A Herdeira das Sombras

A Herdeira das Sombras Anne Bishop




Resenhas - A Herdeira das Sombras


28 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Laura 04/09/2020

Ruptura
O segundo volume da trilogia das jóias negras, acabou com todas as minhas expectativas!

Desde o primeiro volume, a autora deixa muito a desejar sobre a feiticeira, acaba por vezes ficando vago e inexplicável, conhecemos e vemos o crescimento de Jaenelle, só que pelos olhos dos outros personagens, assim se eles não sabem de "algo" nós também não, e seu foco exagerado nela faz com que esqueça dos outros que compõe essa história.

Daemon foi a parte mais mal explicada, desde o momento que ele "cai" no reino distorcido( como ele não foi pego depois de ficar no reino distorcido?)... Toda a História em si fica bem fragmentada, é muito exaltado o tal poder de alguns, mas no momento que mais importa não vemos este "poder das jóias"...

Contudo, algumas das nossas dúvidas do primeiro livro são esclarecidas, tanto sobre os Sangue quanto sobre os "amigos" de Jaenelle...
Se fosse recomendar, seria só "A filha do sangue" no primeiro dá para aguentar alguns erros, mas o segundo foi "difícil" ignorar!, fica totalmente por sua conta e risco continuar...
Obs: livro para maiores de idade há temas nada "leves", por vezes pesados...
comentários(0)comente



Bruna Britti 06/11/2014

***

A Herdeira das Sombras é o segundo livro da trilogia das Jóias Negras, escrito por Anne Bishop. O primeiro livro, A Filha do Sangue, foi a melhor leitura que tive este ano. História complexa, carregada de elementos densos, cheio de contrastes, porém trabalhados de uma delicadeza e uma sensibilidade ímpar. Os personagens são sombrios e sedutores, que pendem entre emoções intensas boas ou ruins , junto a um cenário carregado de magia e de aparências. Uma história arrebatadora, rica, que nos deixa sem fôlego. Para ler A Herdeira das Sombras, continuação lançada este mês, é imprescindível que se leia A Filha do Sangue em primeiro.

Em A Herdeira das Sombras, o leitor inicialmente retoma alguns passos do desfecho do livro anterior. Após os eventos de Briarwood, Janelle se desprendeu do próprio corpo para se livrar do sofrimento. Dois anos depois, agora com quatorze anos, a menina enfim desperta para o mundo dos vivos, porém sua mente bloqueou os acontecimentos traumáticos daquela noite de anos atrás incluindo lembranças de Daemon. Saetan, querendo dar tempo à ela, não faz qualquer menção ao filho, mas decide que procuraria por Daemon no momento certo.

Ao mesmo tempo em que precisa enfrentar o Conselho das Trevas, que insiste em querer tirar a guarda de Jaenelle, Saetan tenta lidar com uma adolescente com dilemas sombrios. A mansão da família SaDiablo recebe visitantes inusitados, que ficarão durante todo o verão. Além disso, Lucivar consegue escapar das minas de sal e é amparado por Jaenelle, que o leva para morar com a família. Finalmente pai e filho se reencontram, dando a chance para Lucivar de conhecer o próprio passado. Já Daemon, seu irmão, está perdido no Reino Distorcido, se afastando cada vez mais da realidade.

A Herdeira das Sombras é dotado das mesmas características que fizeram de A Filha do Sangue uma história singular. A relação entre os personagens beira a uma linha tênue entre o doce e o amargo, pois cada um carrega os seus próprio demônios especialmente Jaenelle. O convívio com ela, muitas vezes, não é o dos mais fáceis, porém Lucivar parece saber lidar com os momentos mais frios da garota. A presença do filho de Saetan, a partir da metade do livro em diante, é um breve consolo para o leitor que esperava encontrar Daemon neste volume. Apesar de Lucivar ser um personagem delicioso, a ausência do Sádico parece deixar um enorme buraco na história.

