O medo de Virgília

O medo de Virgília Rosa Mattos




Resenhas - O medo de Virgília


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Lary 18/03/2016

Surpresas e dúvidas
Um livro bem diferente. Não me recordo de já ter lido alguma história semelhante. O medo que assola a vida de Virgília são os distúrbios mentais, bastante presentes na sua família.
O livro é narrado por Virgília e diversas outras personagens, de forma a sabermos mais do que a nossa protagonista. É meio assustador ver quantas pessoas desequilibradas existem e andam livremente por ai, podendo atacar a qualquer momento.
Claro que tem romance, um romance fofo e que ajuda também na vida familiar de Virgília. Queria poder contar o motivo, mas não quero dar spoiler.
É um livro sobre medos, conquistas, perdão, amor, família e a importância do diálogo com seus familiares. O final dessa obra fica meio em aberto, o que pode frustrar alguns leitores, mas alguns já podem curtir isso. Eu gosto porque me dá espaço para criar meu final, ou vários finais e escolher o que mais me agrada.
Para ler mais, click no link abaixo

site: http://vidasempretoebranco.blogspot.com.br/2015/12/OMedoDeVirgilia.html
Vanessa Flausino 19/03/2016minha estante
Me interessei pelo qe escreveu. Onde vc comprou? (perdão a indiscrição)


Lary 22/03/2016minha estante
oi Nessa. Eu o adquiri diretamente com a autora. procure a página O medo de Virgilia no Facebook e entre em contato com ela ;)




