spoiler visualizarFabi 26/01/2024
Quanta sofrência.. e put@ri@
Eu tive 4 períodos de Latim na faculdade, tive acesso a alguns textos maravilhosos, mas a impressão que tenho é que - naquela época- Roma era uma surubada que só.
Apesar dos sentimentos, do amor, do.odio, do rancor, da inveja, tudo, absolutamente tudo, era superado por uma transa.
Era, de fato, uma sociedade muito liberal neste quesito ou ficou com essa fama por causa de sua produção textual? Eu realmente não sei.
Neste livro o poeta Catulo é uma sofrência só por sua amada Clódia (que, para variar, era casada).
A coisa só começa a ficar "legal" com o mistério sobre a morte do marido de Clódia. A partir daí, todo o sentimentalismo fica investigação, com um fluxo de consciência frenéticos entre todos os personagens que aparecem. Por incrível que pareça, você não se perde na leitura.
A narrativa fica mais cativante e você se pega pensando: foi ela ou não foi?
Os personagens são intensos, como a própria Roma da época e algumas descrições são bem gráficas.
O final é um tanto quanto previsível, mas, particularmente, não consigo imaginar algo diferente.
É um bom livro.