É difícil explicar. Daemon é um personagem complexo, apaixonante, mas aqui ele é reduzido a uma figura vagando entre o Reino Distorcido. Menos do que um mero coadjuvante. Assim, cria-se um contraste gritante entre o primeiro e o segundo livro, pois o laço que unia Daemon e Jaenelle era um dos pontos mais fortes e arrebatadores da história. Como o leitor não sabe o que se passa na mente da pequena feiticeira, fica uma enorme interrogação sobre a relação deles. Aliás, a sensação que temos é que, Jaenelle, na maior parte do tempo, parece indiferente à ausência de Daemon.

Outras situações incomodam durante a história. Dá a impressão de que, desta vez, a autora estava com pressa de escrever o livro, pois, de início com catorze anos, Jaenelle termina a história com a idade de vinte. Os seis anos são descritos com uma rapidez que deixa o leitor sem rumo. O que acontece no espaço entre um ano e outro? Além disso, o universo complexo da autora em um mundo mergulhado pela magia de jóias poderosas apresenta, desta vez, algumas nuances desconcertantes. Determinadas passagens são fáceis de serem questionadas, por parecerem convenientes demais à situação.

Entretanto, não posso deixa de salientar que minhas queixas baseiam-se somente em uma comparação do primeiro com o segundo volume. A Herdeira das Sombras, por si só, mantém o ritmo envolvente e uma história interessante, que desperta o leitor e o instiga a devorar as páginas do livro e a ansiar pela continuação. O clima familiar quando Lucivar, Saetan e Jaenelle se reúnem, é um sopro de ar fresco delicioso à uma história com um fundo sombrio, que retrata a esperança e a amizade em meio a um cenário deturpado. Ainda considero a melhor literatura Dark Fantasy lida este ano, e estou ansiosa pelo desfecho, embora descobri recentemente que a trilogia se tornou uma série em seu nono livro, atualmente.

site: http://www.supremeromance.blogspot.com.br/2014/11/a-herdeira-das-sombras-anne-bishop.html
comentários(0)comente



Lanny 16/10/2020

Quando sem sentido e sem noção se juntam...
Acho que essa é a primeira série que eu leio que eu digo que é RUIM. Nunca antes eu pensei isso de um livro. Eu sempre pensei que o livro não era pra mim, que teve problemas, que apesar de não ter gostado entendia a premissa e o fato de algumas pessoas gostarem, mas esse, honestamente, tá difícil defender. Pra mim é uma mistura de Ludugero com Calunga, como diria meu pai para coisas sem sentido, tão grande que não tem como aproveitar nada.
No fim, depois de tudo, eu consigo extrair a essência, o objetivo do livro e penso -Nossa, seria uma história interessante, pena que não é- . Sinto como se autora partisse do pressuposto que a gente conhece o universo que ela criou como se fosse o nosso e que todas as coisas que ela descreve são de conhecimento comum, só que não são.
Tem algumas passagens que eu tive que ler duas, três vezes e ainda assim não tinha ideia do que ela estava falando. Me lembrei de um poema que eu lia muito na minha adolescência chamado -Carta de um louco para um maluco- que começava mais ou menos assim -Era meia-noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito...- A sensação de que eu sou o meme Nazaré Tedesco permanece firme e forte.
E se eu achei tão ruim, por que continuo? Porque como o personagem do antigo programa de Jô Soares -O show do gordo-, Eu me odeio. Eu me odeio por ter corrido atrás desses livros e comprado quando vi que não tinha mais em lojas on-line, por medo de acabar. Era pra acabar, queimar e deixar de existir. Ou, pelo menos, a autora deveria fazer uma revisão -ou seria a tradução?- e destrinchar diálogos e a transição de um fato a outro de forma que fizessem sentido.
O fato dos personagens tirarem coisas do nada parecendo desenho animado que o personagem coloca a mão nas costas e produz tudo que precisa é bizarro -mesmo com a ideia de magia ou Arte como é chamada- , além disso ainda tem o fato de algo acontecer, alguém dizer uma palavra e dois personagens se olham compreendendo tudo e não falam nada e você fica se perguntando o que aconteceu.
Pra completar a bizarrice, a vilã/Coyote que quer pegar o Papa-Léguas, cujos planos nunca dão certo. Ela atira pra tudo que é lado e só se ferra, não dá uma dentro. Dessa parte eu gostei porque os planos dela são sempre monstruosos e merece, mas nem a execução deles nem como eles são evitados são explicados. A única coisa que mostra é ela dando uma de Cérebro contando a Pinky seu plano terrível para dominar o mundo e depois já vinha as consequências dele.
Enfim, pode ser que eu não tenha o nível de inteligência necessária para compreender e apreciar essa obra, se você conseguiu entender e apreciar essa história, meus parabéns, você está em -ôto patamá-.
comentários(0)comente



