Resenhas - La Catedral del Mar

Nivia.Oliveira 20/05/2022

Mais um calhamaço terminado! Ildefonso Falcones, em 670 páginas, nos fez acompanhar a construção da Catedral do Mar erguida no século XIV em Barcelona – Espanha. Não há detalhes arquitetônicos, até porque o autor é advogado e não arquiteto.

E na linha do Direito ele aproveitou sua expertise e trouxe para nosso conhecimento as leis que vigoravam na Idade Média, principalmente aquelas que massacravam as mulheres.

A história de Bernadt e depois, de Arnau nos mostra um terna relação entre pai e filho, com momentos muito emocionantes. Já Joan vem com a carga da Igreja Católica e é claro, com todas as agruras da Inquisição, uma realidade da época. Francesca, Aledis e Mar, mulheres brutalmente violentadas, mas corajosas e humildes o bastante para reconhecer a posição de mãe, de amante ou de filha.

A série homônima está no Netflix. Se você gostou de Coração Valente, vai gostar desta História também. Mas é claro que o livro é melhor! Eu li em espanhol mas há traduzido.



site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/?hl=pt-br

Walderes 21/07/2012

Um passeio pela Barcelona que não conheço
Embora não a conheça, ainda, ao vivo, a cores, a sabores e a cheiros, Barcelona habita meu imaginários desde muito, graças a Mercedes e as demais mulheres da família Budallés, a quem estimo grandemente e de quem recebi, anos atrás, esse delicioso "La catedral del mar". O romance histórico nos conduz pelas ruelas, praias e tensões de uma Barcelona medieval em construção, através do drama de uma família criada pelo gênio de Ildefonso Falcones. Durante a leitura, brinquei de radionovela com Rezende Bruno, contando para ele, ao final de cada dia, os últimos acontecimentos do romance e criando um clima de suspense típico dos folhetins de qualquer natureza... Essa leitura foi uma experiência saborosa que me encheu mais ainda de pisar o átrio da catedral do mar e de outros tantos lugares igualmente ricos de beleza e história da capital da Cataluña.

Emanuela 28/12/2020

Trama bem construída e envolvente
“La Catedral Del Mar”, de Idelfonso Falcones, é um romance histórico ambientado na Catalunya medieval. Um livro que alcançou um êxito tremendo não apenas na Espanha, mas em toda Europa. Antes mesmo de ser lançada, em 2006, a obra já havia sido traduzida para vários idiomas.

Sem dúvida, foi uma grande aposta da editora já que essa era a primeira investida de Falcones no mundo literário. Sem embargo não foi uma aposta no escuro. O livro vem na trilha de sucessos como “Pilares da Terra” e “Mundo sem fim” do britânico Ken Follett. E, claro, de seus leitores ávidos por desbravar seu passado através de apaixonantes histórias recheadas de intrigas e violência. Além disso, apesar de ambientadas em séculos remotos, essas obras falam de sentimentos que são experimentados pelos homens até hoje.

Como obra literária, o livro não é tão excepcional, mas tampouco decepciona. A trama é bem construída e envolvente. O leitor descobre as nuances da época feudal espanhola enquanto acompanha o valor de Arnau Etanyol em buscar sua liberdade. Nasceu servo da terra, mas seu pai, Bernat, fugiu com ele ainda recém-nascido para a cidade de Barcelona, onde segundo a lei, após viver um ano e um dia, seriam considerados cidadãos livres.


Mas as coisas não foram tão simples. Por quantas prisões um homem se encontra encarcerado em sua vida? Arnau foi servo da terra, da nobreza, de suas paixões e até mesmo de seu destino.

“Arnau, yo abandone cuanto tenía para que tu pudieras ser libre – le había dicho su padre no hacía mucho -. Abandoné nuestras tierras, que habían sido propiedad de los Etanyol durante siglos, para que nadie pudiera hacerte a ti lo que me habían hecho a mí, a mi padre y al padre de mi padre..., y ahora volvemos a estar en las mismas, al albur capricho de los que se llaman nobles; pero con una diferencia: podemos negarnos. Hijo, aprende a usar la libertad que tanto esfuerzo nos ha costado alcanzar. Sólo a ti corresponde decidir.

¿De veras podemos negarnos, padre? – Las botas Del soldado volvieron a pasar frente a sus ojos -. No hay libertad con hambre. Vos ya no tenéis hambre, padre. ¿Y vuestra libertad?” (Pág. 183)

Todas as intempéries por as quais passou Arnau foram acompanhadas por sua mãe, a Virgem do Mar, cuja Catedral foi construída durante os 55 anos em que se passa a história. Uma Catedral construída pelo povo e para o povo. Ali, Arnau depositou seu sangue, sua fé e seu trabalho.

“- La gente se arrodilla en el suelo – le dijo también en un susurro señalando a los parroquianos -, pero además están rezando.

- ¿Y qué vas a hacer tu?

- Yo no rezo. Estoy hablando con mi madre. Tú no te arrodillas cuando habla con tu madre, ¿verdad?

Joanet lo miró. No, no lo hacía...

(...)

Arnau a través de la oscuridad, el aire y el titilar de las decenas de velas, observó como los labios de la pequeña figura de piedra se curvaban en una sonrisa.

-¡Joanet!

-¿Qué?

Arnau señaló a la Virgen, pero ahora sus labios... ¿Tal vez la virgen no quería que nadie más la viera sonreír? Tal vez fuera un secreto.”

No Brasil, o livro foi publicado pela Editora Rocco.

Fat212 02/06/2022

Um pouco de muita história
Uma catedral, um povo, um reino. Algumas paixões, lutas por dinheiro, status e poder. É um pouco de tudo isso que você deve esperar ao ler este livro!

Daniel.Aimi 09/12/2022

Catedral do mar é um livro que me surpreendeu bastante. No início do ano quando o vi na prateleira não lhe dei atenção, mas depois de uma indicação me arrisquei a lê-lo. Um livro grande, apesar de ser edição de bolso, mas que tem uma leitura muito fluida e compreensível do começo ao fim. O autor Ildefonso, escreveu de maneira que vamos adentrando na vida e nos acontecimentos das personagens que não queremos parar de ler. Uma linda história de um garoto que luta muito para conseguir tudo que alcançou, com contexto da idade média, vive peripécias inimagináveis, mas nada de fantasioso.

celithma 23/01/2023

Muito bom
Eu achei o livro muito bom e perto do final resolvi ler algumas resenhas e li coisas que não tinha reparado antes e concordei com algumas dessas coisas. Eu achei a escrita do autor boa, o ritmo do livro é bom, cheio de reviravoltas e de momentos emocionantes. Minha única crítica é com relação aos personagens. Eu realmente achei que ele deu muito espaço para alguns personagens não tão importantes e deixou outros com mais relevância, sem suas devidas construções. O próprio Joan muda radicalmente de personalidade e a gente acaba o livro sem entender o porquê. As construções das mulheres também deixa a desejar. Elas são o que são e ponto. Eu entendo que na época as mulheres eram encaixadas em lugares específicos (quando tinham lugar), mas sendo um livro contemporâneo o autor poderia ter dado mais atenção aos arcos femininos que são de grande importância para a história.
Mas o livro é bom em geral, eu recomendo. E o Bernat tem meu coração ???