Jose Roberto 17/03/2015

Divulgação
Sumário da obra:
O livro começa com a protagonista – Virgília, narrando a preocupação de não se atrasar no seu primeiro dia de trabalho, no tão almejado emprego em uma famosa joalheria de um shopping de luxo, assumindo o cargo de gerente da loja. Muito feliz por ter conseguido algo extraordinário e importante pra sua vida, algum tempo depois, ela aguardava pacientemente ser atendida; o tempo passava e ela sentada já se sentia frustrada com a espera, mas esperar era vital: precisava do emprego. Assim, ela continuou aguardando; nesse olha aqui olha ali, Virgília viu um colar exposto lhe trazendo recordações nada agradáveis do antigo namorado; dos diálogos e das razões de ter sido por ele abandonada.
Nessa altura, já quase desistindo, uma segunda personagem aparece: Tanya – uma velha funcionária da loja, que lhe explicou o motivo da demora: a pessoa, o ex-gerente, com quem ela iria ter contato havia sido, simplesmente, sequestrado, o que, claro, ao saber das razões, já lhe deixou temerosa – de orelha em pé, afinal, a joalheria era um convite aos assaltantes e isso a desestimulou já pensando seriamente em desistir do emprego.
Virgília foi pra casa e ao entrar, – vendo a bagunça, sentiu a necessidade de dar um jeito nas coisas – arrumar a casa; imaginando isso, lhe veio à lembrança sua prima Celina, por ser uma pessoa extremante zelosa com o apartamento no qual vivia sozinha. Remoendo os pensamentos, Virgília, não deixou de lembrar-se, além do lado cuidadoso da prima, do relacionamento dela com um rapaz por quem se apaixonou, passando a viver juntos; dos diálogos que os dois mantinham, das formas enamoradas de se tratarem, porém, com essas lembranças, também não deixou de lembrar-se de algo horripilante e fatídico ocorrido com a prima, fruto desse relacionamento.
Daí, outros personagens entram na história na figura do irmão, da esposa e filhos que, com problemas financeiros, resolveram morar no mesmo apartamento em que Virgília morava só, por conveniência e por ficar mais perto de onde sua irmã mais nova estava internada. Pega de surpresa, ela relata as explicações e todas as conversas que mantiveram justificando o fato, que, mesmo não sendo do seu desejo e relutante, ela teve de aceitar, pois afinal a propriedade era dos pais dela.
Com a novidade que teria de conviver, Virgília narra suas impressões e as dificuldades que julgava teria de se submeter; pensando dessa forma e temerosa, acabou lembrando-se do seu tio Emiliano, exatamente por ser uma pessoa que tinha medo de tudo, – até da própria sombra. Com isso, lá vai ela narrando, em um longo capítulo, as neuroses do seu tio, além do que, logo a seguir, ela passa a descrever o relacionamento com a cunhada, com os sobrinhos e como irmão. E não deixa, evidente, de relatar as dificuldades de todos morarem juntos, como amontoados, no apartamento, lhe obrigando a dormir no sofá da sala; mas isso acabou tendo uma compensação: por estar mais próxima à parede divisória com o vizinho, ela conseguia, mesmo não querendo, ouvir os sons que vinham do apartamento ao lado – apartamento onde morava Dora, pessoa conhecida que raramente via, relatando fatos intrigantes por essa pessoa vividos.
Na manhã do dia seguinte, resolvida, Virgília se dirigiu ao shopping, – foi assumir sua função no novo emprego. Ocasião que, além de descrever em pormenores as ocorrências e os diálogos com os novos personagens – seus funcionários, ela conta como caiu arrebatada pela figura do jovem Alex, – rapaz que prestava serviço à joalheria, que, quando chamado, vez e outra por lá aparecia. Virgília foi marcada pela figura e com as poucas palavras que trocou, com isso, muito interessada, ela buscou saber passando a narrar a vida dura e sofrida dele desde muito pequeno depois do assassinato do seu pai.
A partir disso, muitos outros personagens surgem trazendo à tona temas de apreender, dar sobressalto e causar temor, mas nada que apagasse o desejo de conhecer melhor Alex.
Entra capítulo e sai capitulo trazendo, além de novos personagens com assuntos dos mais diversos e expondo suas neuroses, um que descreve um assassinato. No entanto, o que mais preocupava deixando mágoas eram as lembranças que Virgília tinha do comportamento de sua irmã para com ela.
“Nem em meus piores pesadelos, poderia supor que Marília me odiasse a ponto de querer me matar. Sim. Ela tentou me matar. Não tivesse eu girado o corpo a tempo e o golpe seria fatal, acertando a minha jugular”. – página 72
A ação que a irmã teve após um surto psicótico, redundou na sua internação para passar por tratamento psicológico, pois apresentava sérios riscos à integridade das pessoas.
No entanto, apesar de tudo, no mesmo dia, ela se deu por feliz. Chovia, e ao sair, aguardando condução, um carro parou e, pra sua surpresa e encantamento, era Alex quem lhe oferecia carona. Entusiasmada, mas nem por isso, deixando de sentir os tremores tomando conta, Virgília foi em conversa com o rapaz até que chegou em casa. Sua satisfação foi tanta, que naquela noite foi até difícil pra ela dormir pensando no rapaz; pensou tanto que acabou sonhando com ele – pra ela, um lindo sonho.
Sai capítulo entra capítulo, narrando outros tantos assuntos, com diálogos e mais diálogos instigantes que roubam a atenção indo até que, inacreditavelmente, Alex lhe convida para se encontrarem no final da tarde depois do expediente.
Nesse ínterim, entre Alex deixar a loja e o expediente terminar, apareceu um policial querendo coletar informações sobre um funcionário – segurança da loja, e foi quando ela soube, horrorizada, que a pessoa havia sido encontrada morta em um matagal, assassinado de forma brutal e sem motivo aparente. Depois disso, o policial se foi deixando-a arrasada sem saber o que pensar a não ser imaginar coisas:
“...que Ivan pudesse ter sido raptado com a intenção de facilitar a entrada de assaltantes na joalheria”. – pág. 94
No final da tarde, com a loja já sendo fechada, apareceu Anne - uma cliente, querendo o anel de rubi que havia comprado, e isso foi, além da notícia terrível e inacreditável, outro balde de água fria: Alex ficou muito interessado em saber quem era Anne. Depois de muitas perguntas e desviar o assunto de forma enigmática, Alex, como desculpa por não sentir-se bem, propôs encontrarem-se em outro dia, já lhe suscitando dúvidas. Surpresa com a reação do moço, dando a impressão de que Anne lhe era conhecida, Virgília foi pra casa tendo outras lembranças:
“...lembrei dos olhares entre Anne e Ivan. Provavelmente aquele flerte nada teve a ver com a morte dele. Muito estranho também Alex ter ficado intrigado com a moça, quando a viu sair.” – pág. 95
Com esses pensamentos, Virgília já ficou aguçada e em dúvida de comentar ou não com o policial – inspetor Ulisses, porém, acabou decidindo procurar primeiro esclarecer a história toda com Alex.
No capítulo seguinte, aparece uma descrição, narrando em detalhes quem era o inspetor e sua vivência com o crime e com criminosos. Nesse meio tempo, ao chegar em casa, ela estranha a casa vazia – seu irmão havia ido, depois de novamente se arranjar na vida, e lá, só com ela mesma, lhe voltam os pensamentos; dentre os tantos, ao recordar sua conversa com Alex elucidando, em parte, quem era Anne, um ao menos era prazeroso: a reação dele ao se despedirem.
"Senti um estremecimento, com o toque dos lábios dele nos meus. Um simples beijo era suficiente para me deixar arrepiada. Como podia existir alguém tão apaixonante?” – pág. 112.
A seguir, em outro longo capítulo, aparece a narração da vida de outro personagem – Alan. Um rapaz, cujo cotidiano e traumas de infância causados pelos tratamentos dispensados a ele pelo pai, foi levado a se tornar um rapaz insano, um desequilibrado, de reações impulsivas e incontroláveis de pura loucura, que acabou conhecendo e convivendo com Anne, – aquela mesma do anel e da dúvida que Virgília teve com Alex.
Bem, mas isso, não apagou a sensação desagradável que ela teve, tempos antes, ao ir junto com Alex visitar sua irmã Marília na clínica psiquiátrica. A reação da irmã para com ela foi horrível e de uma violência inacreditável; não fosse a habilidade de Alex, Virgília sentia que seus cabelos seriam arrancados pela irmã demonstrando um ódio incompreensível.
Não bastasse as tantas decepções, tinha ela agora que conviver com as saídas dos funcionários indo à delegacia, inclusive ela, para prestar depoimentos sobre o segurança assassinado.
E assim a história segue, com outros capítulos trazendo de volta alguns personagens e aparecendo outros tantos novos, com narrativas e diálogos instigando e alimentando a curiosidade, carregados de mistério, despertando sentimentos de temor e espanto pelos comportamentos e atitudes anormais absurdamente reprováveis; sendo a maioria de causar perplexidade levando-a à beira da insanidade por ser vítima do envolvimento com pessoas psicopatas, neuróticas e de personalidade duvidosa, no entanto, apesar de tudo, a história culmina com um final surpreendente que Virgília jamais imaginaria ser possível.