Geeh 03/06/2020

Envolvente!!
História intrigante, com uma riqueza de detalhes que te envolve ainda mais na trama!!
comentários(0)comente



Elane.Magre 03/07/2021

"Cuidado com a aranha dourada que tece uma teia emaranhada. A teia da Viúva Negra. A teia de Aracna. Cuidado com a senhora de cabelo louro que desliza pelo abismo vestida de sangue derramado."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mundo de Tinta 01/02/2017

A Herdeira das Sombras
LIVRO 2 DA SÉRIE. TEM SPOILER DO PRIMEIRO LIVRO!

“... É mais fácil matar do que curar. É mais fácil destruir do que preservar. É mais fácil demolir do que construir. Aqueles que se alimentam de emoções e ambições destrutivas, negando a responsabilidade que é o preço de exercer o poder, podem destruir tudo aquilo que todos prezam e protegem. Estejam sempre atentos.” Pág. 389
O livro um termina tão tenso, mas tão tenso que você não sabe se já começa a chorar ou se joga o livro no chão. Mentira. Não pode jogar o livro no chão. Faz mal. Então você entra em modo Jedi e aguarda pacientemente a continuação sair.
E eis que finalmente chega!
E eu começo a leitura desesperada pra saber se o Daemon tá vivo, se a Jeanelle ainda tá no abismo, se o Lucivar continua em Pruul, se... se...SORRY!!
Mas se o primeiro livro é confuso, esse é denso, intenso e tenso. Demorei horrores pra terminar e no final, confesso, que era proposital.

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2014/11/resenha-de-tinta-herdeira-das-sombras.html
comentários(0)comente



Gil 22/01/2016

No volume dois da série, ela continua onde parou, Janelle está no mundo retorcido, assim como Daemon. Lucivar ainda está preso e Saetan fazendo de tudo para trazer Jaenelle e quando ele consegue, ela já não é a mesma menina de antes, agora ela tem seus próprios fantasmas. Os anos passam e agora ela é uma jovem mulher, aprendendo a controlar seus poderes com a ajuda de Saetan. Apesar de estar melhor a sua confiança ainda está fragilizada. Ela só quer viver, mas o perigo ronda e para proteger aqueles a sua volta ela tem que assumir seu posto de Rainha feiticeira.

A narrativa é semelhante ao livro anterior. Confesso que demorei muito de terminar de ler este segundo livro, pois diferente do primeiro que gostei muito, eu achei que esse a autora demorou muito de desenvolver a história em si, alguns detalhes ela poderia ter sido mais direta. O livro é grosso e a leitura se tornou massante, não por ser grosso, mas por eu não ter conseguido me entreter, me conectar com a história. Senti falta do Daemon no enredo, ele é peça fundamental para a história e a ausência dele me fez falta. O livro ainda sim é riquíssimo em detalhes, e em personagens. A magia sempre é presente, principalmente com relação a Janelle. A capa segue o modelo anterior. Apesar de não ter me conectado com a leitura de Herdeira das Sombras, ainda sim quero continuar a ler a série. Ainda sim, indico a leitura, pois cada pessoa sente e vive a história de maneira diferente. Eu, fico aguardando o desfecho da série.

site: http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



@APassional 16/11/2014

A Herdeira das Sombras * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Este é o livro dois da Trilogia das Joias Negras e continua exatamente de onde parou o primeiro, ou seja, desde o prólogo somos introduzidos nas consequências da armadilha em que a apaixonante protagonista Jaenelle foi cruelmente enredada pelas antagonistas Dorothea e Hekatah, e frente aos terríveis acontecimentos que nortearam o clímax do livro um, o Conselho das trevas nomeará Saetan como tutor de Jaenelle que permanece ainda por algum tempo no Reino Distorcido.

