O Inverno de Frankie Machine

O Inverno de Frankie Machine Don Winslow




Resenhas - O Inverno de Frankie Machine


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otxjunior 03/08/2020

O Inverno de Frankie Machine, Don Winslow
Eu tenho lido muitos livros este ano de autores que já conheço e aprecio. No entanto, a grande maioria me decepcionou, provando que parte do meu prazer em ler está na descoberta anual de novos escritores favoritos. Em 2015, com seu Selvagens, Don Winslow foi esse cara para mim, e aqui não temos autor diferente, dá aliás para dizer que está em sua melhor forma, mas certamente não gostei tanto quanto outras obras suas que li anteriormente.
Muitas coisas boas, mas nada que não vi antes. Principalmente no cinema! Que é inteligentemente referenciado por contraste em sua tentativa de desglamourizar a máfia dos filmes clássicos, se aproximando mais da violência das cenas dirigidas por Martin Scorsese. Até a faixa etária de seu herói combina com os filmes do diretor: não visualizar Robert de Niro como Frankie Machianno é um desafio!
Machianno ou Machine, alcunha que revela seu talento em matar, é uma espécie de mafioso (mas de coração de ouro) aposentado, que se vê novamente envolvido em uma caçada entre gangsters, mas agora ele é a presa. Acompanhamos também o passado de glória de Frank, a sua carreira na máfia da solar San Diego, Califórnia, em seu esforço em entender o porquê de estar sendo perseguido por antigos colegas da Famiglia.
A testosterona corre solta, não lembro de encontrar em outro livro maior elenco de personagens masculinos; junto a nostalgia, os conflitos geracionais marcam os dias de luta por sobrevivência que precedem o inverno da vida do sexagenário Frankie. E aqui, no que poderia ser previsível, são reservadas ao leitor algumas surpresas, mesmo em meio a uma coleção de clichês do gênero.
Com capítulos irregulares, em que o Kindle calculava de 1 minuto a 1 hora para serem lidos, alternando passado e presente nem sempre organicamente, O Inverno de Frankie Machine se lê quase como um livro de contos, no não tão bom sentido do termo. Mas o autor é eficiente ao imprimir seu tom político, com bons humor e escrita, na conclusão de que talvez a "pior" máfia seja a institucionalizada.
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Simone de Cássia 10/01/2024

Foi uma surpresa agradável! Fui sem muita esperança e quando comecei a ler cheguei a pensar: " viu? é uma chatice"! Porque o começo é mesmo uma chatice, parece que estamos apenas falando de um senhorzinho que tem uma loja de iscas e que o livro é isso. Pensei em abandonar e não sei como ele foi salvo aos 45 do segundo tempo. De repente as coisas começam a acontecer e o tal senhorzinho se transforma em um super anti-herói apaixonante! Tá, tenho que reconhecer que às vezes o autor exagera fazendo parecer que o Frankie é uma mistura do MacGyver com o Homem de Ferro. Por esse exagero vou tirar uma estrela, mas de resto, só elogios! E quando a gente acha que não vai mais ser surpreendido, vem o final!!! rs rs Muiiito bom!
Fabricio268 10/01/2024minha estante
Vai pra lista! ?


Simone de Cássia 10/01/2024minha estante
Pode ir sem medo, Fabrício. Esse livro "parece" com você... rs rs


Riva 10/01/2024minha estante
Você não ter abandonado o livro foi um milagre? estou imaginando quantas almas saíram do purgatório hoje ?????!!!

A nossa geração queria ter um MacGyver para chamar de seu ?!


Simone de Cássia 11/01/2024minha estante
Riva, o ano tá só começando, tenho que bater minha meta de escoteira... rs rs




José Carlos 08/11/2023

Um anti-herói de respeito!
Sou meio arredio em relação a anti-heróis! Mas Franck Machiano, Franck Machine me envolveu de mais! A minha reação ao final foi a mais surpreendente e inesperada! Nunca em minha vida achei que terminaria um livro rindo e chorando ao mesmo tempo! Problema nenhum em admitir isto! Podia ter filme né?
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Josy 28/07/2020

?
Que surpresa boa!
Pensei seriamente em desistir desse livro. O início é chato, maçante, mas quando no capítulo 10, aproximadamente começa acontecer coisas que você fica pensando: " como é possível?" E ai bate a curiosidade e você acaba devorando o livro.
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Márcio 02/07/2020

