Minha Vez de Brilhar

Minha Vez de Brilhar Erin E. Moulton




Resenhas - Minha Vez de Brilhar


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ari 22/12/2021

MINHA EXPERIÊNCIA
Foi o livro que me trouxe a esse mundo da literatura, eu tenho muuuito apego emocional a essa história e mesmo que, lendo atualmente, eu não ache tão interessante (afinal, meus gostos mudaram), eu amo muito e guardo no meu coração cada palavra citada :)
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Beatriz.Vieira 16/07/2020

Leitura Leve
Esse foi o primeiro livro com mais de 100 páginas e sem ilustrações que li na vida, e é por isso que guardo um carinho especial pela obra. A leitura é rápida e a história é super leve, os personagens carismáticos, e às vezes pode parecer um pouco ''bobo'', mas pelo fato de ser um livro infantojuvenil, é interessante e bem construído.
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Rose 17/08/2014

Indie Chickory não era uma garota igual a tantas outras da sua idade. Tem uma lagosta dourada de estimação além de uma verdadeira fascinação pelos bichos marítimos. Ela até sabe o nome de todos eles...
Esse negócio de se arrumar igual a uma "delicada boneca" não era com ela. Por conta disso sua adorada irmã Bibi estava mais afastada dela.
É justamente quando ela perde seu bichinho de estimação que ela decide fazer um pedido muito importante para sua estrela: reencontrar sua lagosta Monty e que Bibi volte a gostar dela. Em troca ela promete ser a melhor "Chickory" de todos os tempos.
Tentando se adaptar no mundo da irmã, e assim fazê-la amá-la novamente, Indie percebe que tem que mudar muitas de suas atitudes e características. Aos poucos Bibi e ela começam a se entender melhor.

"Agora, basta você se comportar de forma casual amanhã. Controlada - diz Bibi. (pág. 79)

Ela também está procurando Monty religiosamente, e passa a contar com a ajuda de Owen, o garoto nerd que se mudou a pouco tempo para a cidade.
Ela que está tentando fazer tudo certo para que os outros gostem dela e se orgulhem dela, começa a perceber que está pagando um preço muito alto por isso.
Quando ela está prestes a perder seu verdadeiro e único amigo, ela vê que para ser uma pessoa melhor não precisa mudar sua essência. Resta saber se ela ainda vai ter tempo para consertar todos os seus erros.

"Ela só se preocupa com si mesma e com sua maldita peça, e em ser perfeita. É ela que estraga tudo, não eu" (pág. 266)

Mais um livro do selo #irado que como eu já disse, é voltado para o público juvenil. Uma história simples e fofa, mas com uma mensagem muito importante. Em uma idade onde queremos encontrar nossa "tribo", é importante lembrar que aqueles que realmente gostam de nós, nos aceitaram do nosso jeito, com tudo o que somos e temos para oferecer. Quando precisamos mudar e podar aquilo que somos e acreditamos, é porque alguma coisa está errada. Ninguém é perfeito, seja lá a idade que temos ou o que somos.
Parabéns ao trabalho gráfico da editora, um charme a parte...

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Andressa 04/09/2014minha estante
Esse livro não tenho vontade de ler. Apesar de su resenha ter ficado boa e apresentado - o bem, não é meu estilo o genero juvenil!
Mas tenho certeza que é bom, apenas não gosto kkk
bjo
wwww.leituradeouro.blogspot.com


Naty__ 07/09/2014minha estante
Esse foi um dos livros que a NC lançou com o novo selo e me deu vontade de ler, Rose.
Gosto de livros voltados para o público juvenil. E, ainda mais, com uma mensagem a nos passar, sempre bom.


Yassue 10/09/2014minha estante
Adorei sua resenha, Rose. Faz tempo que estou curiosa para conferir os da selo Irado e com este não foi diferente. Os juvenis sempre me conquistam com a linguagem e as mensagens que transmitem bons ensinamentos.


