Minha Vez de Brilhar

Minha Vez de Brilhar Erin E. Moulton




Resenhas - Minha Vez de Brilhar


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@APassional 20/07/2014

Minha Vez de Brilhar * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
Indie Chickory tem uma lagosta de estimação, uma lagosta dourada de nome Monty. Um dia, Monty entra na mochila de Indie sem que a menina veja, ela só percebe quando já está na escola. Desesperada com a possibilidade de Monty passar mal, Indie foge na hora do recreio e vai até o mar molhar a lagosta, que se assusta com a sirene de um carro de polícia e perde uma pinça. Monty some no mar.

“Monty não é um crustáceo comum; é uma lagosta dourada. Papi diz que se encontra uma lagosta dourada a cada 30 milhões de lagostas capturadas.” - Indie

Nesse mesmo dia, Bibi, a irmã mais velha de Indie, descobre que foi selecionada para participar de uma peça de teatro e fica muito feliz. No dia seguinte, Indie vai ao teatro levar o almoço para sua irmã que está ensaiando. Ela se oferece para ajudar na oficina de cenários, pois acha que seus pais ficarão orgulhosos dela. Mas Bibi fica muito brava com a irmã, pois diz que ela só a faz passar vergonha e não quer Indie trabalhando na peça.

Indie não desiste da ideia, então Bibi decide fazer uma transformação na irmã: arruma seus cabelos e a obriga a usar roupas das quais não gosta. Indie não diz nada, pois deseja que a irmã goste dela. No meio de toda essa transformação, nas idas e vindas ao teatro, Indie conhece Owen, um menino nerd que torna-se seu melhor amigo e ajuda-a na procura por Monty.

“Sabe, minha tia Peg sempre diz que, para conseguir realizar algo, 20% é o que temos que fazer e 80% é o que temos que acreditar.” - Owen

“Minha Vez de Brilhar” é um livro incrível, a trama pode parecer meio bobinha e sem sentindo no começo, mas muita coisa que acontece no livro, acontece na vida real com as pessoas. É impossível não gostar dos personagens. Indie deseja ser uma Chickory melhor e acha que para isso é preciso mudar, Owen tem um plano de auto-melhoria e Bibi deseja a perfeição. Por outro lado, Sloth, a companheira de trabalho esquisita de Indie, diz que não importa o que os outros pensam da gente. O livro fala bastante disso, sobre querer ser uma pessoa melhor, sobre ser julgado pelos outros, sobre te acharem estranho e sobre querer agradar a todos, o livro passa uma bela lição no final.

A narrativa é em primeira pessoa feita por Indie, ela fala bastante da cidade onde mora (que é na beira do mar), das pessoas que conhece e da sua opinião sobre todas as coisas. Acompanhamos de perto a busca por Monty, a execução dos cenários e até mesmo seus erros e arrependimentos. O ritmo do livro é bem rápido e fluido.

A diagramação de todos os livros da #irado é linda, este não podia ser diferente, a capa dura é perfeita, o título possui letras brilhantes (holográficas), a fonte é grande, há um desenho decorando o começo dos capítulos e peixinhos acompanham a numeração das páginas, tudo muito fofo!

Amei este livro, ele fala de assuntos interessantes para crianças de até 12 anos e passa uma bonita lição de vida. Agora estou com vontade de ler “A Jornada”, o outro livro da autora publicado pela Novo Conceito em 2011.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 14/07/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/07/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Zilda Peixoto 23/06/2014

Minha Vez de Brilhar
Neste fim de semana decidi ler Minha Vez de Brilhar, próximo livro do selo #irado a ser lançado pela editora Novo Conceito. Dessa vez não fiquei tão empolgada como das outras vezes, apesar do livro ser tão bonito quanto os demais livros lançados pelo selo.
A capa do livro é um espetáculo à parte com seu efeito holográfico. A diagramação e revisão do livro também estão impecáveis. Mas o que de fato faz com que o livro mereça a sua atenção? Bem, caso você esteja esperando por uma grande história, recomendo que não crie muitas expectativas. Mas, espere! Tenho algo a revelar. Minha Vez de Brilhar é um livro tão “cute”, fofo, propriamente dito, que merece sim, a vossa atenção.

A escrita de Erin E. Moulton é novidade para mim. Talvez, você já tenha lido A Jornada, outro livro da autora lançado pela editora Novo Conceito e tenha argumentos para defendê-la, ou pelo menos, para me convencer que o estilo “morno” da sua narrativa é algo comum e particular.