Ótimo
O segundo livro q leio desse autor e gostei bastante. A história de um assassino da máfia aposentado marcado para morrer. Enquanto ele procura descobrir porque o querem morto, relembra alguns fatos de sua carreira na esperança de descobrir no passado a resposta para seu problema no presente.
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Rafa 10/07/2021

Frank Machianno é um assassino de aluguel. Um assassino de aluguel aposentado, na verdade. Quando estava na ativa, era conhecido como Frankie Machine, mas os dias de crime ficaram no passado e ele leva uma vida tranquila no litoral de San Diego, onde é conhecido por ser um empresário comprometido e um pai e ex-marido exemplar. Quando, porém, o filho do atual chefe da máfia lhe pede um favor, Frank se vê obrigado a atender, e as ameaças de sua antiga profissão voltam a atormentá- -lo. Alguém do passado o quer morto e Frank precisa descobrir quem e por quê. O problema é que o rol de candidatos é tão extenso quanto a lista telefônica da Califórnia e o tempo de Frankie está acabando.

Esse é um livro muito bom pra quem gosta de histórias que envolvem máfia!! Aqui temos todos os elementos que compôem essa "instituição". E com um elemento diferente de outras histórias. Aqui o cenário é a ensolarada Califórnia no inverno!!! E isso deixa tudo melhor!!!

É claro que Frankie é o destaque do livro. Tudo gira ao seu redor. E ele é muito bem construído. Um persoangem bastante cativante. Torci pra ele o livro inteiro!!!! Mesmo sendo um criminoso com uma ficha corrida extensa, não quis que ele se desse mal de nenhuma maneira alguma!! Passei pano legal!!!

A busca de Frankie pra descobrir quem queria matá-lo e porquê é bem desenvolvida. A narrativa é mescalda entre o passado, em que conhecemos toda a vida pregressa dele, e o presente em que vamos entender porque o querem morto! Essa mescla ajuda a gente entender bem quem é Frankie!! O final me surpreendeu!! E o epólogo mais ainda (me deixou muito feliz na verdade!!).

Meu único defeito para o livro é que eu achei ele um pouco lento demais!! Principalmente na narrativa do passado. Isso acabava quebrando o ritmo mais acelerado da narrativa do presente. Apesar disso, acabei achando, num todo, O Inverno de Frankie Machine um livro muito bom!!

site: https://www.instagram.com/p/CPbsBMKLD3y/?utm_source=ig_web_copy_link
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Sousa 28/07/2022

Amei,amei
Um livro maravilhoso que valeu a pena reler,foi ótimo ver Frankie machine de novo e poder sentir toda a adrenalina que esse livro me prorpocionou. Por isso dou 5 estrelas, ele meresse muito mais,mas como não tem vai 5 estrelas mesmo.
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Vanessa.Brizola 08/09/2014

Leitura dinâmica, Ritmo Scorsese!
Ler esse livro foi muito divertido. Acompanhamos Frank Machianno, um ex-capanga da máfia da costa oeste dos EUA, aposentado do crime organizado e tentando viver uma vida normal. Mais ou menos normal. Ele tem milhões de negócios próprios para tocar ao longo do seu dia, e ainda busca encaixar compromissos com a ex-mulher, a filha com quem procura estreitar os laços, e uma namorada sofisticada e independente. Tudo parece ir bem na vida respeitável e pacata de Frankie, até seu ex-chefe voltar a incomodá-lo com um "serviço". No passado, Frankie era conhecido como Machine porque fora o melhor e mais eficiente capanga em seus anos de ouro. Agora terá de provar novamente ser tão bom quanto antigamente, para se salvar da teia que a policia e máfia criou para apanhá-lo de vez.
As inspirações aos clássicos filmes de máfia permeiam todo o livro. Embora o autor diga ter pegado influências de O Poderoso Chefão eu diria que a atmosfera é mais parecida com os filmes de Martin Scorsese. A narrativa de Don é diferente, retratada constantemente no presente, e ele vai ao ponto nas cenas, sem enrolações. Há clichê e trechos praticamente cinematográficas para quem acompanha filmes do gênero, mas nem por isso a obra perde seu valor. Leitura muito gostosa! Frankie Machine é um protagonista (e um anti-herói) classudo e certeiro!
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Adriele.Teles 04/08/2016

Resenha: O inverno de Frankie Machine - Don Winslow


Autor: Don Winslow
Editora: Intrínseca
Páginas: 346
Lançamento: 2014

O inverno de Frankie Machine foi o primeiro livro que li do autor Don Winslow, ex-detetive e escritor de vários outros livros de crime e romances misteriosos. Nascido em New York no ano de 1953 (62 anos), mas criado em Perryville, formou - se em História Africana na Universidade Nebraska. É o escritor que sabe te prender na história e fazer querer saber os próximos e próximos acontecimentos. Particularmente amei esse livro e com certeza irei ler suas outras obras.


