Evelina

Evelina Fanny Burney




Resenhas - Evelina


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Carol 09/01/2021

Impressões da Carol
Lido: Evelina {Inglaterra, 1778}
Autora: Frances Burney {1752-1840}
Tradução: Gabriela Alcoforado
Editora: Pedrazul
388p.

#1001livrosparalerantesdemorrer

Por que ler Frances Burney ainda hoje? A autora, extremamente popular na virada do século XVIII para o XIX, influenciou nomes como William Thackeray, Dr. Samuel Johnson e Jane Austen. É de um trecho do livro "Cecilia", que Austen tirou o título "Orgulho e Preconceito", por exemplo.

Após sua morte, como sói acontecer a autoras mulheres, a obra ficcional de Burney foi ignorada pelo cânone oficial. No entanto, seus diários - abarcando o período de 1768 a 1840 - continuaram a ser lidos pela crítica especializada, o que atesta Burney como uma fonte histórica valiosa.

São estas capacidades de descrição e de observação aliadas a um poder de sátira e ironia da autora, o fino do fino, que faz a leitura de "Evelina ou A história da entrada de uma jovem dama no mundo" ser tão interessante e divertida.

Evelina, uma jovem de origem "obscura", cresce no interior da Inglaterra, educada pelo reverendo Mr. Villars. À convite dos Mirvan, ela os acompanha numa viagem a Londres, onde irá conhecer parentes distantes e alguns pretendentes, além de passar por diversas situações inusitadas, devido à ingenuidade e ao desconhecimento de etiqueta.

Frances Burney é uma crítica afiada do duplo padrão moral vigente à época, evidenciando a dicotomia entre a virtude e a aparência de virtude. À Londres cosmopolita, mais vale a falsidade do que a franqueza; mais vale o discurso do que os atos.

Evelina, sem sobrenome nem dote, é tratada com desdém e negligência por vários personagens da trama. Para ela, sem a proteção da classe social, a beleza é uma grande infortúnio e fonte de vulnerabilidade.

O livro, escrito em forma de cartas, tem um humor bem mais escrachado que os de Austen. Personagens como o Capitão Mirvan - "por George!!!" - e Madame Durval me fizeram gargalhar. Não há sutilezas.

Fãs de Austen irão apreciar o casal protagonista e seus equívocos e mal-entendidos devido à introspecção. Fãs de uma boa comédia de costumes têm aqui um prato cheio.
Túlio 10/01/2021minha estante
Excelente resenha ?




_bbrcam 23/06/2021

apaixonadinhaaaaa
que prato cheio p as fofoqueiras de plantão! amo que as pessoas contavam tudo por carta e passavam as fofocas todas. amei esse livro! foi divertidissimo. eu passei um nervoso p dar tudo certo p evelina e, no fim, consegui ver essa mocinha feliz e bem cuidada.
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Nat 18/08/2021

Evelina é uma jovem adotada pelo reverendo Mr. Villars de Dorsetshire, interior da Inglaterra, desde que sua mãe morreu após ser enganada e abandonada por um homem. Quando Evelina está prestes a fazer 18 anos, uma carta de Lady Howard para o reverendo inicia uma série de acontecimentos que irão revelar a jovem um novo mundo de divertimentos e responsabilidades, ao mesmo tempo em que uma parente que ela nunca conheceu resolve aparecer para reclamar sua guarda.

Um livro que eu comprei logo que a Pedrazul lançou e guardei. Foi uma das primeiras opções para esse desafio, e eu confesso que li, guardei de novo, e só peguei para recomeçar a leitura depois que tinha acabado quase todas as leituras desse mês, porque achei a história meio arrastada. Não pelo modo epistolar como o livro foi escrito, mas porque a história só começa a se desenvolver mesmo depois da página 30, quando eu comecei a me divertir mais durante a leitura. Um romance que satiriza a sociedade em que está inserida, valeu cada minuto.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2021/08/evelina-frances-burney-dllc-2021.html
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Dri 16/05/2023

Uma heroína de seu tempo
Romance epistolar que conta as desventuras da jovem órfã Evelina, que foi criada no interior por um sábio e bondoso guardião. Ao passar uma temporada em Londres, Evelina descobre que sua beleza e inexperiência são imãs para inúmeros problemas. Em meio à perseguição de vários homens, Evelina se comporta como a típica heroína do Romantismo do século XVIII: se sente ofendida mas é incapaz de se defender e em último caso, chora. Esse comportamento se repetiu em grande parte da história e me incomodou muito. Com o quase perfeito Lorde Orville ela sempre se comportou atrapalhadamente e nas poucas chances de se explicar e esclarecer as coisas, se calava. Excelente chance de conhecer a escrita de Frances Burney e de agradecer aos céus pela situação das mulheres nos tempos atuais, apesar de todas as dificuldades que ainda enfrentamos.
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CLARA DANIELA 17/03/2024