“ Cuidado com a aranha dourada que tece uma teia emaranhada. A teia da viúva negra. A teia de Aracna. Cuidado com a senhora de cabelo louro que desliza pelo abismo vestida de sangue derramado.”

A luta pelo poder dos reinos ainda é o polo central da trama, porém agora vamos observar o desenvolvimento de Hekatah, que autodenomina-se Rainha do Inferno, como forte antagonista a ascensão de Jaenelle, tendo em vista que Dorothea direciona sua atenção numa feroz caçada em Terreille a Daemon Sadi, pois teme sua vingança pelos atos que arquitetou contra Jaenelle. Assim o polo de conflito e obstáculo recai sobre Hekatah e seus aliados, entre eles o asqueroso Greer e o insuportável Lord Jorval.

Com uma pegada “mais suave”, A Herdeira das Sombras tem como temática a ascensão da protagonista Jaenelle e de sua corte, seres místicos e mágicos estão presentes no círculo que se formará em torno da poderosa jovem mulher que ressurge do Reino Distorcido. Com passagens belíssimas e inesquecíveis, Bishop apropria-se do inimaginável de forma coloquial, divertida e repleta de aventuras e, aos poucos, somos enlaçados por um “novo grupo” de personagens tão humanos quanto extraordinários, que irão compor a futura corte das Sombras “Ebon Askavi”.

A trama segue a estrutura entre mundos adotada no volume um, com um tom farsesco no que tange as artimanhas dos inimigos de Jaenelle tanto no inferno como em Kaeleer, bem como entre os reinos de Terreille, onde as conspirações proliferam agora que Briarwood é alvo da vingança da “Feiticeira”. Entretanto a jovem futura rainha atravessa o desafio da adolescência e os machos ao seu entorno enfrentam todo tipo - bemmm característico desta fase - de travessuras e rebeldias, em situações que são o ápice de humor, principalmente no triângulo que a mesma estabelece com Saetan, Lucivar e Fumaça (um dos Parentes). Sem falar nas férias de verão das futuras rainhas viúvas negras hahaha! Pobres machos, elas são muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito temperamentais.

O tema abordado com sutileza pela brilhante Bishop neste volume, tem como foco a criação de alianças e as consequências que podem advir desses enlaces, que irão desde a fidelidade incondicional até a corrupção e o genocídio por enclaves territoriais; Outro tema explorado é o racismo entre as castas dos Sangue, Parentes, mestiços e plebeus; A exclusão entre raças e territorialidade fomentará muitos embates.

Nestas afrontas, “A feiticeira” vem a tona e a face que desvela é terrível:

“ Um poder obscuro invadiu a sala. Um poder inflexível e inexorável... Os lábios de Jaenelle tomaram a forma de um rosnado – NÃO ENTREM NO MEU TERRITÓRIO!”

Lendas vivas, “Os parentes”, batalhas sangrentas, armadilhas viscerais, magia... ela vai aprender que é preciso conduzir o poder... E enfim “Ela” e ao mesmo tempo a “Outra” mergulha no antigo abismo para salvar o seu amor, o seu consorte:

Daemon Sadi (suspiros...)!

Estou absolutotamente encantada pela trilogia das Joias, Jaenelle é “minha Rainha”.
Fascinante, Magico, Sensacionallllllllll!!!
Forever BANG! By Rosem Ferr .:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 09/11/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/11/resenha-herdeira-das-sombras.html
comentários(0)comente



Cath´s 27/11/2014

Resenha A Herdeira das Sombras.
Sugiro que leia a resenha do primeiro livro antes de prosseguir a leitura, pois nela eu introduzo um pouco do universo a vocês.

