder, e continuam com medo do Daemon, que elas não sabem que está mais maluco que as duas no momento (não me matem, é verdade).

Em compensação Kaeleer é um ótimo lugar, as Rainhas respeitão Saetan que retribui essa consideração e o Conselho das Trevas não se excedia... Até Hekata começar a enfiar membros nele, então passam a querer tirar Jaenelle da guarda de Saetan, mas quem leu o primeiro livro sabe não é algo saudável obrigar ela a fazer o que não quer.

Ao mesmo tempo que o livro mesclou momentos darks, e foram bem darks, teve uma leveza maior que o anterior, pois todos os amigos de Jaenelle fazem uma visita ao Paço, e Saetan cada vez mais parece um vô invés de um homem sombrio.

Também aparece bastante dos parentes, que são animais com Sangue, parente dos humanos com Sangue, por isso esse nome, e eles rendem as cenas mais tristes e as mais fofas (tristes mesmo).

Mas ficou um buraco que era as cenas com Daemon, ele fez falta mesmo com Lucivar aparecendo bem mais nesse livro. Alias a relação de Lucivar com Jaenelle é ótima (ele bate totalmente de frente com a garota, o que é bom, pois por ela ser a Feiticeira normalmente tomam cuidado excessivo).

Também tem a relação do Lucivar com o Saetan, que é pai dele, fato que descobre no decorrer da obra.

A Filha do Sangue foi um livro que me surpreendeu e posso dizer que uma das minhas melhores leituras, e A Herdeira das Sombras também conseguiu me surpreender, eu esperava um BUM nesse livro e ao contrário ele evoluiu os personagens e foi mais simples de ler, pois já estava adaptada ao universo.

Isso não quer dizer que o livro seja calmo, pois não é, cada capitulo tem informações e ações necessárias, mas foi uma obra de evolução, onde se mostrou necessário tudo que aconteceu e repito, em alguns momentos as cenas são darks e você vai querer parar com aquilo, mas obviamente não pode (se alguém souber como entrar no livro me avisa).

Eu sei que falei demais na resenha, mas prometo que não falei quase nada do livro, ele tem realmente informações e ação em cada capitulo, eu não citei um terço dos personagens que aparecem e do que acontece.

A arte da obra é linda, mesmo quem não aprecia livros vai olhar e babar, e afirmo com toda convicção que se gosta de fantasia não pode deixar de ler esse livro, sinceramente, é maravilhoso.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/11/resenha-herdeira-das-sombras.html
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Blog PL 02/12/2014

Inovador, brilhante. E de tirar o fôlego.
O segundo livro da trilogia das Joias Negras se inicia retomando alguns eventos da história de Jaenelle, a poderosa jovem predestinada a se tornar A Feiticeira dos Sangue. Depois dos traumáticos acontecimentos de Briarwood, a menina abandonou seu corpo para não lidar com os sofrimentos pelos quais passou. Dois anos depois – agora com catorze anos –, Jaenelle finalmente reconstrói sua essência e desperta para o mundo dos vivos – mas ela não é mais a criança que já foi, e, em adição a isso, seu poderes parecem ter apenas ficado mais fortes.
Ao mesmo tempo, o leitor é apresentado a uma complexa teia de poder e ambição, na qual aqueles que querem o controle dos reinos não pouparão esforços para cumprir seus objetivos. A jovem Jaenelle representa esperança para aqueles que vêm sendo explorados, e uma ameaça às ambições dos que desejam o poder – e, sendo assim, necessita ser destruída; ou usada como uma arma a favor dos que a desejam.

Recomendo fortemente que, se ainda não conhece a série, leia minha resenha de A Filha de Sangue antes de ler a que está a seguir. Essa resenha está livre de spoilers do segundo livro, contudo, por tratar-se de uma série, é quase impossível falar sobre esse livro sem citar importantes acontecimentos de A Filha do Sangue, o que pode revelar alguns fatos dos livros para você.
Como já disse na resenha do primeiro livro, essa série me surpreendeu e chocou como poucas. Fiquei completamente enredada pela história do universo criado por Anne Bishop, e, depois do bombástico final do livro anterior, extremamente curiosa por uma continuação. Eis que a sequência finalmente chegou às livrarias brasileiras pela Saída de Emergência – e, mais uma vez, Anne Bishop não me decepcionou.
A narrativa é feita sempre em terceira pessoa, alternando entre diversos pontos de vistas – desde pessoas queridas à Jaenelle a aquelas que a desejam destruir. É importante frisar para quem ainda não leu a série que, em nenhum momento, quem narra os fatos é a própria protagonista. A conhecemos apenas pelos pontos de vistas dos demais e por suas atitudes. Essa maneira de contar a história me chamou atenção desde o começo na série, e ainda é algo tão inovador que se tornou uma de minhas coisas preferidas sobre tais livros.
Ainda fico abismada com a incrível habilidade de narração da autora. Anne Bishop possui uma linguagem culta, sucinta, mas que, ao mesmo tempo, consegue ser extremamente poética e bonita. A narrativa é ideal para o rumo da história, sendo fluída, rica em detalhes e muito bem arquitetada – fiquei, de fato, impressionada com a maestria da autora ao inserir pequenos detalhes que parecem insignificantes, mas que farão uma enorme diferença no futuro.
(...)

LEIA O RESTO DA RESENHA ABAIXO:
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/12/resenha-herdeira-das-sombras-anne-bishop.html

Resenha por Gabrieli Prates
Blog Palácio de Livros

site: http://palaciodelivros.blogspot.com
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AndyinhA 22/12/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Eu não sabia o que esperar desse livro, estava muito ansiosa para ler, mas ao mesmo tempo com medo, pois o anterior mexeu comigo de certa forma, pois a história não é exatamente o tipo que estou acostumado a ler, ela figura num gênero meio ‘dark’, não que eu nunca tivesse lido nada mais obscuro, mas essa série é intensa e aqui na continuação, se prepare para muitos conflitos.

Uma das coisas que melhorou foi a protagonista (apesar de ter uma ‘alma velha’, digamos assim), ela no livro anterior era uma menina e isso deixou muita gente um pouco perturbada, e eu me incluo aqui, apesar de entender a história da menina, confesso que tinha momentos que isso era difícil de separar. Mas agora, ela é uma jovem (ela passa por algumas idades durante a narrativa, mas o forte da história se passa com ela sendo adolescente/jovem-adulto).

A narrativa foi apaixonante, intensa e cada vez mais a gente queria ler para saber o que estava acontecendo. E apesar de termos aquela situação onde em cada capítulo temos as vezes entre 5 e 10 pontos de vista diferentes (no livro são lugares do reino e em cada lugar há um conjunto de personagens), dessa vez consegui me adaptar melhor e ficar ansiosa quando certos locais apareciam porque eram os ‘vilões’ e tinha toda uma trama sendo armada e queria saber como ia ser quando as pessoas descobrissem, eu li o livro de forma alucinante, impossível largar.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/11/poison-books-herdeira-das-sombras-anne.html
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PorEssasPáginas 19/01/2015

Resenha: A Herdeira das Sombras - Por Essas Páginas
O segundo livro da Trilogia das Joias Negras prometia. O livro anterior, A Filha do Sangue, me conquistou por sua escrita instigante, personagens complexos e uma trama que se divide entre o sombrio e o sensual. Mas, apesar de continuar mantendo esses elementos, A Herdeira das Sombras pecou ao ser um livro prolixo demais, que se perde em cenas que pretendem evoluir os personagens – e muitas vezes o fazem – mas na maioria do tempo apenas são pura enrolação.

Essa resenha tem spoilers do livro anterior, A Filha do Sangue. Leia a resenha no blog Por Essas Páginas.