Cinthia 16/10/2014minha estante
Pela sua resenha creio que esse livro é encantador, seria a palavra correta a usar para ele. Gosto de livros juvenis.


Clarice.Castanhola 29/05/2015minha estante
O livro em si me chamou muita atenção. Vou acrescentar na listinha dos livros que quero ler. ótima resenha




Iara.Antunes 28/04/2020

Esta história é contada por Indie uma menina que ama os peixes e o universo do mar. Porém no último dia de aula uma grande confusão acontece e ele decepciona sua irmã Bibi. E promete pra si mesmo que ser uma pessoa melhor e tentar se aproximar da irmã que estão afastadas.

Porém ela vai ter que ser igual a irmã deseja que elas seja, mas ela acaba fazendo amizade com Owen onde vive várias aventuras com um objetivo comum.

Porém nesse meio tempo Indie começa a questionar as atitudes da sua irmã em relação as pessoas e as escolhas que ela faz, mas tem dificuldade de expressar isso, pois não quer magoar a sua irmã.

Após acontecer um fato que muda totalmente o rumo da sua história, ele aprende que para ser uma pessoa melhor ela tem que ser ela mesmo.

Uma história leve, com uma doçura infantil onde acompanhamos as irmãs aprender sobre ser elas mesmas para realizar seus sonhos e brilharem.
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RUDY 26/10/2014

RESENHA DA ROSE DO BLOG FÁBRICA DOS CONVITES
Indie Chickory não era uma garota igual a tantas outras da sua idade. Tem uma lagosta dourada de estimação além de uma verdadeira fascinação pelos bichos marítimos. Ela até sabe o nome de todos eles...
Esse negócio de se arrumar igual a uma "delicada boneca" não era com ela. Por conta disso sua adorada irmã Bibi estava mais afastada dela.
É justamente quando ela perde seu bichinho de estimação que ela decide fazer um pedido muito importante para sua estrela: reencontrar sua lagosta Monty e que Bibi volte a gostar dela. Em troca ela promete ser a melhor "Chickory" de todos os tempos.
Tentando se adaptar no mundo da irmã, e assim fazê-la amá-la novamente, Indie percebe que tem que mudar muitas de suas atitudes e características. Aos poucos Bibi e ela começam a se entender melhor.

"Agora, basta você se comportar de forma casual amanhã. Controlada - diz Bibi. (pág. 79)

Ela também está procurando Monty religiosamente, e passa a contar com a ajuda de Owen, o garoto nerd que se mudou a pouco tempo para a cidade.
Ela que está tentando fazer tudo certo para que os outros gostem dela e se orgulhem dela, começa a perceber que está pagando um preço muito alto por isso.
Quando ela está prestes a perder seu verdadeiro e único amigo, ela vê que para ser uma pessoa melhor não precisa mudar sua essência. Resta saber se ela ainda vai ter tempo para consertar todos os seus erros.

"Ela só se preocupa com si mesma e com sua maldita peça, e em ser perfeita. É ela que estraga tudo, não eu" (pág. 266)

Mais um livro do selo #irado que como eu já disse, é voltado para o público juvenil. Uma história simples e fofa, mas com uma mensagem muito importante. Em uma idade onde queremos encontrar nossa "tribo", é importante lembrar que aqueles que realmente gostam de nós, nos aceitaram do nosso jeito, com tudo o que somos e temos para oferecer. Quando precisamos mudar e podar aquilo que somos e acreditamos, é porque alguma coisa está errada. Ninguém é perfeito, seja lá a idade que temos ou o que somos.
Parabéns ao trabalho gráfico da editora, um charme a parte...
E mais uma vez, obrigada Elis pelo belo presente.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/10/resenha-79-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
Michelle 30/07/2022minha estante
ameiii essa sinopse


Angela Cunha 06/07/2023minha estante
Mesmo não sendo um gênero que eu ame, fiquei curiosa com o trabalho da Editora no livro.
Eu sou apaixonada por detalhes!!!
Beijo