A história de Erin começou bem devagar. Confesso que me senti um pouco entediada e fui tentando me convencer que com o decorrer da história, as coisas poderiam mudar e tomar outro rumo. E, graças a “Nossa Senhora das Histórias Estranhas, porém Interessantes” Erin. E. Moutlton não me decepcionou. Isso é muito pessoal porque alguns leitores se sentem confortáveis quando a narrativa vai ganhando força durante seu percurso. No meu caso fico irritada, esbravejo, tenho vontade de abandonar o livro, mas no fim sempre me rendo.

Minha Vez de Brilhar narra à história das irmãs Indie e Bibi. As irmãs que sempre foram muito unidas e passavam horas admirando as estrelas, agora estão cada vez mais afastadas. Bem, isso é normal já que Indie e Bibi hoje vivem momentos diferentes.
Bibi é mais velha e está passando por aquela fase chata e entediante que todo adolescente enfrenta, a fase da autoafirmação. Bibi é perfeccionista e se preocupa com a opinião das pessoas. Ao contrário de Indie que é considerada por todos uma menina esquisita. E não é para menos, já que Indie tem uma lagosta como animal de estimação. Quem em sã consciência sairia por aí com uma lagosta a tira colo?

A história de Indie e Monty Cola – a lagosta dourada - é surreal. Foi durante um dia de pesca que o pai de Indie capturou Monty Cola. Segundo ele, Monty não é um crustáceo comum. Monty é uma lagosta dourada, e não é todo dia que se encontra uma em alto mar. Após ser capturada Monty passa a viver em um tanque de água salgada no quintal da casa de Indie.

Indie não dá a mínima para o que os outros pensam a seu respeito. Sempre carregando cabeças de peixe para as refeições de Monty e fedendo muito a peixe, ela passa a maior tempo com Monty, já que Bibi só pensa em protagonizar uma peça na escola.
Bibi é egoísta, superficial, malvada. Fiquei com ódio mortal da garota devido ao seu caráter duvidoso. Mas, com o decorrer da história conseguimos compreendê-la melhor.

Indie é uma graça de menina. Doce, engraçada, desajeitada. Gosto de personagens diferentes, particularmente estranhos e esquisitos e, Indie certamente é um tipo curioso. Até sua mania esquisita de falar nomes de peixes em ordem alfabética toda vez que se sente nervosa ou acuada é engraçada. Confesso que, inicialmente, isso me incomodou bastante, mas com o decorrer da narrativa a personagem foi me conquistando. Mas o personagem que deve ser consagrado é, sem sombras de dúvidas, Owen – o garoto nerd.

Os nerds sempre salvam qualquer história e Owen é um dos responsáveis pelo sucesso da história. Assim como Indie, Owen tenta encontrar o seu lugar no mundo. Perseguido por pessoas preconceituosas, como a patricinha fútil e asquerosa Kelsey, Owen é um garoto dócil e extremamente inteligente.

Owen nem de longe lembra aquele tipo” chato” de nerd. Aliás, a autora em momento algum se utilizou do esteriótipo ditado pela maioria. Uma das mensagens do livro é justamente esta, desconstruir a imagem daqueles que são excluídos pela maioria. Histórias que discutem e abordam o bullying surgem aos montes todos os dias, mas Erin E. Moulton conseguiu construir uma narrativa muito diferente do que estamos acostumados.
Só o fato de uma garota ter uma lagosta como animal de estimação e, consequentemente, como melhor amiga já deve ser considerado um grande diferencial, mas a ousadia de Erin vai muito além.
Minha vez de Brilhar tem uma proposta ousada, diferente. Leva um certo tempo para que você entre no ritmo da história, mas quando a narrativa começa a fluir, você nem perceberá que o livro já terminou.

A editora caprichou mais uma vez na diagramação. Ao longo das páginas vamos nos familiarizando com o universo de Indie representado por ilustrações de crustáceos e peixes na apresentação dos capítulos e no rodapé das páginas. E para deixar qualquer leitor ainda mais apaixonado, uma capa hard cover belíssima.

Como eu havia dito anteriormente a narrativa começa com um ritmo lento, pois a autora optou por descrever o cotidiano de Indie em seu último dia de aula. Nada muito interessante acontece na pacata Plumtown aonde seu "papi" possui a Famosa Peixaria Chickory & Chips. Acredito que isso contribuiu para que os primeiros capítulos fossem tão sonolentos. Sabiamente, a autora soube dar a reviravolta no seu devido momento.