A Filha do Sangue, primeiro livro da Trilogia As Joias Negras, terminou com Jaenelle deixando seu corpo para fugir da dor e seu cálice de cristal se partindo em vários pedaços (o cálice é como se fosse a essência da pessoa).

No livro A Herdeira das Sombras passou dois anos desse acontecimento, Saetan requereu ao Conselho das Trevas a guarda de Jaenelle. Enquanto isso, Daemon não se recupera e parte ao Reino Distorcido, depois de tentar resgatar Lucivar de Pruul, que se nega a ir junto, pois acredita que Daemon matou Jaenelle.

Obviamente, Jaenelle acorda decorrido os dois anos, tendo quatorze anos, só que ela não se lembra de nada do que aconteceu, então se esqueceu da existência do Daemon. Agora reside com Saetan e aos poucos vai voltando a conviver com as pessoas.

Só que em Terreilie as coisas continuam indo mal, Hekatah e Dorothea estão destruindo o local, cada vez mais sedentas por poder, e continuam com medo do Daemon, que elas não sabem que está mais maluco que as duas no momento (não me matem, é verdade).

Em compensação Kaeleer é um ótimo lugar, as Rainhas respeitão Saetan que retribui essa consideração e o Conselho das Trevas não se excedia... Até Hekata começar a enfiar membros nele, então passam a querer tirar Jaenelle da guarda de Saetan, mas quem leu o primeiro livro sabe não é algo saudável obrigar ela a fazer o que não quer.

Ao mesmo tempo que o livro mesclou momentos darks, e foram bem darks, teve uma leveza maior que o anterior, pois todos os amigos de Jaenelle fazem uma visita ao Paço, e Saetan cada vez mais parece um vô invés de um homem sombrio.

Também aparece bastante dos parentes, que são animais com Sangue, parente dos humanos com Sangue, por isso esse nome, e eles rendem as cenas mais tristes e as mais fofas (tristes mesmo).

Mas ficou um buraco que era as cenas com Daemon, ele fez falta mesmo com Lucivar aparecendo bem mais nesse livro. Alias a relação de Lucivar com Jaenelle é ótima (ele bate totalmente de frente com a garota, o que é bom, pois por ela ser a Feiticeira normalmente tomam cuidado excessivo).

Também tem a relação do Lucivar com o Saetan, que é pai dele, fato que descobre no decorrer da obra.

A Filha do Sangue foi um livro que me surpreendeu e posso dizer que uma das minhas melhores leituras, e A Herdeira das Sombras também conseguiu me surpreender, eu esperava um BUM nesse livro e ao contrário ele evoluiu os personagens e foi mais simples de ler, pois já estava adaptada ao universo.

Isso não quer dizer que o livro seja calmo, pois não é, cada capitulo tem informações e ações necessárias, mas foi uma obra de evolução, onde se mostrou necessário tudo que aconteceu e repito, em alguns momentos as cenas são darks e você vai querer parar com aquilo, mas obviamente não pode (se alguém souber como entrar no livro me avisa).

Eu sei que falei demais na resenha, mas prometo que não falei quase nada do livro, ele tem realmente informações e ação em cada capitulo, eu não citei um terço dos personagens que aparecem e do que acontece.

A arte da obra é linda, mesmo quem não aprecia livros vai olhar e babar, e afirmo com toda convicção que se gosta de fantasia não pode deixar de ler esse livro, sinceramente, é maravilhoso.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/11/resenha-herdeira-das-sombras.html
comentários(0)comente



Blog PL 02/12/2014

Inovador, brilhante. E de tirar o fôlego.
O segundo livro da trilogia das Joias Negras se inicia retomando alguns eventos da história de Jaenelle, a poderosa jovem predestinada a se tornar A Feiticeira dos Sangue. Depois dos traumáticos acontecimentos de Briarwood, a menina abandonou seu corpo para não lidar com os sofrimentos pelos quais passou. Dois anos depois – agora com catorze anos –, Jaenelle finalmente reconstrói sua essência e desperta para o mundo dos vivos – mas ela não é mais a criança que já foi, e, em adição a isso, seu poderes parecem ter apenas ficado mais fortes.
Ao mesmo tempo, o leitor é apresentado a uma complexa teia de poder e ambição, na qual aqueles que querem o controle dos reinos não pouparão esforços para cumprir seus objetivos. A jovem Jaenelle representa esperança para aqueles que vêm sendo explorados, e uma ameaça às ambições dos que desejam o poder – e, sendo assim, necessita ser destruída; ou usada como uma arma a favor dos que a desejam.