A minha opinião:
Trata-se de uma obra fenomenal, escrita de forma estupenda, com narrativas admiravelmente criativas, com diálogos esplendidos; a cada capítulo, o tema central, insólito e de difícil enfoque pela delicadeza do que trata, é discorrido com sutileza que prende a atenção e entusiasma a leitura, aguçando a curiosidade do que virá no próximo. Em todas as páginas, com raras exceções, explorem situações carregadas de enigmas, mistério e suspense, tornando o livro num daqueles que, ao se iniciar, não se quer interromper sua leitura por nada. Certifiquem-se disso, lendo “O medo de Virgília”, pois é, sem dúvida alguma, uma obra magnifica.

site: vendedordeilusao.blogspot.com
Joybaby 16/04/2016minha estante
Oi uma Dearest
Meu nome é Jennifer Francis como você está fazendo hoje e como sobre a sua saúde, espero que você está muito bem e good.Any depois de passar pelo seu perfil neste site i se interessou em you.I vai gostar de tê-lo como meu bom amigo quem eu gostaria de partilhar a minha experiência de vida with.Your sexo, idade, raça, nem a distância não importa para mim sim o que mais importa em um relacionamento é a maturidade, a verdade ea honestidade que existem entre friends.So eu gosto de você entrar em contato comigo de volta através do meu endereço de correio privado (Jenniferfrancis34@hotmail.com) para que eu possa lhe dizer mais sobre o meu ego e lhe enviar mais fotos do me.Yours Atenciosamente,




RUDY 25/07/2016

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:
Gosto muito de romances psicológicos e foi o que me atraiu para a leitura do livro.

Em todo enredo podemos conhecer várias pessoas com personalidades inescrupulosas, neuróticas, depressivas, fóbicas, obsessivas, psicopatas...que formam a realidade vivida pela protagonista e mexem de várias formas com a personalidade dela que teme se tornar insana.

O bom é que temos uma visão de como as pessoas se tornam transgressoras, cada uma com sua própria história de vida e de alguma forma, uma se entrelaçando a outra, tornando o livro instigante através dos crimes que são cometidos.

A análise não é profunda ou terapêutica, é feita de uma forma que todos os leitores, leigos ou não no assunto, podem entender.

A maior lição que ficou para mim é a de que o amor consegue driblar as situações difíceis e consegue curar muitos dos problemas que surgem no decorrer de nossas vidas, que precisamos nos desprender de nossos problemas pessoais para podermos ajudar outras pessoas com problemas muito maiores que o nosso e que no final, tudo dá certo se isso for feito.

Claro que o livro mostra um lado cruel da nossa realidade cotidiana, o quanto dentro de uma mesma família, existem vários problemas e personalidades diferentes; o que torna o livro bem crível e verdadeiro.

Foi uma leitura bem esclarecedora e que me trouxe reflexões profundas. Um tremendo aprendizado pessoal e que recomendo a leitura para todos!

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2016/07/resenha-17-o-medo-de-virgilia.html
Michelle 20/05/2022minha estante
interessante




Nicole Siebel 16/01/2015

O medo de Virgília é o segundo romance publicado pela autora Rosa Mattos, e como gostei muito do primeiro, Paredes vivas, estava com uma boa expectativa em relação à nova história...

Virgília é uma mulher bondosa, cercada por loucos, maníacos, psicopatas, fóbicos e todo o tipo de pessoa desajustada. Ela acaba de conseguir um cargo de respeito em uma joalheria conhecida, mas precisa lidar com as ameaças de trabalhar com bens tão valiosos, ao mesmo tempo em que convive com os problemas familiares, sem enlouquecer em meio a tantas "maluquices". E, para ajudá-la a enfrentar tudo isso, surgirá Alex, um entregador de jóias misterioso, que a conquista rapidamente.

"Pedi licença. Guardei o estojo no cofre. Em seguida, voltei a ficar frente a frente com Alex. Ao invés de ir embora, como fez anteriormente, ele permaneceu sentado. Estávamos sozinhos na sala.Seria uma boa ocasião para ... nos conhecermos melhor." Página 91.

A narrativa segue duas linhas distintas na primeira parte, sendo que há capítulos narrados em primeira pessoa, pela própria Virgília, e capítulos que contam um pouco sobre os personagens que surgem na vida dela, em terceira pessoa. Os capítulos são alternados, então um capítulo sobre Virgília é seguido por um que fale de outro personagem.

Com essa construção, foi possível conhecer profundamente os personagens e suas razões, ou seja, apesar de o livro ser relativamente curto (199 páginas), os personagens são complexos e bem construídos, e o leitor consegue entender todas as nuances envolvidas em suas personalidades.

"Tem conseguido segurar seu instinto de fazer justiça com as próprias mãos.
Tudo corre bem pra ele, exceto no campo sentimental. Seus relacionamentos são curtos e superficiais, pois não encontrou ainda a pessoa certa e especial." Página 54.

É justamente o estilo que a autora adotou que gera o suspense do livro, deixando o leitor curioso. Por que tantos personagens estão sendo apresentados? Será que eles têm algo em comum? Que tipo de relação eles têm? São perguntas como essas que movem essa leitura, sem deixar você parar até descobrir as respostas.

E a forma de escrita também contribui para fazer deste um livro de leitura rápida, pois a autora usa palavras simples, e tem um texto bastante direto, com destaques aos detalhes que realmente serão importantes para a construção dos personagens e o andamento da história.

A revisão do texto também é impecável, apesar de eu ter encontrado um ou duas concordâncias que me pareceram duvidosas, não há nenhum erro de ortografia ou impressão. O nosso português agradece (e as futuras professora também... Nada faz doer mais o coração do que livros que trazem a grafia errada...).

O medo de Virgília prova que uma obra pode ser curta, gostosa de ler e ao mesmo tempo se aprofundar na natureza humana, com riqueza. Por isso, indico a qualquer um que esteja buscando uma leitura prazerosa e consistente ao mesmo tempo.


site: http://www.meigaemalefica.blogspot.com
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Fernanda 19/01/2015

Resenha: O medo de Virgília
CONFIRA A RESENHA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/01/resenha-o-medo-de-virgilia-rosa-mattos.html
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SahRosa 23/01/2015

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Não importa quantas vezes eu releia O Medo de Virgília, minhas impressões serão as mesmas! Está é a terceira vez que leio a obra de Rosa Mattos, as duas primeiras vezes foram para compor o prefacio do livro e agora para resenha-lo. Sim, eu precisava voltar ao mundo de Virgília para escrever minha opinião e qual a melhor forma senão relendo a obra. Como li primeiramente a versão digital, agora conto com o livro físico publicado em 2014 pela editora Selo Jovem, a qual devo ressaltar que fez um bom trabalho na revisão e diagramação do livro.