Evelina - Frances Burney
O livro Evelina foi escrito em 1778 pela romancista inglesa, Frances Burney (1752-1840). Está foi uma das escritoras que influenciou as obras da autora Jane Austen. O livro é narrado através de cartas da protagonista Evelina, filha não reconhecida de um aristocrata londrino.
O enredo reflete a formalidade da sociedade burguesa londrina, através dos olhos inocentes e espontâneos de uma jovem que desconhece os costumes da aristocracia do século XVIII.
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Gabi 30/12/2022

Confesso que comecei a ler Evelina só porque soube que era uma das influências de Jane Austen. Histórias narradas em cartas muitas vezes demoram de me envolver, e foi o que acabou acontecendo aqui. A história é interessante, mas de um modo geral não me cativou tanto.
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Coruja 09/03/2015

Já tinha ouvido falar de Frances Burney antes – não por acaso, em conjuntura com o nome da Austen: ela é citada nominalmente como uma das autoras lidas por Catherine em A Abadia de Northanger. Assim é que, quando foi anunciado o lançamento de Evelina em português, eu imediatamente providenciei para colocá-lo na minha lista de leituras.

Evelina, a protagonista, é uma jovem de beleza estonteante (considerando o fato de que mais da metade dos personagens masculinos da história aparentemente se apaixona por ela antes mesmo que ela possa pensar em abrir a boca), com uma situação familiar um tanto precária, que, acompanhando amigos numa temporada em Londres, vê-se em uma série de situações constrangedoras e até mesmo estapafúrdias.

O romance é epistolar, com as cartas-diário de Evelina fazendo as vezes de narrativa em primeira pessoa. Considerando que em vários pontos a narrativa transcreve diálogos inteiros com um número de detalhes impressionante, o recurso das cartas por vezes me pareceu um pouco artificial – eu estou acostumada a escrever e receber cartas (sim, cartas, não e-mails), e quando vou narrar um ‘causo’ numa missiva, normalmente não desço às mínimas minúcias do que foi dito por cada conviva em cada situação, mas me concentro na essência do caso em questão.

Claro que não posso julgar a forma pela qual Evelina escreve suas cartas com as minhas... mas posso fazer a comparação com outro romance epistolar – no caso, Lady Susan, da própria Austen - e devo dizer que o estilo de tia Jane é muito mais crível como cartas trocadas entre vários personagens.

Evelina é ingênua, espontânea e sem artifícios: isso faz parte de seus encantos, mas também é a razão pela qual ela termina em tantas situações embaraçosas – ganhando com isso o desprezo ressentido de Mr. Lovel, a perseguição incessante de Sir Clement Willoughby (e, cá entre nós, vejo muitas semelhanças entre ele e o Willoughby de Razão e Sensibilidade) e a admiração sincera de Lorde Orville.

Para além disso, considerando que Evelina não dá um passo em Londres sem tropeçar em alguém conhecido ou importante para sua história – como quando a família que a está abrigando dá carona em sua carruagem para a hilariante Madame Duval, a avó de quem a jovem anda se escondendo – a impressão que se tem é que a sociedade por onde os personagens circulam é absolutamente minúscula.

Para o leitor de Austen, é possível encontrar muitos ecos ao longo das páginas do romance de Burney. Evelina lembra a ingenuidade de Catherine Morland, mas tem a perfeição da Emma de Os Watsons, com uma situação financeira e familiar até um pouco parecida. Desse mesmo romance, o nome de Lorde Osborne também não parece longe do de Lorde Orville. O escândalo representado por Madame Duval e seus planos para a neta fazem pensar na já citada Lady Susan. De Willoughby já falamos e o Capitão Mirvain me fez pensar numa junção mais desagradável do jovial Sir Middleton com o eternamente taciturno e resmungão Mr. Palmer, todos de Razão e Sensibilidade.

Com tudo isso, devo dizer que se você vai ler Evelina crendo que está lendo mais Austen, você talvez vá se decepcionar. Burney é divertida e entrega um bom romance, mas ela não se aprofunda em temas sociais ou sobre a situação feminina – ela está longe do realismo sutil que Austen imprime as suas obras.

Evelina tem bom senso, mas praticamente não dá um passo sem a permissão expressa de seu tutor. As figuras masculinas em sua vida, incluindo seu par romântico, estão sempre orientando suas ações, doutrinando-a. Ela começa e termina a história sem crescimento pessoal porque desde o começo é praticamente perfeita. Ela é fruto de sua época, uma das precursoras do chamado romance sentimental. Burney abriu caminho para Austen, mas as duas estão em patamares muito diferentes.

Não quero dizer com isso que Evelina não tenha seu charme. Eu me diverti muito com as mil e uma trapalhadas em que nossa protagonista se metia fosse por culpa de sua (dolorosa) ingenuidade, fosse por sua capacidade de atrair a atenção masculina em todo lugar que chegava. O romance é uma matéria-prima de primeira para uma novela de época para o horário das seis – há dândis sedutores, identidades roubadas, irmãos perdidos, fortunas herdadas, bailes, um capitão bonachão para servir de alívio cômico, uma heroína sem posses e um herói par do reino.

Eu certamente assistiria.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/03/gazeta-de-longbourn-evelina.html
Geovanats 18/10/2020minha estante
Estava lendo sua resenha e estava pensando no quanto esses livros de época podem gerar um bom debate. Já li todos os livros de austen (alguns várias vezes) e acabei de ler Pamela de Samuel Richardson, publicado em 1740, que também é escrito de forma epistolar. Não há como comparar estilos de narrativa quando a diferença entre os livros são de 80, 60 anos entre suas publicações, principalmente com suas cartas de agora. Nossa linguagem muda muito em 10 anos, basta ver os jovens hoje, que dirá em 30, 60, 100, 200 anos. O desenvolvimento do amor também mudou. No período destes livros, as pessoas não se conheciam, não sabiam nada, ou muito pouco sobre as outras pessoas porque todos se comportavam de acordo com um padrão. Não falavam abertamente, haviam pensamentos e atitudes inaceitáveis. A aparência era quase tudo. E o círculo onde a aristocracia convivia era minúsculo, mesmo em Londres. Outra situação que acho que influencia bastante era o fato de Austen ser solteira, o que acredito naturalmente a tornava mais sensível e crítica em relação a situação das mulheres. Enfim, gosto muito dos clássicos de época pois nos colocam a pensar. Como será que daqui a 50 ou 100 anos farão resenhas de nossos livros?




CAcera3 26/01/2023

Delícia de livro!
O que é ser uma jovem mulher em pleno século XVIII. Sobre este tema gira a narrativa do livro Evelina da escritora francesa Frances Burney.
Em formato epistolar temos nesse romance publicado em 1778 uma jovem dama chamada Evelina que tem um histórico familiar muito trágico. Descobriremos sua condição através de cartas de outros personagens da história.
Em determinado momento é proposto a essa jovem uma visita a uns amigos de seu tutor, o revendo Mr Villars. A partir dessa visita a família decide ir para Londres e convencem Evelina a ir com eles com a permissão do seu querido pai do coração.
A jovem então é introduzida na sociedade inglesa com os passeios, bailes e reuniões. Porém, moça humilde e recatada do interior, Evelina não foi treinada para a corte e estreia nela cometendo algumas gafes. Mas o pior de tudo é que a sua ingenuidade e pureza não são valorizadas, mas antes são motivos de chacota e oportunismo por parte de muitos ?cavalheiros?, com raras exceções.
O livro é muito engraçado em alguns pontos, tem muitas reflexões fortes a respeito da condição da mulher do século XVIII e um retrato bem crítico do homem daquela época. Há passagens em que os assédios que a Evelina sofre chegam a nós dar muita raiva e alguns chegam a nos deixar temerosos pela sua integridade física. O que a autora faz é pintar um retrato dos ????cavalheiros???? daquela sociedade e como eles se comportavam. Frances Burney com esse livro basicamente nos apresenta esses personagens e diz: ?Olha aqui, é esse tipo de ?gentleman? que nós temos, é esse tipo de homem que nós mulheres somos obrigadas a suportar e esses tipos de comentários e comportamentos a que somos impostas! Isso está correto??
É preciso se transportar para essa época tão remota (antes mesmo da própria Jane Austen) para poder ver a potência que esse livro tem, ainda mais sendo escrito por uma dama da alta sociedade.
Evelina é um livro delicioso e que traz consigo grande aprendizado.

Instagram @maecomlivros
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Hester1 30/01/2022

Não gostei. Pena! Pois gosto muito da autora. O livro é lento e sonífero. É interessante o estilo, pois não há diálogos, somente cartas trocadas entre os personagens. Acho que por isso é moroso.
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Adriana1161 30/08/2020

Evelina - Frances Burney
É um bom romance de época, escrito em 1778, serviu de inspiração para Jane Austen.
É um romance epistolar, onde vamos tomando conhecimento dos fatos através das cartas trocadas entre os principais personagens.
Tem todas as características de um bom romance de época, a mocinha, o inconveniente, o espertalhão, o galante, o mocinho.
O casamento era o mais importante na vida de uma mulher. Muito impressionante como as mulheres ficavam indefesas de serem molestadas e tratadas com inferioridade, os homens ofendiam com a certeza da impunidade.
Ponto alto, carta da mãe, o mais emocionante!
Evelina pode ser considerado um bildungsroman, apesar de não ter todas as caracte'riticas necessárias.
As coisas demoram para acontecer, e a Evelina é um puco chata!
A tradução tb não é das melhores, infelizmente...
Personagens: Evelina, Lord Orville, Arthur Villars, os Mirvan, Madame Duval, Sir Clement Willoughby, os Branghtons, Mr Macartney, Mrs Selwyn
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Jessica Oliveira 24/10/2014

Resenha para o blog "Books and Movies"
"Evelina" é o segundo romance do século XVIII que leio e apesar de ter tido uma pequena dificuldade na leitura, afinal, nós estamos falando de um livro que foi escrito à 236 anos, Fanny Burney encantou-me, principalmente com a forma com que ela representa a sociedade inglesa. Eu fico estonteada de como os livros dessa época traziam uma alegria e um humor contagiante, algo que infelizmente, sinto falta nos romances atuais. A autora tem como característica seu humor satírico, por diversas vezes o leitor irá deparar-se com cenas hilariantes que se analisadas separadamente irão parecer-se sem fundamento, mas dentro do contexto ao qual a autora escreve isso faz todo o sentido. Afinal, o que a autora está tentando expor é a teatralidade da vida social contemporânea com todos os seus rigorosos códigos de conduta e etiqueta.

Mas claro que nem tudo são flores e além da alegria temos também uma certa repressão, e claro quem mais sofria com isso no século XVIII se não as mulheres? Aqui Frances mostra como o sexo feminino é visto, elas não devem expor suas opiniões, não devem nem pensar em fazer objeções e devem aceitar as escolhas feitas para elas - na maioria das vezes feitas por homens. Essa é uma verdade terrível que Burney consegue retratar de uma forma divertida e inteligente usando sua personagem Evelina, uma jovem que foi criada longe da sociedade londrina e que agora aos 18 anos vivendo pela primeira vez na alta sociedade narra a seus entes queridos, - por meio de cartas -, suas lutas, conflitos internos e reflexões.

A ficção epistolar não se dá de forma convincente, o que antes eram apenas cartas tornam-se relatórios detalhados feitos pela heroína, no estilo de uma narrativa em primeira pessoa, e as atenções de Evelina aos seus destinatários (principalmente ao seu guardião), parecem projetadas principalmente para dar um certo ar de respeitabilidade. O que essa forma de escrever nos mostra são os insights de uma mente de uma heroína que está preparada para observar, pensar e julgar por si mesma, ao contrário das concepções que se tinham na época sobre mulheres jovens. Evelina foi criada para resistir, pelo menos até certo ponto, o papel que lhe foi imposto, por códigos sociais e costumes, mas ficamos insatisfeitos com a conclusão que o romance chega. A autora nos mostra personagens auto-engrandecedores, que acreditam que os fins justificam os meios e que para realizear seus desejos por vezes egoístas vale a pena passar por cima dos outros, principalmente das mulheres, e o fato de não haver uma punição para esses personagens nos é desestimulante. Mas se analisarmos por outro lado, essa é o fiel retrato da sociedade da época e se autora escrevesse de outra forma, seu romance não teria o impacto que teve.

Não pense você que o fato desse romance ser escrito em 1778 é um daqueles livros chatos que não valem a pena serem lidos. Muito pelo contrário, Evelina é uma história charmosa com um elevada precisão verbal e com uma escrita suave e sutil, que traz em suas páginas a dose certa de humor, situações cômicas e com um grande ponto de significância. Leitura mais que recomendada!

site: www.booksandmovies.com.br/
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GianiPlata 25/02/2016

Evelina - Frances Burney
O livro conta a história de Evelina, uma moça de 18 anos que ao embarcar na agitada vida da alta sociedade quer compartilhar suas descobertas com entes queridos, e no século XVIII, a única maneira de se conversar com pessoas que moram longe era através de cartas.