Recomendo fortemente que, se ainda não conhece a série, leia minha resenha de A Filha de Sangue antes de ler a que está a seguir. Essa resenha está livre de spoilers do segundo livro, contudo, por tratar-se de uma série, é quase impossível falar sobre esse livro sem citar importantes acontecimentos de A Filha do Sangue, o que pode revelar alguns fatos dos livros para você.
Como já disse na resenha do primeiro livro, essa série me surpreendeu e chocou como poucas. Fiquei completamente enredada pela história do universo criado por Anne Bishop, e, depois do bombástico final do livro anterior, extremamente curiosa por uma continuação. Eis que a sequência finalmente chegou às livrarias brasileiras pela Saída de Emergência – e, mais uma vez, Anne Bishop não me decepcionou.
A narrativa é feita sempre em terceira pessoa, alternando entre diversos pontos de vistas – desde pessoas queridas à Jaenelle a aquelas que a desejam destruir. É importante frisar para quem ainda não leu a série que, em nenhum momento, quem narra os fatos é a própria protagonista. A conhecemos apenas pelos pontos de vistas dos demais e por suas atitudes. Essa maneira de contar a história me chamou atenção desde o começo na série, e ainda é algo tão inovador que se tornou uma de minhas coisas preferidas sobre tais livros.
Ainda fico abismada com a incrível habilidade de narração da autora. Anne Bishop possui uma linguagem culta, sucinta, mas que, ao mesmo tempo, consegue ser extremamente poética e bonita. A narrativa é ideal para o rumo da história, sendo fluída, rica em detalhes e muito bem arquitetada – fiquei, de fato, impressionada com a maestria da autora ao inserir pequenos detalhes que parecem insignificantes, mas que farão uma enorme diferença no futuro.
(...)

LEIA O RESTO DA RESENHA ABAIXO:
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/12/resenha-herdeira-das-sombras-anne-bishop.html

Resenha por Gabrieli Prates
Blog Palácio de Livros

site: http://palaciodelivros.blogspot.com
comentários(0)comente



PorEssasPáginas 19/01/2015

Resenha: A Herdeira das Sombras - Por Essas Páginas
O segundo livro da Trilogia das Joias Negras prometia. O livro anterior, A Filha do Sangue, me conquistou por sua escrita instigante, personagens complexos e uma trama que se divide entre o sombrio e o sensual. Mas, apesar de continuar mantendo esses elementos, A Herdeira das Sombras pecou ao ser um livro prolixo demais, que se perde em cenas que pretendem evoluir os personagens – e muitas vezes o fazem – mas na maioria do tempo apenas são pura enrolação.

Essa resenha tem spoilers do livro anterior, A Filha do Sangue. Leia a resenha no blog Por Essas Páginas.

Em A Herdeira das Sombras, acompanhamos os acontecimentos logo após o ato chocante e brutal do final do livro anterior e como os personagens lidam com isso e com as consequências dessa violação. Jaenelle, com apenas 12 anos, passou por um trama terrível, e sua mente se separou do seu corpo, vagando no Reino Distorcido. Por dois anos ela permanece desse jeito até que Saetan – um dos meus personagens favoritos – a traz de volta e consegue sua tutela, como pai adotivo. Até aí o livro estava indo muito bem, com a mesma “pegada” que o anterior, mostrando também um pouco de como Daemon e Lucivar estavam lidando com a situação. O problema mesmo foi o “miolo” do livro.