Narrado em boa parte em primeira pessoa por Virgília, acompanhamos seus temores, sua vida é cercada de indivíduos e situações peculiares. Uma prima obcecada por limpeza, que após um evento amoroso tem um fim trágico em meio a própria sujeira, um tio com fobias malucas, e uma irmã que teve um surto psicótico em que Virgília foi o alvo. Nossa protagonista tem medo de enlouquecer, mas o que ela não compreende é força que tem. Virgília é corajosa e altruísta, apesar de seus temores, ela segue em frente, uma personagem com características reais, que o leitor simpatizará ao longo das 200 páginas.

Mas o livro não se trata apenas da protagonista, a autora também dá espaço aos personagens secundários, ela tem o cuidado em mostrar o passado e personalidade daqueles que são vitais ao enredo, tornando assim a compreensão dos fatos muito mais amplo. A escrita de Rosa, assim com em seu romance Paredes Vivas, é fluída e envolvente, com descrições na medida para fascinar o leitor durante a leitura. Os capítulos são curtos e com bom ritmo, fazendo com que a leitura seja rápida e empolgante, afinal, você quer saber dos passos de Virgília e os segredos ocultos sobre cada personagem. Para finalizar, recomendo a leitura de O Medo de Virgília, um livro que se tornará impossível largar antes do fim.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2015/01/resenha-premiada-o-medo-de-virgilia.html#more
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Ana Martines 30/01/2015

Virgília é uma mulher bondosa, com um coração enorme, mas que já sofreu milhares de decepções em sua vida. Cercada por maníacos, assassinos, mentirosos e loucos, Virgília precisou aprender a se virar sozinha, a conviver com estas figuras como exemplo. Uma irmã louca internada, um namorado que desapareceu, um novo emprego cheio de perigos... Será ela capaz de sobreviver nesse caos?

Virgília então conhece Alex, o entregador de joias em seu novo serviço. Uma paixão à primeira vista, capaz de fazê-la pensar nele a todo momento. O que não sabe, é que Alex também esconde alguns segredos - todos escondem. Será a paixão capaz de salvá-la desse mundo? Ou o amor que sente pelo rapaz só a destruirá ainda mais?


"Ah, a vida não se cansava mesmo de ser irônica com ela. A pessoa mais despresível tinha de ser justamente quem mais a amava."

Quando comecei a ler O Medo de Virgília, pensei que seria um livro leve, romântico, com um mistério por trás de cada ação. Mas não, o que encontrei no livro me surpreendeu completamente! A autora Rosa Mattos foi capaz de criar, em 200 páginas, um universo policial com diversas personalidades, muito suspense, muitas surpresas... Misturando tudo isso com uma escrita leve e rápida, a autora criou um livro maravilhoso!

Ao decorrer da leitura, me vi cada vez mais apegada a Virgília. Seus pensamentos, seus atos... Tornou a personagem tão real, que senti que estava lendo uma história de alguma amiga minha. Com uma narrativa em primeira pessoa, todos os sentimentos conflitantes de Virgília passaram a ser meus também, me deixando ainda mais entretida na obra. Como se não bastasse, a autora ainda intercalou os capítulos com histórias de personagens secundários, narradas em terceira pessoa, deixando a gente completamente por dentro de todo o enredo.


"Somos únicos. Ao mesmo tempo, tão facilmente substituíveis. Porque a vida não para."

A Selo Jovem também fez um trabalho ótimo com a obra, com folhas amarelas, letras não tão grandes e uma diagramação sem defeitos. A capa não me agradou muito, mas o título combinou tão perfeitamente com a história, que todo o resto pode ser esquecido!

Com isso, envolvam-se nesta história eletrizante, surpreendente e dramática de Virgília. Conheçam seus dramas e divagações. Uma leitura rápida e prazerosa, capaz de ser realizada em poucas horas, em apenas uma deitada. E, acreditem, o livro prende a ponto de não te deixar sair mais da cama! No entanto, no meio de tantos elogios... Preciso fazer uma crítica: cadê mais? O livro merecia mais umas 100 páginas, com mais histórias. Tenho certeza que, com mais páginas, nos envolveríamos muito mais com os personagens!

Recomendo a obra para aqueles que gostam de um romance policial. Rosa Mattos é dona de uma mente brilhante, muito criativa, deixando o livro ainda mais interessante. Para todos que querem se prender em uma história por poucas horas, apenas para esquecer da sua realidade e refletir sobre outras vidas, este é o livro certo!


site: http://www.vicioemlivros.com/
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Dani Cabral 02/02/2015

Resenha Estante do Manuel
Sentada em uma cadeira de um salão de manicure eu peguei aquele livro de capa bonita, chamativa e .... não tenho o costume de ler a sinopse antes de ler o livro, acho que assim me envolvo mais com o que está, não fico esperando a história acontecer e com esse livro não foi diferente, logo que o tirei da bolsa comecei a ler.

O livro é como um diário, em primeira pessoa e contam a história dos primeiros dias de trabalho de Virgília em uma Joalheria. Intercalando com as palavras da protagonista, os outros capítulos contam um resumo da vida dos personagens secundários mas não menos importantes.

Segundo capítulo, pausa na leitura, vou fazer as mãos, não posso borrar. *risos

Voltando...

Durante 20 capítulos conhecemos vários personagens, cada um com seus problemas:

Celina (ciumes e possessão) - reconheci várias pessoas no papel de Celina, pessoa que muda a vida em função de uma paixão e perde a cabeça por isso.