Monty Cola esconde-se na mochila de Indie sem que ela perceba e decide ir à escola com Indie. No desespero de ver Monty há tanto tempo mantida na mochila, Indie corre em direção à praia de Crawdad para molhar a lagosta. Nesse momento, Monty Cola se desespera e foge para o mar, isso graças ao alarde feito pelo policial Gallson.
O sumiço de Monty Cola passa a ser um dos motivos pelo qual Indie e Owen tornam-se amigos. Porém, Indie terá que decidir de que lado ficar: entre os populares para não decepcionar a irmã Bibi ou do lado de Owen, aquele que assim como Indie sabe muito bem o quanto é difícil se ajustar?

"Só porque outras pessoas são idiotas não significa que haja algo de errado com o restante de nós _ digo, olhando para a lagosta dourada. _ Veja Monty, por exemplo. Ela é diferente, e nós a amamos."

A amizade de Indie e Owen é um dos pontos altos da narrativa. Momentos de intensa ternura e delicadeza provam o valor de uma amizade sincera.
Outro personagem bem interessante e que ganhará a sua afeição será Sloth, uma garota gótica, esquisita que adora ouvir rock pesado e, que apesar da aparência bizarra e assustadora, tem um coração gigante e se mostra uma pessoa adorável.

O que faz com a história de Erin seja tão agradável e acolhedora é justamente a maneira como ela a conduz, levando o leitor a vibrar com cada reviravolta e a respectiva transformação de seus personagens. Tanto Indie quanto Owen tentam sobreviver em meio aos caos e provam que a essência de cada um é o que ambos possuem de mais valioso. O livro mostra que ninguém é perfeito e que devemos aprender a conviver com nossas imperfeições.

Fiquei muito contente em concluir a leitura com a sensação de dever cumprido. Teria ficado frustrada se tivesse desistido da história no meio do caminho. Por esse motivo, recomendo que todos tenham paciência com a autora. No começo a história pode não atrair, mas não desista. Com o decorrer da leitura você começará a gostar tanto da narrativa que só irá deixá-la de lado somente ao concluir a última página. O final do livro é lindo e repleto de emoções.

Minha Vez de Brilhar é um livro recomendado a todas as idades. Indicado a todos que curtam histórias leves, engraçadas, protagonizadas por personagens cativantes e que, acima de tudo, nos permite refletir sobre assuntos de extrema importância. Uma história sensível e que tem tudo para conquistá-los.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2014/06/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Jaqueline 11/09/2014

Indie quer muito que sua irmã Bibi volte a gostar dela como antes e quer encontrar sua lagosta de estimação, a Monty Cola. Para conseguir o que quer ela faz um pedido para uma estrela cadente, e com a ajuda do seu novo amigo Owen ela começa uma grande aventura.

Para melhorar a relação com sua irmã, Indie começa a agir de um modo muito diferente do que ela é, até que chega o momento em que Bibi e sua turma começam a implicar com Owen. Por ser nerd, a turma de Bibi não o considera uma pessoa normal, e vive implicando com ela, então Indie não pode deixar que descubram que ele é seu amigo.

Minha vez de brilhar é uma história bem bacana e simples. É um livro infanto-juvenil, que traz uma lição muito bonita, de que para nos tornarmos pessoas melhores não é preciso lutar para se encaixar em alguma turma especifica, devemos sim viver do nosso jeito, sem mudar o que somos para agradar alguém. Viver ao lado de pessoas que nos entende e que respeita o nosso jeito, independente de qual seja ele, é o que nos faz sentir bem.

Um trecho do livro que eu adorei. Páginas 123-124

- Não acredite no que dizem. Sobre fazer pedidos a estrelas cadentes, Indie diz Owen.
- O que você está querendo dizer? pergunto, encontrando a constelação de Peixes no céu.
- Quero dizer que, se a vida está péssima, não espere que fique ótima só porque você fez um pedido a uma estrela cadente. Não passa de um meteoro entrando na atmosfera terrestre. Ele queima ao tocar a atmosfera, o que cria aquele rastro. Não há nada de mágico nisso. É ciência.
- OK, obrigada, Senhor Spock digo, pensando no filme favorito de papi.
- Só estou dizendo que superstições como esta podem fazer pessoas se sentirem melhor no curto prazo, mas não têm fundamento verdadeiro na realidade.
- Talvez digo Mas, quando você não tem nada a perder, que mal faz pedir algo a umas estrelas cadentes?
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Sophia 31/01/2017