Sunli31 09/03/2021

Bem fofo
É uma livro infanto juvenil muito fofo e meigo e que ensina preciosas lições de vida
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Mari Siqueira 30/06/2014

Monty Cola o/
Minha Vez de Brilhar é uma graça. A edição impecável em capa dura publicada pelo selo Irado da Editora Novo Conceito é de encher os olhos. Erin E. Moulton escreve para crianças e adolescentes e traz de forma singela um texto cheio de lições e morais. Com uma simbologia especial, é um livro gostoso de ler, que deveria ser proposto no ensino, afinal, ensina mais para a vida do que livros didáticos e leituras obrigatórias.

A autora nos apresenta Indie Lee Chickory, uma garotinha apaixonada por sua lagosta de estimação. Além de ter sido um presente do seu pai, que é pescador, a lagosta Monty Cola é especial pois é um tipo raro de lagosta dourada. As chances de encontrar uma dessas na vida são pouquíssimas, na verdade é de uma em trinta milhões.

Na escola, as outras crianças caçoam de Indie, por ser estranha, desajeitada e estar sempre cheirando à peixe. Ela finge que não liga, mas no fundo, aquilo a entristece demais. Quando um dia Monty acidentalmente cai no mar, a menina se desespera e percebe que talvez seja impossível recuperar sua companheira. Para piorar mais ainda a situação, sua irmã Bibi, agora na adolescência demonstra ter vergonha dela e as irmãs que sempre foram melhores amigas, hoje não se dão bem.

Cansada de ser humilhada e perseguida pelos colegas e em busca de aprovação da irmã, Indie decide fazer um pedido a uma estrela cadente. Ela pede para que possa ser uma Indie Lee Chickory melhor, e que assim sua irmã volte a gostar dela. Ao mesmo tempo ela não desiste de tentar salvar sua preciosa lagosta dourada.

Indie muda completamente e passa a se vestir melhor, seu comportamento robótico espelhado na perfeição da irmã agrada a todos e ela se torna popular. Bibi orgulhosa, passa a andar com ela e as duas começam a trabalhar no teatro. Bibi como atriz e Indie na oficina de cenários. No meio do pó e da serragem, ela faz um novo amigo: Owen. Um nerd, desajeitado, solitário e esquisito, que decide ajudá-lá a encontrar Monty. Os dois se divertem juntos, escapando todas as noites para um observatório improvisado à beira-mar.

A menina passa então, a viver uma vida dupla. De dia é a perfeita irmã modelo, e de noite é a Indie de sempre, desleixada, brincalhona e verdadeira. Aos poucos, como era de se esperar uma personalidade confronta a outra e a Chickory deverá escolher quem ela realmente será. Uma amizade verdadeira com Owen ou a chance de andar com sua irmã Bibi e as garotas esnobes da escola? Até que ponto devemos mudar para conquistar alguém ou alguma coisa? Quão preciosas são as verdadeiras amizades? Seriam como uma lagosta dourada? Daquelas que só se encontra uma em trinta milhões?

"Observo as estrelas por um bom tempo. Penso em mim perdendo Monty, papi ficando triste por isso, a mamãe tendo que ouvir o policial Gallson, Bibi ficando envergonhada no ônibus e no playground. Penso em Kathy McCue fechando o nariz e me chamando de Peixólatra. E penso em Monty, ferida nas ondas. Fecho bem os olhos, respiro fundo e faço o meu pedido.
- Por favor, Peixes, prometa... - Penso na melhor forma de me expressar para deixar claro para ela. - Prometa me tornar uma Indie Lee Chickory melhor." (p. 40)

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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JAlia372 26/08/2021

Uma lagosta dourada pode causar muita confusão
Esse livro é levinho de ler e simplesmente apaixonante. Me prendi bem rápido aos dramas presentes na vida de Indie Lee Chickory. Me identifiquei com ela, e foi lindo ver a amizade dela com o Owen. Muito bom!
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@APassional 20/07/2014

Minha Vez de Brilhar * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
Indie Chickory tem uma lagosta de estimação, uma lagosta dourada de nome Monty. Um dia, Monty entra na mochila de Indie sem que a menina veja, ela só percebe quando já está na escola. Desesperada com a possibilidade de Monty passar mal, Indie foge na hora do recreio e vai até o mar molhar a lagosta, que se assusta com a sirene de um carro de polícia e perde uma pinça. Monty some no mar.

“Monty não é um crustáceo comum; é uma lagosta dourada. Papi diz que se encontra uma lagosta dourada a cada 30 milhões de lagostas capturadas.” - Indie

Nesse mesmo dia, Bibi, a irmã mais velha de Indie, descobre que foi selecionada para participar de uma peça de teatro e fica muito feliz. No dia seguinte, Indie vai ao teatro levar o almoço para sua irmã que está ensaiando. Ela se oferece para ajudar na oficina de cenários, pois acha que seus pais ficarão orgulhosos dela. Mas Bibi fica muito brava com a irmã, pois diz que ela só a faz passar vergonha e não quer Indie trabalhando na peça.

Indie não desiste da ideia, então Bibi decide fazer uma transformação na irmã: arruma seus cabelos e a obriga a usar roupas das quais não gosta. Indie não diz nada, pois deseja que a irmã goste dela. No meio de toda essa transformação, nas idas e vindas ao teatro, Indie conhece Owen, um menino nerd que torna-se seu melhor amigo e ajuda-a na procura por Monty.

“Sabe, minha tia Peg sempre diz que, para conseguir realizar algo, 20% é o que temos que fazer e 80% é o que temos que acreditar.” - Owen

“Minha Vez de Brilhar” é um livro incrível, a trama pode parecer meio bobinha e sem sentindo no começo, mas muita coisa que acontece no livro, acontece na vida real com as pessoas. É impossível não gostar dos personagens. Indie deseja ser uma Chickory melhor e acha que para isso é preciso mudar, Owen tem um plano de auto-melhoria e Bibi deseja a perfeição. Por outro lado, Sloth, a companheira de trabalho esquisita de Indie, diz que não importa o que os outros pensam da gente. O livro fala bastante disso, sobre querer ser uma pessoa melhor, sobre ser julgado pelos outros, sobre te acharem estranho e sobre querer agradar a todos, o livro passa uma bela lição no final.

A narrativa é em primeira pessoa feita por Indie, ela fala bastante da cidade onde mora (que é na beira do mar), das pessoas que conhece e da sua opinião sobre todas as coisas. Acompanhamos de perto a busca por Monty, a execução dos cenários e até mesmo seus erros e arrependimentos. O ritmo do livro é bem rápido e fluido.

A diagramação de todos os livros da #irado é linda, este não podia ser diferente, a capa dura é perfeita, o título possui letras brilhantes (holográficas), a fonte é grande, há um desenho decorando o começo dos capítulos e peixinhos acompanham a numeração das páginas, tudo muito fofo!

Amei este livro, ele fala de assuntos interessantes para crianças de até 12 anos e passa uma bonita lição de vida. Agora estou com vontade de ler “A Jornada”, o outro livro da autora publicado pela Novo Conceito em 2011.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 14/07/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/07/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Bru 28/03/2019

A busca da lagosta perdida
A história de Minha Vez de Brilhar conta a aventura da jovem Indie e do pequeno Owen, ambos atrás de uma lagosta dourada perdida.
Indie tinha uma lagosta de estimação e por um descuido perdeu a pobrezinha no mar. Ela então conhece Owen, um jovem da sua idade, muito curioso pelas coisas do mundo e explorador até o último fio de cabelo. Eles por fim formam uma parceria para encontrar a bendita Monty Cola (nome com o qual Indie batizou a lagosta dourada).
Obviamente muitas intempéries aparecem no meio do caminho. Alguns conflitos familiares acontecem. E a amizade de Indie e Owen é posta à prova.
Eu achei o livro fofinho, mas não é um tipo de leitura que me prende tanto. O livro é bem infanto-juvenil mesmo, afinal é do selo #Irado da Novo Conceito, então realmente já tem mais esse viés mesmo. Ultimamente tenho me encantado mais por livros de fantasia, distopia ou com uma pegada mais dramática. Com certeza na minha juventude eu teria adorado este livro, mas na fase literária na qual me encontro, estes tipos de leitura já não são mais meus preferidos.
De qualquer forma isso não invalida a beleza desta história. Indie é uma criança muito sincera, autêntica e de coração puro. Owen é o filho que eu queria ter, todo explorador, querendo saber tudo do mundo a sua volta. Além de Sloth que também é uma personagem bem forte e inspiradora, com seu estilo único e destemido, além de desafiador.
A história se passa em uma cidade costeira dos Estados Unidos, o que também ganha alguns pontos comigo, já que sou a louca do mar. Então todo o clima nos leva pra dentro do cenário onde se desenrola o enredo.
Mas enfim, é aquilo que eu comentei anteriormente, a história é doce e bonita, mas não é mais meu estilo de leitura. Mas aconselho aos jovens de plantão, que pode ser uma leitura válida. É bem rápida e fluida.
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luana carolino 05/11/2018

Amei!
Nossa eu amei, adorei como a menina lida com a irmã faz de tuso para que a sua irma volte a gostar dela.
E como ela não desiste fácil!
Não tive indicação de ninguem, mais se alguém me indicasse acho que não leria, a minha sorte foi que ninguém me indicou!
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Rafaela 29/07/2021

Minha vez de brilhar
É um livro maravilhoso!!
Tem muitas críticas sociais maravilhosas
Já faz muito tempo que eu li mas pelo que eu lembro ela não tinha muitos amigos e tinha uma irmã popular.
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Isa 24/06/2021

Divertido
Um livro super bom pra passar a tarde e dar algumas risadas, bem levinho e divertido.
Ao ler esse livro senti que eu era uma criança de novo, lembra da infância e o que normalmente se passa na cabeça de uma criança.
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Livros e Pops 25/08/2015

Resenha
Olá galera!Hoje vou comentar sobre esse livro lindo que li recentemente e que adorei! O livro Minha Vez De Brilhar ,traduzido de Tracing Stars da autora Erin E. Moulton e publicado pelo grupo editorial da Novo Conceito selo #Irado irá mostrar para o leitor o verdadeiro valor de ser quem você realmente é e que não vale a pena agradar alguém,sendo que para isso você precise se anular ou fingir ser quem não é. .
Nesse livro de 388 páginas,edição capa dura e com efeito muito bonitinho na capa de brilho; o leitor encontrará muito humor , drama e aventura no desenvolver da história.
A história gira em torno da Indie, uma garota que não tem amigos humanos, mas tem uma amiga lagosta que se chama Monty. Indie tem uma irmã que valoriza as aparências mais do que o interior das pessoas. Indie sofre com isso, pois não é uma garota muito fashion e as outras crianças e a própria irmã dela falam que ela fede peixe só por ficar passando tempo demais com o peixes e lagostas. Seu pai por ser pescador, ensinou muitas coisas para Indie e uma delas foi sobre as constelações. Ele diz que a de Indie e Bibi(irmã de Indie) é a constelação de peixes. Por isso, um dia quando a lagosta de Indie some, ela pede para as estrelas que possam trazer Monty de volta.

Com o tempo, a Bibi começa a ficar legal com a Indie e o motivo disso acontecer é que Indie começa a ficar mais parecida com Bibi do que nunca! Indie também conhece um amigo que se chama Owen e que é um garoto muito nerd para a idade que tem. Juntos os dois vão tentar encontrar Monty e descobrir que para ser feliz não precisa deixar de ser quem você realmente é.
Vale muito a pena ler esse livro. É uma literatura infanto juvenil, mas que também pode ser lido por pessoas de todas as idades.

site: http://gabookeveryday.blogspot.com.br/
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Portal Caneca 10/11/2014

Nunca fui de ler livros infantis mesmo. Geralmente, os livros que pegava para ler quando criança eram, no mínimo, infanto-juvenis, quando não, lia ficção científica, romances policiais, algo assim. Mas, de uns tempos para cá, acabou que meus hábitos de leitura mudaram, em parte pelas novas parcerias que o Portal Caneca tem conseguido, em parte porque, sei lá, resolvi mudar.

Foi assim que acabei lendo um livro chamado Minha Vez de Brilhar, lançado pela Editora Novo Conceito, sob o selo #Irado e escrito pela linda Erin E. Moulton.

Confesso para vocês que a primeira impressão que tive desse livro não foi das melhores. E isso aconteceu não por achar que ele fosse ruim ou algo do tipo, mas sim porque, num primeiro momento, ele me pareceu o típico livro de menininha. E sim, eu sei que isso soa preconceituoso. E essa foi, justamente, uma das experiências mais legais que tive ao ler o livro da Erin: a da quebra de preconceitos.

Inevitavelmente, sempre que vamos a uma livraria, biblioteca ou algo do gênero, não escolhemos livros por sabermos qual a história contida nele, mas por aquilo que ele, numa primeira análise, nos transmite. Literalmente, julgamos o livro pela capa. E foi isso que fiz com Minha Vez de Brilhar.

O livro, que vem impresso numa brochura com capa dura, tem seu título impresso em letras com efeitos holográficos, aliás, fazendo jus ao título da história. O nome da autora vem impresso em um tom de rosa um tanto quanto extravagante e a imagem de fundo é uma pessoa segurando uma estrela-do-mar em direção ao céu onde, paralelamente, uma estrela brilha. Bom, isso me pareceu mesmo um típico livro de menininha.

Mas não é!

Na verdade, Minha Vez de Brilhar surpreende pela simplicidade com que leva a história. Por ser um livro voltado mais para o público infantil, tem uma linguagem mais solta e fluída, o que permite a boa compreensão e assimilação da história. A narrativa, por sua vez, não é a das mais complexas, mas cumpre bem o papel moral que a história criada por Erin E. Moulton carrega. O livro contém 288 páginas, não sendo um livro grosso demais, nem fino demais. Eu, por exemplo, o li em um dia, mas mais pelo envolvimento com a narrativa, do que pelo tamanho dele.

Não espere uma história fantástica, cheia de mistérios e aventura. Minha Vez de Brilhar é uma história até bem realista (apesar de presa a um universo particular). Ainda assim, temos uma história doce e adorável.

Tudo acontece numa pequena cidade chamada Plumtowm, na qual acompanhamos a vida de Indie Lee Chickory, uma menina prestes a terminar a quinta série (sexto ano, para os brazucas), irmã mais nova de Bibi, a jovem aspirante a atriz.

Indie e Bibi são filhas do Sr e Srª Chickory, ele pescador, ela jardineira. Nas palavras da própria Indie, seu pai é o melhor pescador de toda Plumtown e é quem captura mais lagostas. E aqui entra a Monty Cola, uma lagosta dourada muito rara e que, segundo a própria Indie, só é encontrada uma em cada 30 milhões de lagostas comuns. Por causa disso, os Chickory criam a Monty Cola como um animal de estimação qualquer, afinal, não é todo dia que se acha uma lagosta dourada. No entanto, certo dia, ao ir para a escola, Monty Cola se esconde na bolsa de Indie sem que ela perceba. Ao chegar a escola, a menina percebe a presença de Monty e decide voltar para casa para colocá-la no aquário em segurança. Quando então, a perde no meio do caminho.

A partir daqui, toda a trama se desenvolve, na qual Indie tenta voltar a ser amiga de sua irmã, já que esta anda evitando-a. E, paralelamente a isso, a menina tenta resgatar Monty Cola e, por causa disso, acaba fazendo amizade com Owen, um menino que havia se mudado temporariamente para a cidade e vivia com sua tia, uma aderecista no teatro local.

Indie e Owen se tornam melhores amigos, talvez por acaso do destino, ou simplesmente por afinidade. O fato é que, tanto ele quanto ela são duas crianças, de certo modo, deslocadas do resto da sociedade. Owen é o menino nerd, isolado do mundo e imerso em conhecimento, com o qual, aliás, consegue saber o nome científico da Monty Cola (aurum Homarus Americanus, para quem tenha curiosidade). Indie é a menina peixólatra, como ela mesma diz, que sabe tudo sobre peixes e lagostas e que não se importa em andar com o cabelo bagunçado ou vestindo calças de carpinteiro.

E é assim que ambos se juntam para procurar Monty Cola e formam uma amizade pra vida toda. Mas, como nem tudo são flores, Bibi e suas amigas do teatro (onde Indie passou a trabalhar numa tentativa de se aproximar de sua irmã) começam a pressionar nossa Indie, para saber se ela tem andado com Owen.

Daqui em diante, já não posso falar muito sem dar spoilers importantes da história. Mas, posso dizer que é aqui que Erin E. Moulton conseguiu me chamar a atenção. Quando começamos a leitura, Indie até nos é apresentada como uma garota bem deslocada, mas isso é feito de forma tão natural que você nem se dá conta disso. Até mesmo pelo fato de que a própria Indie parece lidar muito bem com essa estranheza do mundo em relação a sua pessoa. Entretanto, o mesmo não ocorre a partir do momento em que somos apresentados a Owen, o garoto nerd e esquisitão do qual ninguém parece gostar.

E nesse vai e vem de personagens, somos apresentados a outros tão diferentes e únicos (como a Sloth, a punk-vegana pela qual me apaixonei rs) que ilustram tão bem a diversidade da natureza humana.

Penso eu que este foi o maior trunfo da autora em Minha Vez de Brilhar. Apesar de simples, a história nos faz refletir sobre nossa natureza e identidade, aquilo que somos e aquilo que a sociedade quer que sejamos. Indie é a menina que só quer ser aceita por sua irmã, mas isso acaba lhe fazendo com que ela deixe de aceitar a si mesma. E isso gera consequências desagradáveis e até desastrosas. Owen só quer ser aceito por seu pai e isso acaba lhe fazendo ver a si mesmo como um desastre quando, na verdade, não é. Bibi, por sua vez, quer elevar seu status no grupo de teatro, mas isso faz com que ela acabe machucando as pessoas que realmente se importam com ela. E eu poderia citar outros exemplos aqui, mas isso não explicaria toda a beleza da história.

Claro que nenhum livro será perfeito. E esse, como qualquer outro, não escapa a isso. Gostaria que a Erin tivesse desenvolvido um pouquinho mais essa questão do dilema entre imagem pessoal e imagem social. Acho importante histórias que trabalham com isso, ainda mais numa sociedade tão excessivamente exploradora da beleza da imagem. Além disso, gostaria que ela tivesse dado um desfecho mais, digamos, intenso para a história entre Indie e Owen. As brigas entre Indie e Bibi foram tão legais e cheias de dramas, mas quando chegou no dilema com Owen, acho que ela correu demais com eles dois. Owe é um personagem tão lindo e fofo e ela simplesmente suprimiu a beleza dele no fim.

Independentemente disso, o livro é realmente encantador e vale muito a leitura. Para todos que gostam de se surpreender com novas experiências literárias, fica a dica.

site: http://portalcaneca.com.br/
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