Emiliano (medo excessivo) - nunca conheci ninguém assim, deve ser muito ruim você viver a neurose do medo, o pânico em todos os momentos.

Dora (baixa auto estima) - me identifiquei muito com a personagem, em alguns momentos parecia se tratar de mim, a entendi, pensei por horas sobre a história dela, li mais de 3 vezes o capítulo, chorei, não quero chegar ao fundo do poço em que ela chegou, isso me fez abrir os olhos.

Tá, eu sei que se trata de um personagem de livro, mas e daí, se identificamos com os problemas de um personagem e vemos no que ele está errando e pensamos que pode ser o nosso erro também... porque não procurar arrumar tudo?

Alex (fome de vingança) - Esse personagem é apaixonante, pela descrição parece bem bonito, cativante mas com um dom que depois de uma ida a uma igreja o fez repensar a maneira de lidar com o que possuía.

Anne (psicopatia) - menina mimada que tinha tudo mas a vontade de fazer o mal prevaleceu.

Marilia (esquizofrenia) - irmã de Virgília, é um pouco diferente, frágil, enlouquece devido a um problema com a protagonista.

Alan (psicopatia) - medo, resumo do meu sentimento por esse personagem, afemaria!

Jessica (baixa auto estima, compulsão por organização) - menina bobinha que nutria uma paixão por um coleguinha da escola e depois de ser rejeitada pirou, ao ponto de só pensar em vingança.

Há um capítulo que conhecemos Ulisses, um inspetor da polícia que investiga um crime ocorrido na história mas ele não é bem problemático, como os outros acima citados.

Até o capitulo em que se fala de Marília eu estava entendendo o porque de cada personagem na história, mas aí veio a história de Alan e Jessica. Fiquei perdida, mas logo me encontrei e descobri a importância deles no livro.

Sabe, é um ponto que gosto muito da Rosa Mattos, a autora, ela leva a história com tanta leveza, mesmo que você ache que não tem muito haver aquele momento e quando você acaba de ler... tudo está relacionado.

O medo de Virgília é o segundo romance de Rosa Mattos, autora também de Paredes Vivas, o primeiro livro adulto que resenhei, o que me abriu a cabeça para o mundo literário, agradeço muito Rosa por isso, indiretamente ela me ajudou (havia ganhado o livro em um sorteio no blog da amiga Danielle Casquet).

Amei a forma da autora escrever, nos envolvemos na história, sentimos o medo e as felicidades de Virgília. Os capítulos intercalados deixa a leitura leve. os detalhes te transporta para o momento em que é contada, se fechamos os olhos nos vemos dentro do apartamento de Virgília ou no shopping onde a Joalheria se encontra.

Rosa, preciso da continuação desse livro, senão vou surtar...

Espetáculo! Super recomendo, para você que está muito afim de saber mais de pessoas reais, que podem estar do seu lado, ou até mesmo ser você...
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Mari 11/02/2015

[Resenha] O Medo de Virgília
Recebi esse livro na última semana de Janeiro. Por conta da leitura de alguns livros que eu já havia começado, não pude interromper para iniciar logo assim que ele chegou. Quando comecei a ler, me surpreendi. É um romance completamente diferente dos que eu estou acostumada a ler. Me apeguei com facilidade a escrita e a alguns personagens, sendo assim, consegui me transportar por algumas horas ao universo de Virgília.
A história foi brilhantemente elaborada. Cada detalhe narrado no começo do livro, se encaixou em capítulos mais a frente. A escrita da autora é muito gostosa e de fácil entendimento. As páginas são amareladas e a capa é maravilhosa! Gostei muito da ilustração que dá início a cada capítulo.
O Medo de Virgília conta a história de Virgília, uma mulher forte, determinada e com um grande coração. Morava em Cristal, cidadezinha do interior, com seus pais e seus dois irmãos, Augusto e Marília. Ela sempre foi uma pessoa muito carinhosa com sua família, principalmente com seus irmãos. Infelizmente, com o tempo, Marília adquiriu um problema e acabou sendo internada em uma clínica psiquiátrica em Porto Alegre, e foi esse um dos motivos que fez com que Virgília decidisse se mudar para a capital, para ficar mais próxima de sua irmãzinha.
Com sua competência, Virgília logo conseguiu um emprego de gerente em uma joalheria muito conhecida, a Luc Prado. Mas existiam os prós e contras de aceitar um emprego desse nível. Ao mesmo tempo em que era um gargo muito importante, ele envolvia perigo. O antigo gerente inclusive, pediu demissão por ter sofrido um sequestro relâmpago. Mas as atuais circunstâncias acabaram obrigando Virgília a aceitar o emprego. Seu irmão, Augusto, havia perdido tudo e mudou-se para a casa de Virgília, com seus filhos, esposa e até mesmo com uma gatinha de estimação.
Logo no seu primeiro dia de trabalho, Virgília conheceu Alex. Ele era o responsável de uma empresa terceirizada para entregar jóias na Luc Prado. Foi amor á primeira vista.
Alex possuía um dom paranormal fora do comum. Ele podia causar mal para as pessoas, mas também poderia fazer o bem. Cabia a ele decidir qual caminho tomar.
A maioria das pessoas em que Virgília esbarra no decorrer da história sofrem de algum tipo de problema psicológico. E acredito que o livro sirva com um grande alerta. Uma coisinha pequena, um mínimo detalhe na vida de uma pessoa pode transformar a personalidade dela para sempre, desde a infância.
Gosto de temas que envolvam psicopatia e pessoas desajustadas, porém, nunca tinha lido nada do tipo, me restringindo apenas a filmes e séries. E gostei muito!
Recomendo muito o livro. Não me decepcionei com nada. Todos os pontos polêmicos abertos na história, foram fechados e resolvidos com perfeição, deixando apenas um mistério no fim. Por isso, acredito que o livro merecia uma continuação. Estou louca para que tenha, pois me entreguei a história e logo logo acabou.

site: www.docesresenhas.com.br
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Dani_LJI 23/03/2015

Resenha O medo de Virgília
Oi amigos tudo bem, mês de fevereiro na reta final, e top comentarista chegando ao fim, participem comentando em todos os post para ficar entre os finalistas, mês de março já tenho uma surpresa para o top aguardem!


Em parceria com a autora Rosa Mattos recebi o segundo romance escrito por ela " O medo de Virgília", e mais uma vez li uma história bem estruturada pela autora, com muitas reviravoltas e situações sinistras que rondam os personagens.

Virgília é uma pessoa simples que em comparação a sua família problemática ela tenta se manter sã diante de tudo que ela vai vivenciar em sua vida, ela vive sozinha em seu apartamento em Porto Alegre que foi herdado pela sua mãe quando sua tia Celina morre acidentalmente após a discussão com seu namorado Bernardo que vira a vida dela para o ar.

Sua famíllia, a mãe principalmente dependia dela financeiramente chegando ao nivél totalmente da falta de noção, ela não tinha como sequer negar ajuda quando ela ligava e somente a comunicava suas decisões e situações cabulosas. Ela consegue um bom emprego em uma Joalheria Luc Prado como gerente e está muito entusiasmada para iniciar suas funções e enfim ter sua vida em ordem novamente. Sua vida sentimental também não estava nos eixos, Leo depois de um ano e meio termina com ela de maneira repentina e por telefone, ela ficou mais ainda deprimida ao saber que Leo e Clara sua amiga, quer dizer sua ex amiga, estavam juntos e foi o motivo da separação.

Ao iniciar no seu trabalho, a sua adaptação é rápida e logo se familiariza com todos os procedimentos necessários, e assim ela conhece Alex que é entregador de joias da loja e logo sentem uma atração irresistivél, Alex esconde um lado obscuro paranormal e diferente que fará parte desta trama, algo que irá envolver vários personagens que a autora Rosa Mattos teve o cuidado de descrever de forma breve como cada um era em seu íntimo e entrelaçando ao final da história.

Sua maior preocupação era com sua irmã que era mantida internada em um hospital psiquiátrico após tentar matá-la sem saber o motivo do surto, isso a deixava profundamente triste, mesmo visitando sua irmã frequentemente seu quadro não evoluia para algo bom, e o ódio que nutria por Virgília era nítido.

Imagina uma pessoa como Virgília onde sua mãe era totalmente sem noção no quesito depositar todos os problemas da vida em seus ombros, um pai ausente que esconde um segredo da família a anos, o tio Emeliano que tinha medo de tudo, uma irmã com graves problemas mentais e um irmão ladrão que vai morar com sua esposa e filhos em seu apartamento. Eu já tinha caido fora kkkk.

A trama é narrada em primeira pessoa pela Virgília, onde ela relata todo seu dilema, o livro é curto mas Rosa intercala os capítulos para descrever os personagens secundários, que envolve, roubo, mortes, traições, e que no final tudo se encaixa! A história em si é bem interessante, mesmo com tudo de ruim que acontece, tem o romance entre Virgília e Alex para equilibrar a história.

Mas parece que nada de bom ronda Virgília, ela literalmente tem o dom de se envolver com pessoas problemáticas e sinistras, achei ela muito permissiva e conformada demais, em vários momentos tive vontade de dar um sacode nessa personagem, ela não tem uma personalidade forte que impede que outras pessoas possa tratá-la com devido respeito, tornando submissa de várias situações e segredos. Mas o final é algo bom no livro que deixa menos mórbido todas as situações, todas os personagens envolvidos tem seu desfecho conclusivo bom ou ruim, o livro se passa de forma rápida, e a narrativa da autora ajuda para instigar a curiosidade.

Uma única coisa que não me agradou foi a formatação do livro feita pela Editora Selo Jovem, algumas páginas pude reparar que as fontes eram diminuidas em certos parágrafos, e alguns erros na revisão do mesmo, conversei com a autora sobre esses pontos e ela me esclareceu que todas essas falhas foram devidamente restauradas para nova edição. Acho importante que a editora tenha cuidado com as obras de todos os autores pois isso reflete muito na conquista dos leitores.

Eu ja havia lido outra obra de Rosa Mattos e a escrita dela é bem sólida e ela solta a imaginação para criar situações bem interessantes, então eu me surpreendi mais uma vez com essa publicação de forma muito positiva e espero que ela nos traga mais história do genêro.
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por André @garotos_perdidos
Queridos faroleiros, comecei a ler O Medo de Virgília sem nenhuma informação sobre o livro lançado pela editora parceira Selo Jovem. Também não conhecia o trabalho da autora gaúcha Rosa Mattos, mas fiquei intrigado com a sinopse.

Virgília é uma personagem forte que se mudou da pequena Cristal para a grande Porto Alegre. Ela vive em um apartamento herdado pela mãe para poder ficar perto da irmã mais nova que está internada em uma clínica psiquiátrica na cidade.

Ela consegue arrumar trabalho como gerente de uma joalheria, onde conhece Alex, o entregador de joias da empresa de segurança. Os dois se envolvem, mas Alex tem um dom incomum. Ele é capaz de entrar na mente das pessoas e obriga-las a fazerem o que ele quiser, inclusive se matar.

A história é narrada em primeira pessoa e os capítulos são alternados com outros personagens, à medida em que eles surgem na vida da nossa protagonista. Pessoalmente ou em forma de lembranças. São personagens estranhos com histórias tão bizarras que conseguem prender a nossa atenção.

Durante a leitura, fiquei imaginando como esses personagens afetariam a história da nossa protagonista, mas, ao chegar no final do livro, percebi que Virgília funciona como um fio condutor para diversos contos.

A autora Rosa Mattos é gaúcha e encantou-se pelas letras desde pequena. Ela sempre escreveu minicontos, contos e prosas, e talvez isso tenha ficado marcado em seu DNA.

O Medo de Virgília não funcionou como romance único para mim. Somente as histórias de Marília, a irmã mais nova, e de Alex, o namorado, é que se conectam diretamente com a história principal. As demais histórias acontecem meio que paralelamente. Por isso disse que o livro funciona melhor como uma seleção de contos interligados.

A edição da Editora Selo Jovem é muito boa. O livro tem orelhas, páginas amarelas e diagramação adequada para uma leitura agradável.
Com amor, André.
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Vanessa Meiser 30/03/2015

Tá aí um dos gêneros literários que mais gosto: Thriller. A explicação está na forma como este livro prendem a minha atenção pois, não consigo largá-los sem antes desvendar todos os mistérios ou me surpreender com todos os acontecimentos e reviravoltas que normalmente estas tramas possuem.
No caso de O Medo de Virgília, não temos apenas um psicótico no livro, mas sim muitas pessoas atormentadas por diversos problemas sejam eles fobias, traumas, surtos, psicoses, paranormalidade... Na verdade Virgília é a personagem mais normalzinha deste livro porque os que lhe rodeiam...nossa, estes dão até medo, rsrs.
Virgília é batalhadora, mas como qualquer mortal, tem seus receios, nada que atrapalhe sua vida, na verdade ela só quer que as coisas dêem certo para ela e se esforça para tal objetivo. É uma menina doce e valente ao mesmo tempo. Há pouco tempo sofreu um baque quando seu então namorado de 1 ano e meio lhe liga no meio da noite e lhe dá a notícia de que quer terminar o namoro desligando o telefone em seguida sem lhe dar tempo para perguntas.
Um breve panorama acerca das pessoas que convivem com Virgília: A mãe autoritária, a irmã surtada que tentou matá-la, irmão acomodado, uma prima com TOC por limpeza que superou a doença em nome de um amor fajuto, psicopatas perigosíssimos e por aí vai.
Nossa protagonista já não vinha tendo uma vida muito fácil por conta dos problemas familiares e, quando imaginava que as coisas iriam finalmente melhorar com a possibilidade de ser contratada como gerente por uma importante joalheria, ela descobre que na verdade o emprego, apesar de muito bem remunerado, era na verdade um risco para a sua vida mas, como a situação em casa está cada vez mais complicada ela se vê obrigada a aceitar o cargo.
Logo nos primeiros dias de trabalho, ela conhece Alex, um entregador da loja muito misterioso e muito lindo que a deixa totalmente de queixo caído.

"Assim que Alex saiu, fui ao banheiro. A presença dele provocou um efeito de vertigem em mim. Lavei as mãos e passei atrás da nuca para me refrescar. E quando me olhei no espelho, quase gritei de espanto. Tinha um pedaço de alface no meu dente! E eu fantasiando que Alex estivesse flertando comigo. Estava era em dúvida sobre me avisar ou não do meu dente sujo. Que vergonha." Pág 46.

A narrativa do livro é feita em primeira pessoa com cada personagem apresentando sua trajetória de vida, assim é possível conhecer a fundo cada um, penetrar em suas mentes e saber exatamente porque cada um age de um jeito específico.
Mas o que será que tantos personagens possuem em comum? Será que eles no decorrer da trama irão se encontrar em algum ponto? Para responder esta pergunta, só mesmo lendo o livro.
Este é o segundo livro publicado pela autora Rosa Mattos, o primeiro chama-se Paredes Vivas e também foi resenhado aqui no Blog: Paredes Vivas. Sua forma de escrita é bastante fluida e envolvente, O Medo de Virgília é um suspense inquietante que vai te tirar da sua zona de conforto e te fazer pensar. Perfeito para quem gosta de livros eletrizantes!
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Ru 31/03/2015

Resenha da Book Tour - O Medo de Virgília
O livro é sobre Virgília (duh), uma garota basicamente "perfeita", que reside em Porto Alegre. Virgília passa grande parte do seu dia, se preocupando com sua família e seus problemas.
Quando comecei a leitura, admito que muitas coisas na história me faziam pensar que aquele seria mais um livro de adolescente. E olha que eu amo esse tipo de livro, mas estava mesmo esperando outro tipo de leitura.

Nos primeiros capítulos, nós conhecemos tanto Virgília, como seus irmãos, seus pais e alguns outros personagens secundários. Acontece que é preciso que você conheça todos eles para o entendimento da história.
Virgília é uma mulher com boa imagem e que está procurando um emprego que a garanta estabilidade. Ela começa então a trabalhar em uma Joalheria no Shopping perto de sua casa.

Com o título do livro, você espera que Virgília seja uma mulher totalmente prisioneira dos medos (eu pensava assim), mas não é o que acontece. Além de corajosa e determinada, Virgília consegue ser uma mulher passiva e compreensiva, e por isso a pessoa ideal para Alex, o misterioso entregador de joias.
Alex também é muito bem apresentado na história, tendo um espaço para a explicação de sua sede de vingança, que começa quando ainda era mais novo.

Sim, você leu a descrição do livro muito bem, Alex tem essa coisa de "dom", se é que podemos chamá-lo disso. Ele é uma pessoa misteriosa pelo simples fato de esconder esse dom e as ações de seu passado.
Virgília e Alex se conhecem quando a mesma garante seu emprego de gerente da Joalheria, e preciso dizer que EU não curti muito a ideia de "amor à primeira vista", que foi inserida.
Mas prossigamos.

Depois de alguns capítulos, você percebe que a história não é amorzinho de adolescente coisa nenhuma. Começam a aparecer os reais psicopatas. E melhor ainda, você lê a história DELES.