A conquista começa pela capa!
Minha vez de brilhar é um daqueles livros que entram pra nossa lista de "quero ler" mas depois de um tempo saem, o que aconteceu foi que na bienal do livro eu acabei encontrado o livro por 10 reais e me encantei de novo, então acabei comprando e colocando ele de volta pra minha listinha.
Vamos começar pela capa, que além de ser dura, é linda demais, o escrito é holográfico, muda de cor conforme a luz bate. O livro por dentro é de páginas amareladas, o que ajuda não cansar a vista na hora da leitura, e com letras grandes.
[...]
E aí, será que Indie vai encontrar Monty? Será que Bibi vai voltar a ser amiga da irmã? Uma coisa eu posso te garantir, Indie vai passar por apuros tentando se encontrar e agradar a todos, vai fazer e perder amigos no processo e tudo de um jeito muito engraçado e divertido!
O livro tem 288 páginas, foi escrito por Erin E. Moulton e é da editora #Irado. É daqueles que você começa a ler e não dá muito por ele, mas depois do terceiro ou quarto capítulo começa a se prender, quando chegar na metade não vai mais conseguir parar. O livro dá uma grande lição sobre ser você mesmo e não se importar com que os outros pensam.

Resenha completa em: http://www.blogdaumzoom.com/2017/01/resenha-minha-vez-de-brilhar.html

site: http://www.blogdaumzoom.com/2017/01/resenha-minha-vez-de-brilhar.html
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@plataformadolivro 13/01/2017

Um livro sobre amizade
Na cidade de Plumtown, Indie Lee Chickory vive fazendo suas caretas de peixe até um belo dia sua lagosta dourada de estimação entrar em sua mochila e, por uma terrível fatalidade, se perde no mar.
"Ela tem tantos piercings no rosto que parece um peixe que nunca é pego, mas continua carregando os anzóis pelo profundo mar azul."
Sua irmã Bibi vive para impressionar sua amiga Kelsey e Indie tenta ser como elas também. Acaba mudando sua forma de se vestir e negando uma amizade que não seria apropriada aos olhos delas.
Indie conhece Owen quando começa a trabalhar nos bastidores do teatro e juntos, eles tentam recriar o ambiente em que Monty Cola fora capturada pela primeira vez. Com direito à iscas de peixe com coca cola e barco.
Um livro infantil que nos faz refletir sobre o valor de uma amizade.
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Priscila 28/09/2016

Legalzinho!!
Nesse livros vamos conhecer Indie e sua família. Indie é uma menina normal e que tem como animal de estimação uma lagosta. Mas não é uma lagosta qualquer, e sim uma lagosta dourada que seu pai conseguiu capturar após uma pesca incrível.

Mas em um determinado dia, Indie foi para a escola e descobriu que dentro de sua mochila estava a sua lagosta Monty Cola. Isso mesmo que você leu..hahahaha. Bom, Indie ficou bem surpresa quando descobriu que Monty estava dentro de sua mochila e saiu correndo da sala para molhar Monty, pois a mesma não poderia ficar desidratada.

E quando ela saí em disparada para a praia para molhar Monty, e não percebeu que tinha várias pessoas atrás dela, como o policial Gallison e uma professora da escola. Quando chegou praia para molhar a Monty, o policial chegou logo atrás e acabou assustando a lagosta. Indie conseguiu pegar apenas uma pinça dourada da lagosta, pois a mesma acabou se escondendo no mar.

Indie ficou muito chateada por ter “perdido” a sua lagosta. E em uma das vezes em que andava pela praia em busca de sua lagosta, ela avistou uma casa na árvore bem acabada e ao tentar se aproximar do local, ouviu quando lhe chamando e foi embora.

No dia seguinte, Indie foi acompanhar sua irmã Bibi a uma audição para uma peça no teatro da cidade. E ao chegarem lá, Bibi ficou toda tímida ao ver Kelsey (uma menina riquinha bem talentosa e que Bibi é bem fã). E enquanto Bibi está fazendo os testes, Indie foi explorar os bastidores e foi quando ela conheceu Owen, que estava trabalhando com sua tia na seção de adereços e também conhece Sloth, que fica na seção de construção de cenários.

Mas o que acontecerá com Indie?? Será que ela vai ganhar um novo amigo?? Será que ela vai conseguir capturar a sua lagosta??

Bom muitas coisas acontecem na história, muitas boas e outras um pouco ruins. Indie é uma garota doce que não tem amigos na escola por que acham ela estranha, só porque ela gosta de peixes e sabe todos os nomes e também por ter uma lagosta de estimação (o que para sua família é normal). E sua irmã é aquele tipo de adolescente que se deixa influenciar para que gostem dela, e Indie tem uma grande dificuldade de entender isso.

A história tem uma apego emocional bem razoável e toca assuntos como amizade e bullying de uma maneira bem sutil, mas não imperceptível. Confesso que fiquei envolvida com a história, apesar de algumas partes serem bem chatinhas. Mas isso não me fez desistir da história.

