The Empty Throne

The Empty Throne Bernard Cornwell




Resenhas - The Empty Throne


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Clio0 06/08/2015

Certo, se você chegou até aqui, provavelmente é um fã de Uhtred de Bebbanburgh e não precisa que eu comece toda aquela ladainha sobre quem o cara é e a que ele veio aqui. Então, vamos logo ao que interessa...

Empty Throne se passa apenas algumas semanas depois de The Pagan Lord e o mote, como já devem ter adivinhado, é a sucessão do trono (que não é bem trono) da Mercia. Até aí, sem grandes surpresas, vale lembrar que o nosso autor vem falando do mesmo tema já por três volumes.

O que acontece de diferente é que nesse livro temos um capítulo inteirinho dedicado a Uhtred, o filho, que ao que tudo indica será o novo protagonista da série.

O quê?! Que diabos Cornwell está pensando?! Não estamos esperando há mais de 8 volumes que Uhtred, o velho, consiga reconquistar Bebbanburgh como foi preconizado no primeiro volume?! Né...

O fato é que As Crônicas Saxônicas foram compradas e se tornaram uma série de TV e nosso bom amigo Cornwell decidiu aumentar o tamanho da saga. Assim, para remediar as próprias palavras, nos deu um Uhtred que agora mais se assemelha a um comandante de batalhas (planejando, mentindo, ludibriando) do que a um soldado.
comentários(0)comente



Lu 10/01/2015

Eu sinto que devo desculpas aos fãs do Bernard Cornwell.

Há cerca de cinco ou seis anos, eu li uns dois capítulos de"O Rei do Inverno". Confesso que odiei e escrevi uma resenha curta e mal humorada sobre a experiência. Acho que se o skoob ainda tivesse a ferramenta do "Não Gostei", teria tantos deslikes quanto minha resenha, igualmente azeda para "Fallen".

Mas eu acredito que gostar ou desgostar de um livro dependa muito do momento em que se está vivendo. Dos autores que a gente vai conhecendo com o tempo. Há cinco anos atrás, eu era outra leitora. Muito mais ligadas nos chicklits da Meg Cabot e nos romances históricos da Judith McNaught para realmente apreciar ficção histórica. Eu me envergonho daquela resenha, mas eu não a modificaria. Ela mostra o momento literário que eu estava vivendo.

O diferencial foi, justamente, George R.R. Martin. Quem lê minhas resenhas, sabe que eu venho citando-o com frequência, ultimamente. Para mim, ele foi um autor tão marcante na minha vida literária quanto Agatha Christie e Phillip Pullman. Foi ele que fez despertar o meu interesse pela ficção histórica.

Desde o Dança com Dragõesm venho procurando autores similares: Maurice Gruen, realista e cruel. Phillippa Gregory, romântica, sem ser piegas. Marion Zimmer Bradley. Clássica, fascinante e atemporal. Mas a escolha óbvia é, sem dúvida alguma, Bernard Cornwell.

E é aqui que chegamos à analise deste excelente "The Empty Throne". É um livro que não dá para parar de ler. Primeiro, pela narrativa hipnótica de Cornwell. É incrível ver sua Inglaterra Saxônica, Remota e cheia de influências romanas, ainda. Faz um link interessante com os livros da Marion. Uma dica: se ler este livro, leia "Os Mistérios da Coroa".

Segundo:a bela construção dos personagens. Eu ainda quero ver se Cornwell os constrói em camadas de cinza, como Martin. Mas foi impossível não adorar Uhtred. Ele parece uma combinação perfeita da sagacidade de Tyrion Lannister com a habilidade de guerreiro de Jaime. E, sim, ele tem sorte. Muita sorte, mas não é perfeito. Torci demais por ele.

O que eu realmente gostei em Cornwell foi o encadeiamento de tramas, interesses políticos, ressentimentos. É um livro bastante rico e bem encadeado. E com um belo final. Fechei o livro sorrindo.

Por isso, é com muito orgulho que incluo Cornwell como autor favorito. Estou louca para ler seus outros livros!

Recomendado!
Jadna 11/01/2015minha estante
Acho que tive esse mesmo problema,fui tentar começar a ler Cornwell pelo O Rei do Inverno e detestei. Acho que é um livro muito machista,não no sentido que ofenda as mulheres,mas que é um pouco difícil pra uma pessoa mais sensível. Tô tentando ler outra coisa dele,quem sabe tente de novo com esse.


Lu 12/01/2015minha estante
Eu me lembro de ter ficado horrorizada com toda aquela gente cuspindo na salão de jantar do castelo! Eu não esperava aquilo. Legal saber que não fui a única que não gostou de "o Rei do Inverno". Estou até pensando em dar uma nova chance. De repente, agora, eu o apreciaria mais. A próximo livro que planejo comprar dele é Stonehenge.


Jadna 12/01/2015minha estante
Eu tô querendo ler O Último Reino porque acho que é a segunda série mais famosa dele,e também porque peguei raiva da lenda do rei Arthur depois de Rei do Inverno =/


Lu 14/01/2015minha estante
Eu acho que vale a pena tentar, Jadna. Boa sorte para vc!


gustavoemarciagomes 09/06/2015minha estante
Pessoal, a série Cronicas de Arthur tem uma narrativa muito diferente dos demais livros do Cornwell, talvez por ser mais antigo. Realmente é muito lento, e se perde em muitos detalhes de alguns personagens ou acontecimentos. Muita gente começa a ler e não gosta, e descarta as outras obras, mas não façam isso!!!!
Quanto à machismo, ou detalhes nojentos, são apenas para nos ambientar no cenário da época, e isso sim o Cornwell faz muito bem!