Depois que Saetan adota Jaenelle temos grande parte do livro dedicada à relação dos dois, à educação da Feiticeira e Rainha, ao seu desenvolvimento, de menina a adolescente, e toda essa fase. Ao que parece, a autora quis fazer um livro de evolução dos personagens, o que foi ótimo, mas se perdeu em cenas muito esmiuçadas de acontecimentos completamente banais. Tudo bem que alguns trouxeram alguma leveza à uma obra densa e sombria, mas apesar de isso representar um sopro fresco para o leitor, também acaba desencantando-o por outro lado, especialmente pelo fato de que a leitura parece evoluir a passos muito lentos. Em alguns momentos, deu sim a impressão de que algumas cenas eram pura enrolação. Isso é ao mesmo tempo desconcertante e frustrante.

“Saetan se deteve a alguns centímetros de Jaenelle. Os olhos azul-safira encontraram os dele no espelho, e Saetan teve de se esforçar para manter uma expressão indiferente. Aqueles olhos. Límpidos e selvagens e perigosos antes de vestir a máscara de humanidade. E era uma máscara. Não era como a dissimulação a que se dedicava quando criança para manter em segredo o fato de ser uma feiticeira. Era um esforço deliberado para ser, simplesmente, humana. E isso o assustava.” Página 80

Por outro lado, a escrita de Anne Bishop continua vibrante e imersiva e, apesar da sensação de frustração mencionada anteriormente, o leitor ainda assim se vê envolvido na história, na dança suave e sensual que todos orquestram ao redor da Rainha, Jaenelle, em seus dramas, conflitos, feridas e mistérios, nas tramas políticas e nas intrigas dos Sangue. A despeito de toda essa prolixidade, A Herdeira das Sombras ainda é um ótimo livro, decepcionando não como obra em si, analisado sozinho, mas como continuação de uma obra tão rica, imersiva e repleta de acontecimentos como foi seu predecessor.

Os personagens continuam extremamente ricos e o leitor dá as boas-vindas a outros personagens tão intensos, interessantes e complexos quanto os que já conhecíamos. Os antigos são aprofundados, especialmente Jaenelle, que perde a aura infantil e amadurece, física e emocionalmente, além de se tornar ainda mais poderosa. Como não há uma narrativa de seu ponto de vista, ela continua um mistério para o leitor, o que, dependendo do ponto de vista, pode ser ainda mais interessante. Saetan também teve grande parte dos holofotes nessa história, criando uma relação de ternura com a Rainha, como pai, que é bastante deliciosa de acompanhar. Por muito tempo tive medo que Lucivar fosse renegado novamente (seu papel me pareceu reduzido no livro anterior), mas seu retorno mais ativo na história a partir da metade do livro, no papel de um irmão mais velho de Jaenelle, trouxe uma riqueza e um divertimento a mais para o leitor.

“Posso curar as cicatrizes do seu corpo, mas não as da alma. Nem as suas nem as minhas. Tem de aprender a viver com elas. Tem de decidir superá-las.” Página 295

Quem foi realmente colocado de lado nesse livro foi mesmo Daemon, que praticamente sumiu da história. A relação dele com Jaenelle foi, talvez, uma das mais emocionantes do livro anterior, mas nesse livro é quase inexistente. É compreensível até certo ponto devido à amplitude dos fatos que os acometeram, mas ao mesmo tempo é frustrante, já que ele é um personagem que adiciona e muito ao livro. E acredito que seria mais válido acrescentar mais cenas dele ao invés de algumas bastante inúteis que a autora inseriu no “miolo” da história.

O livro se torna mais rápido próximo ao final, com uma conclusão que deixa o leitor bastante interessado em continuar a leitura, que finaliza no próximo volume da série, A Rainha das Trevas. Como da outra vez, a edição da Saída de Emergência Brasil foi caprichada e essa é a minha capa preferida dentre toda a trilogia; no entanto, a editora pecou na revisão desse volume, cheio de letras faltando e palavras escritas de maneira incorreta, erros desconcertantes para uma editora desse porte e que certamente um livro dessa proporção não merecia ter. Mesmo assim, ainda é um dos melhores livros de dark fantasy que já li, sem as pretensões e clichês que normalmente são encontrados em livros de fantasia, com uma narrativa instigante e fluida que, apesar de alguns problemas, ainda conduz o leitor com maestria e o mantém grudado na leitura da primeira à última página.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-herdeira-das-sombras
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Raniere 19/02/2015

