Cris Paiva 11/03/2015
O tema é bem diferente: inseminação artificial. Ben aceita ser o doador da melhor amiga, mas sem compromissos. Depois ele tem uma crise de consciência e chega chegando e exigindo ser pai da criança, ou vai brigar na justiça. A mocinha, que de boba não tem nada, põe os pingos nos "is" e descreve muito bem o que ela espera de um pai, e praticamente o estapeia com o seu próprio egocentrismo.
O grande problema é que os dois são amigos, e se recusam a enxergar além disso, e também há a falta de confiança dela, e a neurose em querer se proteger de tudo e todos, e de querer tudo certinho o tempo inteiro. Esse comportamento da mocinha tornou a historia um pouco chata e arrastada. Imagine, você tendo de mostrar o tempo todo que suas intenções são as melhores e blá-blá-blá.
Agora, a segunda historia foi muito melhor.
A mocinha é uma daquelas pessoas práticas, com os dois pés no chão e que não tem medo de trabalho duro e nem de cara feia. Ela vai trabalhar de gerente em um café de caridade, que tem como proposito treinar e arrumar emprego para adolescentes problemáticos e tirá-los da rua. Esse é um projeto de Rico, o mocinho que contrata Neen, ele acha que sabe de tudo a respeito, mas logo descobre que pode aprender muito com ela. Adorei, é uma daquelas historias pra cima, que levantam o moral da gente.