O final da história foi comovente, como tudo se resolveu e fiquei um pouco emocionada, pois não esperava que acabasse assim. Claro que esperava um final feliz, mas acho que a autora deu uma finalização bem coerente com o ruma que a história tomou. As quatro estrelas foram em cima desse julgamento.

No geral: a história é boa, bem construída e comovente com personagens bem amarrados e com personagens bons. A diagramação do livro está ótima e com algumas ilustrações lindinhas. E a contra-capa está bem organizada com todos os espaçamentos necessários. O papel utilizado nesse livro deixou a leitura bem confortável e o tamanho da tipografia foi excelente.

Enfim, recomendo a leitura.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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Fernanda 17/07/2014

Resenha: Minha Vez de Brilhar
Resenha: “Minha vez de brilhar” é mais um lançamento pelo selo Irado da Editora Novo Conceito. O enredo, voltado ao publico infanto juvenil, é bem sutil e um pouco excêntrico, além de oferecer uma leitura agradável e ainda mais carismática. Sem contar que é possível conferir mensagens a respeito de aceitação, coragem, afeto e simplicidade.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/07/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Portal JuLund 17/07/2015

Minha Vez de Brilhar, resenha, @Novo_Conceito
Indie é aquela típica garota estranha que não se ajusta na escola, não tem muitos amigos e é afastada até da sua própria irmã, já que ela é o extremo oposto de Indie. O único ser que ainda a escuta é a sua lagosta dourada de estimação (ao meu ver, por falta de opção). Mas Indie está disposta a mudar isso depois de perder a sua lagosta e perceber que ela teria que fazer algo não apenas quanto ao sumiço da lagosta quanto à sua vida social.

A irmã da garota ganha um papel em uma peça de teatro que irá lhe abrir muitas portas para sua carreira artística, e Indie como não tem nenhum talento aparente a não ser imitar peixes, passa a trabalhar nos bastidores junto com Owen, um nerd estranho que chegou a pouco tempo na cidade, também conhecido como o amigo da Indie! Owen passa a ajudar a menina a encontrar sua lagosta porque ele está simplesmente fascinado com a ideia de ver com os próprios olhos uma raríssima lagosta dourada.

Leia resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/minha-vez-de-brilhar-resenha-novo_conceito
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Samantha.Walker 08/01/2024

Ganhei de presente da minha tia como incentivo. No começo não gostei muito, mas depois ficou legal. Troquei no sebo cultural, mas gostariade ter guardado como lembrança. Recomendo!
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stsluciano 10/03/2015

Há quem defenda que é uma perda de tempo que uma pessoa leia livros que são indicados para leitores de uma faixa etária menor que a dela. Bom, eu acho que é uma perda de tempo ficar se metendo na vida alheia e decidindo o que é ou não válido que ela leia. Se eu levasse esses extremistas que parecem fazer parte de uma milícia literária em conta, teria perdido uma excelente experiência com um livro infantojuvenil. Estou falando do “Minha Vez de Brilhar”.

Escrito pela autora Erin E. Moulton, que tem publicado também pela Editora Novo Conceito o “A Jornada”, que ganhou boas resenhas alguns anos atrás, o livro nos apresenta Indie Chickory, uma garota de onze anos, que sente o afastamento da irmã mais velha, antes sua amiga inseparável, mas que entrara na adolescência e agora tinha coisas mais importantes em que pensar do que travar batalhas de caretas de peixe ou deitarem no gramado olhando as estrelas nascerem, traçando as constelações com os dedos.

Como moram em uma cidade costeira, boa parte da atividade econômica se concentra na pesca e no turismo. O pai de Indie é proprietário de uma embarcação pesqueira, e de um restaurante de frutos do mar. Assim, ela tem intimidade com peixes, conhece centenas de espécies, e não sente o nojo natural que vem do cheiro de entranhas e vísceras do bicho. É tudo muito natural para ela, faz parte do seu dia-a-dia, do modus operandi de sua família, mas essa naturalidade irrita sua irmã, que tem apenas uma prioridade em sua vida: ser perfeita.

Indie sofre bullying na escola. Ela tem cabelos embaraçados, se veste como um menino, e cheira a peixe. Isso é o suficiente para que se torne um alvo, e que as outras garotas a apontem, reclamem do mal cheiro, e a chamem, entre outras coisas, de peixólatra. A princípio ela faz a linha do “não ouvi e, de qualquer forma, não me importo com o que você está dizendo”, mas essa é uma atitude vazia, todo mundo sente o baque de uma ofensa, por mais que se tente disfarçar. Indie sente o golpe, que se torna mais doloroso quando ela percebe que sua irmã, Bibi, não mais a defende.

À lista de coisas pouco usuais que se atribuem à Indie, se soma seu bicho de estimação: Monty Cola, uma lagosta dourada que, segundo seu pai, só existem uma em milhões douradas como ela. Porém, um incidente acontece, e Monty Cola se perde no mar.

Eu gostei da forma como a autora tratou dos desejos e da insegurança de Indie. Nada é muito visceral, tudo é tratado com muito tato, mas ao mesmo tempo com muito respeito ao público do livro. Indie quer coisas muito simples e que falam diretamente com o leitor, independente da idade que ele possua: se tornar uma pessoa melhor; e, claro, reencontrar Monty Cola. Elas faz esses pedidos às estrelas.

Além do que, é uma fase complicada a pré-adolescência, e a autora se insinua por uma questão que é especialmente problemática. A identidade. Indie quer se tornar uma irmã melhor, mas o preço a pagar por isso é se deixar moldar por Bibi da forma que ela bem quiser. Ela quer deixar de ser apontada e hostilizada pelas outras garotas, mas para isso tem que lidar com o fato de que admira muito Owen, um garoto nerd, que usa óculos e tem algumas manias estranhas, mas que ela reconhece como um dos garotos mais legais do mundo, sabendo que estar com ele faz dela novamente um alvo. Acho que isso se chama dilema.

Daí vem a questão: até onde é válido se transformar para agradar outra pessoa? E o que significa uma amizade?

O livro tem um toque de estranheza que agrada aos mais novos: um animal de estimação diferente, uma garota diferente, amigos diferentes. Quando tinha a idade de Indie, essas coisas me atraíam em uma leitura – fui um feliz leitor da Coleção Vaga-Lume!, e os livros com toque de mistério ou que fugiam do lugar comum eram meus preferidos – então acho que a autora acertou em cheio ao apostar nesses elementos. E, olhando mais friamente, o estranho é o normal. Existem no mundo mais gente estranha do que gente normal. Eu posso indicar dez pessoas estranhas para cada Angelinas Jolies e Cristianos Ronaldos que conheço. Assim, consegue-se também a tão bem vinda “identificação”.

Gostei muito também de como a autora introduziu no texto os paralelos entre céu e mar. Não bastasse morar em uma cidade costeira, Indie também aprecia as estrelas. E o livro perdeu um pouco na tradução do título – no original é Tracing Stars – pois os astros são um elemento importante na esperança que Indie tem de se tornar uma pessoa melhor, no que ela, enquanto criança, acredita.

O livro é mais um lançamento do selo #irado, da Editora Novo Conceito, e segue com um trabalho muito caprichado, em capa dura, e com diagramação cheia de detalhes. Eu gostei. Mesmo sendo já um tanto mais velho que o público alvo, o livro conseguiu conversar comigo. Até por que, eu posso até não ser mais aquela criança, mas ainda me lembro constantemente dela.

site: http://www.pontolivro.com/2014/06/minha-vez-de-brilhar-de-erin-e-moulton.html
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Elisa 16/02/2015

Eu não estava esperando muita coisa de Minha Vez de Brilhar, mas, como precisava de um livro para o tema “férias” do desafio literário I Dare You (e já estava atrasada), achei que podia tentar. Não é um livro genial ou inesquecível (podia virar um filme para passar na Sessão da Tarde), mas fui surpreendida com a narração leve e divertida da autora. Mesmo que tenha sido escrito para pessoas bem mais novas do que eu, o enredo conseguiu me conquistar e me fazer entender os problemas da protagonista.

A história começa no último dia de aula de Indie, quando algo completamente improvável acontece: sua lagosta dourada de estimação, Monty Cola, entra escondida em sua mochila e, após uma série de confusões, acaba fugindo. Além de perder uma grande amiga, a qual também protagonizou a melhor história de pescador de seu pai, Indie também perde o que ainda restava de sua reputação. Já conhecida na escola como peixólatra, ela anda sendo ignorada por sua irmã, Bibi.

Após fazer um pedido à constelação de Peixes para ser uma Indie Chickory melhor, ela acaba tendo a ideia de ajudar nos bastidores da peça em que sua irmã está ensaiando durante as férias, na esperança de mostrar que consegue fazer coisas boas. No teatro ela conhece Sloth, uma punk muito legal, e Owen, um nerd que acaba se mostrando um amigo realmente confiável; no entanto, não pode demostrar em público o quanto gosta deles, ou Bibi vai voltar a ter vergonha dela.

A base do enredo não é um exemplo de originalidade, é claro, mas são os detalhes que fazem a diferença; só lendo para entender. Indie pode parecer um pouco boba no começo, mas logo mostra o quanto é forte e persistente (apesar da falta de banhos dela ter me incomodado). Owen é simplesmente o menino mais fofo que poderia existir. Bibi é meio babaca, mas tem seus motivos. E a história da captura de Monty Cola é a melhor história de pescador de todos os tempos.

O livro é de capa dura e isso já é mais um motivo para ler. Achei a proposta muito legal, mesmo. Não é chato que só livros mais sérios tenham capa dura? Faz parecer que os livros menos pretensiosos são menos respeitáveis, o que não é verdade. O livro é uma arte, a capa dura valoriza essa arte e romances infanto-juvenis a merecem tanto quanto qualquer outro. A capa faz você segurar o livro e sentir que ele é importante.

Gostei da diagramação, que foi feita em letras bem legíveis, mas acho que a abertura dos capítulos podia ter sido melhor. Também ficaram alguns espaços aleatórios que eu não entendi entre certos parágrafos e a foto da capa parece estar em baixa resolução, mas na revisão do texto em si não houve muitos erros.

site: http://thefatunicorn.blogspot.com.br/
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Poly 21/01/2015

Lindo!
Minha vez de brilhar tem uma capa linda! Além dela ser dura, o título é brilhante e tem um bom acabamento. É mil vezes mais bonita pessoalmente, dessas que te fascinam e te convidam para ler o livro.
O miolo é todo desenhado com peixinho, conchas, estrelas do mar, âncoras, cavalos marinho e lagosta no início de cada capítulo. Um capricho só.
Pena que a história em si não me agradou muito.
Indie Lee Chickory é uma menina que está no último dia de aula da quinta série. Ela tem uma irmã, Bibi, que é um ano mais velha que ela. Indie não liga para moda ou andar bem arrumada e perfumada. Ela gosta de peixes e não se importa se fica cheirando a peixe ou comida de peixe, de vez em quando.
Indie tem uma lagosta dourada de estimação, a Monty Cola. Apenas uma em cada 30 mil lagostas são douradas. Monty Cola fica em um tanque do lado de fora da janela do quarto de Indie, que a alimenta com arenque e cabeças de peixe.
Tudo parecia correr bem no último dia de aula das meninas, quando Indie nota que Monty Cola entrou em sua mochila e a acompanhou para a escola.
Indie fica preocupada com a lagosta e a leva para a praia, para dar um mergulho, mas Monty Cola se assusta com a sirene da polícia e some entre as pedras da praia.
Indie vai para a casa triste por decepcionar sua irmã Bibi, seus pais, a escola e principalmente por ter perdido sua lagosta. Então à noite ela faz um pedido para uma estrela, ela pede para se tornar uma pessoa melhor.

Quero ser uma Chickory que consiga fazer mamãe e papi e Bibi sorrirem. Uma Chickory que consiga encontrar a lagosta Monty Cola. Uma Chickory muito boa, não a peixólatra de Plumtown.
P. 41

Indie começa a trabalhar no teatro, na parte de cenografia. Ela começa a trabalhar por acaso e depois descobre que assim poderá agradar sua família e principalmente Bibi e então permanece por lá. No teatro ela conhece o menino Owen. Owen é nerd e foge dos padrões de beleza de Bibi, mas Indie gosta dele e o considera um amigo.
Nas horas de folga ela se encontra escondida com Owen e os dois armam um plano para recapturar Monty Cola. Durante o dia ela tenta uma boa irmã para Bibi e não arrumar confusão.

- Vai ser o melhor verão de todos os tempos – diz ela, andando de braços dados comigo ao passarmos pela entrada da garagem e chegarmos aos degraus e à porta da frente de casa.
P. 116

Achei que para um livro infanto-juvenil de 288 páginas a história foi um pouco parada. Fala de assuntos interessantes para a faixa etária e mostra a dificuldade que é tentar se encaixar em um padrão só para que as pessoas gostem de você.
Acho que todo mundo já passou por aquela fase de ter um amigo que é legal com você, mas como todo mundo fica julgando-o pelas aparências você acaba com receio de falar que ele é seu amigo para que não te julguem também e parem de te aceitar no grupinho deles.
E na fase escolar é muito difícil ter a maturidade para ver que amigo de verdade é aquele te aceita como você é e não quem se encaixa em um padrão, que as vezes não tem nada a ver com você.

