Dani Vale 28/12/2015Superficial!Finalizando esse livro me perguntei: Será que faltou tempo para esse autor desenvolver melhor essa história? Sinceramente só esse motivo para esse livro ter sido escrito dessa forma, ou poderia ser também preguiça.
Quando comprei este livro, fiz uma pesquisa como sempre e apesar de vários fatores me dizerem para não comprar, como a pontuação baixa no Skoob e algumas resenhas, pensei, o assunto é tão interessante, acho que ele merece uma chance, pronto, perdi 20 dias nesse livro.
James Zennor, pai de família, ex combatente de guerra e atualmente um “inválido” aos olhos das forças armadas da Inglaterra, retorna para casa após mais um dia de seu treino de remo e descobre que sua esposa e seu filho aparentemente o abandonaram. Após o primeiro impacto ele descobre que as coisas não são o que parecem e decide investigar o paradeiro deles, o que o leva para o outro lado do Atlântico.
Quanto mais perto chegava de sua família, Zennor descobria uma ligação entre acadêmicos dos Estados Unidos, da Inglaterra e a alta cúpula da Alemanha Nazista, o que até então era algo impossível tendo em vista a posição americana e inglesa na 2ª Guerra Mundial.
Esse livro traz todos ingredientes que mais adoro, fatos históricos (principalmente 2ªGuerra Mundial), mistérios, perseguições e um assunto a ser explorado, a Eugenia. Mesmo com todos esses fatores positivos não deixei de me decepcionar, pois o autor não soube desenvolver um assunto tão profundo e amplo como foi a ideologia nazista, trabalhando de forma bem superficial as emoções dos personagens.
Outro ponto que me deixou intrigada foi a existência de alguns personagens que o autor trouxe de forma “grifada” como foi Taylor Hastings e que no fim foi quase desnecessário, pois poderia o autor ter somente pincelado sobre ele, já que sua atuação foi bem pequena e insignificante no final do livro.
Por fim, o encontro tão esperado entre Zennor e sua família foi tão insonso que cheguei a ficar com raiva, pois fiquei esperando aquele momento de “águas nos olhos”, pois depois de tantos quilômetros percorridos, tantas barreiras vencidas eles mereciam nada menos que explosões de sentimentos, o que não ocorreu, fechando assim o grande ciclo de decepções.