Mais intenso do que o livro antecessor
“Herdeira das Sombras” já começou muito bem, ao contrário de “Filha do Sangue”, primeiro livro da Trilogia das Jóias Negras, no qual Anne Bishop parecia não saber o que fazer com o enredo excelente que tinha em mãos durante uma parte do livro! Este segundo volume é mais intenso, mais violento, as intrigas políticas são mais astuciosas e sim, tem mais tapa na cara da nossa sociedade, fazendo uma inversão de papéis em se tratando de conceitos pré-estabelecidos sobre religião, violência sexual, prostituição, patriarcado e direito das mulheres.

A trilogia mexe com o tema religião, bem e mal, céu e inferno, ao colocar como protagonistas os personagens Saetan, Lucivar e Daemon, nomes que fazem apologia a Lúcifer; pela história se passar em lugares obscuros, sendo uma das locações o Inferno, e pelos personagens, ao invés de falarem coisas como “Que Deus te proteja”, falarem frases tipo “Que as Trevas o protejam”. A história critica também o patriarcado ao qual vivemos, invertendo os papéis: no livro, os personagens vivem em um matriarcado, no qual as mulheres estão no poder e os homens são subservientes a elas. Outro ponto abordado é o sexo, mas este não tem a intenção de excitar, e sim de chocar. As mulheres usam o sexo como arma ou castigo contra os homens, para subjugá-los. A prostituição é citada como uma escravidão para os homens, que usam um “anel de obediência” no órgão genital (o que, a propósito, é mais uma cutucada na sociedade), que é usado para torturar os machos, se estes desobedecerem as suas Rainhas. Os homens são vendidos como escravos sexuais e obrigados a se prostituírem, e as punições podem variar entre a tortura através do Anel de Obediência ou à “Raspagem”, que nada mais é do que a castração destes. Já as mulheres se prostituem se quiserem e, caso o cliente não as satisfaça, elas tem total liberdade para matá-lo.

“Herdeira das Sombras” começa abordando o tema no qual “Filha do Sangue” deu início: o estupro! No livro, esta violência, quando imposta às Fêmeas do Sangue (termo referente às mulheres no livro), despedaça suas mentes e almas. O estupro é abordado como ele é na vida real: um ato cruel, covarde, estúpido. E, como explicado em “filha do Sangue”, os “Tios” violentam crianças com potencial de virarem Rainhas de todos os Territórios, para não destronarem a grande vilã, Dorothea. Portanto, mais um assunto polêmico abordado: a pedofilia!

Outro assunto criticado de forma chocante no livro é o modo como o homem trata o meio ambiente. A Feiticeira Jaenelle, personagem principal do livro, tem uma forte ligação com a terra, tal como é visto em “Filha do Sangue”, e tem amizade com seres como lobos, unicórnios, etc., fazendo uma alusão à “Mãe Natureza”. Tudo o que é causado para estes seres é afligido a ela. Anne Bishop retrata o desrespeito do homem com a fauna e a flora, agindo como se este tivesse direito a todas as terras e fosse superior a todas as outras formas de vida. Uma das cenas mais chocantes, inclusive, é dentro deste tema.

Os personagens de “Herdeira das Sombras” estão mais envolventes. Desta vez, o foco fica mais direcionado a Jaenelle, Saetan e Lucivar, e o leitor consegue entender mais profundamente os três, além de ter uma visão melhor sobre o universo criado por Anne Bishop e sobre os Sangue.

Enfim, em relação ao livro antecessor, Anne Bishop mostra em “Herdeira das Sombras” uma grande evolução no desenvolvimento da história, mais domínio sobre o enredo e, consequentemente, o resultado foi uma leitura excelente! Espero ansioso pelo terceiro e último livro da trilogia, "A Rainha das Trevas", e torço para que o desfecho desta seja à altura da grandiosidade do enredo.

site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



28 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR