Ismália

Ismália Alphonsus de Guimaraens




Resenhas - Ismália


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Camila1857 04/10/2023

Uma edição linda, sensível e delicada dedicada a um poema igualmente sensível. Fiquei encantada com a obra ??
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Hayke.Alles 21/07/2023

Ismália quis tocar o céu mas terminou no chão
Recomendo ler com a Música do Emicida Smália, com a Fernanda Montenegro recitando o poema, é fenomenal.
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Maria13835 27/06/2023

Ismália
Ismália numa torre é uma ilha sem continente
Ismália, a enlouquecida de tudo ver ingenuamente

Ismália e a lua no céu
Ismália e a lua no mar
Lua-céu, lua-mar
Tanta lua para olhar
Ismália, Ismália!
Oh, Ismália...

Na torre, no íngreme
Sem cordão umbilical
Aquele sorriso sublime
de iminência do não natural

Ébria loucura
Em toda a sua doçura,
foi-se Ismália
Foi-se cura
Foi-se, foi-se

Ismália se fez lua
Nós nos fizemos afogadela.
Os únicos, da história, afogados
no pranto salgado
sentido no lugar dela


Eu simplesmente amo (muito mesmo) esse livro e tive vontade de escrever algo para homenageá-lo. Foi escrito no ônibus, em algum lugar entre os muitos caminhos do Rio de Janeiro. Ficou algo assim :)

Espero lembrar de voltar aqui daqui a algum tempo.
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lanazitas 26/11/2022

inexplicável
eu vi esse poema numa aula de português sobre o simbolismo e simplesmente me apaixonei perdidamente por ele, eu senti uma sensação que eu nem sei retratar quando li ele e eu o amo até hoje, diversas vezes eu volto para reler pois é tão marcante e toda vez parece a primeira
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Tamires 24/08/2022

Encadernação necessária para quem gosta do poema, ótima ilustração que aprofunda os sentimentos de tão belo poema.
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Evy 22/08/2022

Primoroso
Ismália é o poema mais conhecido do autor mineiro Alphonsus de Guimaraens que construído em 20 versos invoca imagens que transcendem o papel e tocam com delicadeza nos temas loucura e suicídio.

Poeta do simbolismo brasileiro, marcado por temas como estes e em especial, o romantismo capaz de atingir todos os limites e o misticismo, conseguiu em tão poucas linhas contar uma história completa, triste e belíssima ao mesmo tempo.

Sobre a história, não consigo expressar melhor do que uma frase de Clarice Lispector em sua única entrevista quando falava de si e que é capaz de descrever esse poema de uma forma única pra mim: "Não é uma questão de inteligência e sim de sentir... Ou toca ou não toca".

Isto posto, quero falar do trabalho gráfico dessa edição da @sesispeditora que manteve a magnitude da sua antecessora, da Cosac Naify. O livro, que é num formato sanfonado onde de um lado traz o poema e do outro, uma biografia do autor, vem dentro de uma luva lindíssima. Cada página, num total de 48, é ilustrada em aquarela por Odilon Moraes com detalhes lindíssimos.

Um belo poema, num suporte primoroso. Qualidade sem igual e um requinte digno de nota!
Super recomendo ler e TER!
Douglas Finger 22/08/2022minha estante
????




Nelissa 09/01/2021

Poema maravilhoso! Essa edição é encantadora, ilustrações incríveis.
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Bruna Forte 28/08/2020

Belíssima edição
Na apresentação de Isabel Lopes Coelho, que integra a belíssima edição da Cosac Naify, o leitor é introduzido à dualidade que percorre Ismália ? pela estrutura e temática do poema e, na particularidade da publicação da Cosac, pelas ilustrações de Odilon Moraes.

Nas primeiras versões do poema, Ismália era então Ofélia, que como "um lírio pendeu/A imagem para voar". Na segunda versão, o lírio transformou-se em anjo nos versos de Alphonsus de Guimaraens, mas Odilon Moraes retratou com maestria uma Ismália em flor e loucura. Coincidência ou não, o resultado é primoroso.
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Mariana Dal Chico 15/04/2020

“Ismália” de Alphonsus de Guimaraens foi publicado pela primeira vez em 1910, passou por algumas reformulações e o texto presente na edição que tenho é resultado de uma organização póstuma, feita pelo filho do autor em 1923.

Minha edição foi publicada pela Sesi SP Editora que me enviou um exemplar de cortesia, tem ilustrações de Odilon Moraes, feitas em 1966, com um posfácio de Isabel Lopes Coelho. O livro foi impresso de forma “contínua”, com imagens duplas reforçam as faces espelhadas de Ismália.

A duplicidade permeia toda a obra - tanto poema como ilustração -, os versos curtos, com palavras cuidadosamente selecionadas causaram um impacto enorme em mim, assim que finalizei a leitura, voltei à primeira página e reli mais duas vezes seguidas.