Em A Herdeira das Sombras, acompanhamos os acontecimentos logo após o ato chocante e brutal do final do livro anterior e como os personagens lidam com isso e com as consequências dessa violação. Jaenelle, com apenas 12 anos, passou por um trama terrível, e sua mente se separou do seu corpo, vagando no Reino Distorcido. Por dois anos ela permanece desse jeito até que Saetan – um dos meus personagens favoritos – a traz de volta e consegue sua tutela, como pai adotivo. Até aí o livro estava indo muito bem, com a mesma “pegada” que o anterior, mostrando também um pouco de como Daemon e Lucivar estavam lidando com a situação. O problema mesmo foi o “miolo” do livro.

Depois que Saetan adota Jaenelle temos grande parte do livro dedicada à relação dos dois, à educação da Feiticeira e Rainha, ao seu desenvolvimento, de menina a adolescente, e toda essa fase. Ao que parece, a autora quis fazer um livro de evolução dos personagens, o que foi ótimo, mas se perdeu em cenas muito esmiuçadas de acontecimentos completamente banais. Tudo bem que alguns trouxeram alguma leveza à uma obra densa e sombria, mas apesar de isso representar um sopro fresco para o leitor, também acaba desencantando-o por outro lado, especialmente pelo fato de que a leitura parece evoluir a passos muito lentos. Em alguns momentos, deu sim a impressão de que algumas cenas eram pura enrolação. Isso é ao mesmo tempo desconcertante e frustrante.

“Saetan se deteve a alguns centímetros de Jaenelle. Os olhos azul-safira encontraram os dele no espelho, e Saetan teve de se esforçar para manter uma expressão indiferente. Aqueles olhos. Límpidos e selvagens e perigosos antes de vestir a máscara de humanidade. E era uma máscara. Não era como a dissimulação a que se dedicava quando criança para manter em segredo o fato de ser uma feiticeira. Era um esforço deliberado para ser, simplesmente, humana. E isso o assustava.” Página 80

Por outro lado, a escrita de Anne Bishop continua vibrante e imersiva e, apesar da sensação de frustração mencionada anteriormente, o leitor ainda assim se vê envolvido na história, na dança suave e sensual que todos orquestram ao redor da Rainha, Jaenelle, em seus dramas, conflitos, feridas e mistérios, nas tramas políticas e nas intrigas dos Sangue. A despeito de toda essa prolixidade, A Herdeira das Sombras ainda é um ótimo livro, decepcionando não como obra em si, analisado sozinho, mas como continuação de uma obra tão rica, imersiva e repleta de acontecimentos como foi seu predecessor.

Os personagens continuam extremamente ricos e o leitor dá as boas-vindas a outros personagens tão intensos, interessantes e complexos quanto os que já conhecíamos. Os antigos são aprofundados, especialmente Jaenelle, que perde a aura infantil e amadurece, física e emocionalmente, além de se tornar ainda mais poderosa. Como não há uma narrativa de seu ponto de vista, ela continua um mistério para o leitor, o que, dependendo do ponto de vista, pode ser ainda mais interessante. Saetan também teve grande parte dos holofotes nessa história, criando uma relação de ternura com a Rainha, como pai, que é bastante deliciosa de acompanhar. Por muito tempo tive medo que Lucivar fosse renegado novamente (seu papel me pareceu reduzido no livro anterior), mas seu retorno mais ativo na história a partir da metade do livro, no papel de um irmão mais velho de Jaenelle, trouxe uma riqueza e um divertimento a mais para o leitor.

“Posso curar as cicatrizes do seu corpo, mas não as da alma. Nem as suas nem as minhas. Tem de aprender a viver com elas. Tem de decidir superá-las.” Página 295

Quem foi realmente colocado de lado nesse livro foi mesmo Daemon, que praticamente sumiu da história. A relação dele com Jaenelle foi, talvez, uma das mais emocionantes do livro anterior, mas nesse livro é quase inexistente. É compreensível até certo ponto devido à amplitude dos fatos que os acometeram, mas ao mesmo tempo é frustrante, já que ele é um personagem que adiciona e muito ao livro. E acredito que seria mais válido acrescentar mais cenas dele ao invés de algumas bastante inúteis que a autora inseriu no “miolo” da história.