- Faça o pedido a tantas estrelas quantas você puder – falo, segurando meu pingente de Peixes, porque, se há um pedido que precisa de uma ajuda extra, é este.
P. 227

O livro é escrito em primeira pessoa e isso ajuda muito a leitura. Ela flui bem rápido e os capítulos também são curtinhos. Dá para ler em uma tarde se você tiver no clima para leitura.

site: www.polypop.net
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Elis 28/07/2014

Indie é uma jovem que ama ser ela mesma, mas nessa idade, nem sempre agir como deseja pode ser bom. Ela ama o mar e principalmente Monty Cola, sua lagosta dourada de estimação. No início achei bem infantil sua maneira de ter uma lagosta e a proteger a qualquer custo, mas com o passar das páginas notamos que Monty é mais importante do que imaginamos. Sua irmã Bibi tem o sonho de ser uma estrela e faz de tudo para conseguir se tornar uma, até que no mesmo dia em que Indie chora por ter perdido sua amiga de estimação, ela ganha o papel em uma peça de teatro importante.

A partir daqui notamos que mesmo triste, Indie quer se tornar uma irmã melhor e por isso se anula e deixa Bibi, vesti-la como ela quer e tomar decisões sem nem pedir licença. Notei que isso ocorreu porque nossa personagem principal é tão carinhosa que sente dever isso a irmã que é tão perfeita, aos olhos dela.

Nessa jornada no teatro, onde Bibi trabalha na peça e Indie nos bastidores, eles encontrarão amigos diferentes. Bibi passará a andar com o grupo de Kelsey e Indie com Owen e Sloth. Agora para saber quem são os bons amigos, vocês tem que conhecer a história.

Normalmente os livros da Erin E. Moulton, não atingem totalmente os leitores mais grandinhos, mas se dermos uma chance, podemos notar o quão boa ela é. Ela consegue transformar uma história em um ensinamento importante, sobre quem somos e o que podemos nos tornar. Que arriscar é divertido, mas perigoso. Mostra que sonhar e ter fé em algo que desejamos faz parte da vida. Até que não devemos ter medo de assumirmos quem somos, já que cada um tem seu grupo de amigos, basta saber se encaixar. Nem sempre o que parece bom é o melhor e o que é ruim é o pior.

Mesmo sendo um livro juvenil, tiramos aprendizados importantes e nos emocionamos com a coragem e amizade entre os personagens. Se eu pensei que não iria gostar? Sim. Mas ao finalizar só posso dizer que valeu a pena conhecer essa gurizada, que cresceu um pouco mais com o que descobriram. E como diz a escritora: " - Quem tem uma constelação pode fazer um pedido a qualquer momento em que precisar."

Me encantei com a escrita e os sentimentos dos personagens, uma aventura para qualquer idade.


site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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C. Aguiar 05/08/2014

A história desse livro chega a ser encantadora e um pouco triste em alguns momentos.
O livro tem aquele ar de infantil beirando a inocência e tenho que confessar eu nunca pensei que leria um livro aonde a personagem principal tem uma lagosta de estimação.
Nesse livro temos o vislumbre da vida de Indie, uma garota que é apaixonada por animais marinhos e vive fazendo caretas iguais as que os peixes fazem, mas isso passou a incomodar sua irmã Bibi que atualmente só pensa em participar do teatro da cidade e ser popular ("aceita" por uma garota esnobe que frequenta o teatro), ou seja, é tudo questão de quem você conhece porque se a Bibi se tornar "amiga" dessa menina ela terá um papel melhor no teatro.
Indie está querendo ser "uma pessoa melhor" e acaba entrando no teatro também para trabalhar na oficina (junto com uma garota punk muito sinistra, mas ao mesmo tempo interessante).
Mas e a lagosta? Bom, Indie acabou perdendo a lagosta dourada em uma enorme confusão no último dia de aula e agora tem uma missão noturna (sim ela procura ela durante a noite) de encontra-lá, mas não irá fazer isso sozinha. Ela conhece Owen, um garoto meio nerd que registra praticamente tudo em seu caderno e Indie gosta de ser amiga dele, mas para tentar voltar a ser querida por sua irmã acaba travando uma batalha interna porque falar com Owen em público é ruim por ele ser o "perdedor" entre os adolescentes/crianças então isso só mancharia sua imagem e a de sua irmã Bibi.
Confesso que fiquei com pena de Indie porque as crianças são malvadas com ela, e com mais pena ainda de Owen porque o pessoal perturba muito ele, mas ainda sim é um livro que você tira pequenas lições de vida e além da mensagem positiva é divertido e um tanto quanto inusitado. Uma leitura válida para todas as idades.
Vale a pena dar uma conferida e a diagramação do livro é simplesmente linda.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br
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