SINOPSE: Frank Machianno, empresário comprometido com seu trabalho, amante fervoroso, surfista nas horas vagas e pai orgulhoso, é um dos notórios pilares de sua comunidade. Frank, porém, já foi um temido assassino de aluguel, outrora conhecido como Frankie Machine por causa de sua eficiência. Agora, alguém do passado o quer morto e, após um atentado malsucedido, Frankie decide descobrir quem são seus potenciais assassinos. Mas a lista de suspeitos é mais extensa que o litoral da Califórnia.
Com a máfia nos seus calcanhares e os policiais na sua cola, Frankie arquiteta um plano para proteger sua família, salvar sua vida e escapar para sempre da máfia. Mas é então que as coisas começam a ficar verdadeiramente complicadas.
Ao transpor para o papel, com riqueza de detalhes, a violência inata ao mundo da máfia, Don Winslow faz de O inverno de Frankie Machine um thriller eletrizante, impossível de largar. Uma história que confirma o status de seu autor como um mestre do gênero.

Eu nunca havia lido algo assim, cheio de acontecimentos chocantes que te deixa de boca aberta. Além de você entender um pouco sobre como é a vida de um mafioso ou de um assassino de aluguel no caso de Frankie, você percebe que esse mundo de crime é mais profundo do que se imagina, e com certeza não vale a pena.
Não recomendo para leitores abaixo de 15 anos, pois aborda conteúdos eróticos. Mas de modo geral, esse livro é muito bom e se você for maior de 15 anos está super recomendado.

site: adrieleteles.blogspot.com.br
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Lylians 21/03/2021

MELHOR LIVRO
O livro envolve romance, ação, crime, suspense e um pouco de comédia. E com um final surpreendente que deixa você com o pensamento de "como assim?" "este é o final?"
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Luciene138 07/03/2024

Só mesmo o Frankie....
O início lento do livro, é necessário para que possamos conhecer Frankie e começar a amá-lo. De repente, levasse um susto e a trama começa a todo vapor. Suspense, ódio, alívio! Quero Frankie vivo! De uma maneira geral, gostei do livro, apesar dos pesares, amei Frankie, mesmo sendo quem foi. O que não gostei foi a quantidade de mafiosos e às vezes me perdi nos nomes ou confundi. Recomendo!
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gustavoclr 09/08/2018

Muito ruim
Livro cansativo, com um anti-herói imbatível, irreal. Cheio de personagens mal apresentados e que somos forçados a decorar a hierarquia deles no crime. Diversas histórias são contadas, algumas que não levam a lugar nenhum, parecendo que o autor tinha varias ideias pra uma série e resolveu jogar tudo num livro só. Reviravoltas que não dá pra se importar e uma resolução da história apressada.
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Gaby Santos 25/07/2020

Um livro bom, porém tem que admitir que só comecei a me interessar realmente por ele nos últimos capítulos, antes disso não estava torcendo para nenhum personagem. Final foi bem interessante e foi o que fez a minha nota para livro.
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stsluciano 10/03/2015

Don Winslow é O Cara
Meu segundo Winslow. O primeiro, Selvagens, me arrebatou, a narrativa do autor imprimiu em mim marcas de profundo respeito por sua prosa fluída e seu tom ácido. Assim, parti para a leitura do “O Inverno de Frankie Machine” com minhas expectativas hospedadas na Estação Espacial Internacional, e, que fogo caia dos céus, cada centímetro dela foi satisfeita. Winslow já tinha meu respeito, agora tem também meu devoção, e definitivamente é dos meus autores favoritos.

Em “O Inverno de Frankie Machine” conhecemos, vejam só, Frank Machianno, um sujeito aposentado, “do lado errado dos sessenta anos”, que faz questão de manter uma rotina pacata e quase militar, que vai de seus cafés da manhã com grãos torrados e moídos na hora, uma passada em sua loja de iscas, e, mais tarde, em seus outros negócios, para ver se tudo corre dentro dos conformes. Além disso ele visita sua namorada, Donna, almoça com sua filha, Jill, uma vez por semana e de vez em quando é importunado por sua ex-esposa com problemas domésticos como um triturador ou uma pia entupida. Frank tem uma vida pacata demais, mas isso é só aparência.