O livro se torna mais rápido próximo ao final, com uma conclusão que deixa o leitor bastante interessado em continuar a leitura, que finaliza no próximo volume da série, A Rainha das Trevas. Como da outra vez, a edição da Saída de Emergência Brasil foi caprichada e essa é a minha capa preferida dentre toda a trilogia; no entanto, a editora pecou na revisão desse volume, cheio de letras faltando e palavras escritas de maneira incorreta, erros desconcertantes para uma editora desse porte e que certamente um livro dessa proporção não merecia ter. Mesmo assim, ainda é um dos melhores livros de dark fantasy que já li, sem as pretensões e clichês que normalmente são encontrados em livros de fantasia, com uma narrativa instigante e fluida que, apesar de alguns problemas, ainda conduz o leitor com maestria e o mantém grudado na leitura da primeira à última página.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-herdeira-das-sombras
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Poesia na Alma 26/01/2015

Resenha – A Herdeira das Sombras
Há 700 anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súditos, uma profetisa viu na sua teia de sonhos e visões a chegada de uma poderosa Rainha. Jaenelle é essa Rainha. Mas mesmo a proteção dos Senhores da Guerra não impediu que os seus inimigos quase a destruíssem. Agora é necessário protegê-la até as últimas consequências.
Três homens estão dispostos a dar a vida por Jaenelle. Mas há quem seja capaz de tudo para controlar ou destruir a Rainha. Conseguirá ela cumprir seu destino como detentora do maior poder que o mundo já conheceu?’
Anne Bishop é uma grande revelação da literatura mundial. Sua maneira peculiar de escrever e seu enredo forte e inusitado é a trilha do sucesso longo e duradouro. Em A Herdeira das sombras, Saída de emergência, 477 páginas, segundo livro da trilogia Joias Negras (Ver resenha de A Filha de Sangue aqui), Jaenelle, protagonista, ou criança-feiticeira, continua no Reino distorcido. Antes de continuar, deixa evidenciar: só compreende o segundo quem lê o primeiro. Para minha alegria, o segundo conseguiu ser melhor que A Filha de Sangue, eu achava que não poderia ser possível.
Está tudo muito amarrado, o texto não deixa nada solto, às vezes, me confundia e voltava, pois entrava num universo paralelo e até perdia o fio da meada. Na guerra pelo poder, a autora não poderia ter mão leve. Todos sofrem. E não é um sofrimento tolo. Vai do físico ao psicológico. De tão forte e cruel, conseguimos sentir as feridas da criança-feiticeira.
A loucura de Hekatah nos leva ao Inferno, onde a própria se conclamou rainha. No entanto, Jaenelle está mais forte e segura. Fato evidenciado com veemência ao longo das páginas narradas por Saetan, Lucivar e Daemon.
Enquanto Jaenelle reconhece sua força psíquica e física, Saetan solicita cuidar da moça até os vinte anos. O que será que vai acontecer? Lucivar é chave essencial para recuperação da menina, mas antes, ele acredita que ela está morta e como uma avalanche, destrói o que está na frente.
Não se pode matar a esperança. É decretar caos total. Inferno absoluto. Jaenelle é a própria esperança. Novos personagens aparecem, dando mais vida e enlouquecendo o leitor. A leitura é maravilhosa, a autora foi perfeita. (Mulheres na literatura só chegam para Divar!).
Quanto a capa, tem o que dizer? Tem, perfeita! Diagramação impecável. O problema é que não tenho o terceiro livro e como os dedos só em pensar... Quem não comprou, pode comprar. Muito bom mesmo!
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Raniere 19/02/2015

Mais intenso do que o livro antecessor
“Herdeira das Sombras” já começou muito bem, ao contrário de “Filha do Sangue”, primeiro livro da Trilogia das Jóias Negras, no qual Anne Bishop parecia não saber o que fazer com o enredo excelente que tinha em mãos durante uma parte do livro! Este segundo volume é mais intenso, mais violento, as intrigas políticas são mais astuciosas e sim, tem mais tapa na cara da nossa sociedade, fazendo uma inversão de papéis em se tratando de conceitos pré-estabelecidos sobre religião, violência sexual, prostituição, patriarcado e direito das mulheres.

A trilogia mexe com o tema religião, bem e mal, céu e inferno, ao colocar como protagonistas os personagens Saetan, Lucivar e Daemon, nomes que fazem apologia a Lúcifer; pela história se passar em lugares obscuros, sendo uma das locações o Inferno, e pelos personagens, ao invés de falarem coisas como “Que Deus te proteja”, falarem frases tipo “Que as Trevas o protejam”. A história critica também o patriarcado ao qual vivemos, invertendo os papéis: no livro, os personagens vivem em um matriarcado, no qual as mulheres estão no poder e os homens são subservientes a elas. Outro ponto abordado é o sexo, mas este não tem a intenção de excitar, e sim de chocar. As mulheres usam o sexo como arma ou castigo contra os homens, para subjugá-los. A prostituição é citada como uma escravidão para os homens, que usam um “anel de obediência” no órgão genital (o que, a propósito, é mais uma cutucada na sociedade), que é usado para torturar os machos, se estes desobedecerem as suas Rainhas. Os homens são vendidos como escravos sexuais e obrigados a se prostituírem, e as punições podem variar entre a tortura através do Anel de Obediência ou à “Raspagem”, que nada mais é do que a castração destes. Já as mulheres se prostituem se quiserem e, caso o cliente não as satisfaça, elas tem total liberdade para matá-lo.

“Herdeira das Sombras” começa abordando o tema no qual “Filha do Sangue” deu início: o estupro! No livro, esta violência, quando imposta às Fêmeas do Sangue (termo referente às mulheres no livro), despedaça suas mentes e almas. O estupro é abordado como ele é na vida real: um ato cruel, covarde, estúpido. E, como explicado em “filha do Sangue”, os “Tios” violentam crianças com potencial de virarem Rainhas de todos os Territórios, para não destronarem a grande vilã, Dorothea. Portanto, mais um assunto polêmico abordado: a pedofilia!

Outro assunto criticado de forma chocante no livro é o modo como o homem trata o meio ambiente. A Feiticeira Jaenelle, personagem principal do livro, tem uma forte ligação com a terra, tal como é visto em “Filha do Sangue”, e tem amizade com seres como lobos, unicórnios, etc., fazendo uma alusão à “Mãe Natureza”. Tudo o que é causado para estes seres é afligido a ela. Anne Bishop retrata o desrespeito do homem com a fauna e a flora, agindo como se este tivesse direito a todas as terras e fosse superior a todas as outras formas de vida. Uma das cenas mais chocantes, inclusive, é dentro deste tema.

Os personagens de “Herdeira das Sombras” estão mais envolventes. Desta vez, o foco fica mais direcionado a Jaenelle, Saetan e Lucivar, e o leitor consegue entender mais profundamente os três, além de ter uma visão melhor sobre o universo criado por Anne Bishop e sobre os Sangue.

Enfim, em relação ao livro antecessor, Anne Bishop mostra em “Herdeira das Sombras” uma grande evolução no desenvolvimento da história, mais domínio sobre o enredo e, consequentemente, o resultado foi uma leitura excelente! Espero ansioso pelo terceiro e último livro da trilogia, "A Rainha das Trevas", e torço para que o desfecho desta seja à altura da grandiosidade do enredo.

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Lily 20/04/2015

Continuação majestosa.
A herdeira das sombras foi uma continuação muito esperada, afinal, eu havia sido completamente pescada pelo seu antecessor, " A filha do sangue". Com uma arte de capa tão bela quanto ao primeiro livro, o segundo livro da Triologia das joias negras não deixou de cumprir nada do que prometeu.
A história dessa continuação narra, como Jaenelle Angelline sai do lugar pra onde foi após a cruel violação imposta a ela. Agora como tutelada de Saetan, ela se recupera e finalmente ascende para a majestosa rainha que estava destinada a ser ( além de curandeira e viúva negra, claro!).
Ao redor dessa apoteose de Jaenelle, acontecem muitas coisas, com Lucivar, que se torna um perfeito protetor de sua rainha, com Saetan, com os vários parentes dos sangue que surgem. Além disso as intrigas de Haketah e Dorothea continuam implacáveis.
O que mais me chamou atenção foi o destino que tomou Daemon Sadi, a pessoa mais interessante de toda a história ( Sim! Mais do que a própria Jaenelle, que eu amo!), que se perdeu do mundo distorcido, castigado pela culpa do que ele pensa ter infligido a sua amada rainha. Mas Jaenelle não pretende deixá-lo perdido.
O segundo livro da triologia foi tão bom quanto o primeiro, finalmente pudemos vislumbrar o que Jaenelle significa enquanto rainha, e o que sua existência promete. A história fica cada vez mais densa e marcante. Unica crítica, é algo que realmente não é um problema, mas adoraria ter tido mais momentos com Daemon nessa história. Apesar disso compreendo a necessidade do destino dado a ele para que a história se desenvolvesse.
Já estou angustiada pela espera de "A rainha das trevas".
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Patricia 17/10/2015

Depois daquele final desesperador, A Herdeira das Sombras tem um começo bem agitado.
Daemon se encontra em um estado mental extremamente frágil devido ao sacrifício que fez para trazer Jaenelle, Saetan não está poupando esforços para conseguir a guarda de Jaenelle e Lucivar é informado que Jaenelle morreu.
E esses três fatos estão totalmente interligados, pois Lucivar pensa que quem violentou e matou Jaenelle foi Daemon, o que faz com que ele cobre explicações do irmão. Daemon por sua vez não consegue se lembrar do que aconteceu no Altar de Cassandra, e devido ao seu estado, acaba acreditando no que lhe é dito, deslizando cada vez mais em direção ao Reino Distorcido. E Lucivar pensando que sua Rainha está morta só pensa em duas coisas, se vingar de Daemon e morrer.
Enquanto isso Saetan está tentando trazer Jaenelle de volta de vez, já que ela ainda não acordou. E por não poder deixar o lado dela, acaba não podendo procurar por Daemon, que simplesmente desapareceu do mapa.

Assim como ocorreu no primeiro livro, em A Herdeira há diversos saltos no tempo, e logo no começo já somos jogados para 2 anos a frente, quando Jaenelle finalmente desperta. E quando isso ocorre ela acorda sem lembranças do que aconteceu com ela e também sem lembranças do Daemon. Ela é a mesma, mas ao mesmo tempo, é alguém inteiramente diferente. O grande destaque desse livro é finalmente conhecermos os amigos de Jaenelle, humanos e parentes, e começamos a vislumbrar o que virá a ser a sua Corte. E fica cada vez mais claro que ela não é uma simples Rainha, que ela nem ao menos é simplesmente humana. O poder de Jaenelle não para de crescer e é só uma questão de tempo até que todos finalmente compreendam que ela é a Feiticeira.
Nesse livro nós vemos mais do Lucivar e, infelizmente, menos do Daemon. Mas fiquei muito feliz de conhecer melhor o Lucivar, que tão pouco apareceu no primeiro livro.

No entanto, Hekatah ainda não desistiu de conseguir todo o poder que acha que tem direito. Ela acredita que Jaenelle está morta, mas já ficou sabendo que Saetan tem uma nova jovem sob sua tutela e não poupará esforços para descobrir quem é. E enquanto isso Dorothea está empreendendo uma caçada frenética pelo Daemon, nem é preciso dizer que ela está se borrando de medo dele, agora que o Anel foi quebrado.

Mais uma vez a narrativa do livro é envolvente, do início ao fim. Com a dose certa ação, drama, humor e sangue, você não consegue desgrudar dele (o que acaba fazendo você se atrasar para a festa de aniversário da sua amiga… desculpa Dani!). Infelizmente não ha muito que se possa contar sobre o livro sem sair distribuindo spoilers, muitas coisas importantes acontecem nesse livro. Mas uma coisa eu garanto, o livro é tão bom quanto o primeiro.


site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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