Cronicas Saxônicas é excelente! História rápida e muito envolvente, com personagens reais da história da Inglaterra. Não tem como ler e não ser fã de Uhtred de Bebbanburg.

A série Em busca do graal também é ótima (O Arqueiro). Cenário histórico mais recente que nos mostra batalhas épicas entre Inglaterra e França.

Ainda não li um livro do Cornwell que eu não tenha gostado. Recomendo sempre.





Mindu 23/10/2022

Como em todas as resenhas, incrível como a qualidade não cai...
Confesso que o início deu um desespero quando a história começou com o filho do Uhtred e não com ele, deu a impressão de uma continuidade em outra geração, o que não foi o caso (até o momento).
O foco desse livro foi a liderança da Mercia, e a importância de nosso protagonista nessa mudança tão importante, e o quanto isso vai afetar o futuro de todos.
Ansiosa pela continuação como sempre.
comentários(0)comente



Raquel622 30/03/2023

Fazendo o Trabalho de Alfred, um livro de cada vez
Reinstalado em Mercia, Uhtred de Bebbanburg põe sua coragem, sua inteligência e sua zoação a serviço de Æthelfæd, a filha de Alfred o Grande. Uhtred está quase morto, com o que parece infecção generalizada que o deixa fora de combate, mas não lhe tolhe a esperteza. Tirando força do ódio, dá um cavalo de pau nas ambições de Edward, o mano mais novo de sua senhora e amante.
O Rei de Wessex e herdeiro presuntivo do sonho de Alfred quer roubar as terras de sua irmã e a independência de um reino antigo e orgulhoso por pura preguiça machista. Uhtred sabe que Æthelflæd é uma governante e uma guerreira melhor que seu irmão, e que ser mulher limita suas chances de ser reconhecida como tal. Então, a lógica é adiar por uma geração a união dos reinos saxões.
Englaland vai nascer, mas não de um golpe sujo entre irmãos.
comentários(0)comente



Newton Nitro 22/11/2014

O Crepúsculo de um Lorde Pagão!
Bernard Crownwell continua em excelente forma com o oitavo volume de suas Crônicas Saxônicas. Continuando a saga da formação do povo inglês, nesse oitavo volume temos o protagonista e narrador Uhtred de Bebbanburg, agora velho e sofrendo com um ferimento horrendo que ele sofreu no último volume, enrascado com as disputas da sucessão do reino de Mércia, iniciadas com as notícias que o chifrudo Aethelred, o quase-rei do povo de Mércia está morrendo.

No começo do livro assustei com a narrativa em primeira pessoa feita pelo filho do Uhtred, é a primeira vez na saga que outra pessoa narra os acontecimentos. Deu aquela sensação de "mudança de vocalista de banda que a gente ama", mas felizmente, no capítulo seguinte, voltamos ao bom e velho (e cruel, e doidimais) Uthred de sempre. Imagino que o Cornwell possa estar testando as águas para ver se consegue mudar de narrador, (o véio Uhtred vai ter que morrer algum dia, não vai?), mas é uma manobra arriscada (apesar de que vou ler de qualquer jeito, com Uhtred ou sem Uhtred, essa saga é viciante, fico até na fissura de, em um futuro distante, escrever algo semelhante sobre o Brasil pré-Cabral, uma saga das tribos de índios que viviam por aqui nesse mesmo período histórico).

Um dos focos do livro é a educação de Æthelstan, o filho bastardo-que-não-é-tão-bastardo-assim do Rei Edward, e que deve ter um papel mais importante nos livros futuros. Como já é tradição, a narrativa tem reviravoltas, batalhas, sangue, correria e um Uhtred mais maduro, reclamando da dor e velho, não mais em sua melhor forma. Essa nova descrição do Uhtred, deu uma nova variação em sua caracterização, aprofundando mais ainda o personagem e dando uma sensação de "Cavaleiro das Trevas" (os quadrinhos do Batman dos anos 80, não os filmes) na história, de um homem de ação enfrentando as limitações da idade e o medo que vem de uma maior consciência de sua própria mortalidade.

Infelizmente e o livro é muito curto, mas as cenas de batalha e as estratégias inteligentes do Uhtred estão lá, principalmente porque agora, o guerreiro saxão depende cada vez mais de sua esperteza para sair das enrascadas em que se envolve. E temos um novo personagem, Sigtryggr, um viking doidimais massavéio, corajoso pra caray e que me lembrou o Ragnar da série Vikings. Espero vê-lo novamente nos livros futuros.

Mais um livro muito bom e divertido do mestre Cornwell! Recomendo! O livro deve sair no Brasil em breve, pelo que me disseram no facebook. :)

E agora, seguindo a minha lista de leitura, vou mergulhar em um clássico da literatura brasileira, o Grande Sertão Veredas, a obra prima do mestre João Guimarães Rosa. Por vários motivos, sempre comecei a ler esse romance obrigatório para qualquer escritor mineiro que se preze, mas nunca cheguei até o final, distraído por outras leituras, etc. Mas dessa vez vai, de uma só vez, numa viagem pelos sertões da minha Minas Gerais! :D
comentários(0)comente



Hani 30/03/2020

E melhorou de novo!
Altos e baixos aqui... ok, baixos não, médios. Eu não sou fã do protagonista dessa série mas este livro recuperou a qualidade e não deixou a desejar como o anterior. Estou amando ler sobre a influência de mulheres em uma época onde eram tratadas como mero produto de troca. Uma pena que a abordagem da lady Æthelflæd seja tão rasa pois fica claro a necessidade que ela teve de endurecer para poder governar em uma sociedade tão preconceituosa e machista, pendendo o brilho que ela tinha a princípio.
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR