Democracia, o Deus que Falhou

Democracia, o Deus que Falhou Hans-Hermann Hoppe




Resenhas - Democracia, o Deus que Falhou


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13marcioricardo 11/12/2022

Polémico e utópico.
Livro interessante, mas que pode enganar pelo título. Embora não tenha arcabouço político pra argumentar contra o autor, como leigo, me parece que a sua proposta é utópica.

Podemos dizer que o autor tem uma visão de mundo totalmente oposta à do comunismo. Vindo da escola austríaca não é de admirar, porém suas propostas são bem radicais e não me parecem exequíveis.

Como pontos positivos o livro nos dá várias lições de história e nos faz pensar se realmente os sistemas que temos hoje, tais como presidencialismo e democracia são realmente os melhores para nós, sobretudo em termos de carga fiscal na nossa vida.

Como pontos negativos, acho o autor demasiado elitista e, pior que isso, preconceituoso. Concordo que se deve reduzir o estado ao máximo ao mesmo tempo que se tenta enriquecer as pessoas o mais que se puder, mas não podemos obrigar todos ( nem seria saudável ) a ser conservadores e libertários. Além de que, é sempre mais fácil pensar numa proposta destas num país como os EUA, onde tudo já está construído e a população paga seguro de saúde. Ainda assim, a total extinção do estado me parece loucura.

Também não me parece que dividir o mundo em milhares de países, pois seria isso que iria acontecer, seja solução. Até porque, nem todos podem aceitar e é fácil para um império, por exemplo a China, tomar pequenas proporções de terra, se assim o quiser. Haveria muito pra dizer, no final algumas ideias poderão vingar, sobretudo em países mais pequenos e desenvolvidos, mas de uma forma geral acho inviável. O livro é muito diferente do que eu esperava, vale a pena ler, mas acho bem polêmico.
13marcioricardo 11/12/2022minha estante
Porções de terra *


Pavozzo 11/12/2022minha estante
Já que, segundo o próprio Aristóteles, existem aqueles homens que são escravos por natureza, sempre existirão hordas de pessoas não apenas desejosas do estado, mas até dispostas a sacrificar todas as suas liberdades em prol do mesmo - este é o ápice do sonho dos ditadores.

O anarcocapitalismo - com a ressalva de que também não possuo base política para analisar nada em profundidade - me parece tão utópico quanto o sonho comunista.

Ademais, boa resenha! :)


Elaine MDS 12/12/2022minha estante
Bom...




João Victor 23/12/2019

Democracia, o Deus que Falhou
Aprendi demais com esse livro. Aprendi que nunca mais escolho uma leitura tomando como base sua nota e sem ver de onde partem os elogios.

A maior parte das avaliações positivas são do Mises.org, Instituto Liberal, Insper Liber e por aí vai. Invalida a leitura? De forma alguma. O que me espantou foi encontrar tantas conclusões sem dados empíricos, baseadas simplesmente em opiniões. Pior ainda foram as falácias lógicas em um livro que se propõe logo de cara a fazer uma análise de forma estruturada.

Um exemplo é defender que as índices de criminalidade somente podem ser explicados pelo processo de democratização. Simples assim, sem trazer nenhum dado para provar a conclusão.

Outro argumento rebolado é que subsídios para sustentar mães solteiras com fundos públicos conduz ao aumento da taxa de natalidade de filhos uniparentais. Um assunto tão complexo e cheio de variáveis tratado com uma falta de cuidado tão grande que chega a ser ridículo.

Fazia tempo que eu não lia um livro tão ruim.
Leonardo 02/01/2021minha estante
Acredito que se vc ler "O Ciência Econômica e o Método Austríaco" vc vai entender melhor por que muitas conclusões do autor são feitas sem empirismo. Em resumo, basicamente porque a Escola Austríaca não acha o método científico mais válido que o método praxiologico (a priori), no livro explica bem o pq disso.


Hyde 18/04/2022minha estante
Se tivesse lido o Teoria do socialismo e capitalismo, também do Hoppe, entenderia a falta de empirismo e o problema com esse método.




Jefferson 02/09/2020

O livro que falhou
A premissa da obra é interessante, e muito bem desenvolvida e explanada nos primeiros capítulos. Mas a partir de um certo momento o autor parece se perder em certos conceitos duvidosos, e uma visão bem enviesada e limitada de mundo. Em minha opinião o livro se prolonga além do que devia, e acaba por evidenciar a fragilidade de alguns argumentos que o autor expõe.
Hyde 18/04/2022minha estante
Quais argumentos?




Bruno G. Guimarães 10/08/2020

É muito interessante, engraçado até, ler livros de economistas da Escola Austríaca. A narrativa e o tipo de explicação se assemelham muito em diversos autores. Não sei se é uma percepção apenas minhas, mas, posso ler mises, Rothbard, Hoppe, é quase como se lesse o mesmo autor. Não pelo conteúdo ou prolixidade, mas pela maneira distinta de abordar e tratar os temas dispostos. Todos usam conhecimento histórico e embasam suas ideias com em extensos relatos históricos. Não é uma crítica, apenas uma curiosidade da maneira com que abordam seus temas.
Quero, nesse texto, abordar um ponto, em especial abordado no capítulo X, que pode até mesmo assustar quem não conhece a teoria libertária ou quem não entendeu corretamente o intuito do autor.
Quando Hoppe se refere a “remover fisicamente” indivíduos da sociedade e em defender formas extremas de intolerância, isso pode soar absurdamente autoritário e até malvado, se enxergarmos por uma ótica cotidiana, onde a integração e tolerância são pintados como pilares do caráter.
No capítulo, assim como em outras partes do livro, o autor explica que uma integração forçada é extremamente danoso para uma sociedade. Quando ele defende a intolerância, significa que ele está defendendo a liberdade individual de cada pessoa de conviver ou não com quem quer que seja. Fulano, como dono de um comércio, por exemplo, deve ser livre para optar por não atender quem não o aprouver. Parece mesquinho a primeira vista, mas essa segregação, por mais conotação negativa que essa palavra possa carregar na cultura atual, é benéfica para todos e resolve, de maneira fácil e rápida, conflitos e problemas que a integração forçada causa.
Ele não defende que matemos quem não gostamos. Não sugere que sejam maltratados ou violados. Ele apenas sugere que, ao escolhermos livremente com quem desejamos conviver, diferentes tipos de cultura florescerão em locais distintos, evitando conflitos e violência.
Um artista com estilo de vida extravagante, por exemplo, não frequentará locais de predominância religiosa. Assim como um crente devoto e conservador não frequentará locais onde suas ideias não sejam respeitadas.
A integração forçada de ideias antagônicas é que causa tanto problema na sociedade atual. Todos os grupos de pressão tentando influenciar o poder público para reprimir quem os desagrada, tentando impor uma hegemonia de pensamento.
Em uma sociedade onde é possível a intolerância, pessoas com ideias antagônicas não precisariam conviver. Cada um seguiria seu próprio estilo de vida separado de outros que não concordem com ele.
Tomem muito cuidado ao ler essas afirmações nesse livro e interpretar de maneira errônea.
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Thiago 27/08/2020

Bons argumentos, mas preconceituoso
A primeira metade do livro é minha favorita, onde autor argumenta de maneira muito convincente sobre as falhas da democracia, tendo em vista a incongruência lógica de se atribuir ao estado o papel de expropriador exclusivo, eleito pelo próprio povo expropriado.

A ideia do anarcocapitalismo é defendida e bem fundamentada, mas em certos pontos descamba para o preconceito e clara antipatia às minorias (o autor afirma, por exemplo, que pornografia e homossexualismo são "crimes sem vítimas"). Em diversos pontos, o autor afirma que as tendências discriminatórias e antipatia a minorias (nacionais ou imigrantes) não deve ser coibida, mas estimulada. Para tanto, apela às ideias de soberania da propriedade privada e direitos do indivíduo, num claro argumento circular e, portanto, nulo.