Virgília tem um medo sim, não se engane, e esse medo é de ficar louca. Porque olha meu amigo, nesse livro você vai ver como todos são loucos. Mesmo.

Pra falar a verdade eu vi MUITOS psicopatas para um ciclo muito pequeno de personagens. Quero dizer que quase todo mundo era doido, assassino, e etc. E isso me fez achar tudo muito... Anormal. Mas não um anormal bom, do fictício, mas uma forçadinha para que tudo acontecesse só na vida de Virgília e sempre perto dela.

Não quero ser incessível, mas preciso dizer o que pensei sobre o livro. Muitas histórias secundárias chocantes foram abertas no meio da trama e eu sou fã de fechamentos perfeitos. E me decepcionei.
A autora acabou criando muitos personagens, muitas situações, e no fim... Tudo foi acabado com uma certa pressa, talvez?
Eu esperava mais dos assassinos, um final decente para Anne (que vocês logo conhecerão como a psicopata número um). Foi tudo tão apressado que me senti desolada.

Mas até que ela caprichou um pouco na questão do romance. Quero dizer, mesmo em meio ao caos, Virgília e Alex puderam aproveitar um tiquinho de amor. E um pouco de loucura também, mas isso é coisa pra você ver no livro e não aqui.
Também há muito sangue e algumas cenas bem detalhadas (gostei disso).


Em relação a escrita, não tenho a reclamar, pois ela soube usar uma linguagem que se adaptasse a todos os leitores e fizesse a leitura transcorrer tranquilamente.
Os capítulos não são compridos, até porque o livro é bem pequeno, com 200 páginas. Então não dá pra mandar aquela desculpa de não ter tempo para ler, porque ele é bem pequeno mesmo.

No fim, mesmo com algumas pequenas falhas, que já mencionei, eu acabei gostando de ter lido esse livro. Ele faz você abrir os olhos para problemas que precisam ser tratados com muita importância e nós simplesmente não ligamos. E querendo ou não, ele nos ensina que mesmo vivendo nesse mundo horrível e aterrorizante que o humanos "criaram", nós não precisamos seguir seus passos e pensamentos.

site: http://www.pequenaleitora.com/2015/03/book-tour-o-medo-de-virgilia.html
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Lina DC 17/05/2015

Em "O medo de Virgília" a autora Rosa Mattos decidiu abordar os medos de uma forma mais reflexiva.
O livro é dividido em duas partes e os capítulos são narrados em primeira pessoa por Virgília e em terceira pessoa pelas perspectivas dos demais personagens.

O local: A história se passa em Porto Alegre, mas existe menção de outros lugares, como por exemplo, o Rio de Janeiro. Dois cenários são os pontos centrais do livro: o apartamento de Virgília e a joalheria onde ela trabalha.

Os personagens: O livro apresenta inúmeros personagens que vão tendo seu espaço na narração.
Virgília tem 28 anos e lida com diversos medos, o maior deles é o de enlouquecer. Parece um pouco absurdo, mas ao conhecer a família da protagonista é possível compreender melhor o seu temor. Com um pai infiel, uma mãe que se faz de boba, uma irmã com sérios problemas emocionais e um irmão criminoso, manter a normalidade é complicado. Isso sem contar com os demais familiares, como tia e tio.
Os capítulos alternados contam um pouco da história de cada um desses personagens citados para fornecer um embasamento dos medos da jovem.

Alex Sampaio tem 29 anos e desde jovem convive com a brutalidade. Ele viu em primeira mão o assassinato de seu pai e o descaso das pessoas ao seu redor. Teve uma infância sofrida e carrega consigo uma grande mágoa contra as pessoas. Acontece que Alex é especial. Ele possui um dom que pode salvar ou colocar as pessoas em risco. Apesar do seu passado e de ter conseguido dar a volta por cima, ele possui um caráter duvidoso.

Enredo/ Trama/Narrativa e História: Virgília, a protagonista, é uma jovem que está a procura de um emprego e candidata-se como gerência na Joalheria Luc Prado. Lá, além de conhecer a equipe com quem irá trabalhar, conhece Alex Sampaio, um homem de 29 anos de idade que trabalha nos serviços de entrega das jóias.

Dessa forma, o caminho dos dois se cruzam e se apaixonam perdidamente. Apesar de não ser o foco principal da trama, o relacionamento entre os dois poderia ser um pouco mais desenvolvido. Sem muito contato um com o outro, eles se apaixonam em um curto período de tempo e a aceitação de Virgília sobre o dom de Alex e suas ações é praticamente imediata.

Como cada capítulo conta praticamente a história de vida de cada um dos personagens, a trama ficou um pouco superficial em alguns pontos. Talvez, eliminar algumas histórias, como da prima Celina, por exemplo, poderia dar espaço para focar-se em outros pontos.

A narrativa é concisa e direta. Não há muita enrolação nas descrições e na ambientação. A história em si é boa, mas precisa de certa lapidação.

A escrita da autora: A autora Rosa Mattos tem uma escrita envolvente e consegue criar um texto coeso e linear. Porém, a inserção de tantos personagens secundários (Celina, Emiliano, Dora, Alan, Marília, Anne, Jéssica e tantos outros) faz com que o fluxo da leitura se alterne.

Revisão/ Diagramação/ Layout e Capa: Foi realizado um bom trabalho de revisão, porém foram encontrados erros, como por exemplo, na página 166. A construção de alguns parágrafos poderia ter sido realizada de forma diferente, para dar uma maior agilidade ao texto. A diagramação é simples, porém agradável. No início de cada capítulo existe uma rosa e a capa, apesar de ter flores no fundo e uma cor chamativa, poderia ter elementos que fornecessem alguma conexão com a obra.

O livro é um drama psicológico e aborda diversos temas envolvendo a família e os medos que cada um de nós temos em nosso interior.


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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