Loucura, libertação, entregar-se aos desejos, suicídio.

A edição da foto é extremamente bem feita, delicada, uma peça que vai além do conteúdo das palavras e é uma ótima opção para presentear.

Esse é um ótimo poema para quem sempre me pergunta por onde começar a ler algo do gênero.


site: https://www.instagram.com/p/B_AhIzFjB6e/
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Lorena 10/01/2019

Presente!
Esse é outro livrinho mágico que me encontrou na biblioteca.
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Lene Colaço 08/04/2018

A Cosac Naify sempre foi conhecida pelo seu belo trabalho editorial, mas eu só atentei para isso quando ela anunciou seu fechamento. Nesse momento precisei correr contra o tempo para adquirir todos os livros que queria da editora. Alguns supervalorizaram, ficando inviável a compra, mas outros ainda dá para conseguir por um preço justo. Ismália é um desses. Só consegui comprá-lo esse ano, e valeu cada centavo.

“Quando Ismália enlouqueceu, pôs-se na torre a sonhar...”, assim começa o poema de Alphonsus, que fala de uma mulher que vê a lua no céu e o seu reflexo no mar, e deseja ter as duas luas. É um poema melancólico, que trata de suicídio. Mas a loucura de Ismália também pode ser vista como uma libertação. O desejo pelo inantigível e o salto para aquilo que deseja. Sei que é um perigo romantizar suicídio, mas tento sempre ler esse poema com a mente bem aberta.

Sei que é repetitivo falar que o trabalho gráfico da Cosac Naify é incrível, mas não dá para falar menos que isso. Essa edição vem em uma espécie de caixinha, que acomoda o livro perfeitamente. Essa caixinha tem informações como título, autor e ilustrador, como em uma capa. O livro é de capa dura com um pequeno desenho da Ismália em dourado. Muito bem feito e delicado.

Resenha completa no blog Bala de Limão

site: https://baladelimao.blogspot.com.br/2018/04/resenha-ismalia-de-alphonsus-de.html
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Juju 15/02/2018

Poema que me marcou.
Conheci Ismália em um livro de literatura do colégio, devia ter 15 anos. Não sou muito fã de poema, mas esse eu amei. Guardei esse livro só por causa desse poema. Depois de um tempo pra algumas mudanças eu o perdi.
Agora com essa edição ilustrada da Cosacnaif, tenho um Ismália pra chamar de meu.
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MF (Blog Terminei de Ler) 28/08/2017

Uma edição magnífica para um dos mais conhecidos poemas brasileiros
"Ismália", do poeta mineiro Alphonsus de Guimaraens. Tendo essa edição em mãos é possível entender o vazio que a editora Cosac Naify deixou no mercado editorial brasileiro, ao anunciar o término de suas atividades, meses atrás. Trata-se de uma edição tão única, delicada e cheia de detalhes que tornam o livro uma pequena obra de arte. O livro vem dentro de uma pequena caixa que forma sua capa; o formato do livro é sanfonado, com um lado a obra e, do outro, uma pequena biografia do autor; cada página traz ilustrações em aquarela de Odilon Moraes e, os 20 versos do poema, estão distribuídos por 48 páginas, que trazem ainda detalhes em tinta dourada. Que editora teria coragem de fazer uma edição tão trabalhosa para um livro de apenas 20 linhas?
Só a Cosac. Trabalho primoroso!

Esse requinte no projeto gráfico sempre deixaram caros os livros da Cosac Naify e, consequentemente, inacessíveis para mim. É triste notar que somente agora, com o fim da editora, estou conseguindo ter contato tardio com essas edições, visto que a gigante Amazon adquiriu parte do espólio da Cosac e, por vezes, tem feito suas "book fridays", com 70, 80, 90% de desconto nos livros.

Sobre a obra em si... como dito, "Ismália" é um poema de 20 versos, sendo o mais conhecido do poeta mineiro. Traz imagens oníricas que invocam o tema da loucura e do suicídio. Alphonsus de Guimaraens é, ao lado de Cruz e Sousa (de quem já li quase tudo rs), um dos maiores nomes do Simbolismo brasileiro, marcado por temas como a morte, o misticismo e, principalmente, o romantismo elevado em todos os limites. Belo poema, bela edição!!!

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2017/05/30/ismalia-alphonsus-de-guimaraens/
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Joao.Neto 26/06/2017

Simplesmente Sinestesico
Alphonsus de Guimarães em todo seu esplendor mostra com o torpor de Odilon o que nos não nos atrevemos a contrapor.
Em sua magnífica aquarela o pintor em marrom mostra ao Mundo o louvor que uma Loucura pode propiciar ao toque de um simples luar.
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