O que ficamos sabendo em seguida é que ele é uma lenda. Um atirador competente que nunca cometera um erro em sua vida no mais perfeito estilo “missão dada é missão cumprida”, e com um invejável senso de honra, mas que agora pendurara o .38 e curtia sua vida de aposentado cuidando de seus negócios, esforçando-se por ficar à margem dos interesses da máfia de San Diego. Frankie leva a sério uma palavra empenhada, um favor devido, e a família – por mais que seu casamento não tenha transcorrido às mil maravilhas, mas, ele lembra, sua mulher o colocara pra fora, não fora ele quem decidira partir. E são todas essas qualidades que o colocarão em uma situação de perigo atrás da outra, e que por muitas vezes salvarão sua pele.

Um encontro inesperado e totalmente fora do protocolo da máfia faz com que tudo mude. De repente ele se vê caçado, e só pode supor quais as razões. Mas ele não é um sujeito que decide se esconder, ao contrário, bater em algumas portas em busca de respostas faz muito mais seu estilo.

Seja honesto com você mesmo: se pudesse ter tudo o que deseja, você não ficaria com tudo? E, caso soubesse que conseguiria o que deseja, também não teria pressa. Ninguém tiraria aquilo de você, então, por que não esperar? Se você está habituado a ter tudo o que deseja, talvez a espera seja melhor do que a conquista.

O livro é narrado em terceira pessoa, no tempo presente e com alguns flashbacks. É incrível o sentido ascendente da narrativa. Winslow começa o livro apresentando Frank com ele pensando um singelo “Dá muito trabalho ser eu.”, e listando suas características, modos e costumes de forma casual, pontuando a rotina de aposentado e pequeno comerciante que ele leva. Mas, com o decorrer da narrativa o ritmo e a tensão vão aumentando gradualmente, até que a poucas páginas do final do livro você está segurando a respiração, ansiando pelo desfecho enquanto mentalmente fica repetindo POR FAVOR POR FAVOR POR FAVOR como um mantra que pudesse fazer com que tudo termine bem.

E encontrei nesse livro algo que havia me agradado muito em Selvagens: o tom ácido do narrador e das personagens. Em Selvagens tínhamos uma trinca perfeita de personagens trabalhando na mesma frequência: eram rápidos, afiados e precisos, e não perdoavam ninguém de uma tirada sensacional. Apesar de ser o artista solo, Frankie mantém o mesmo tom crítico, com a única diferença que fala mais para si mesmo que para um outro personagem.

A vida é como uma laranja gorda, pensa Frank. Quando você é jovem, aperta a fruta com força e rapidez, tentando tirar todo o suco rapidamente. Quando envelhece, aperta devagar, saboreando cada gota. Porque: um, você não sabe quantas gotas ainda lhe restam, e, dois, as últimas gotas são as mais doces.

Assim como aplaudo novamente a habilidade do Winslow em situar o leitor no universo retratado no livro. Aqui saem os cartéis mexicanos e entram as famílias da máfia, que comandavam as mais variadas atividades econômicas, legais ou não, em diversas cidades americanas, como Nova York, Las Vegas, Los Angeles e San Diego, que é onde se passa a ação do livro. É de se pensar que seria complicado traçar mesmo um quadro geral do funcionamento dessas famílias e de todas as ramificações de subordinação e influência, mas ele faz dela algo bastante natural de se absorver, e é louvável esse esforço pois, enquanto não são necessariamente essenciais para a compreensão da trama, elas dão ao leitor um ponto de apoio na construção de sua experiência de leitura.

Eu fico tentado a rasgar seda, mas muita seda mesmo, para o autor. Ao mesmo tempo que seus livros são completos, e com Winslow aparentando ser dono de toda a narrativa, nada é engessado ou parece planejado. É tudo muito natural, com uma fluidez absurda. O único autor que me causa a mesma sensação é o também fora de série Palahniuk. Enfim, essa é talvez a melhor leitura do ano até aqui.

Se ainda não conhecem o autor, começar pelo “O Inverno de Frankie Machine” é uma boa pedida; mas tenham em mente que, ler algo dele é simplesmente obrigatório.

Não importa quem apaga a luz. Fica escuro do mesmo jeito.

site: http://www.pontolivro.com/2014/08/o-inverno-de-frankie-machine-de-don.html
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