Nunca tinha lido um livro com uma linguagem tão culta e formal. No inicio fiquei perdida e até reli alguns parágrafos mais de duas vezes para entender, mas conforme fui me familiarizando com o texto a leitura fluiu!

A autora conta de uma maneira satirizada, como se vivia em 1778, a forma egoísta como os homens agiam para chegar onde queriam, como usavam a igreja e Deus para justificar suas atitudes e como seus atos eram livres de culpa e julgamento, ao contrário das mulheres, claro!! Elas eram repreendidas e julgadas por um simples olhar!

Em alguns momentos cheguei a pensar: Que livro machista!!! Mas depois percebi que era isso mesmo que a autora queria mostrar: Como nossa vida era difícil naquela época! E ainda não está 100% não é?!

Evelina tem um protetor que a aconselha em seus momentos de crise, o reverendo Villar. Ele a orienta (por cartas) em como agir nesse mundo novo e cheio de frescuras.

Pobre menina! Até eu ficaria perdida naquele lugar! São muitas regras, muitas mentiras, pouco carinho e amor verdadeiro... Parece que a vida esplendorosa de todos a sua volta é só de fachada para que a sociedade os olhe com inveja... Pessoas esnobes e vazias que se odeiam e que a desprezam por suas origens.

Como disse no inicio da resenha, este foi o primeiro livro de linguagem super culta e formal que eu li. Ouvi das amigas que a querida e adorada Jane Austen se inspirou muito nas obras de Burney e agora necessito ler algo da autora! Então, ao invés de me jogarem pedras por nunca ter lido “orgulho e preconceito”, me joguem o livro! Estou curiosa por mais aventuras dessas mulheres corajosas!

O livro é muito bonito! A capa é delicada, e durante a leitura encontraremos diversas ilustrações que ajudarão a ter uma idéia melhor da cena.
A fonte é bem trabalhada, com um tamanho ótimo e em papel amarelo. Um conjunto perfeito!

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/11/evelina-frances-burney.html
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Garotas de Pemberley 07/04/2016

A protagonista deste romance é ainda inocente e pura, pelo que se pode supor de seu comportamento, ainda inexperiente e ignorante da vida na alta sociedade [me lembrou muito a Catherine Morland de Jane Austen]. Sim, eu queria sacudir e dar uns tapas em Evelina, de vez em quando, para ela abrir os olhos e não ser tão ingênua. Levou 100 páginas para eu desfrutar da narrativa, porque não tenho o costume de ler em forma epistolar. Mas quando peguei o ritmo da cativante escrita de Burney não conseguia parar de ler. E, sim, eu adorei o Senhor Orville. *-*

Leia mais em:

site: http://asgarotasdepemberley.blogspot.com.br/2016/03/evelina-pedrazul.html
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Geovanats 20/10/2020

É um clássico
Como eu já disse, é muito difícil escrever sobre um clássico da literatura, mas, para meu gosto pessoal, não alcançou minhas expectativas. Gosto e muito dos clássicos ingleses do período, mas esse não me deu tanto prazer na leitura.
Achei a história contada de maneira muito óbvia, sem sutileza, e os personagens que deveriam ter sido divertidos, para mim foram grosseiros e maldosos. Não acho divertido que nossa heroína tenha sido humilhada, negligenciada, de maneira tão grosseira por quase todos os personagens, o livro inteiro. Em razão dos personagens serem praticamente caricaturas, não pude me envolver de verdade com nenhum deles, embora tenha sentido simpatia pelos protagonistas.
Na leitura fica evidente que Burney influenciou Jane Austen, pois claramente vemos elementos no livro que mais tarde inspiraram uma das minhas autoras preferidas. Mas, na minha humilde opinião de simples apreciadora de leitura, o aprendiz superou o mestre, pois Austen desenvolveu histórias com uma delicadeza, sutileza, que nos apaixonamos, sofremos, entendemos, ficamos felizes e tristes junto com os personagens mesmo depois de terminar o livro. E isso tudo em textos repletos de sátira e crítica social. Não é a toa que Mr. Darcy é praticamente sinônimo de alma gêmea, metade da laranja, o número um, amor da minha vida, até hoje na Inglaterra.
Enfim, embora não seja do meu gosto pessoal, a leitura do livro valeu a pena com certeza.
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