Ainda que não seja este o cerne do assunto discutido no livro, devo dizer que tenho visto duas tendências muito claras na sociedade de nossos dias:

1) A esquerda defende a soberania das minorias, deixando a maioria da sociedade refém do protecionismo, ações afirmativas, e uma perversão extremada do "politicamente correto";

2) Por sua vez, a direita conservadora defende uma dominação pela maioria, suprimindo as minorias e tolhendo sua liberdade, de tal forma que o indivíduo só pode exercer sua individualidade dentro dos parâmetros ditados pela maioria.

Neste cenário, a diferença entre os indivíduos, algo natural e salutar bem como um pilar central do liberalismo, torna-se uma aberração orwelliana: um individualismo-restrito. Alguns querem fazer das diferenças um instrumento de revolta e uma bandeira política, os outros querem aceitar apenas o "individualismo da maioria", enquanto as minorias devem se curvar (declaração de nosso presidente).

Enfim, o livro perde ao enveredar pela discriminação preconceituosa, defendendo uma sociedade avessa às diferenças, e promovendo uma tensão interna desnecessária. As consequências dessa tensão interna são bem conhecidas ao longo da história.
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Matheus 27/02/2022

Obviamente é impossível concordar com todas as ideias do autor, assim como qualquer outra obra.

Pode-se até não aceitar as propostas apresentadas, mas uma coisa tem que ser admitida: todos os pontos deficitários da democracia apontados por Hoppe são verdadeiros, com grande foco na questão da preferência temporal.
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Mauricio101 02/10/2021

Leitura recomendada!!
"No tocante à política de emigração, para um governante democrático faz pouca - ou nenhuma diferença se indivíduos produtivos ou improdutivos, gênios ou vagabundos deixam o país. Todos eles possuem um poder igual de voto. De fato, os governantes democráticos podem muito bem ficar mais preocupados com a perda de um vagabundo do que com a de um gênio produtivo"
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Rafael.Honorato 10/03/2021

A criação de uma sociedade como foco na liberdade do indivíduo
O livro é uma abrangente e repetitiva defesa de um governo anarquista de mercado: Tendo como pilares a descentralização, secessão, trocas voluntárias e contratuais, defesa da propriedade privada e a liberdade de todos os indivíduos. O título pode assustar de primeiro momento, pois temos a tendência de crer que ser contra a democracia significa a defesa do autoritarismo. Não é esse o intuito de Hoppe, conforme segue:

O livro apresenta ideias interessantes sobre a preferência temporal alta e baixa, que são direcionadas ao curto ou longo prazo, respectivamente. A democracia, segundo o autor, é responsável pelo aumento da preferência temporal na sociedade e consequentemente pela descivilização da mesma. Um governo com alta preferência temporal só se importa em explorar os recursos que estão ali disponíveis em seu curto mandato. O autor apresenta diversos exemplos que são facilmente evidenciados na política, principalmente no Brasil.

Hoppe fala também sobre uma sociedade com alta preferência temporal, onde consequentemente não há a grande preocupação em estudar, poupar, trabalhar e investir pensando no futuro. Os argumentos são interessantes e até fazem pensar, mas acho que são frágeis, pois são apresentados como ‘indícios’ pelo autor.É importante lembrar que nem sempre correlação significa causalidade. Creio que seja importante uma análise mais aprofundada nesse ponto.

O autor faz duras críticas à democracia, fazendo uma comparação desta com as monarquias nos aspectos inflacionários, desvalorização monetária, dívida, aumento de estado, impostos e autoritarismo jurídico. Sendo, para ele, a monarquia menos pior, e que uma anarquia de mercado é o sistema ideal para controlar esses problemas. Além do que, no sistema atual, a competição por cargos políticos seleciona os maiores demagogos, enganadores e mentirosos fazendo com que os piores cheguem ao poder. Na democracia, a tendência de aumento de estado e centralização poderia levar a um governo a nível mundial, onde as vontades da maioria se imporiam para as minorias. Os argumentos são bem desenvolvidos e interessantes, vale a pena conhecer.

No anarquismo proposto por Hoppe, cidadãos exemplares são as lideranças são escolhidas voluntariamente e naturalmente, de maneira descentralizada, governando territórios pequenos a partir de contratos com os cidadãos. Cada núcleo sendo responsável por seus acertos e erros e aprendendo, aos moldes da competição de mercado uns com os outros. As associações desses pequenos núcleos não são forçadas, permitindo que diferentes grupos com diferentes afinidades se associem ou se distanciem, fortalecendo as características e pertencimentos culturais e de mercado totalmente aberto, de trocas voluntárias de mercadoria, dessa forma, alocando os recursos de maneira eficiente. Para ele, o anarquismo de mercado é estabelecido, no longo prazo, a partir da defesa de tais ideias, de maneira pacífica e através do convencimento. Apresentando, de maneira firme, as contradições e incoerências do sistema democrático como o conhecemos hoje.

O livro apresenta ideias que me fizeram questionar muitas das concepções que já fazem parte do senso comum, o que foi muito interessante e abriu um enorme campo de reflexão. Ressalto alguns pontos, tais como algumas certezas e raciocínios que o autor chega de maneira pouco explorada, e sem maior investigação de causalidade. Em determinado momento da leitura as reflexões ficam muito relacionadas apenas no mundo das idéias e de suposições de uma sociedade idealizada pelo autor, onde as pessoas necessariamente precisam se comportar de determinada maneira, o que é um problema, tendo em vista as complexidades infinitas e contradições da malha social e das relações humanas, o que não necessariamente faz do autor errado. Em algumas passagens o autor parece defender um sistema meritocrático, que nem sempre se faz coerente com as relações sociais apresentadas na prática.

O livro é muito interessante e me despertou ainda mais o interesse de estudar sobre o tema. A sociedade que vivemos hoje é tão distante da idealizada por Hoppe que ao fim da leitura saio com muito mais dúvidas que certezas, principalmente em encontrar pontes e caminhos reais para a construção desse modelo social.
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Vinícius 13/10/2019

Democracia: a guerra de todos contra todos
Esse é de longe o melhor livro que eu já li, não é à toa que já o fiz 3 vezes. O arcabouço intelectual do Hoppe é uma virtude a ser ressaltada, se não fosse suas notas de rodapé extensas e aprofundadas, não teria como acompanhar o livro sem ficar pensando a cada parágrafo "o que diabos está acontecendo?!"
O livro conseguiu trabalhar toda a argumentação em torno da desconstrução da ideia de que a democracia é o fim da história, apogeu social ou como o próprio título sugere: o Deus.
Hoppe nos traz uma visão nunca observada de que a democracia consegue ser pior do que a monarquia, e quais são as reações sociais do efeito democrático.
A democracia é a guerra de todos contra todos, é a ilusão de que alguém te representa mais do que si mesmo, é a noção de que sua opinião deve se sobrepôr a opinião de terceiros, e o pior de tudo: essa ideologia democrática é bem vista por todo o mundo, tendo como "democracia" sinônimo de justiça. Hoppe não poderia discordar mais.
O voto é a arma do indivíduo, ele decide quem vai ser escravizado e quem não vai.
A monarquia consegue ser menos nociva pra sociedade pela questão que o autor traz a tona: a preferência temporal do governante.
No governo baseado na propriedade privada(monarquia) o governante precisa explorar menos seus súditos a fim de aumentar seus lucros pessoais, no governo baseado na propriedade pública(democracia) o governante só possui incentivos para explorar e taxar cada vez mais os seus súditos, afinal, ele só possui provisoriamente os lucros reais do país, o que significa que aquilo na verdade vai ser "deserdado" por ele e passado para outro político demagogista, então ele não possui motivos para acumular capital para si, pois não é nada dele, então ele explora e gasta. Ele desperdiça ao máximo os ganhos governamentais, e parasita mais ainda para que possa gastar muito mais do que anteriormente, afinal, nada é dele.
A privatização total é o caminho que Hoppe nos orienta, afinal, propriedade pública implica em escravidão.
Nem monarquia nem democracia, precisamos de uma sociedade orientada ao respeito absoluto às leis de propriedade privada, só assim, poderemos caminhar para um mundo livre de agressão e harmonia, tendo assim, o aumento progressivo do processo civilizatório.
Eric.Junior 10/05/2020minha estante
Incrível sua resenha, em poucas palavras, resumidas, criou uma visão que antes não tinha acerca da Democracia e da Monarquia.
Estou adentrando no mundo da Escola Austríaca e com certeza esse livro está na lista de leituras, graças a sua motivação. Obrigado!


Léo Jatobá 17/05/2020minha estante
@Eric.junior, lhe desejo boa sorte, esta é uma das melhores decisões que você fará em sua vida.




Cardoso 24/04/2020

De rigor teórico (principalmente no campo da história, filosofia e política) quase nulo, essa obra é provavelmente uma das piores coisas que você irá ler — mesmo não sendo, como eu, um admirador da democracia burguesa.
Hyde 18/04/2022minha estante
"Rigor teórico quase nulo"? Baseado em quê?




Luiz.Ricardo 20/03/2022

Atende ao que se propôs
Com um início forte, a obra oferece pontos controversos sobre a democracia que nunca (ou quase nunca) é questionada. São argumentos bem embasados e polêmicos. Ao final nos é apresentado uma sugestão de modelo mais justa e próspera na percepção do autor. Contudo a parte final caiu no meu conceito, seja por um ponto específico no segundo terço do livro, seja pela sua repetitividade e um pouco de ingenuidade. Dito isso, creio que vale a pena a leitura pois o objetivo principal do livro - crítica a democracia - foi atingido.
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Giovanna.Pereti 14/04/2021

No pain? No gain
Pra quem nunca leu nada referente teorias econômicas (principalmente anarcocapitalismo), como eu, vai ter algumas pedras no caminho.

É um livro bastante teórico, não tenha dúvidas, mas o autor não usa uma linguagem muito rebuscada. No geral, é difícil de ter uma leitura fluida pelo ?peso? do conteúdo em si, não pela escrita do Hans Herman.

Com certeza vale a pena ler! Ele traz diversos insights ?politicamente incorretos? que nos auxiliam a olhar o mundo e seus regentes de forma mais critica.

Valeu a leitura e com certeza lerei mais do autor.
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Zaqueu 05/08/2022

Maquina de destruição de riquezas
No governo democrático se cobra muito imposto e a entrega para os contribuintes é de menos,é um modelo de governo onde nada se preocupa em longo prazo e tudo a curto prazo ou seja a próxima eleição, o próximo cargo.Dividas publicas altíssimas, aumento da maquina estatal,corrupção, enquanto que a população cada vez mais sendo iludidas e habituadas na submissão.Quanto mais o governo colocar a sua influencia dentro do meio do povo,maior será a quantidade de leis e menor prosperidade trará ao pais.
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Josue.Costa 14/11/2020

Ótimo livro
A obra descreve que a democracia não atingiu seus objetivos aclamados.
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Ale Giannini 01/02/2021

O livro que falhou
Partindo do fato de que a Monarquia não é um sistema político adequado e que há imperfeições na Democracia, o autor passa para a defesa do anarcocapitalismo como solução.

Livro chato, repetitivo e falacioso, que resume a presença do Estado à manutenção da ordem social, falhando nas demais áreas.

Não explica como resolver os problemas sociais como educação, saúde e distribuição de renda.

Segundo o autor, a ausência do Estado traria magicamente ética à elite econômica e aos grandes empresários, como se esses não fossem hoje os principais corruptores e beneficiários das políticas econômicas.

Enfim, pensei que o livro tivesse umas 6 mil páginas, porque não terminava nunca.

Pura fantasia.
Fidel 13/09/2021minha estante
Estou no primeiro capítulo dele e o sentimento é o mesmo. Muito fraco.


Hyde 18/04/2022minha estante
Leu o livro com uma má vontade do cacete hein... É óbvio que Hoppe não propôs uma solução a problemas sociais como educação, saúde e distribuição de renda, até por que esse não era o escopo do livro. O tema desse livro é a DEMOCRACIA apenas, e é disso que se propôs a tratar. "Segundo o autor, a ausência do estado traria mágicamente ética à elite económica e aos grandes empresários" Em que parte do livro Hoppe diz isso? Eu li o livro e não me lembro dele argumentar algo assim, acho que é pura fantasia da sua cabeça. Sua breve crítica consegue ser mais falaciosa do que o próprio livro.




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